O Observatório da Terra da NASA elegeu esta fotografia da Península Ibérica como a imagem do dia 26 de Dezembro de 2011.
Nesta imagem é possível visualizar claramente a maior concentração de população junto ao litoral centro e norte. Ao contrário, o interior do país, mais rural, apresenta pontos de luz mais dispersos.
Esta fotografia foi tirada no dia 4 de Dezembro de 2011 a partir da Estação Espacial Internacional.
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
Sugiro, em particular, uma leitura atenta desta parte:
“How the one machine rivals the human brain”
Se calhar, dum hipotético “ponto de vista deles”, supondo que seriam “filhos” de uma entidade (superorganismo?) semelhante a uma “one machine”, o que eles poderiam talvez “ver” na terra, seria algo semelhante a isto:
What looks like a satellite-eye view of Europe at night is actually a snapshot of the continent’s social habits. Programmer Eric Fischer has mapped our Twitter and Flickr usage by logging geotags from posts: orange dots represent Flickr pictures, blue dots tweets, and white dots indicate where both have been posted.
É curioso ver como as duas imagens coincidem.
Haverá uma ligação menos óbvia (mais profunda?) entre as luzes vistas da órbita terrestre, e a localização dos “clarões” electrónicos das “redes sociais”?
Estas “redes”, se calhar, até já são as precursoras de uma forma de vida “cibernética” em que os humanos fazem parte duma simbiose com a “vida electrónica” como o tal “Technium” que é descrito pelo Kurzweil http://en.wikipedia.org/wiki/Ray_Kurzweil
The biologist Lynn Margulis, famous for her work on endosymbiosis, contends that symbiosis is a major driving force behind evolution. She considers Darwin’s notion of evolution, driven by competition, to be incomplete and claims that evolution is strongly based on co-operation, interaction, and mutual dependence among organisms. According to Margulis and Dorion Sagan, “Life did not take over the globe by combat, but by networking.
Lembram-se da “visão robótica” dos (velhos?) “Terminators”?
Penso que há uma ligeira “evolução” entre os dois exempos de “efeitos especiais”, que são uma “ilustração” mais ou menos artística de inúmeros projectos de “visão robótica” que existem na realidade.
Extrapolando, e imaginando um pouco, já pensaram até que “altitude” poderá “subir” este tipo de tecnologia que nós ainda definimos como “Head-up Display”?
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3 comentários
Hummm… Ocorreu-me uma outra possível resposta:
Estes humanos estão (finalmente) a “dar á luz” uma criatura (minimamente) inteligente!
Esta criatura poderá ser o que é descrito como a “One Machine” e que é cuidadosamente descrita neste link:
http://www.wired.com/images/article/magazine/1607/st_infoporn_1607.pdf
Sugiro, em particular, uma leitura atenta desta parte:
“How the one machine rivals the human brain”
Se calhar, dum hipotético “ponto de vista deles”, supondo que seriam “filhos” de uma entidade (superorganismo?) semelhante a uma “one machine”, o que eles poderiam talvez “ver” na terra, seria algo semelhante a isto:
http://www.wired.co.uk/magazine/archive/2012/01/start/geotagged-cities
What looks like a satellite-eye view of Europe at night is actually a snapshot of the continent’s social habits. Programmer Eric Fischer has mapped our Twitter and Flickr usage by logging geotags from posts: orange dots represent Flickr pictures, blue dots tweets, and white dots indicate where both have been posted.
É curioso ver como as duas imagens coincidem.
Haverá uma ligação menos óbvia (mais profunda?) entre as luzes vistas da órbita terrestre, e a localização dos “clarões” electrónicos das “redes sociais”?
Estas “redes”, se calhar, até já são as precursoras de uma forma de vida “cibernética” em que os humanos fazem parte duma simbiose com a “vida electrónica” como o tal “Technium” que é descrito pelo Kurzweil http://en.wikipedia.org/wiki/Ray_Kurzweil
Symbiogenesis http://en.wikipedia.org/wiki/Symbiosis
The biologist Lynn Margulis, famous for her work on endosymbiosis, contends that symbiosis is a major driving force behind evolution. She considers Darwin’s notion of evolution, driven by competition, to be incomplete and claims that evolution is strongly based on co-operation, interaction, and mutual dependence among organisms. According to Margulis and Dorion Sagan, “Life did not take over the globe by combat, but by networking.
Lembram-se da “visão robótica” dos (velhos?) “Terminators”?
Por exemplo: http://www.youtube.com/watch?v=9MeaaCwBW28
Ou então o que se vê usando um exoesqueleto metálico como este:
http://en.wikipedia.org/wiki/Iron_Man_(film)
Uma “visão mais moderna do que os terminators? : http://www.youtube.com/watch?v=Dq81Zr21-Cg&feature=related
Penso que há uma ligeira “evolução” entre os dois exempos de “efeitos especiais”, que são uma “ilustração” mais ou menos artística de inúmeros projectos de “visão robótica” que existem na realidade.
Extrapolando, e imaginando um pouco, já pensaram até que “altitude” poderá “subir” este tipo de tecnologia que nós ainda definimos como “Head-up Display”?
Ver: http://en.wikipedia.org/wiki/Head-up_display & http://pt.wikipedia.org/wiki/Head_up_display
Ou então, podemos “ver” esta outra “vertente”:
http://en.wikipedia.org/wiki/Augmented_reality & http://pt.wikipedia.org/wiki/Realidade_aumentada
Author
Deixo a pergunta: o que pensariam extraterrestres ao ver isto?
Deixo uma possível resposta: eles diriam: estes humanos são tão atrasados que ainda usam a electricidade…
Por quê, ao pensarmos, de uma maneira geral, em vida “inteligente” em outros planetas, só pensamos como sendo mais avançados que nós?
Por quê não o contrário?
Creio eu que, se existe vida inteligente, e não fez contato conosco é porque, talvez, não sejam tão avançados quanto nós imaginamos…