Vida sem DNA

Um artigo interessante sobre como a vida pode estar espalhada pelo Universo, sem ser preciso DNA, sem ser preciso alguém que a crie, e sem ser um processo complexo (ou seja, será fácil a vida aparecer).

Claro que me parece que o artigo tem muita subjetividade (opiniões) e nenhuma evidência científica…

5 comentários

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  1. Sendo um bocado picuinhas, em Português é ADN e não DNA.
    Sobre o tema do post em si, sempre achei duma pequenez intelectual impressionante grande parte dos humanos acharem que a Vida no resto do Universo ter que seguir +/- os mesmos parâmetros que na Terra.

      • Ana Guerreiro Pereira on 06/06/2011 at 02:11
      • Responder

      Em português é, de facto, ADN. No entanto, o termo mais empregue é DNA. O que se costuma recomendar é a coerência: se no inicio de um texto usarmos o acrónimo ADN, então deveremos usá-lo sempre.

  2. Há também um livro que foi bastante controverso na altura, e que possivelmente ainda o é, escrito por Graham Cairns-Smith (se calhar já o referi aqui, ou se calhar não) que sugere que inicialmente a vida não era semelhante à actual.

    O autor sugere que inicialmente a informação era transmitida não através de moléculas de DNA, mas sim através de cristais minerais.

    1. Há várias ideias para a origem da vida. Por exemplo, baseada no mais simples RNA.

      Mas a vida era diferente de agora, sem dúvida.
      Até porque tinham cerca de 0% de oxigénio na atmosfera… e quando o oxigénio veio, matou toda essa vida que o considerava um veneno 😉

        • Ana Guerreiro Pereira on 05/06/2011 at 23:41

        Há inclusive hipóteses de uma vida que incluia vanádio 😀 um elemento q se daria muito bem numa atmosfera redutora… e actualmente temos organismos que acumulam vanádio em vanadócitos (os tunicados), cogumelos que contêm elevadas percentagens de vanádio (Amanita muscaris), metaloenzimas e metaloproteínas com clusters de vanádio… alguns mamíferos necessitam inclusive de vanádio para um crescimento correcto (a sua essencialidade não está provada em humanos, mas os seus efeitos benéficos são inúmeros, com enormes aplicações farmacológicas).

        É uma hipótese com diversos adeptos e com fortes indicios. Claro que não está comprovada…como quase todas as outras lol. Mas mesmo que aqui não tenha ocorrido, fica a noção de que há essa potencialidade num ambiente redutor…

        Por outro lado, sim, o RNA terá sido a primeira molécula a transmitir informação; contudo, é uma molécula extremamente instável por diversas razões: é muito susceptivel à hidrólise alcalina (devido ao seu grupo OH que o DNA não tem), à abundância de RNAases (basta saber q só as palmas das nossas mãos estão carregadinhas…) e ao facto de ser uma só cadeia (hoje conhecem-se RNAs em cadeia dupla, mas só em certas porções e dobrados sobre si mesmos – é o caso do DNA de transferência), q o torna extremamente exposto e frágil. No entanto, tem as características ideais para servir de mensageiro 😀 Mas sem dúvida que as primeiras tentativas da natureza em passar informação, foram com RNAs; o DNA foi a etapa seguinte.

        A passagem de informação através de iões é possível e é usada pelo nosso metabolismo; não é em vão que o ião cálcio é um segundo messangeiro do organismo e que os impulsos nervosos são correntes de iões. Mas trata-se de informação para comunicação dentro do organismo e que actua em macromoléculas; não é para transmitir informação hereditária. De certeza que no inicio os iões serviram para comunicar de forma simples, mas duvido muito que tenham passado informação hereditária propriamente dita… cristais minerais?… hum… o meu Kit de detecção de tretas está a apitar… mas não conheço a teoria… só não me parece muito lógica…

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