Teletransporte do DNA

teletransporte

Uma notícia que parece ter saído de um episódio de Star Trek
😛

Inovação Tecnológica:
“Luc Montagnier, Prêmio Nobel de Medicina em 2008, está sacudindo as bases do mundo acadêmico com uma alegação absolutamente inesperada: ele afirma ter “teletransportado” as informações de moléculas de DNA.
“Se os resultados estiverem corretos,” comentou Jeff Reimers, químico da Universidade de Sidnei, na Austrália, “isso será um dos experimentos mais significativos feitos nos últimos 90 anos, e exigirá uma reavaliação de todo o quadro conceitual da química moderna.”
Nesta altura dos acontecimentos, a expressão “se os resultados estiverem corretos” está tendo mais ênfase entre os outros cientistas do que o alegado teletransporte de DNA, que poderá ter um impacto, na verdade, muito além da química.
(…)
Montagnier e seus colegas alegam ter feito um experimento que mostra que uma molécula de DNA pode transmitir as informações que contém, por meio de campos eletromagnéticos, para células distantes e até mesmo para a água.
Mais do que isso, o Prêmio Nobel afirma que enzimas podem tomar esse “carimbo” remoto de DNA por um DNA real, copiando-o para produzir a coisa real – o que faria do experimento uma espécie de teletransporte quântico da molécula de DNA. (…)”

teletransporte dna

Como podem ler no resto do artigo, esperam-se muitas discussões sobre este assunto nos próximos meses…

8 comentários

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  1. Teletransporte do DNA

    O que me oferece dizer sobre o tema é que a palavra “teletransporte” não se aplicará correctamente a esta descoberta, e a comprovar-se os dados certos é algo pioneiro. Tanto quanto entendi, concordo que “será um dos experimentos mais significativos feitos nos últimos 90 anos”. Apenas a informação do DNA é transmitida de um lado para outro, não há teletransporte material se entendi bem, muito embora o artigo não esteja muito claro, o que é compreensível para um evento desta importância.
    Cumps.

  2. Mesmo na série original, o que existe é o envio de informação e não o transporte da pessoa.
    😉

    Envia-se a informação sobre como as suas “moléculas” estavam arranjadas, e reconstroi-se a pessoa no local de destino, apagando a pessoa original do local de envio.

    É a isso que se chama, no Star Trek, o desmaterializar da pessoa de um lado, e o materializar da pessoa no outro lado.
    Pelo meio, envia-se a informação sobre a pessoa… mas não a pessoa.
    😉

    • António Castanheira on 20/01/2011 at 10:46
    • Responder

    Talvez seja uma falha minha mas, quando penso em Star Trek, estou apenas a pensar na série original, que é a única que conheço…

    Ora nesta série o que existe é mesmo um teletransporte e não uma replicação: Um ser só se materializava num lado quando desaparecia do outro e, por vezes, quando a informação ficava perdida no espaço, esse ser ou objecto perdia-se, não se conseguia materializar no destino nem na origem, ou seja, já não havia qualquer “original” no local de envio mas não porque alguém o tivesse destruído mas sim porque tinha sido decomposto em informação que estava em trânsito.

  3. Olá a todos,

    Notem que em Star Trek, o “Teletransporte” não é realmente um transporte, mas simplesmente uma máquina de replicação.
    Isso é perfeitamente notório no episódio em que há 2 Rikers, porque houve um “transport malfunction” e o Riker no planeta não foi “morto” quando o Riker “transportado” apareceu na Enterprise como se tudo se tivesse passado normalmente.

    Há episódios de “Twilight Zone” ou “Outer Limits” também com Teletransporte, mas em que, novamente, esse Teletransporte é simplesmente uma máquina de replicação, e por isso é preciso “matar” o original.

    Notem que em Star Trek a informação, em sub-space, anda mais rápida que outra coisa qualquer… por isso, o que é transportada é a informação, e a pessoa é reconstruída no novo sítio.

    abraço!

  4. Parece com aquilo que eu estava falando noutro comentário, da “força” que modela as coisas…

    Esperemos para ver no que vai dar.

    • António Castanheira on 20/01/2011 at 01:27
    • Responder

    “uma molécula de DNA pode transmitir as informações que contém, por meio de campos eletromagnéticos, para células distantes e até mesmo para a água.”

    Bom, ainda vamos afinal descobrir que a homeopatia funciona!…

    “Uma notícia que parece ter saído de um episódio de Star Trek”

    Já quando saíram as notícias sobre, salvo erro, a transmissão à distância da informação acerca do spin de partículas, se falou em Star Trek.
    Mas na Enterprise teleportavam-se objectos, não se replicavam objectos, certo?

  5. O primeiro conto que Arthur C. Clarke publicou (1937), chama-se “Travel By Wire” (http://en.wikipedia.org/wiki/Travel_by_Wire!), e tem a ver com isto mesmo 🙂 Li-o no fim-de-semana passado! 🙂
    Mas por outro lado do que eu li aqui, isto não me parece ser de um “tele-transportador” só, mas sim de um “copiador”!.. Ou será que a molécula original é destruída quando é transmitida a informação?
    Uma coisa eu não gosto. Que raio de significado para “Quântico” é que eles estão a usar aqui? Isto parece-me, lida a notícia no link, um texto que faz a ponte entre o “quântico” dos efeitos na mecânica quântica, e o “quântico” da medicina alternativa que já vi claramente descrito como “é uma metáfora”, para não entrar noutros pontos de vista.. Se eu bem conheço a ciência, ela não gosta deste tipo de metáforas, e eles vão ter que mudar essa palavra… Só não sei é se isto não vai acabar na mesma água de bacalhau diluído que as fotografias de “cristais de água” do Masaru Emoto (http://en.wikipedia.org/wiki/Masaru_Emoto).

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