Depois da Vida

Soube de um programa pseudo, e bastante aparvalhado existente na TVI.
O programa chama-se “Depois da Vida”, em que a medium britânica Anne Germain transmite aos convidados, supostas mensagens de mortos que eles conheciam.

Podem ler uma excelente crítica a este programa, em português, aqui.
Podem ver este vídeo de como os truques são feitos:

Sobre esta e outras palhaçadas, podem também ler, em português, aqui.

O que esta Anne Germain faz, não é mais do que o famoso John Edward faz.
Já escrevi sobre ele, devido ao brilhante episódio de South Park, neste post. Recomendo uma nova leitura desse genial episódio.

A conclusão é óbvia: é preciso ser muito ignorante para acreditar nestas vigarices à luz do conhecimento.

Outra conclusão que me parece óbvia: a TVI deveria ter vergonha de enganar desta forma a sua audiência.

Por último, um apelo: se querem ser tão burros ao ponto de acreditar nestas mentiras, então é fácil, paguem-me que eu ponho-vos a falar com todos os mortos que quiserem, incluindo com cães e gatos que tenham sido vossos animais de estimação e que entretanto tenham morrido. Vai dar para vocês chorarem, pensarem que só eu sei alguns segredos entre vocês, etc. E pelo mesmo preço, até vos ponho a falar com esses animais, mesmo que eles estejam vivos! E pelo mesmo preço, até vos explico o truque, e vos mostro como estão a ser idiotas por me pagarem por essas trafulhices! Não há como enganar! É 3 em 1! É uma pechincha!
Não estou a brincar! Eu consigo fazer o mesmo que esta inglesa, não preciso de tradutor, e ainda vos explico o truque!!!

Enfim…

45 comentários

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    • Ana Guerreiro Pereira on 03/04/2011 at 22:13
    • Responder

    Como é que eu faço*

    (é o q dá estar a ler 500 coisas ao mesmo tempo…)

    • Ana Guerreiro Pereira on 03/04/2011 at 22:11
    • Responder

    Eu sei, eu li 😀 Estava precisamente a brincar com isso 😀 Pessoalmente não admiro o senhor, desiludiu-me tremendamente…mas isso são outros quinhentos :).

    “Esta “médium” parece-me ser excelente a ler nas “entrelinhas”, só isso. São as pessoas, que inconscientemente lhe dão as respostas.”

    ora bem, cá está! 🙂 da próxima vez q me perguntarem como eu que eu faço para perceber as pessoas, digo que sou medium e pronto 😛 😀 😉 (acreditam mais facilmente nisso do que na real explicação…).

  1. Ana, lê o comentário nº 7, da Conceição Monteiro.
    Ela fala lá do Moita Flores.
    😉

    • Ana Guerreiro Pereira on 03/04/2011 at 22:00
    • Responder

    mas, mas, mas, mas… o Moita Flores… cho-rou!!!! 😀 Desculpinhem lá, mas se o Moita Flores chorou, é pq é tudo verdade. (Ana bate o pé e recusa-se a continuar a dialogar)

  2. Eu sugiro que peguem num pedaço de papel para anotar todos os erros que ela dá durante o programa e as coisas em que acertou. É uma óptima maneira de comprovar que as pessoas apenas se lembram das coisas em que ela acertou, exactamente o que acontece com astrólogos e tarólogos. E depois informem-se sobre as chamadas técnicas de leitura a frio e tentem identificá-las no programa, depois de saber quais são os truques é fácil identificá-los.

    Isto a mim revolta-me profundamente, de todas as aldrabices que existem não consigo pensar em nada mais doentio do que fingir que se fala com o filho, marido ou mulher de alguém por dinheiro. Como é que estas pessoas dormem de noite…

    • Ana Guerreiro Pereira on 03/04/2011 at 19:04
    • Responder

    No caso do observador intervir com a mediação de um sistema, eu entendo a coisa assim: juntar um observador (não tem de ser humano, pode ser somente uma máquina :P) é juntar mais uma variável ao sistema. Logicamente que este não se irá comportar da mesma forma. O observador ser humano é só um pormenor 😛 Não considero que seja antropocentrismo… é somente mais uma variável física, ou conjunto delas, susceptível de alterar as propriedades do sistema, logo, a sua medição.

