Detector de Teorias da Conspiração

Michael Shermer é publisher da revista Skeptic e no dia 23 de Setembro de 2010 participou num debate na Universidade de Lethbridge sobre o 11 de Setembro. O opositor era Anthony J. Hall. Hall pertence à cátedra de estudos da globalização e crê que o 11 de Setembro é uma conspiração para controlar o mundo.

Shermer afirma que “devemos procurar por sinais indicadores de possível falsidade da teoria conspiratória”.  A probabilidade de ser realidade é inversamente proporcional à quantidade das seguintes características:

1-  Comprovação surge a partir de um padrão de “ligar factos” entre eventos não relacionados.

2-  Os agentes necessitariam de ter poderes sobre-humanos para poder executar a tarefa.

3-  Teoria complexa que exige uma grande quantidade de elementos.

4-  Muita gente tem de manter silêncio. Quanto mais gente envolvida menos realista é a teoria.

5-  A teoria inclui bastante ganância e sugere dominação mundial.

6-  Parte de pequenos eventos, eventualmente reais, para fenómenos muito maiores e improváveis.

7-  Atribui significados sinistros a eventos insignificantes.

8-  Mistura factos e especulações. Não atribui níveis de probabilidade ou factualidade.

9-  O teórico suspeita de todos os órgãos governamentais ou de grupos privados.

10- E ainda recusa explicações alternativas. Rejeita evidências contrárias.

O facto de haver mentiras ou promoção de fraudes não significa que tudo seja uma conspiração. As coisas simplesmente acontecem mas há pessoas que têm ideias românticas sobre todos os acontecimentos e formam esquemas repletos de significações. (excerto retirado da Scientific American e editado por mim).

Assim, a fórmula é a seguinte:

Pr=1/(1)(2)(3)(4)(5)(6)(7)(8)(9)(10)

Probabilidade de realidade = 1 / pelos pontos existentes na teoria, uns com mais peso que outros.

Para ver o debate cliquem aqui e aqui. Atenção, os vídeos podem estar “complementados com música, gráficos, cortes e edições, talvez com a intenção de me fazer passar por charlatão” (Michael Shermer)

Fonte: Scientific American

5 comentários

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  1. A meu ver são hipóteses que carecem de método científico. Não têm verificação porque não apresentam factos que sejam verificáveis. Afundam-se na falseação do método científico.

  2. Esse termo, “Teorias da conspiração” é alvo de uma conspiração que de teoria nada tem.

    O próprio termo faz com que as pessoas ignorem ou ridicularizem os factos. Porque será ?

    É verdade que existem teorias exageradas, e aí podemos aplicar esse termo, pois não passa mesmo de uma teoria.

    Agora, quando uma múltipla quantidade de factos contradizem uma versão oficial, passamos a ter uma conspiração oficial, contradita por alguém que inventou uma teoria da oficialidade. Confuso mas é assim que funciona.

    Esse senhor tem razão em algumas afirmações que ele propõe, mas utilizar o 11-S como exemplo, isso é muito mau para ele e tira-lhe bastante credibilidade. Existem, no 11-S, demasiadas contradições que levam a crer que existe uma teoria da oficialidade.

    Abraço

    1. O Hall não tem razão em nada…

      Quanto ao termo “teorias da conspiração” realmente é um erro. Porque estas conspirações não são teorias. 😉

  3. No artigo da Scientific American Shermer diz que são vídeos feitos para dar uma imagem negativa dele

  4. Dário, tu viste os vídeos? 😛

    Os vídeos não são do debate, mas sim de gajos completamente aparvalhados a porem em causa quem é o Michael Shermer.

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