O que nos Representam as Estrelas? – A Ciência Desfaz o Mito

O conjunto oficial de 88 constelações foi adoptado pela União Astronómica Internacional em 1922. (SCIAM (constelações gregas)

“Antigamente, como não se conheciam nem Neptuno, Úrano ou Plutão, as previsões não levavam em consideração estes planetas (…).

A característica fundamental da Ciência é a observação da natureza e a experimentação. Em outras palavras, ao observar um fenómeno o cientista cria uma teoria para explicá-lo, faz previsões a partir da sua teoria e realiza experimentos para verificar se as previsões estão corretas.” (Aqui)

Como é que um corpo influencia outro? As partículas são influenciadas umas pelas outras através de 4 forças:

Nuclear Forte, electromagnetica, nuclear fraca, gravitica

A força nuclear forte é aquela que une protões e neutrões. Une o núcleo.

A força nuclear fraca é a que provoca o decaimento dos núcleos atómicos. Está presente no decaimento beta, em que um neutrão decai em um protão, um electrão e um anti-neutrino.

A força electromagnética age sobre as cargas eléctricas. Promove a repulsão ou atracção entre cargas.

A força gravítica é apenas atractiva e age sobre todas as partículas.

(ver mais aqui e aqui)

Quando nos distanciamos de um corpo, a intensidade da força diminui. A gravítica diminui o quadrado pela distância. Se nos afastarmos o dobro do objecto, a força gravítica diminui o quádruplo. Outras forças diminuem mais ainda. Então como é que, para os astrólogos, os planetas e as estrelas distantes nos influenciam? Qual é a força tão forte e que todos desconhecemos?  Então e o Sol, o astro que mais nos influencia, porque não está referenciado nas cartas astrológicas? A sua influência deveria bastar para ofuscar qualquer influencia de personalidade. Podíamos ter signos consoante a posição do Sol. Quando está no zénite puxaria-nos para cima e teríamos um signo diferente de quando estivesse do outro lado do planeta. Enfim… há quem compre.

Desta forma podemos, como já mostrei aqui, criar deuses à medida da nossa necessidade.

Nas civilizações Antigas era assim e Hoje é a mesma coisa

O uso das constelações tem mudado ao longo do tempo. Começou por serem ferramentas de estórias de heróis e animais. Depois tornaram-se calendários e suporte a navegações. Posteriormente serviram para medir posições planetárias.

A sequência é a seguinte: Religioso, folclórico, prático e científico. (SCIAM: constelações Gregas)

Por fim, deixo uma música de Jorge Ben Jor sobre a criação de um deus:

Lá lá lá
Tem uns dias
Que eu acordo
Pensando e querendo saber
De onde vem
O nosso impulso
De sondar o espaço
A começar pelas sombras sobre as estrelas
E de pensar que eram os deuses astronautas
E que se pode voar sozinho até as estrelas
Ou antes dos tempos conhecidos
Vieram os deuses de outras galáxias
Ou de um planeta de possibilidades impossíveis
E de pensar que não somos os primeiros seres terrestres
Pois nós herdamos uma herança cósmica
Errare humanum est
Errare humanum est
Nem deuses
Nem astronautas
Eram os deuses astronautas

“Errare humanum est” Jorge Ben Jor

E aqui a música tocada por Seu Jorge e Almaz:

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