NASA processa astronauta

Edgar Mitchell, que integrou a tripulação da missão Apollo 14 à Lua em 1971, foi processado pela NASA por ter tentado leiloar uma câmara que foi utilizada numa missão.
As autoridades descobriram que a câmara tinha sido leiloada por uma casa britânica que confirmou que o objecto tinha vindo da colecção do astronauta.
Certo é que apesar da crise, a NASA não perdoou, apesar do advogado de Edgar afirmar que a agência espacial americana sabia que o astronauta tinha ficado com a câmara.

10 comentários

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  1. esse processo foi só depois do astronauta dar uma entrevista polêmica e reveladora numa rádio americana dizendo que os extraterrestres existem e ele avistara naves, os ETs teriam evitado uma guerra nuclear, enquanto outras raças aliens queriam (reptilianos e tall whites) a guerra usando os politicos e governantes como marionetes, fantoches.

    1. Sim, infelizmente, esse astronauta tem problemas psicológicos devido à idade…

      Mas, curiosamente, um assunto nada tem a ver com o outro.

    • Dinis Ribeiro on 31/10/2011 at 07:33
    • Responder

    Novos desenvolvimentos sobre este assunto:

    (Além do próprio artigo, a maioria dos comentários no space.com também critica bastante a NASA)

    http://www.space.com/13446-apollo-astronaut-moon-camera-lawsuit-settlement.html

    Citação de parte do artigo:

    Mitchell countered that charge by referring to a practice within the 1970’s astronaut office that allowed the Apollo astronauts to keep equipment that hadn’t been intended to return from the moon so long as the items did not exceed weight limitations and were approved by management.

    In trying to have the suit dismissed, Mitchell also argued that the government had otherwise abandoned the camera when it directed for it to be left behind to impact the moon and be destroyed.

    Less than a month after the suit was filed, in a seemingly unrelated move, NASA released guidelines for protecting and preserving the Apollo hardware on the moon, including the crash sites of its lunar modules.

    The government never made clear what distinguished the camera from other Apollo-returned hardware that Mitchell and other moonwalkers kept and sold without any sort of legal challenge.

  2. Temos de andar na linha, temos de andar na linha…

    • Dinis Ribeiro on 14/07/2011 at 09:40
    • Responder

    Do meu ponto de vista, entre os vários astronautas que estiveram na Lua há algumas nuances importantes… no que respeita “ao que fizeram a seguir”.

    Muitos continuaram a dar aulas.

    Entre o Mitchell (que não conheço) e o Buzz Aldrin (que conheço) não sei bem por onde escolher… realmente entraram bem a fundo no que se classifica como “star system” ( http://en.wikipedia.org/wiki/Star_system_(filmmaking) ) e para mim, bem, fazem parte do ecossistema, (até já existe o Buzz Lightyear na Toy Story) e terão sempre os seus fãs, exactamente como outras “estrelas do cinema” e pronto, é assim…

    Lembro-me uma vez em Washington DC, no NASA HQ, em que eu estava á espera para uma reunião e ouvi a secretária das Relações Públicas a atender o telefone e queriam dentro de meia-hora um astronauta para um cocktail VIP qualquer, e os astronautas disponíveis estavam todos ocupados noutros “eventos sociais”, a agenda estva totalmente preenchida, e ela estava a sugerir um outro nome, mas do lado de lá da linha telefónica, não o quiseram “porque ainda não tinha voado no espaço”.

    Conheço também o Gerald Carr, que sempre foi impecável e muito acessível, falando-me ocasionalmente (na PMA Library do Robert Lee Moore Hall ) com grande naturalidade sobre o trabalho que fez no desenvolvimento das rodas do rover lunar, com verdadeiro interesse em ensinar e transmitir algo de útil.

    Já o Eugene Cernan foi mais distante, cingindo-se “ao discurso oficial” da NASA.
    Pareceu-me bastante sóbrio e sobretudo muito tanquilo.

    Talvez por ter falado com ele várias vezes, tenho uma certa dificuldade em o “meter no mesmo saco” com risco de “contágio” pelos estereótipos que são o resultado do comportamento de alguns deles.

    Por último, o único geólogo que esteve na Lua o Harrison Schmitt foi “o mais aberto” a falar (muito francamente) sobre alguns interessantes problemas organizacionais dentro da NASA, e também sobre aspectos ligados á sua missão. Gostei bastante das conversas que tivemos.