    • Ana Guerreiro Pereira on 03/04/2011 at 18:59
    • Responder

    O grande Moita Flores foi entrevistado nesse programa! E chorou! 😛 😀

  3. Infelizmente os três canais portugueses em sinal aberto, nos quais se incluiu o propalado 1° canal público não fazem senão standartizar públicos, fomentar programas baratos e de qualidade duvidosa e ainda prmover notícias que incutam cobardia, medo e resignação das massas. Estes meios de comunicação representam um claro retrocesso na sociedade pensante portuguesa.

  4. Também me parece importante perceber como as crenças neste programa influem na religião que as pessoas dizem acreditar.
    As pessoas dizem-se Cristãs, Católicas, no entanto estes programas vão CONTRA os ensinamentos da Igreja, e vão CONTRA tudo aquilo que foi ensinado por Deus, através de Jesus.
    Ou seja, as pessoas dizem-se Católicas, mas seguem estas crenças da Idade das Trevas (chamada assim devido a estas crenças pagãs e sem sentido).

    Por outro lado, este tipo de crenças são típicas daqueles que não dão valor ao que têm.
    Da mesma forma que há quem critique a ciência e os cientistas, e no entanto usa diariamente roupas, telemóveis, computadores, e internet, que lhes foi dado pela ciência e pelos cientistas. Ou seja, são hipócritas.
    Também existem aqueles que só sabem criticar a sua vida e o local onde estão, mas depois ao mudarem, vão ficar cheios de saudades por aquilo que já tiveram, e afinal no passado é que estavam bem…
    Como existem certos religiosos que atribuem a Deus tudo o que se passa, retirando o mérito a quem o tem (como fazem ao Mourinho). Por exemplo, quando um avançado marca o golo, em vez de atribuir a si o mérito de ter feito o golo, atribui esse mérito a um “amigo invisível”.
    Como existem os pseudos que glorificam “energias desconhecidas”, em vez de glorificaram todo o mundo actual, que lhes foi dado por pessoas reais, os cientistas.
    Como existem aqueles que imaginam que extraterrestres fizeram as pirâmides, quando está perfeitamente claro que foi feito com conhecimentos humanos e tecnologias humanas da altura. Ou seja, esses “crentes” retiram o mérito ao conhecimento e engenho humano, e dão esse mérito a “desconhecidos invisíveis”.

    Os crentes neste programa fazem exactamente o mesmo.
    Em vez de se preocuparem com os vivos, e em vida, lhes dizerem aquilo que gostariam de dizer… preferem acreditar em mentirosos que lhes dizem que os mortos limitam-se a “vaguear pela Terra”. O que também denota que não entendem a imensidão e grandeza (a todos os níveis) do Universo.
    Os crentes neste programa, dão mais valor aos mortos, do que aos vivos.
    Os crentes neste programa dão mais valor ao passado, do que ao futuro.
    Os crentes neste programa, não aprenderam NADA com os erros do passado (de não darem valor aos vivos).
    Os crentes neste programa preferem acreditar em “seres invisíveis” do que nos humanos que estão ao seu lado.

    A Idade das Trevas continua presente na mente de muita gente…

    Já eu prefiro acreditar em mim, no ser humano, na humanidade.
    Prefiro dar valor a quem o tem. E muitos humanos o têm. E todos esses humanos, estavam vivos.

    Prefiro saber (ter conhecimento, que é contrário de “acreditar”) que já fui parte de várias estrelas, que os átomos que me constituem já fizeram parte de estrelas e planetas, e que, quando morrer, esse meu ser irá novamente fazer parte de estrelas, planetas, nebulosas, e do Universo no seu todo.
    Acreditar que vou-me limitar a vaguear pela Terra, sem sentido, à espera de quem me faça perguntas? Não, obrigado! Essa é uma crença mentirosa e limitadora.
    Sei que voltarei “aos céus” e farei parte da constituição básica, fulcral, do Universo.

