Telescópio Subaru descobre proto-aglomerado de galáxias primordiais


Fig 1:Área de proto-aglomerado de galáxias 4C 23.56. Os quadrados vermelhos marcam objetos (em verde) que emitem linhas H-alfa.

Uma equipe internacional de pesquisadores liderada por Ichi Tanaka a partir do Observatório Astronômico Nacional do Japão (Naoj) descobriu um aglomerado de galáxias, passando por uma explosão de formação de estrelas, que pode conter a chave para entender como as galáxias se formaram no Universo primordial. O aglomerado está localizado próximo à constelação Vulpecula e está a 11 bilhões de anos-luz de distância (redshift z = 2,5), 2,7 bilhões de anos após o nascimento do universo, quando ele ainda estava em sua infância. Esse boom de galáxias-bebês pode ser um proto-aglomerado, um antepassado dos atuais aglomerados de galáxias, elas ainda parecem estar crescendo para adquirir o tamanho total de uma galáxia. A descoberta é produto de observações feitas em 2007 com o Multi-Object Infrared Camera and Spectrograph (MOIRCS) com o telescópio Subaru e observações posteriores com o telescópio Spitzer. Analisando os dados de emissão infravermelha do telescópio Subaru, com dados de emissão no infravermelho médio do telescópio Spitzer, a equipe de pesquisa foi capaz de identificar  objetos brilhantes no infravermelho como membros de um grupo primordial. Essa conquista mostra como o feedback entre os dados arquivados, a tecnologia e a colaboração podem produzir avanços contínuos no nosso conhecimento do universo.
Embora telescópios atuais possam capturar imagens fracas de galáxias antigas, os cientistas precisam de mais provas para confirmar e identificar a natureza dos objetos nessas imagens. A taxa de formação estelar (SFR- Star Formation Rate) é um dos critérios fundamentais que os astrônomos procuram estabelecer na sua busca por galáxias antigas, porque a SFR tende a ser bastante elevada durante a formação das galáxias.
Análises espectroscópicas  das assinaturas de luz de um objeto podem fornecer uma estimativa da SFR.  As linhas de emissão H-alfa possuem uma das mais populares assinatura  que os astrônomos utilizam para aproximar a SFR; eles medem o hidrogênio ionizado na parte (óptica) visível do espectro.
A descoberta  surpreendeu  até os pesquisadores. Tanaka mostra entusiasmo sobre a descoberta: “. Essas galáxias primordiais apresentam uma taxa de formação de estrelas muito elevada, correspondendo à criação de cerca de várias centenas de Sóis por ano. Essa alta taxa de formação de estrelas não ocorre em nenhuma galáxias próxima, nem mesmo  na Via Láctea.Além disso, o número de fontes de infravermelho médio, aparentemente,excede o montante que pode ser atribuído aos objetos visíveis na emissão H-alfa. Isto indica que poderia haver mais galáxias envolvidas em poeira com formação estelar, invisíveis como as emissões de H-alfa mas detectáveis no infravermelho médio. ”


Fig:2 Close de um grupo de galáxias que emitem em H-alfa que estão no canto superior esquerdo da fig.1.
A animação mostra essas galáxias em alternância na emissão H-alfa e no Contínuo (Ks)

Embora os aglomerados de galáxias no universo formem redes grandes e complexas, há somente um punhado de proto-aglomerados conhecidos por pertencer à era “Rosetta Stone” (Pedra de Roseta).
A equipe de pesquisa pretende ampliar seus esforços para localizar e decodificar mais  galáxias da era da Pedra de Roseta, usando o telescópio Subaru e o Atacama Large Millimeter Array (ALMA).

O texto acima é uma tradução adaptada. O original em inglês está aqui

21 comentários

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  1. ótima matéria!!!!

    • Ana Guerreiro Pereira on 28/02/2011 at 02:05
    • Responder

    Caro João Vieira, o que diz não está correcto, desculpe-me a “ousadia” de o afirmar.

