Um sarlacc em Marte?

Recentemente, a Mars Reconnaissance Orbiter avistou uma pequena mancha escura numa das encostas de Pavonis Mons. Um olhar mais próximo desvendou uma curiosa estrutura geológica: uma cratera com um profundo poço no seu interior.

Poço com cerca de 35 metros de diâmetro e 20 metros de profundidade localizado no fundo de uma cratera, numa das vertentes de Pavonis Mons. Imagem obtida a 04 de Agosto de 2011 pela câmara de alta-resolução HiRISE da sonda Mars Reconnaissance Orbiter.
Crédito: NASA/JPL/University of Arizona.

Terá a sonda Mars Reconnaissance Orbiter avistado o poço de um sarlacc na superfície do planeta vermelho?
A sua localização dá algumas pistas quanto à natureza desta estrutura. O poço não é mais que uma abertura para um tubo de lava, uma caverna esculpida em tempos pelo fluxo de lava no interior do gigantesco vulcão.
No entanto, na dúvida, mantenham-se afastados futuros exploradores de Marte! Não há destino mais cruel que uma lenta e agonizante morte no sistema digestivo de um sarlacc.

6 comentários

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  1. Estava a ler essa noticia, aqui:
    http://www.universetoday.com/88289/what-lies-beneath/
    🙂

    Mas a tua hipótese do sarlacc tem muito mais imaginação 🙂
    Será que é? 😛
    Quem devemos enviar para lá para provar que é um sarlacc? 🙂 ehehehe 😀

    1. Eu enviaria os incendiários deste país. Estou numa aldeia que esteve toda a tarde ameaçada por um brutal incêndio. Neste momento estou a respirar fumo. 🙁

    • Dinis Ribeiro on 19/08/2011 at 18:10
    • Responder

    OK, antes de tudo, (aparentemente) surgiu o livro “Green Thoughts ” de 1932 de J Collier http://en.wikipedia.org/wiki/John_Collier_(writer) e agora tenho curiosidade de saber como acabava essa história. A bem ou a mal? Um final neutro?

    E então, “primeiro”, houve o filme verdadeiramente “original” em 1960.

    E esse, suponho, não teve o final “modificado”, e admito que a palavra “censurado” é talvez pouco rigorosa, ou mesmo “forte demais”…

    Depois veio uma peça de “teatro musical” em 1982, baseada no filme de 1960, mas com um fim “mais sombrio”…

    Depois o segundo filme de 1986 (que mencionei), baseado na obra de 1982, e que na sua versão inicial (ou original) também passava a “acabar mal” e ao qual terão retirado 23 minutos.

    Em qualquer dos casos, embora não seja bem “censura”, não gosto muito do peso que as “ante-estreias” podem ter, ao afectar (restringir?) a liberdade criativa.

    Há opiniões muito diferentes sobre esta ferramenta:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Test_screening

    A pré-estreia (será rigorosamente o mesmo que ante-estreia?) é a técnica de produção cinematográfica, que consiste na apresentação prévia de um filme para, avaliando as reações da audiência, efetuar alterações antes do lançamento oficial.

    O início da técnica é atribuída a Harold Lloyd, nos Estados Unidos da América, tendo sido inicialmente experimentada em 1919, e implementada a partir de 1928.

    🙂

    Conferir: http://en.wikipedia.org/wiki/Little_Shop_of_Horrors_(disambiguation)

    Citando do link sobre a versão de 1986:

    …” The film’s 23-minute original ending, based on the off-Broadway musical’s ending, was rewritten and re-shot after receiving negative reviews from test audiences.

    The new ending, written by Ashman, changes the fates of the film’s main characters and allows for a (basically) happy ending.

    The film’s rarely seen original ending was the preferred choice of Oz and the majority of the actors, including Moranis.

    A special effects team skilled in working with miniatures, led by Richard Conway, went to great lengths to create the finale.

    The sequence cost $5 million to produce. However, preview audiences rejected this ending as too disturbing.

    Afterwards, director Oz commented: “In a stage play, you kill the leads and they come out for a bow — in a movie, they don’t come out for a bow, they’re dead.

    And the audience loved those people, and they hated us for it. …”

    Penso que é uma problemática que se estende a uma outra ferramenta que são os “grupos de foco” (em que participei por vezes quando era adolescente) http://pt.wikipedia.org/wiki/Focus_group ou em inglês http://en.wikipedia.org/wiki/Focus_group

    Cito este fragmento do link em Português:

    Vantagens

    As vantagens deste método qualitativo são entre outras as seguintes:

    De organização rápida
    Custos relativamente baixos
    É possível testar também produtos ainda não terminados
    A dinâmica de grupo pode ser positiva para os resultados
    Os resultados não são apenas “este produto agrada” ou “este produto não me agrada” mas sim os motivos dessas opiniões. Pode ser informação valiosa no desenvolvimento dos produtos.

    Desvantagens

    Não são resultados representativos
    Certos elementos do grupo podem sobrepor-se aos outros na discussão, enviesando-a.
    Caso sejam necessários vários encontros, os custos deixam de ser baixos.