    Os conhecimentos da astronomia permitem-nos perceber uma “espiritualidade” abrangente, que nenhuma religião, nem nenhuma crença pseudo (como este programa), alguma vez lhe chegou aos calcanhares!

  5. O que é mais surpreendente nestes programas, é que as pessoas deixam-se levar por vigaristas… porque “cai-lhes o cérebro”… ficam temporariamente estúpidas.

    Enquanto no resto do dia, todos os dias, utilizam o raciocínio lógico, científico, racional… quando vêem este tipo de programas, o cérebro cai-lhes e ficam totalmente imbecis.

    Exemplos:
    – a pessoa não sai pela janela, mas sim pela porta. Porquê? Porque utiliza o raciocínio lógico, científico, racional.
    – a pessoa para ligar o carro, mete a chave no carro. Porquê? Porque utiliza o raciocínio lógico, científico, racional.

    Se o sr. A tentar ligar o carro, usando uma pulseira do equilíbrio, ou chamando o bisavô que já morreu… então não vai conseguir.
    Pior do que não conseguir, é que toda a gente que o veja chamar o defunto bisavô para lhe ligar o carro, vai pensar que ele é DOIDO, PARVO, e vai gozá-lo fortemente.
    Provavelmente, se fizer isso todas as semanas, até será internado numa instituição psiquiátrica!

    Este programa promove a existência de muitos “sr. A”.
    Todas as pessoas que acreditam nestas vigarices, comportam-se como o “sr. A”.

  6. cmjornal.xl.pt…

    http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=4BB01F2A-7411-48D0-AE0F-23CCAAAC7DFD&channelid=886125D2-BB25-4B60-B44B-1E5984E962B9

    O homem morreu há 1 semana, e a TVI, sem quaisquer escrúpulos, aproveita-se desta forma da sua imagem e do que lhe aconteceu, para ratings e dinheiro!
    Enfim…

    Voltou este programa deplorável, que explora de forma vil os sentimentos mais queridos das pessoas.

    Sem qualquer ponta de consideração pela sua audiência, a TVI continua nestas MENTIRAS de se aproveitar dos sentimentos das pessoas!
    Enfim…

    A estupidificação da população continua, graças a estes programas na televisão!

    Parabéns TVI (ironia!), por contribuir para com que as pessoas se tornem cada vez mais imbecis!

  7. “Simplesmente eu acredito que aquilo que percepcionamos como XY poderá amanhã ser visto como XYZ e a ciência nessa altura afirma que sempre previra que algo seria XYZ , só faltavam algumas variáveis para chegar a tal conclusão.”
    Quando aconteceu isto?
    O exemplo da Terra redonda era errado. Por isso, não compreendo como continua a afirmar o mesmo sem dar um único exemplo.

    Vejo isto a acontecer muitas vezes com os pseudo. Por exemplo, os astrólogos fazem isto continuamente.
    Mas a ciência não.

    “Sem dúvida que a morte é algo certo, bem como outras coisas. Mas a forma como a percepcionamos é claramente diferente.”
    Não percebo o que a percepção tem a ver com isto.
    A pessoa, ou está morta ou está viva. Não existem mortos-vivos, só no cinema.
    E tudo tem a ver com a degeneração das células e com os nossos genes.
    Se fossemos como esta medusa, viveriamos para sempre:
    http://www.astropt.org/2009/06/09/turritopsis/

    Quanto à quântica, a primeira coisa que opino é que isso é quântica. Ou seja, são efeitos a nível de quântica, e não macroscópicos.
    Confundir as duas coisas, é errado.
    É como os que afirmam que há várias dimensões porque a teoria das Cordas assim o diz. Não, as Cordas só afirmam a nível quântico e a nível matemático (ou seja, não são dimensões reais para nós).
    Da mesma forma que se começar a correr, não passa a engordar. Mas isso acontece a grandes velocidades, como foi teorizado por Einstein e provado posteriormente.

