Galáxias estão a ficar sem gás para formar estrelas

“Astrônomos australianos acreditam ter descoberto por que o Universo está diminuindo o ritmo de formação de novas estrelas. Segundo eles, as galáxias estão ficando sem gás. (…)
Há cerca de 15 anos, os astrônomos chegaram à conclusão que o ritmo de formação de novas estrelas atingiu um pico quando o Universo contava com apenas alguns poucos bilhões de anos de idade, passando a declinar desde então – calcula-se que o Universo esteja hoje se aproximando dos 14 bilhões de anos de idade. (…)
A diminuição no volume de hidrogênio disponível para a formação de novas estrelas parece ter começado quando a energia escura “tomou controle do Universo”. Pela interpretação atual, enquanto o Universo foi dominado pela gravidade, o hidrogênio era naturalmente sugado pelas galáxias. Mas então o fenômeno da energia escura se tornou preponderante, e o Universo começou a se expandir cada vez mais rapidamente. Essa expansão da aceleração estaria tornando cada vez mais difícil para as galáxias conseguirem combustível para criar novas estrelas. (…)
Eles observaram nuvens de gás ionizado viajando em alta velocidade. Usando 28 estrelas cuja distância é conhecida, eles puderam estimar a distância e a massa das nuvens de gás. Eles concluíram que algumas dessas nuvens estão bem no interior da nossa galáxias e têm massa suficiente para manter o ritmo atual de formação de estrelas.
O processo de formação de novas estrelas é, em certa medida, realimentado, quando as estrelas chegam ao fim de suas vidas e explodem como supernovas. Mas a maior parte do hidrogênio usado para formar uma estrela – cerca de 70% – fica quimicamente preso nos “destroços” quando a estrela explode, não retornando ao início do processo.
Não há exatamente uma falta de combustível para estrelas no Universo: o problema é onde ele está. Calcula-se que dois terços do hidrogênio molecular do Universo estejam no espaço intergaláctico.”

Leiam o artigo completo no Inovação Tecnológica, e os artigos científicos, aqui e aqui.

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