Cosmologia: de Einstein à energia escura

“A man of genius makes no mistakes. His errors are volitional and are the portals of discovery”. (James Joyce)

Todos que, mesmo que de forma instintiva, entendem e experienciam a lei da gravidade, se surpreenderiam com o resultado de recentes observações astronômicas.
Observações feitas em terra e a partir do telescópio espacial Hubble vêm revelando consistentemente que o universo está a se expandir de forma acelerada.
Mas, sendo a gravidade uma força atrativa, não deveriam as galáxias frear sua velocidade de expansão?

Os resultados conseguidos vêm, então, a alterar drasticamente a nossa visão tradicional do universo, conforme ensinado durante muitas décadas por físicos e astrônomos.
A origem ou natureza dessa aceleração cósmica é considerada o maior mistério da física e da astronomia contemporâneas.

Pela Teoria da Relatividade de Einstein, tal fenômeno só pode ser explicado postulando a existência de uma forma desconhecida de energia, denominada energia escura, cuja composição seria responsável por cerca de 75% da densidade total de energia do universo e cujo efeito gravitacional é repulsivo, superando a atração gravitacional entre as partes do mesmo.

A pesquisa em energia escura constitui atualmente o principal desafio para físicos e astrofísicos teóricos ou experimentais.
O entendimento completo da natureza da energia escura poderá confirmar ou não as previsões da Relatividade Geral ou ainda nos levar a uma física completamente nova, que vai muito além de Einstein e de suas previsões.

Artigo completo (Com Ciência – Revista Eletrônica de Jornalismo Científico).

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