    Quantos aos observadores, faz lembrar a pergunta de que se cair uma árvore na floresta, mas se ninguém ver/ouvir, será que ela caiu mesmo?
    Se é certo que realmente as experiências ditam que o observador influencia a observação, também é certo que eu sigo a ideia de Einstein, de que abaixo da quântica existirá um nível com leis mais deterministicas que nos ajudarão a compreender melhor a indeterminidade quântica.
    Pessoalmente não gosto desse geocentrismo psicológico.
    Mas será a ciência, e não os pseudos, a responder a essas questões e a retirar cada vez mais conhecimento das experiências quânticas.

    Ok. Uma boa noite.
    Aqui deste lado ainda se vai continuar a trabalhar… apesar de já serem 3 da manhã :S

    abraço!

  8. Carlos continuação de bom dia, vou me deitar, mas se possível mais logo irei ler a sua resposta e comentar.

    Cumprimentos,
    Artur

  9. Simplesmente eu acredito que aquilo que percepcionamos como XY poderá amanhã ser visto como XYZ e a ciência nessa altura afirma que sempre previra que algo seria XYZ , só faltavam algumas variáveis para chegar a tal conclusão.

    Sem dúvida que a morte é algo certo, bem como outras coisas. Mas a forma como a percepcionamos é claramente diferente. Tornando as coisas certas diferentes de pessoa para pessoa. Era esse o ponto a que queria chegar.

    Pegando num exemplo a física quântica diz, citando:

    “Nothing is real until it has been observed! This clearly needs thinking about. Are we really saying that in the ‘real’ world – outside of the laboratory – that until a thing has been observed it doesn’t exist? This is precisely what the Copenhagen Interpretation is telling us about reality. This has caused some very well respected cosmologists (Stephen Hawking for one) to worry that this implies that there must actually be something ‘outside’ the universe to look at the universe as a whole and collapse its overall wave function. John Wheeler puts forward an argument that it is only the presence of conscious observers, in the form of ourselves, that has collapsed the wave function and made the universe exist. If we take this to be true, then the universe only exists because we are looking at it.”

    Gostaria de saber a sua opinião de cientista sobre o assunto, visto que existem opiniões diferentes sobre este mesmo assunto sobre algo que supostamente era certo e agora confunde alguns cientistas e não cientistas.

  10. Mais um comentário com várias ideias erradas…

    Anti-ciência quer dizer contrária à ciência. Não há qualquer interpretação pessoal. Quem tiver conhecimento científico e perceber a natureza da ciência, facilmente percebe o oposto dela.

    A ciência moderna nasceu com Galileu (observação, hipótese, experiência, e previsão).
    Quase 2000 anos ANTES de Galileu, já Aristóteles (que defendia a observação para tudo) tinha PROVADO que a Terra é Redonda (e tem-se dúvidas se anteriormente já outras civilizações tinham conhecimento deste facto, porque afinal basta olhar para barcos ao longe ou eclipses para se perceber que a Terra é redonda).
    Mas sabe-se que outras civilizações anteriormente tinham modelos de Terra plana. Isso devia-se à observação limitada que faziam, e à religiosidade que impunham nas suas observações.
    Ou seja, a ciência nunca mudou de opinião sobre o facto da Terra ser redonda.

    E utilizando esse seu exemplo, cá fica um exemplo de pseudo-ciência actual: a actual Sociedade da Terra Plana continua a afirmar que a Terra é plana, fruto de ideias anti-ciência. E defendem isto, 2500 anos após ter sido PROVADO que a Terra é redonda (e que qualquer pessoa com 2 olhos pode facilmente perceber).

    Se nada na vida é certo, porque não faz a experiência sugerida pelo Dawkins?
    Eu acho que na vida existem várias coisas que são certas, e algumas leis e teorias científicas são tão certas como a morte (que é explicada também pela ciência).