    E voltando de novo aos “Test Screenings” (recomendo uma leitura detalhada) saliento estes aspectos:

    – Preview audiences are selected from a cross-section of the population, and are usually asked to complete a questionnaire or provide feedback in some form.

    – Feedback from a test screening may be used to alter the movie before it is released.

    – Different test audiences can produce startlingly different results.

    – Test screenings have been recommended even for starting filmmakers “even if a film festival is fast approaching”.

    Roger Ebert, reviewer for the Chicago Sun-Times, has written that test screenings by filmmakers are “valid” to get an idea of an audience response to a rough cut.

    But “too often, however, studio executives use preview screenings as a weapon to enforce their views on directors, and countless movies have had stupid happy endings tacked on after such screenings.”

    Enfim…

    A razão pela qual ousei usar a palavra “censura” é porque tenho muita desconfiança relavivamente á legitimidade das (pequenas?) pressões do “grande público”, devido (entre outros “problemas técnicos”) a estas duas questões:

    1) http://en.wikipedia.org/wiki/Peer_pressure

    2) http://en.wikipedia.org/wiki/Groupthink

    Em Português: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento_de_grupo

    …” Durante o pensamento de grupo, membros do mesmo evitam promover pontos de vista fora da zona de conforto do pensamento consensual.

    Uma variedade de motivos para isto pode existir, tais como o desejo de evitar ser encarado como ridículo, ou o desejo de evitar perturbar ou irritar outros membros do grupo.

    O pensamento de grupo pode fazer com que grupos tomem decisões precipitadas e irracionais, onde dúvidas individuais são postas de lado, por medo de perturbar o equilíbrio coletivo.

    O termo é freqüentemente usado em sentido pejorativo. …”

    Para concluir:

    No fundo, o que me preocupa mais, é (sobretudo) este fenómeno:

    Traduzir como “auto-censura”? – http://en.wikipedia.org/wiki/Self-censorship

    Self-censorship is the act of censoring or classifying one’s own work (blog, book(s), film(s), or other means of expression), out of fear of, or deference to, the sensibilities of others, without overt pressure from any specific party or institution of authority.

    Self-censorship is often practiced by film producers, film directors, publishers, news anchors, journalists, musicians, and other kinds of authors.

    Self-censorship” can also be found in scientific publications.

    Sometimes, a scientist can feel discouraged from releasing her or his findings because of a popular ideology or political agenda.

    Para aprofundar: http://en.wikipedia.org/wiki/Independent_Media#Soft_censorship

    E o que eu já vi acontecer em Portugal é que perante as pressões cada vez maiores dos vários grupos de interesse “pseudo-científicos”, haverão algumas pessoas que para evitarem o rótulo de “nerds” de “desmancha-prazeres” de “marrões” ou de “totós” ou de “sentimentais” ou de “poetas” ou de serem pessoas “demasiado aéreas” e “complicativas”, até por uma razão de sobrevivência económica, evitam “complicar” ou “inventar” as coisas com longas e trabalhosas explicações racionais para não irritar, ou “cansar” a maioria das pessoas que estão “ensopadas” de ideias (ligeiramente?) pseudo-científicas.

    • Dinis Ribeiro on 19/08/2011 at 15:08
    • Responder

    Sarlacc ou Audrey II?

    🙂

    Seymour is the nerdy florist who loves “strange and interesting” plants: http://en.wikipedia.org/wiki/Little_Shop_of_Horrors_(film) (o final original foi “censurado”)

    Gostei das músicas e das canções, e do Rick Moranis no papel de Seymour Krelborn.

    Os negócios vão muito mal na pequena floricultura Mushnik.

    Seymour encontra uma exótica planta, a qual ele deu o nome de Audrey II, e a pequena planta “começa a atrair ” muitos clientes…

    As Dioneias, realmente têm alguma saída em termos comerciais ( http://en.wikipedia.org/wiki/Venus_Flytrap / http://pt.wikipedia.org/wiki/Dioneia) e até já apareciam numa versão “king size” numa banda desenhada http://pt.wikipedia.org/wiki/Blake_%26_Mortimer escrita há mais de 50 anos, em 1957 http://en.wikipedia.org/wiki/Atlantis_Mystery ( http://fr.wikipedia.org/wiki/L%27%C3%89nigme_de_l%27Atlantide em Françês) e penso que é incrível que ainda não exista uma página em Português na Wikipedia sobre esta “história aos quadradinhos” muito “poética” e que se passa por baixo dos Açores, e que foi muito popular na Europa e em Portugal, povoando os sonhos e a imaginação de muitos espeleólogos.

    Espeleologia em Portugal
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Espeleologia_em_Portugal

    Cave biology
    http://en.wikipedia.org/wiki/Speleology

    Existe todo um mundo “subterrâneo” que é ignorado por muita gente:
    http://www.utexas.edu/tmm/sponsored_sites/biospeleology/

    1. O filme original foi censurado? Curiosamente, recordo-me apenas da versão original (http://en.wikipedia.org/wiki/The_Little_Shop_of_Horrors). 🙂

  2. Esta imagem é fantástica !

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