Grande Reportagem “Cientistas”

Grande Reportagem Sic

Hoje à noite, no “Jornal da Noite” da SIC, a rubrica Grande Reportagem fez o retrato de investigadores portugueses conceituados, com destaque para os mais jovens.

Esta Grande Reportagem “Cientistas”, a não perder, pode ser vista  aqui:

3 comentários

  1. “Ainda não encontrei nenhuma história de “Hard Science Fiction” com este tema… mas imagino que já alguém tenha pensado nisso.”

    Dinis, e porque não escrevê-la o Dinis? 😉

    • Dinis Ribeiro on 18/07/2011 at 13:04
    • Responder

    É importante valorizar mais os jovens cientistas. O “grande público” em Portugal ainda não ainda não compreende bem o que é uma carreira na ciência. Pensa-se demasiado ainda em termos de esterótipos, tipo “Prof Pardal” , ou pior.

    Quanto a “ser Jovem Cientista em Portugal” ou em qualquer outro lado, recomendo este livro: http://www.amazon.com/Advice-Young-Scientist-Alfred-Foundation/dp/0465000924 Autor http://en.wikipedia.org/wiki/Peter_Medawar

    Gostei em particular da referência por parte do Investigador de Aveiro ao facto de que a informática, e mesmo toda a industria dos computadores depender muito mais da química do se “costuma pensar”.

    Há muitas (demasiadas?) “ideias feitas” sobre a indústria do software. Muita “palha”.

    Ocasionalmente fico cansado da superficialidade com que se fala a “torto e a direito” das “Novas Tecnologias”, por vezes.

    E não é só a química, mas também a biologia que têm uma “íntima ligação” com o mundo dos computadores: http://en.wikipedia.org/wiki/Genetic_algorithm

    Uma aplicação para a Astronáutica:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Evolved_antenna

    Em princípio, ainda estaremos relativamente longe do Proteus IV, que se “interessa” pelos humanos e faz uma inseminação artificial neste filme de 1977
    http://en.wikipedia.org/wiki/Demon_Seed

    O filme, em Portugal, foi traduzido como “A Semente do Demónio”, mas eu prefiro a tradução “Geração Proteus” que foi utilizada no Brasil.

    Curioso, donde vem o nome: http://en.wikipedia.org/wiki/Proteus

    O facto de o autor ser relativamente “conservador” ( http://en.wikipedia.org/wiki/Dean_Koontz ) sendo um apoiante do Schwarzenegger, não me surpreendeu, pois a ideia de que a uma super inteligência artifical tem de ser eliminada porque é fria e cruel (como nos fimes da série Terminator) já está presente (em parte) neste filme.

    Entre as visões mais extremistas http://en.wikipedia.org/wiki/Skynet_(Terminator) num sentido (republicanos), e outras “visões” segundo um outro “approach” também bastante radical http://en.wikipedia.org/wiki/Altered_States (democratas), eu prefiro, modestamente, procurar sistemáticamente um “ponto de equíbrio” mais “moderado”.

    Voltando ao Dean Kootz, e a este aspecto, que cito do link sobre ele na Wikipedia:

    Though Koontz’s books often feature fantastical plot elements, he usually offers plausible, logically consistent science-based explanations for these bizarre events.

    Very few of Koontz’s novels involve the overtly supernatural, instead often relying on unique genetic traits and congenital conditions.

    Tenho 2 comentários:

    1) No filme, o supercomputador “Proteus” revolta-se contra os humanos, por causa de não poder aceitar que sejam retirados minérios do fundo do mar, pois a poluição resultante irá acabar por matar os oceanos (Um tema que aparece também no http://en.wikipedia.org/wiki/Soylent_Green)

    2) Os humanos decidem desligá-lo quando o Proteus captura um Rádiotelescópio… Proteus hurries as it senses that ICON has become afraid of it (Proteus has gained control of a radio telescope ) and plan to shut it down.

    Já imaginaram como seria humilhante se uma “Inteligência Artificial” acabasse a controlar os “nossos” radiotelescópios e começasse a falar com outras entidades equivalentes, sem nos convidar para a conversa, porque somos “demasiado primitivos” para compreender os assuntos sobre os quais esses “superorganismos” estariam a falar?

    Se o SETI@home encontrar algo, e se a net fôr “dominada” por uma entidade “electrónica” que já esteja “self-aware”… http://en.wikipedia.org/wiki/Self_aware será que nós poderámos compreender a mensagem?