    “O mal dos cientistas é que julgam conhecer todas as verdades”
    Este argumento é muito popular entre os pseudos.
    Esta é a prova que desconhece o significado de ciência, e ignora a natureza da ciência.

    Nenhum cientista afirma que conhece toda a verdade.
    Mas qualquer cientista deveria reconhecer as ideias pseudos, as ideias anti-ciência, as ideias erradas.
    Da mesma forma que eu não posso dizer com absoluta certeza que o Artur se chama Artur, mas posso afirmar com toda a certeza que não é um unicórnio invisível voador.
    Se o seu carro parar no meio da auto-estrada, eu não posso afirmar com absoluta certeza que é devido a faltar a gasolina, mas posso afirmar com toda a certeza que não foi porque lhe passou por baixo o Monstro de Esparguete Voador. Seguidamente, faz-se o processo científico de se observar o ponteiro de gasolina, e já se fica com mais uma hipótese provada, ou então vai-se ver o motor para provar outras hipóteses que vão surgindo sequencialmente de forma lógica/científica/racional.

    A ciência funciona de forma objectiva, o pensamento científico/crítico funciona. E esse é um problema para os pseudos que vivem das crenças subjectivas.

    Qual maluquinho alguma vez provou que as suas ideias anti-ciência funcionavam? 0.

    Qualquer discussão é positiva.
    No entanto, não me parece que ao nível de conhecimento científico (do que é a ciência) estamos ao mesmo nível.
    Daí que o Artur terá mais a aprender com esta discussão do que eu.
    Da mesma forma de que quando discuto com o Martin Rees, ou seja com quem fôr que sabe mais do que eu, é natural que seja eu a aprender mais, e que seja eu a querer aprender mais nessas discussões.

    Obrigado pelas palavras.

    abraço!

  11. Ao fim ao cabo uma ideia “anti-ciência” é apenas uma interpretação dada por alguém que a vê assim.

    Bem como seria anti-ciência dizer-se que o mundo era redondo e posteriormente se provou pela mesma ciência que afinal as coisas não eram bem assim.

    Nada na vida é certo, a esse processo se chama evolução. Como tal tudo poderá não passar de meras opiniões.

    O mal dos cientistas é que julgam conhecer todas as verdades, ainda quando podem estar completamente enganados.

    Para tal se deve respeitar todas as opiniões, incluindo dos maluquinhos, pois muitas vezes são os maluquinhos que vem provar ao mundo que até a maluquice as vezes pode ser mais verdadeira que a ciência.

    Vivemos num universo de probabilidades e erros, eu sou o primeiro a admitir os meus.
    Ainda assim penso que neste blog não só eu estou a aprender consigo, estará também a aprender comigo.

    Deixo-lhe um abraço deste leitor humilde que apesar de ter ideias malucas, erradas , certas ou seja o que for, lhe deseja que continue a dar ao mundo um bom contributo para a evolução, tanto neste blog como na vida pessoal.

    Pois tenho a certeza que dá em ambos.
    Obrigado.

  12. Vamos lá a ver, está a confundir as coisas.

    Quando o Artur trabalha em prol da ciência, não o contesto.
    Quando defende ideias anti-ciência, enquanto utiliza ferramentas dadas pela ciência (como se eu fosse de carro a dizer que não existem carros, mas que me estou a projectar astralmente), então está a ser hipócrita.
    É só.

    Este “blogzinho” sempre lhe vai dando umas lições de como pensar racionalmente.
    Já não é mau para um “blogzinho”.

  13. Dando continuidade a verdade que colocou no post anterior, que a Internet não existia sem cientistas como o senhor.
    Devo só acrescentar que a Internet existe não só graças ao senhor e os seus mas também graças a pessoas como eu – webdesigners por diversão que constroem as Interfaces Pessoa-Máquina que nos permitem ter blogzinhos como este online e formados em Cisco Networking Systems – redes e comunicações de dados, que ao fim ao cabo são os senhores (cientistas & engenheiros )que fazem da internet uma coisa possível e que tanto temos feito por melhorar o seu acesso.