    Não houve qq uniformização neste aspecto. O acordo ortográfico refere-se a uma uniformização de ortografia, não de convenções matemáticas, logo, não pode alterar aquilo que é uma norma de métrica adoptada de modo diferente em países diferentes…

    O Brasil utiliza a escala curta (bilhão=10E9), Portugal utiliza a escala longa (bilião=10E12). É um facto. Convenções matemáticas, não ortográficas. Portanto, não houve uniformização porque a questão não é ortográfica…

    Se não “acredita” em mim, pode sempre inquirir o Nuno Crato, que desde sempre tentou clarificar esta “discussão”. 🙂

    No entanto, se consultar alguns sites, a questão ser-lhe-á descrita exactamente como aqui descrevi. Forneci diversos links onde a questão é esclarecida, se quiser consultá-los.

    Num deles (http://www.flip.pt/tabid/325/Default.aspx?DID=4389) é dito, inclusivemente:

    »» “A palavra bilião (e também os outros grandes numerais acabados em -ilião), não sofre nenhuma alteração por causa do Acordo Ortográfico de 1990.”; “Um acordo ortográfico, como o nome indica, dispõe sobre a ortografia e não sobre as outras partes da língua.”;

    »» “Esta não é, no entanto, uma questão ortográfica, mas antes uma questão de nomenclatura técnica e científica, sobre a qual o Acordo Ortográfico não se pronuncia.”

    »» “Por haver divergências na nomenclatura dos grandes números, o significado da palavra bilião foi estabelecido através de convenção entre vários países, na 9.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (12-21 de Outubro de 1948), organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures e na qual Portugal participou. A convenção resultou numa regra, chamada regra N, referida na portaria n.º 14608, de 11 de Novembro de 1953, na portaria 17052, de 4 de Março de 1959, e ainda a norma NP 405 do Instituto Português de Qualidade.”

    »» “Esta disposição foi adoptada por todos os países europeus, mas não por países como o Brasil ou os Estados Unidos da América, o que resulta em divergências e ambiguidades quando há referência a dados que incluem grandes números, nomeadamente quando se trata de notícias provenientes destes países”.

    No mesmo site temos, adicionalmente:

    »» “As formas bilhão e bilião, derivadas do francês billion, estão registadas em dicionários de língua portuguesa, pelo que ambas podem ser consideradas correctas. Bilião corresponde à forma mais usada no português de Portugal e bilhão à mais corrente no português do Brasil, apesar de alguns dicionários, como o Dicionário Houaiss (Rio de Janeiro, Objetiva, 2001/Lisboa, Círculo de Leitores, 2002), alertarem para o facto de a forma bilião ser preferencial por ser mais adequada ao étimo francês, devendo a forma bilhão ser utilizada em contextos mais informais.”

    E estas são as convenções.

    Não percebi contudo o que queria dizer com lá ou cá, lol, desculpe, mas como não sei onde o João Vieira está (eu estou em Portugal :D), não tenho referência… 🙂

    No post utilizei apenas milhão?… refere-se a que post? Ou a que comentário? Não faço posts no astro.pt, sou somente comentadora (e chata :p) :D.

    Qto ao artigo em si, como foi escrito em português do Brasil, utilizou as convenções métricas do Brasil, como seria lógico.

  2. priberam.ptpriberam.pt…

    Ponto 1 (post): o post é em português do Brasil, logo deve-se usar Bilhão.

    Ponto 2 (acordo): Vieira, estive a ler o novo artigo ortográfico, e ao contrário do que dizes, isso não foi uniformizado.
    http://www.priberam.pt/docs/acortog90.pdf
    Tu dizes que lá é dito que agora se diz mil milhões em todo o lado. Diz-me em que página diz isso.

    Ponto 3 (opinião pessoal): adoptar mil milhões para todos é cair em Newspeak, do famoso livro 1994. Ou seja, em vez da lingua evoluir, inovar para novas coisas, o que se faz é juntar vocábulos que já existem de modo a cortar palavras.
    Exemplo: em França não existe a palavra 80. Lembram-se de dizer 4 vezes 20.
    O mesmo para o bilhão em Portugal: diz-se mil vezes milhão, em vez de ter uma palavra nova. É restringir a língua… ou seja, é matá-la.

