Scooby-Doo

Quando era miúdo, gostava bastante das aventuras do Scooby-Doo.
Gostava da aventura de andar a tentar descobrir qual era a explicação para os fenómenos.
Mas era mero entretenimento. Nem sequer me passava pela cabeça que tivesse mensagens subliminares.

No entanto, no outro dia estava a fazer zapping pelos canais de televisão, e no Cartoon Network estava a dar este desenho animado.
Foi aí que percebi a mensagem subliminar no show: utilizando o cepticismo e tentando descobrir a razão para os fenómenos, chega-se à conclusão em todos os episódios que: não existem fantasmas, vampiros, e muitas outras personagens sobrenaturais; o que existe sim é sempre uma explicação natural para os fenómenos, que passa sempre por algum vigarista se aproveitar das crenças sobrenaturais para manipular os crentes.

Shaggy e Scooby são normalmente os crentes, que dizem logo: “Oh, é um fantasma”.
Enquanto Velma e Fred são os cépticos, aqueles que realmente buscam explicações racionais para os fenómenos, e que olham para o fenómeno dizendo: “Vamos procurar uma explicação racional para o fenómeno”.
E a verdade é que, no fim, a explicação lógica racional é dada, mostrando, passo a passo, a vigarice da explicação sobrenatural.

É um programa que faz lembrar, em parte, os X-Files, com o crente Mulder e a cientista Scully. Se bem que este programa tendia para deixar os mistérios insolúveis.
Também faz lembrar os MythBusters, Caçadores de Mitos.
E a Velma e o Fred fazem lembrar o James Randi, expondo todos os esquemas dos vigaristas.

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