    Afinal de uma maneira ou de outra a Internet não existia sem nós.

  14. Está num site científico, por isso fala com cientistas.
    Pensei que isso fosse lógico.
    Não percebo qual a sua admiração.

    “Reparei como a forma ofensiva como respondem aos vossos visitantes em determinados casos é reflexo não da nossa mas sim da vossa hipocrisia.”
    Este é um site de ciência.
    Se quer falar do Pai Natal, tem outros sites para isso.
    Aqui só vai ter como resposta que o Pai Natal, está bem provado, é uma história para enganar as criancinhas.
    Não sei em quê que isso é ofensivo, ou hipocrisia. Defender a ciência em sites de ciência é ser hipócrita? Já percebi que português não é o seu forte.

    “Após perder algum tempo a pesquisar por outros posts deste blog, ler comentários e ver a forma como responderam a certos visitantes interessados em vários assuntos, não deixando os mesmos formular uma opinião pessoal sobre o assunto em questão.”
    Mais uma vez se percebe que não diz coisa com coisa.
    Se vê o comentário deles, então é porque formularam uma opinião pessoal que foi publicada.
    Mas já percebi que para o Artur as respostas têm que ser boazinhas. Não podem ser científicas, nem directas. Em face de comentários completamente aparvalhados num blog de ciência, uma pessoa de ciência teria que aceitar sem colocar em causa esse comentário.
    Enfim… é cada uma que se lê…

    “Alguns factos claramente lhe passaram ao lado, o que é natural.”
    Exacto, é natural alguns factos passarem ao lado de mentes racionais.
    Às mentes pseudo, nada lhes passa ao lado, porque pra eles, tudo é assumido como verdade.

    “Ainda assim compreendo porque as puxou para o assunto.”
    Faço notar que quem puxou para o assunto as projecções astrais foi o Artur.
    Eu percebo, é o cansaço…

    “desde criança que despertei para outras realidades e naturalmente cheguei a respostas que uma mente céptica não iria compreender, pois procuramos respostas em locais diferentes e com métodos diferentes.”
    Exacto.
    Criança acredita no pai natal que vive num local diferente, e utiliza métodos diferentes para entregar as prendas.
    Tal como a fada dos dentes utiliza métodos diferentes para colocar dinheiro por baixo da almofada…
    enfim…

    “É exactamente o lado crítico que estou a utilizar, o facto de eu ter perdido ou talvez ganho tempo de vida com uma pesquisa diferente da sua , não faz de mim , nem hipócrita, nem drogado, nem muito menos sem pensamento crítico.”
    Sim, perdeu tempo.
    Sim, a ideia de “viagem astral” foi bastante utilizada por drogados, quer shamans, e bruxos da Idade das Trevas, quer por hippies mais recentemente (e atenção que não estou a colocar juízos de valor, estou simplesmente a falar de factos objectivos e históricos). Aliás, um dos gajos mais conhecidos que dizia que fazia “viagens astrais”, era o Swedenborg. E falo dele, porque ele afirmou que nas suas viagens astrais visitava os visitantes de todos os planetas do Sistema Solar… que para ele eram só até Saturno, porque os cientistas terrestres ainda não tinham descoberto os outros planetas, e os extraterrestres (que vivem em Marte, em Júpiter, em Saturno, em Mercúrio, e em Vénus) amigos dele nem sequer tiveram a decência de o informar que havia mais planetas (e grandes!) no sistema solar. O Artur está no seu direito de acreditar que o Swedenborg realmente fazia essas viagens astrais e não era um mentiroso pseudo que andava a enganar as pessoas do seu tempo.
    Sim, não tem pensamento crítico. Daí que se deixa levar por estas religiosidades mascaradas. É um crente religioso. Mais valia aceitar isso, do que negar as evidências. Pelo menos, sempre daria mais respeito a si próprio.
    Sim, faz de si hipócrita. Quem diz que acredita numa coisa e depois faz o contrário, é hipócrita. Quem defende ideias anti-ciência, quem ataca os cépticos cientistas, e depois anda a utilizar as ferramentas que lhe foram dadas pela ciência e pelos cientistas, é hipócrita! Não negue o evidente! É como eu ir de carro, e dizer que não acredito em carros.