    • Ana Guerreiro Pereira on 27/02/2011 at 23:43
    • Responder

    Bolas! 🙁 enganei-me… desculpem. Correcção: o Canadá não usa a escala longa, não; usa a curta, como os US…

    desculpem.

    • Ana Guerreiro Pereira on 27/02/2011 at 23:42
    • Responder

    Ps – tendo em conta q o artigo está redigido em Português do Brasil e que aí o termo é bilhão (significando mil milhões), obviamente que está de acordo com a notação lá adoptada. Cabe ao leitor fazer a tradução correcta do termo. :p 😀

    • Ana Guerreiro Pereira on 27/02/2011 at 23:39
    • Responder

    Carlos, a Inglaterra usa a mesma convenção que Portugal. Logo, contrária à dos EUA :D. O Canadá tb usa a convenção de escala longa. 😀 Qd esta “controvérsia” é chamada a discussão, geralmente a distinção que é feita remete-se a EUA e Brasil vs Europa. Lógico que há mais países ao barulho, cada um com o seu sistema métrico.
    Exceptuando os UK (que aderiram à escala longa em 1974), a generalidade dos países com idioma inglês utilizam a métrica curta (bilhão = 10E9), e, também, Porto Rico, Rússia, Turquia, Grécia e Brasil. A métrica longa é utilizada na generalidade da Europa e Israel.

    Muita gente resume a questão ao certo e ao errado, mas não é por aí: é uma questão de convenções e normas, mesmo. Cada um com a sua. Alta salgalhada q já tem saído daqui… no campo da astronomia, que lida com números enormes, então… 😀

    Está aqui Video de Nuno Crato explicando a questão: http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/218997

    A página contém comentários engraçados ; depressa se transformou isto numa questão de quem é q tem razão, qd não há razão a ter senão a do facto de uns usarem escalas longas e outros escalas curtas…

    Agora, quem lida com números destes e busca informação externa, tem mesmo de se inteirar se a convenção utilizada pelo autor do paper/whatever é a de escala longa ou a curta…

    Há um comentador que refere as unidades e potencias utilizadas em Física e que por isso a lógica deveria ser semelhante.

    Mas lá está, cada cabeça sua sentença…

    O trilião tb tem a mesma diferença de notação, claro está.

    Em Portugal diz-se bilião e trilião, não bilhão e trilhão como no Brasil 😀

  3. Olá Carlos,

    Não cocordo contigo. Mas concordo que, por estares nos estados unidos, deverás estar habituado a essa terminologia. Compreendo.
    Mil milhões é de muito melhor compreensão do que bilião ou bilhão (termos que até se confundem).
    Alías o Nuno Crato, se tem essa opinião, também é suspeito porque se habituou à terminologia americana quando aí trabalhou 🙂
    De qualquer modo bastará consultar um dicionário de língua portuguesa, que inclua o acordo, para verificar que tenho razão! Em português (Brasil, Portugal ou Angola) diz-se a partir deste mês “mil milhões”.
    Cara Ana agora é tudo igual…já não existe distinção.
    Cá, como aí, usa-se do mesmo modo. Podemos é continuar a usar bem ou mal.
    No entanto o importante desta questão era o facto de que a Ana colocou no post apenas milhões (se calhar enganada precisamente pela norma brasileira) o que até prova a minha teoria!

    Vieira

  4. Vieira,

    No site não diz que são só esses países a usar esse termo. Deu exemplos de países que o fazem, mas não diz que são os únicos.
    Porque aliás, acho que os países de língua inglesa o fazem.

    E segundo percebi, então tá certo neste texto.
    Está com português do Brasil, e em português do Brasil diz-me bilhão.

    Mas sinceramente, se fosse a harmonizar com regras, então preferia o bilhão, porque mil milhões é newspeak, como alguns números franceses.