    Os astronautas que foram seleccionados em 1965 ( http://en.wikipedia.org/wiki/Astronaut_Group_4 ) já eram pessoas ligeiramente diferentes das que tinham sido seleccionados nos 3 primeiros grupos.

    Astronaut Group 4 (The Scientists) was the fourth group of astronauts selected by NASA in June 1965.

    While the astronauts of the previous three groups were required to have college and some advanced degrees, they were primarily chosen for their test pilot backgrounds.

    The six members of Group 4, on the other hand, were chosen for their research and academic backgrounds (Doctorate degrees were required and minimum flight time requirements were waived).

    Há quem pense que qualquer agência espacial que tenha vários astronautas, os deverá usar sistemáticamente em acções de angariação de fundos, junto de uma grande variedade de “publicos” muito diferentes.

    Muitas vezes, (tristemente) pessoas e grupos com (digamos) uma “visão vincadamente irracional” das coisas têm grande influência social e recursos financeiros muito consideráveis.

    A NASA, para obter o apoio político para tentar manter os seus orçamentos, poderá talvez ter feito uma certa “vista grossa” ás actividades do Ed Mitchell, porque os tais “pseudos” em qualquer dos casos, também votam, e também são “taxpayers”…

    1. “Do meu ponto de vista, entre os vários astronautas que estiveram na Lua há algumas nuances importantes… no que respeita “ao que fizeram a seguir”.”

      Totalmente de acordo.

      Assim como Conrad era “passado” no bom sentido… enquanto o Mitchell “passou-se” no mau sentido (para o “lado negro”).

      Já o Buzz Aldrin, que sempre foi simpático para comigo, é o primeiro a reconhecer que andou “passado” durante bastante tempo… 😉

    • Dinis Ribeiro on 14/07/2011 at 07:32
    • Responder

    Uma generalização superficial de que “os astronautas passaram-se um bocado” parece-me pouco rigorosa.

    Os astronautas, como seres humanos que são a partir dum certo nível de stress irão ter comportamentos neuróticos numa primeira fase, e poderão chegar até a uma crise psicótica e uma descompensação. A ideia de que existe mesmo a tal “Right Stuff” é um mito dos anos 60. Evidentemente que várias pessoas são mais muito resilientes do que é normal, mas ninguém está livre de perder a saúde mental, do mesmo modo que é impossível viver sem nunca ter a menor doença física. Tudo depende do nível de stress.
    E da higiene mental. E do ambiente em que se vive.

    Existe justamente este conceito: http://en.wikipedia.org/wiki/Overview_effect e muitos astronautas não falam sobre isso para não serem ridicularizados e injustamente acusados de serem uns autênticos “pseudos” como o E. Mitchell (por exemplo), que esse sim, realmente se “enterrou completamente” dum modo lamentável nas pseudo-ciências.

    Como há muitos candidatos a astronauta e é um ambiente muito competitivo, as pessoas tornam-se muito conservadoras e conformistas.

    No filme de comédia Men in Black ( http://en.wikipedia.org/wiki/Men_in_Black_(film) ) há uma sequência magistral durante um processo de selecção vagamente semelhante, com umas cadeiras brancas ovais tipo anos 60 em que todos estão a fazer o exame sobre o joelho, e que apanha muito bem toda esta problemática.

    A parte do tiro ao alvo e com a rapagiginha que tinha o livro de física quantica e por isso era ela a extraterrestre perigosa, também faz parte duma (certeira?) crítica social.

    Aliás os fatos com gravata e o “andar aprumado” dos “Man in Black” parecem mesmo os dos “Blues Brothers” http://en.wikipedia.org/wiki/Blues_Brothers_(film) filme em que a actiz carrire fisher (princesa leia) usa uma bazooka para “exprimir” a sua frustração.

    A intensa “devoção” destas personagens (Jake & Elwood Blues) é semelhante ao “perfil psicológico” de muitos dos que trabalharam na NASA nas missões Apollo (average age 28 years) que tinham um fortíssimo “espírito de missão” e que usavam o adjectivo “Jazzy” http://en.wikipedia.org/wiki/Jazzy para descrever o seu trabalho na jovem agência espacial.

