ESA em grande

A ESA (Agência Espacial Europeia) está a aceitar propostas que irá avaliar e futuramente seleccionar duas para serem as suas grandes apostas espaciais nas próximas décadas.
Este projecto é denominado de Cosmic Vision – Visão Cósmica.

O Cosmic Vision está dividido em duas classes: a classe L são os projectos de grande envergadura, com uma grande cooperação internacional, e que custam à volta de 650 milhões de euros; a classe M são os médios que custam cerca de 300 milhões de euros.

Algumas das propostas em cima da mesa actualmente são:

Para os de classe L:
– a missão Laplace ao sistema de Júpiter, sobretudo à lua Europa;
– a missão Tandem às luas Titã e Enceladus, sendo que a missão a Titã incluiria um balão para andar pela atmosfera de Titã, estudando a atmosfera e mapeando o solo, e posteriormente para pousar;
– a missão Xeus, que inclui um telescópio de raios-X dividido em duas partes;
– a missão Spica, que inclui um telescópio Japonês de estudo do universo em infravermelhos, que seria um desenvolvimento do telescópio Herschel que a ESA irá lançar no próximo ano.

Para os de class M:
– a missão Cross-scale, que será composta por 12 sondas, que em conjunto medirão o plasma que rodeia a Terra;
– a missão Marco Polo de ida a um asteróide, pousar nele, e trazer de volta à Terra uma pequena parte da sua composição;
– as missões Dune and Space que tentarão esclarecer algumas dúvidas sobre a Matéria Negra e sobre a Energia Negra;
– a missão Plato (Platão) que iria permitir descobrir e estudar planetas extrasolares similares à Terra. Seria uma versão melhorada da missão Corot, que há uns meses atrás foi lançada.

O grande problema desta visão são as datas envolvidas.
Mesmo após uma missão L e outra missão M serem escolhidas, elas não irão ser lançadas antes de 2017…

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