    • Ana Guerreiro Pereira on 27/02/2011 at 22:04
    • Responder

    flip.pt…

    Ficamos em que esta não é uma questão de ortografia e o Acordo Ortográfico é. 🙂 A questão do bilião (bilhão no brasil) não está relacionada com o acordo ortográfico porque é uma questão de terminologia técnica/matemática; o acordo ortográfico não se vai meter com o Sistema Internacional de unidades, por ex, pois não? Nem vai alterar nomes de moléculas, astros, organelos, etc, etc, certo? Portanto, não altera a língua e as palavras, mas sim a sua ortografia. Reintero que se trata de uma convenção matemática, de uma notação matemática, aliás, que é distinta na europa vs brasil e estados unidos. Consultem o link que eu dei e, se quiserem, adicionalmente, este:

    http://www.flip.pt/tabid/325/Default.aspx?DID=4389

    Alternativamente, e se não acreditam em mim 😛 :D, é uma questão de inquirir, por exemplo Nuno Crato. 🙂 (que eu já o li a pronunciar-se sobre esta questão, eheheh).

    Carlos, em termos absolutos, a galáxia bebé já não existe 😀 e o que vê é um eco do passado; o resto, são perspectivas :D, certo? Biliões delas 😀 Nem sequer a informação que o nosso cérebro capta é em tempo real :D; há sempre um desfasamento, logo, toda a informação que nos chega, chega-nos em diferido. O nosso cérebro é que nos dá a sensação de continuum e de ser em tempo real; engana-nos, o tipo. 😀 E a realidade não passa de uma ilusão criada pela nossa própria matrix 😀

    Enfim, a minha perspectiva nunca foi muito antropocentrica… 😀

  5. flip.ptPara que não restem dúvidas:
    http://www.flip.pt/tabid/325/Default.aspx?DID=4389

    Pelos vistos actualmente só o Brasil e os Americanos é que utilizam o Bilião! têm que se modernizar 🙂

  6. Olá Carlos,

    O acordo ortográfico é uma harmonização da língua Portuguesa. Até nem concordo em alguns casos.
    Do lado do Português de “cá” a alteração á relativa a algumas palavras como actor para ator, acto para ato e outras desse género.
    Foram ainda introduzidos alguns neologismos do brasileiro que por cá nunca se usam. No restante ficamos com o velho dicionário de Língua Portuguesa e nesse diz-se “mil milhões” e bem! Basta consultar um dicionário moderno, que inclua o acordo, para o verificar.
    Biliões é outro termo que também está bem definido.
    Portanto no texto deveria estar: mil milhões em bom português (mesmo no acordo).

    Vieira

  7. O que me fascina nesse texto é o poder cada vez maior de nossos instrumentos e nossos avanços no campo da pesquisa. Já não se passa três, quatro meses sem uma novidade como essa. Quanto tempo levará até chegarmos aos famosos tempos do Big Bang? Para mim, muito pouco. Isso é simplesmente fascinante.

  8. Vieira,

    Tu dizes que o acordo ortográfico abrangeu essa questão do bilhão.
    A Ana diz que não abrangeu essas convenções matemáticas.

    Em que ficamos?

    (pessoalmente, acho o bilhão muito mais lógico que “mil milhões” (não faz qualquer sentido, mas vem da famosa maneira de dizer números em francês… “newspeak”). Logo, se o acordo abrangeu isso, espero que tenham posto toda a lingua portuguesa como bilhão)

  9. Olá,

    Agora já não temos portugês do Brasil ou português de Portugal… temos língua portuguesa apenas.
    Bilhões não existe. É um “estrangeirismo” que vem do Inglês americano (deriva de bilions).
    A correcção no texto deveria ser feita para “mil milhões”, e desse modo ficaria em português correcto (agora correto)
    O mesmo para azoto ao qual voçês chamavam nitrogênio (deriva de nitrogen).
    A língua brasileira tem muito desses “estrangeirismos” que não são língua portuguesa apesar de serem usados, até agora, vulgarmente no Brasil.
    A malta percebe…mas não é correcto e deveria ser escrito devidamente

    Cumprimentos
    João Vieira

  10. Olá Ana,

    Mas olha que ela se está a formar agora… para nós.
    Ou seja, de acordo com a nossa percepção temporal, ela está-se a formar agora.

    Nós, na Terra, há milhões de anos atrás, nem sequer a víamos… ela nem existia (para nós).