    Voltando ao “Overview Effect”, curiosamente na wikipedia em alemão há muito mais gente que fala sobre terem tido a experiência desse fenómeno. Ver: http://de.wikipedia.org/wiki/Overview-Effekt

    Será uma mera fantasia ou uma reacção genuína?
    É das tais coisas que só indo lá é que se pode tirar a limpo. Individualmente.

    Isto só mostra como é complexa a selecção de astronautas, pois durante o resto da vida, (muitos anos depois) podem fazer ou dizer algo que venha a ridicularizar a agência espacial que os seleccionou.

    As fraldas da Lisa Nowak terão sido um dos piores “desastres de relações públicas” da história da NASA relativamente a astronautas. Houve algum pior?

    Gostaria ver uma lista com todas as pessoas que estiveram no espaço, e quais são as foram mais estigmatizadas depois de voltarem á terra.

    O caso dum cosmonauta que voou no espaço devido a uma “cunha” pois era familiar do Brejnev, ou o Bill Nelson http://pt.wikipedia.org/wiki/Bill_Nelson, estariam provavelmente nesse “ranking”.

    Ou na Europa, onde muita gente na ESA não gosta nada da astronauta britânica, porque foi para o espaço através da iniciativa privada e dum acordo politico bilateral entre a Inglaterra e a União soviética: http://en.wikipedia.org/wiki/Helen_Sharman

    Penso que a medicina aeroespacial não deve ser menorizada, pois é uma actividade tão relevante como as outras partes do conhecimento ligadas ao voo espacial: http://en.wikipedia.org/wiki/Space_medicine e http://en.wikipedia.org/wiki/Aerospace_Medical_Association

    Quanto á opinião (perfeitamente compreensível) de que:

    … Eu parece-me que ele tem problemas mentais… mas infelizmente ninguém o quer tratar. …

    Comento que penso que se deve ter cuidado com esse tipo de afirmações pois existem sérios problemas éticos ligados ao “bom nome”, ás liberdades individuais e á liberdade de expressão.

    Ver: http://en.wikipedia.org/wiki/Political_abuse_of_psychiatry e particularmente este caso: http://en.wikipedia.org/wiki/Martha_Mitchell_effect

    No limite, teriam de ser os familiares a solicitar um internamento compulsivo, munidos de documentos médicos válidos.

    Em qualquer dos casos, no caso dos UFO’s do E. Mitchell quanto mais se fala disso pior será pois corre-se o risco de se fazer surgir algo deste género: http://en.wikipedia.org/wiki/Streisand_effect

    Na mesma linha, a partir de um certo ponto,em certos casos penso que quanto mais se critica os pseudo-ciências mais elas se vitimizam e mais alimentam vigorosamente variadíssimas teorias da conspiração, cada uma ainda mais doentia do que a anterior.

    É necessário ser mesmo muito firme para conter os tais “pseudos” mas penso que também deve haver muito tacto e bom-senso.

    Quanto aos típicos astronautas dos anos 60 e ás suas (pequenas?) dificuldades de “voltar á terra” sugiro este filme em que o Jack Nicholson ganhou um oscar como melhor actor secundário ao interpretar um ex-astronauta:

    http://en.wikipedia.org/wiki/Terms_of_Endearment

    Terms of Endearment (br/pt: Laços de Ternura) – O filme relata a história de três décadas de relacionamento conflituoso entre uma mãe viúva e sua filha. Porém, tudo muda quando a filha descobre que está com câncer e, ao mesmo tempo, descobre que foi traída pelo marido, e a mãe passa a se interessar por um vizinho, um ex-astronauta.

    1. Claro que é uma generalização… e daí que é pouco rigorosa.
      Mas quem quiser, pode ver tudo o que fizeram os astronautas, após terem ido à Lua… e já fica a perceber o que a expressão significa 😉

      Quanto à minha expressão sobre o Mitchell, não estou a pôr em causa qualquer bom nome dele… ele próprio pô-lo em causa com as atitudes que teve após vir da Lua.
      Pelos vistos, a “cereja em cima do bolo” é a ilegalidade que tentou cometer agora. Não fui eu que o obrigou a isso. Só comento que foi uma burrice da parte dele, provavelmente porque já não pensa a 100% (e os pseudos que o andam a sugar também ajudam “à festa”).

