Super-Terras más para a vida?
Um novo estudo aponta para que os grandes planetas rochosos, denominados de Super-Terras, poderão ter um núcleo sólido, o que levará a que não haja um campo magnético, podendo levar à não existência de uma atmosfera, fazendo com que a radiação nociva chegue em grandes quantidades à superfície.
Nestas condições, a vida tal como a conhecemos (à superfície) não será possível.
Leiam em inglês, aqui.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
2 comentários
Author
Concordo ROCA. Concordo mais consigo do que com este novo estudo
😉
A impressão que tenho das Super-Terras é justamente o contrário.
Se a massa é maior, bem mais aquecido será o interior da Super-Terra e mais ativo será a geologia planetária. Isto representaria uma maior massa de ferro a se movimentar e um campo magnético mais poderoso.
http://www.astropt.org/2009/12/15/podem-as-super-terras-serem-superiores-para-hospedar-a-vida/
Devemos lembrar de Vênus e Marte, planetas menos massivos que a Terra, apresentam campos magnéticos desprezíveis… Acho muito estranho que planetas mais massivos que a Terra se comportem como os menos massivos em relação a capacidade de gerar campos magnéticos…