    Ou seja, é sempre tudo relativo a nós… é sempre tudo sobre nós… como diz o meu curso 🙂
    http://www.astropt.org/2009/06/30/curso-de-astrobiologia/

    David Zindell: “We do not see things as they are; we see them as we are.”
    😀

    • Ana Guerreiro Pereira on 27/02/2011 at 16:34
    • Responder

    Lol, essa noção da luz do passado tenho, eheheh :D. Já o meu avô (um grande senhor que apesar de só ter a 4a classe nunca parou de estudar e aprender – lê cartas meteorológicas à moda de Anthimio de Azevedo e tudo 😉 ) costuma dizer: “vivemos em retrospectiva!” – e a referir-se precisamente à luz que nos chega de galáxias distantes.
    O astrónomo é o historiador do cosmos, eheheh. 🙂

    O que eu queria dizer (alertar, eheheh), é que um leigo pode entender que se trata de uma galáxia anciã que se está a formar agora, neste preciso momento, e logo aí vai baralhar os conceitos todos (até porque só lendo o artigo original vão perceber, por exemplo, o q é a Era da Roseta). 😀

    ahahah, a terrível questão do bilião! 😀 O acordo ortográfico não podia fazer nada qto a isso, pois é uma convenção matemática e uma questão de escalas, q foi diferentemente adoptada no mundo: para o Brasil e EUA significa “mil milhões”(10E9), para nós e resto da europa, “milhão de milhões” (10E12)…só até ao milhão é que a terminologia é a mesma na Europa e nos EUA. (mais informação aqui: http://ciberduvidas.sapo.pt/controversias.php?rid=894)

  11. Ana,

    Sim, tens razão.

    Da mesma forma que a energia que recebes do Sol, não é do Sol actual, mas sim do Sol há 8 minutos atrás
    🙂
    Ou seja, o Sol pode ter “desaparecido misteriosamente”, e tu só vais dar conta daqui por 8 minutos
    😛

    Da mesma forma que as estrelas que vês no céu à noite… a luz que vês numa determinada noite… era da estrela há pelo menos 4 anos (na grande maioria das estrelas será várias décadas atrás).

    Ou seja, olhar para o espaço, na verdade é ver as coisas como eram no passado.
    Viajar no espaço, é viajar no tempo 🙂

  12. João e Gabriel, têm razão. Obrigado pelo feedback!
    Já corrigi o texto.
    Mas corrigi para “bilhões”, tal como se diz no Brasil, já que este texto está escrito em português do Brasil.
    Em português de Portugal, diz-se: mil milhões.
    Em português do Brasil, diz-se bilhões (tal como é dito em inglês).

    (este tipo de coisas é que deveriam ter sido corrigidas com o acordo ortográfico)
    😛

  13. “…e está a _11 mil_ anos-luz de distância (redshift z = 2,5), 2,7 bilhões de anos após o nascimento do universo,…”

    No original está indicado “11 mil milhões de anos-luz” (11 billion light-years) para a distância.

    • Ana Guerreiro Pereira on 27/02/2011 at 01:32
    • Responder

    Olá 🙂

    Uma questão, somente para constatar se estou a compreender a descoberta da forma correcta (não sou astrónoma nem entendo propriamente as terminologias e métodos utilizados 😉 ): o que se observa é a luz de um proto-aglomerado (que é uma galáxia-bebé anciã, precursora das actuais galáxias, certo?) que terá existido durante aquilo a que chamam a Era Roseta (transição do caos para a estruturação?), luz essa q só agora é detectada na Terra (e pelos instrumentos e técnicas actuais, lógico)? Ou seja, dito de outro modo, estão a receber em diferido imagens de uma velha galáxia bebé a formar-se (e não imagens de uma galáxia que está neste momento, agora e hoje, em formação)?

    Para os leigos deste tema, como eu, é fácil esquecer que muitas das imagens distantes (far, far away mesmo :D) são de eventos do passado, e misturar as coisas. 🙂

    Obrigada pela atenção 😀

  14. Olá,

    No artigo tem que se trocar 11 mil anos-luz por 11 mil milhões de anos-luz!

    Vieira

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