    • Dinis Ribeiro on 14/07/2011 at 03:00
    • Responder

    Vou tentar ver em maior detalhe o que se passa com este caso, mas comento desde já que ao contrário do que muitos talvez pensarão, as trajectórias das carreiras dos astronautas são de facto extremamente políticas, e não apenas baseadas na sua competência científica e técnica, aptidão física, ou capacidade de pilotar aeronaves.

    Como será do conhecimento geral, o astronauta E. Mitchell é uma pessoa relativamente liberal, e de “espírito mais aberto” e (por exemplo) efectuou experiências de Precepção Extra Sensorial durante a missão Apollo14 e também está envolvido nas críticas á militarização do espaço: http://en.wikipedia.org/wiki/Edgar_Mitchell

    Eu gosto de procurar sempre o melhor que existe em cada pessoa, por isso direi apenas (diplomáticamente) que ele é alguém com “uma enorme paixão pelo desconhecido” que por vezes é talvez um pouco “excessivo”. Terá algum direito á privacidade, relativamente ás suas cerenças pessoais.

    A actual “luta feroz” entre os Democratas e os Republicanos poderá ter talvez contribuído para “desenterrar” esta questão, nada original, pois houve outros casos no passado, envolvendo selos comemorativos, por exemplo.

    Pode também ser uma tentativa de o desacreditar, por causa da oposição aos aspectos mais militares da exploração espacial.

    A maneira como uma única palestra desta pessoa ( http://en.wikipedia.org/wiki/Timothy_Leary ) foi usada com grande sucesso no final dos anos 70 para criar uma “onda de indignação” capaz de desacreditar e destruir quase completamente a implantação desta organização ( http://en.wikipedia.org/wiki/L5_Society ) num certo Campus Universitário no Sul dos Estados Unidos, poderá vir a ser um assunto que dê para um artigo interessante…

    A forte opção de Obama pelos Asteróides e pelos Pontos de Lagrange (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pontos_de_Lagrange ) tem (entre outras) também uma motivação militar, pois trata-se dum “high ground” com maior interesse (para esse fim) do que a superfície da Lua, na minha opinião.

    Ao longo dos anos notei que muita gente da NASA que se opunha aos voos tripulados, para além de criticarem ferozmente certos astronautas com diversos agumentos “Ad Hominem” ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Ad_hominem ) como o E Mitchell, falavam muito de vários outros astronautas, já da época do Space Shuttle, que (aparentemente) andariam por vários países em cansativas expedições á procura da arca de noé, e dum outro que andaria á procura da arca da aliança, depois de ter visto o filme do Indiana Jones.

    Por muito que se possa criticar, também há casos como este: http://en.wikipedia.org/wiki/Heinrich_Schliemann

    Quanto á componente política, só mais duas achegas:

    1) A escolha de John Glenn (http://en.wikipedia.org/wiki/John_Glenn), nessa altura com 77 anos para a missão STS-95 em detrimento de Story Musgrave ( http://en.wikipedia.org/wiki/Story_Musgrave ) para estudos sobre o envelhecimento no ambiente espacial foi bastante polémica.

    Terá havido um “violento despique” entre Glenn e Musgrave sobre quem iria efectuar os testes médicos sobre o envelhecimento, nessa missão.

    Na época era o Clinton que estava no poder.
    Glenn é democrata. Musgrave é republicano.

    Para além de ser do partido que estava no poder, a popularidade de Glenn terá tido um certo peso:

    In a 2010 Space Foundation survey, Glenn was ranked as the fifth most popular space hero.

    Aprofundando só mais um bocadinho:

    Musgrave com 63 anos tinha actividade na medicina espacial.

    …He has written or been listed as a co-author of twenty five scientific papers in the areas of aerospace medicine and physiology, temperature regulation, exercise physiology, and clinical surgery …. A veteran of six space flights, Musgrave has spent a total of 1281 hours 59 minutes, 22 seconds in space …. Musgrave is the only astronaut to have flown missions on all five Space Shuttles. Prior to John Glenn’s return to space in 1998, Musgrave held the record for the oldest person in orbit, at age 62. He retired from NASA in 1997.

    Glenn com 77 anos foi senador pelo Ohio.

