Fim do Oceano Atlântico

Já publicamos um post sobre como o planeta Terra era bastante diferente no passado e estará irreconhecível no futuro. Vejam aqui.

Agora, leiam este artigo que nos diz que daqui por 50 a 100 milhões de anos, o Oceano Atlântico deverá desaparecer.

Para ser sincero, não percebi muito bem como o Oceano desaparecerá…
Que eu saiba, pelos dados que temos do meio do Atlântico, ele continua a alargar.

9 comentários

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  1. Confesso que me custa muito chamar a estes estudos ciência. Altamente especulativos, não comprováveis, e obviamente deixam de fora muitas variáveis.

    1. Bem, eu concordo.
      Também fico de pé atrás quando são simples simulações baseadas em parâmetros assumidos pelos autores… em que depois retiram conclusões que são interpretações que me parecem bem subjetivas de análises numéricas…

      Mas pronto… não sou especialista em geologia, por isso posso estar com “bias”, fruto de não perceber do assunto.

  2. Como nessa região as placas se afastam, não seria porque ao subir a lava, solidifica e forma novas ilhas (e talvez continentes)?

    Ou porque as placas, nessas regiões, se elevará?

    Depois de ler o artigo do Ciência Hoje, eu também não entendi bem como isso vai acontecer…

    Por isso eu digo, quando falar aos leigos, fale como um leigo.

    🙁

    1. as placas afastam-se no meio do oceano.
      Daí que existe “terreno” a formar-se nessa zona… terreno no fundo do oceano… o que faz dessa zona a mais nova de todo o oceano…. porque se está constantemente a formar novo terreno (no fundo do oceano… e não com vulcões a virem até cá acima e formarem ilhas).

      E por isso é que o Oceano Atlantico é cada vez mais largo.
      Porque há cada vez mais terreno entre as Américas e a Europa, por exemplo.

      Quanto ao artigo do Ciência Hoje, continuo a dizer que não percebi nada sobre qual é a ideia…
      Mas noto duas coisas:
      – é somente um modelo numérico… baseado em simulações.
      – e ao contrário do que é dito no Ciência Hoje, essas simulações não são lideradas por um português. Basta ver o artigo científico para perceber isso:
      http://geology.geoscienceworld.org/cgi/content/abstract/39/5/463

      Como já várias pessoas têm dito aqui no astroPT em alguns comentários, é preciso ler esses artigos no Ciência Hoje com várias reservas. É que normalmente são escritos por jornalistas que nem sequer contactaram as fontes para perceber melhor o tema a ser tratado.

        • Ana Guerreiro Pereira on 15/06/2011 at 17:31

        Confirmo. Já detectei diversos erros crassos nos artigos do Ciência Hoje, erros básicos que um jornal de ciência não devia dar. Falta ali muita revisão técnica.

        De modo que, desisti de os ler. Não só não evoluem na edição de erros, como também não aparentam ter abertura para os corrigir. Desisto.

        • Ana Guerreiro Pereira on 15/06/2011 at 17:38

        Mas Carlos, o nome do portugues, fernando marques, está ultimo no paper. Só por essa ordem, é ele o lider do estudo.

      1. Bem, tens razão … ou não.

        O que eu sei é que o investigador principal do estudo é o 1º nome. E esse, neste caso, é de um investigador na Suíça.
        Quanto ao 2º, 3º, 4º, 5º nomes (quando existem) será de co-autores, que contribuiram para a investigação.
        Quanto ao último nome, realmente pode ser do orientador do estudo. Mas também pode não ser, pode simplesmente ser de mais um co-autor.

        Por isso, é certo que não posso dizer que não é do “líder” do estudo (nem se pode dizer o contrário)… mas posso certamente dizer que não é o investigador principal – esse é o 1º nome no paper.

        Certo? 😛

  3. Essas coisas sempre me lembra meu filho mais velho, com seus 5 anos, sempre interessado – acho que nessa época era sobre geografia, meteorologia e coisas assim – chegou para mim e disse: mãe, quando a Terra era só a Pangéa…
    Eu parei. (claro!) : Era o que ?! (isso não é conversa de menino que nem estava na escola).

    – Pangéa, mãe. Quando tudo era junto…

    Daí em diante não escutei mais nada. Mal lembrava da Pangéa, imagina discutir com ele sobre dinossauros, ou sobre a altura da atmosfera que reinava na época… sem chance. 🙂

  4. É o modelo Marciano!

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