Felicidade

A APOD de hoje é, no mínimo, diferente.
É um vídeo feito pelo Matt Harding. Matt é famoso aqui nos EUA, tendo já aparecido em várias TVs a contar a sua experiência. Com pouco dinheiro, decidiu viajar pelo mundo. Para todo o lado que ia, começava a dançar para a câmera. Espetou os vídeos no YouTube, e começou a ficar conhecido.
A APOD de hoje é um vídeo do Matt praticamente em todo o mundo (incluindo Portugal e Austin!). A mensagem é que, a alegria, manifestada pela dança, é contagiante. É uma constante no ser humano, esteja ele/ela onde estiver!
Vejam o vídeo:


Where the Hell is Matt? (2008) from Matthew Harding on Vimeo.

Curioso que isto está de acordo com os estudos científicos.
“Um projecto liderado pelo psicólogo Richard Wiseman, da Universidade de Hertfordshire, Reino Unido, envolveu um largo número de pessoas durante quase uma semana. O objectivo era expandir a felicidade. Segundo o investigador, as emoções são contagiosas e acredita que as pessoas possam passar felicidade para aqueles que as rodeiam, ajudando assim a alegrar o mundo.”

Se é certo que, de um ponto de vista evolucionista, o objectivo não-pré-determinado de qualquer espécie é a sobrevivência, também é certo que nós, seres racionais, precisamos de mais na vida do que a simples sobrevivência.
Daí que achei interessante este mapa que vi na porta de um escritório por cá.
É um mapa de bem-estar baseado em conceitos subjectivos.
É um mapa do quanto as pessoas se sentem felizes, dividido por países, neste ponto azul-claro.
global-happiness.jpg
Podem ler mais sobre isto, aqui, aqui, e aqui.

Nós medimos o nível de desenvolvimento das civilizações na Terra pelo grau de desenvolvimento tecnológico que elas apresentam.
Nós damos bastante importância na Terra ao nível intelectual dos indivíduos e até o medimos com base em testes subjectivos e em características neuro-biológicas mais ou menos duvidosas.

E tal como há mais de 2.000 anos fazemos, achamos sempre que somos o máximo, e daí que possíveis civilizações extraterrestres deverão pensar da mesma maneira que nós.

Mas, e se potenciais civilizações avançadas no Universo medirem a evolução de uma civilização pelos seus aspectos sociais? E se medirem o desenvolvimento civilizacional pelos níveis emocionais dos indivíduos que a constituem? E se medirem o avanço duma civilização pelo nível de felicidade que os seus seres apresentam?

Será isso assim tão estranho?
Afinal, qual é o objectivo de cada ser humano?
Ser feliz? Ou ter mais um iPod?
A resposta parece-me óbvia: ser feliz!
Assim como me parece óbvio que a ser assim, provavelmente aquilo que esperamos encontrar em civilizações extraterrestres avançadas (tal como aparece na Ficção Científica) não será realmente aquilo que se deveria esperar em civilizações verdadeiramente evoluídas.
E daí que também me parece óbvio que ainda temos muitíssimo que evoluir até podermos ser merecedores de uma entrada no imaginado “Clube Galáctico”.

1 comentário

  1. publico.pt…

    Um artigo interessante:
    http://www.publico.pt/Mundo/faznos-falta-medir-a-felicidade-interna-bruta_1467510

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