    Lembram-se do que acontece no livro “A Nuvem Negra”, quando os humanos tentam comunicar? http://en.wikipedia.org/wiki/The_Black_Cloud

    Hoyle was also responsible for the term Big Bang, though Hoyle himself did not believe the Big Bang theory. … In an ironic plot twist that would foreshadow Hoyle’s stance on panspermia, the cloud expresses surprise that intelligent life is capable of forming on planets.

    A robotic telescope is an astronomical telescope and detector system that makes observations without the intervention of a human.
    http://en.wikipedia.org/wiki/Robotic_telescope

    Ainda não encontrei nenhuma história de “Hard Science Fiction” com este tema… mas imagino que já alguém tenha pensado nisso… e continuo á procura.

    De certa maneira, quando o computador HAL 9000 http://en.wikipedia.org/wiki/HAL_9000 decide que pode concluir a missão (contactar os extraterrestres) sem necessitar dos humanos, já se trata (talvez) da mesma problemática. Se se recordam o HAL 9000 até diz:

    I know that you’ve had that on
    your mind for some time now,
    Dave, but it would be a crying
    shame, since I am so much
    more capable of carrying out
    this mission than you are, and
    I have such enthusiasm and confi-
    dence in the mission.

    Fonte: http://www.visual-memory.co.uk/amk/doc/0057.html

    Claro que na sequela “2010” a fusão entre o HAL e o Dave, resolve este “conflito”. Eu gostaria que fosse assim, mas não sei se será um sonho “bom demais para ser verdade”.

    Por último, e falando de sonhos (atávicos?), sugiro:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Genetic_memory_in_fiction

    J. G. Ballard’s “The Drowned World” deals with a dystopian future in which some people, on the frontiers of earth’s remaining inhabitable land, begin to devolve, psychologically, into a more primitive state of consciousness.

    Jack London’s “The Call of the Wild” deals with a tame dog rediscovering his wolf heritage.

    Arthur C. Clarke’s novel “Childhood’s End” incorporates genetic memory as a plot device.

    Para concluir, sugiro uma vista de olhos a estes temas:

    http://en.wikipedia.org/wiki/Wetware_computer

    http://en.wikipedia.org/wiki/Organic_computing

    http://en.wikipedia.org/wiki/Bio-inspired_computing (sobretudo este)

    http://en.wikipedia.org/wiki/Cellular_automata (mais fácil de visualizar)

    1. Que coincidência engraçada… sabe qual é o meu livro de cabeceira neste momento (8-09-2011; desculpe, só detectei os comentários agora :()? “2001 Odisseia no Espaço” eheheheheheh 😀 e em seguida vou passar às “sequelas” :D.

      Engraçadamente tinha estado a ler, antes desse, A Guerra do Fogo 😀 de modo q o início do livro do Clarke (ainda vou no início, por isso não me conte mais nada! 😀 :D) foi outra engraçada coincidencia (ahaha, ou não), porque eu já nem me recordava que o inicio do 2001 começava na idade da “pedra lascada” ehehehe 😀 (ou então, inconscientemente… LOL).

      Pois é, nós, cientistas maluquinhos, somos muito mal estimados e entendidos. Inclusive pelos nossos próprios pares. Eu abandonei os laboratórios de Bioquímica porque, confesso, nunca gostei muito de estar fechada no meio de pipetas, tubos de ensaio, espectrofotómetros, etc… sou mais rato de biblioteca do que de laboratório. E como o financiamento tb não existia para a continuidade do projecto, e uma pessoa tem contas para pagar…

      E conheço muitos, mas muitos investigadores completamente desalentados e totalmente fartos do mundo da ciência. Da mesquinhez, dos chefes incompetentes que só sabem aquecer os acentos da cadeira e provocar conflitos na equipa (tenho muitas histórias “giras”…), rivalidades entre chefes de equipas diferentes, mentalidade “trabalha q os pais pagam”, manipulação de resultados, enfim… novelas mexicanas autênticas que acabam por levar as pessoas a desistir e procurar outros caminhos e rumos de vida. Precisamos de investir mais nas mentes brilhantes que temos em Portugal. E que acabam caixas de supermercado porque têm contas a pagar. Ou que emigram e levam o seu génio lá para fora (e o presidente da FCT nega que haja fuga de cérebros, q giro…). Se todos emigrarem, deixa de se fazer ciência em Portugal.

      Felizmente que há casos de sucesso 🙂

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