    “utilizar citações / sites de terceiros com o fim de justificar algo que uma mente iludida não vê.”
    Utiliza-se sites e ideias de terceiros, porque (algumas) pessoas não são estúpidas. Por isso sabem ouvir os outros, sabem perceber onde está a razão, e a partir daí constroem o seu raciocínio.
    Mas eu percebo que o Artur não queira saber, por exemplo, do que o Newton diz, e queira fazer por si a experiência de se atirar de um prédio de 20 andares e ver o que lhe acontece. Quiçá até acredita que vai fazer uma viagem astral.
    Afinal, segundo o Artur, os mauzões dos cientistas (como eu) são tão cépticos, e andam tão “iludidos” com a sua “ciência banal”, que lhes “passa ao lado” que a gravidade não existe.
    Tal como disse o Dawkins: todos os pseudos deviam fazer essa experiência de se atirarem do topo de um prédio de 20 andares: ou a ciência está errada (é “banal” e feita por “cépticos iludidos”) e esses pseudos vão conseguir voar sem meios próprios, o que seria óptimo para a ciência porque este é o natural processo científico; ou então a ciência está certa, a gravidade afinal existe, e os pseudos ficariam todos contentes por comprovarem por si próprios essa experiência (de se espetarem cá em baixo).
    Qualquer que seja a resposta, quem fica a ganhar é o mundo racional.

    “a física quântica ( que é uma ciência ) vêm puxar ao de cima assuntos com teor espiritual que a sua ciência banal não consegue explicar.”
    A minha “ciência banal” é só a ciência que lhe dá literalmente tudo na vida, incluindo a internet que lhe serve para fazer este tipo de afirmações absurdas. Novamente, a HIPOCRISIA a reinar.
    A física quântica não puxa qualquer assunto espiritual. Infelizmente, as mentes pseudo apoderam-se de expressões da quântica (pulseiras quânticas estão na moda) para imaginarem coisas que são puras mentiras, e para de forma sem escrúpulos disseminarem essas mentiras pela população. Em vez de tentarem estudar e compreender a quântica (mas isso daria trabalho e era preciso inteligência, que não têm), esses pseudos mentem sobre a quântica para roubarem as pessoas.

    Sim, os mortos contactaram-me e disseram-me que todos os outros são uns mentirosos.
    E um outro morto acabou-me de contactar, e disse-me que o Artur devia ler alguns livros de psicologia, e deixar as “viagens astrais” (aliás, nenhum morto o viu fazer essa viagem, por isso só pode ser mentira).
    Se eu consigo provar? Utilizando o SEU raciocínio, se o Artur não consegue provar que estou a mentir, então é porque é verdade.

    Por último, o Artur é sempre bem-vindo aqui neste blog. Eu percebo que pense o contrário ao ler outros comentários. A razão para isto acontecer é que quem faz uma defesa pseudo espera sempre que as pessoas acreditem, e não se discuta. Daí que vêem a discussão das suas ideias como algo negativo. Por outro lado, imaginam os cientistas como “gatinhos” que aceitam o que é escrito, porque não querem “confusões”. Mas a ciência vive da discussão, por isso aqui, num blog de ciência, promove-se as discussões, doa a quem doer.
    No entanto, assuma SEMPRE que aqui, num blog de ciência, se defende a ciência e os argumentos racionais.
    Daí que não deveria ser surpresa para ninguém que quaisquer ideias anti-ciência serão implacavelmente combatidas, com a utilização da razão.

    Pela defesa da ciência,
    Carlos Oliveira

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