    “Glenn remained close to the Kennedy family and was with Kennedy when he was assassinated in 1968… In 1976, Glenn was a candidate for the Democratic vice presidential nomination”

    A (falta de?) relevância científica de se estudar um gráfico com dois voos (muito espaçados) ou de se concluir um estudo de longa duração com um sétimo voo (numa sequência mais lógica – segundo muita gente) foi uma fonte de controvérsia, com acusações mútuas entre os republicanos e os democratas.

    Se fossem voçês a decidir, quem enviariam para o espaço?

    2) No livro “Red Star in Orbit”, James Oberg conta o que aconteceu a um talentoso candidato a cosmonauta depois de ter agredido físicamente um “comissário político”.

    http://en.wikipedia.org/wiki/Red_Star_In_Orbit

    3) Os traços de carácter “Hiper-competitivos” ( http://en.wiktionary.org/wiki/hypercompetitive ) levam a que muitos astronautas se envolvam na política, indirectamente, ou mesmo directamente.

    Um caso talvez relativamente pouco conhecido:

    Following her career as a astronaut, Haigneré entered French politics. She became minister for European Affairs in Jean-Pierre Raffarin’s government and minister delegate for research and new technologies. http://en.wikipedia.org/wiki/Claudie_Haigner%C3%A9

    Em certos casos estes mesmo traços pode levar a “descompensações” e comportamentos pouco ajustados, como aconteceu neste caso: http://en.wikipedia.org/wiki/Lisa_Nowak

    Valerá talvez a pena estudar ainda mais o próprio fenómeno da competição:

    Hypercompetitiveness

    The tendency toward extreme, unhealthy competition has been termed hypercompetitiveness.

    This concept originated in Karen Horney’s theories on neurosis; specifically, the highly aggressive personality type which is characterized as “moving against people”.

    In her view, some people have a need to compete and win at all costs as a means of maintaining their self-worth.

    These individuals are likely to turn any activity into a competition, and they will feel threatened if they find themselves losing.

    Researchers have found that men and women who score high on the trait of hypercompetitiveness are more narcissistic and less psychologically healthy than those who score low on the trait.

    Hypercompetitive individuals generally believe that “winning isn’t everything; it’s the only thing”.

    Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Competition

    1. Isto não tem a ver com Ad Hominem.

      Os astronautas, cada qual à sua maneira, “passaram-se” um bocado quando vieram da Lua.
      O Armstrong não… mas continuou eremita, como sempre… já era “passado”.
      O Conrad também sempre foi “passado”… antes e depois da Lua.
      Aldrin passou a ser alcoólico, um outro virou sacerdote, outro virou pintor, etc… ou seja, o facto de terem visto a Terra de fora, fê-los seguir outras vias.
      http://www.astropt.org/2009/07/09/o-que-fazem-agora-os-astronautas-que-das-missoes-apollo/

      O Mitchell resolveu mentir.
      Mal chegou passou a dizer que, por exemplo, as experiências de ESP tinham dado certo, quando todos os resultados eram negativos.
      Entretanto anda maluco com extraterrestres e OVNIs, dizendo disparates sem apresentar qualquer evidência. Nota que ele é igual a todos os outros: se faz afirmações extraordinárias tem que apresentar evidências para isso. Mas não. Tornou-se pseudo. Só diz coisas no ar, sem dar qualquer prova.
      Recentemente, mais uma vez, deixou-se levar pelos filmes, e diz que os ETs são cinzentos:
      http://www.astropt.org/2008/07/18/edgar-mitchell/
      Enfim…

      Agora, com 81 anos, resolveu cometer um crime contra a NASA.
      Toda a gente sabe que não se pode ficar com propriedade da NASA. Houve pessoas presas quando começaram a apanhar partes do vaivém Columbia que se despenhou aqui no Texas em 2003.
      O Mitchell não só ficou com a câmera (que poderia ter sido uma prenda), mas decidiu vendê-la, o que é proibido por lei. Logo, obviamente, vai ser processado.
      http://www.reuters.com/article/2011/06/30/us-nasa-camera-lawsuit-idUSTRE75T6J520110630
      http://www.orlandosentinel.com/news/space/os-nasa-sues-astronaut-20110701,0,1291.story

      Acho uma idiotice (além de ser ilegal) alguém que é considerado um herói nacional andar a fazer estas figuras tristes… quando não tinha qualquer necessidade disso.
      Eu parece-me que ele tem problemas mentais… mas infelizmente ninguém o quer tratar.

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