Mais uma…

Mais uma aurora na Noruega, desta vez divulgada pela APOD de hoje.

5 comentários

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    • Dinis Ribeiro on 04/01/2012 at 06:02
    • Responder

    Os fractais (podem?) ser usados nas previsões metereológicas:

    Tomorrow’s weather: Cloudy, with a chance of fractals
    http://www.fractal.org/Bewustzijns-Besturings-Model/Fractal-weather.pdf

    04 November 2009 by Robert Matthews
    Magazine issue 2733. New Scientist

    WE’VE all watched those vast heaps of cotton wool float across the sky. Lofted and shaped by updrafts of warm air, cumulus clouds mesmerise with their constantly changing shape. Some grow ever taller, while others wither and die before our eyes. All bear witness to the ceaseless roiling of the ocean of air we call the atmosphere.

    About 80 years ago, the British mathematician Lewis Fry Richardson was pondering the shapes of such clouds when a startling thought occurred to him: the laws that govern the atmosphere might actually be very simple.

    Even at the time, with scientific meteorology still in its infancy, the idea seemed absurd: key equations governing the behaviour of the 5 million billion tonnes of air above us had already been identified – and they were anything but simple.

    No one was more aware of this than Richardson, who is recognised as one of the founders …

    Lewis Fry Richardson
    http://en.wikipedia.org/wiki/Lewis_Fry_Richardson

    Para aprofundar:

    1) http://en.wikipedia.org/wiki/Richardson_number

    2) http://en.wikipedia.org/wiki/Dimensionless_parameter

    In dimensional analysis, a dimensionless quantity or quantity of dimension one is a quantity without an associated physical dimension.

    It is thus a “pure” number, and as such always has a dimension of 1.

    Dimensionless quantities are widely used in mathematics, physics, engineering, economics, and in everyday life (such as in counting). Numerous well-known quantities, such as π, e, and φ, are dimensionless.

    A questão da “Invariância de escala” fascina-me:

    http://en.wikipedia.org/wiki/Scale_invariance

    Gostava muito de obter algum feedback (críticas?) sobre a validade (fecundidade?) desta área de investigação:

    http://en.wikipedia.org/wiki/Fractal_cosmology

    • Dinis Ribeiro on 04/01/2012 at 05:17
    • Responder

    A imagem é muito bonita e dá a impressão dum movimento muito fluido…

    Uma vez, ao voar a cerca de 600 metros de altitude, vi uma zona de neblinas baixas sobre uma zona costeira e tive a sensação de que toda a atmosfera era uma mera continuação do mar, apenas menos densa.

    As cidades pareciam estar no fundo de uma poça de água lamacenta, e eu senti que, embora estivesse a voar, estava ainda totalmente dentro da poça de água, apenas um pouco mais acima, mais perto da superfície, onde a “água” é menos turva, e bastante menos espessa & densa.

    Algures por aqui no astropt há um post que mostra que as moscas da fruta, na realidade, “nadam” no ar…

    Lembrei-me da linha de separação entre a água e o óleo num copo, ambos completamente fluidos, e a água fica por cima “apenas” por ser menos densa.

    Vi recentemente um documentário da National geographic que mostrava que em Titan a água é solida como rocha e o metano é líquido. A lava dos vulcões é feita de gelo derretido, que escorre como se fosse leite condensado. Viram? Foi na TV cabo.

    A nossa “fixação” na água como algo necessário para a vida, pode ser também algo de bastante antropocentrico…

    Para quem não seja terrestre, a divisão entre o “ar” e o “mar” pode parecer profundamente estranha e totalmente artificial.

    Consigo imaginar uma forma de vida (metálica-electrónica ou então um “plasma” inteligente que se parceria com uma aurora boreal) que não seja baseada em água, vinda duma zona extremamente “seca” e para quem a bioesfera da terra seja entendida como uma fina bolha de sabão com uma zona onde a água é solida, outra a líquida e outra gasosa, estando a nossa “troposfera” (insuportávelmente?) cheia de vapor de água extremamamente tóxico e sem o menor interesse.

    Para essas hipotéticas entidades, a superfície da terra poderia ser a nossa tropopausa, onde começa a estrosfera, e que é já suficientemente “seca” para poder ser visitada á procura de “vida”.

    Por outro lado, eles podem ser muito mais rápidos ou muito mais lentos do que nós.
    Há insectos, para quem um dia “humano” é uma vida inteira. Já imaginaram se um sinal SETI necessitasse de mil anos só para dizer “Olá, Então como vai isso?”. Ou então para “eles” nós somos (muito simplemente) demasiado lentos… Para “eles” nove semanas poderia ser o equivalente a três minutos, por exemplo.

    Nesta linha de raciocínio, encontrei um video que ajuda a ilustrar estas ideias:

    9 weeks of weather in 3 minutes
    http://boingboing.net/2012/01/03/9-weeks-of-weather-in-3-minute.html

    There are facts that just aren’t apparent from our everyday perspective.

    Sometimes, in order to really get a scientific concept at the gut level, you have to seek out a different way to view the world.

    Do that, and you’ll find yourself emotionally gobsmacked by well-known concepts you’d long ago accepted intellectually.

    For instance, watching this video montage of 9 weeks worth of infrared images from NASA’s GOES-East satellite, the lizard-brain part of me was struck with a sudden realization, “Oh my god. Air really is a fluid, isn’t it?”

    Thanks to Patrick di Justo for making this and blowing my mind just a little.

    1. ” (…)
      Vi recentemente um documentário da National geographic que mostrava que em Titan a água é solida como rocha e o metano é líquido. A lava dos vulcões é feita de gelo derretido, que escorre como se fosse leite condensado. Viram? Foi na TV cabo.

      A nossa “fixação” na água como algo necessário para a vida, pode ser também algo de bastante antropocentrico…

      Para quem não seja terrestre, a divisão entre o “ar” e o “mar” pode parecer profundamente estranha e totalmente artificial.
      (…)”

      excelente comentário 🙂

  1. Carlos, o tema é off-topic, mas gostaria de você, na condição de Astrônomo, pudesse ler sobre este artigo:

    http://arxiv.org/abs/1105.4863

    O sítio é da Universidade Cornell.

    Em tempo: os ditos “pesquisadores” extraem os artigos que lhes interessam em sítios 100% científicos, deturpam os estudos e, posteriormente, tem a audácia de criticar os mesmos, afirmando que “eles” escondem algo. Quanta hipocrisia…

    1. Oi 🙂

      Toda a gente pode publicar no arxiv… não tem peer-review e é grátis para toda a gente.

      Por isso é que os pseudos se aproveitam destes papers para vigarizar as pessoas, inventando razões que qualquer aluno de 1º ano que tivesse matemática, perceberia os erros… como diz esta resposta:
      http://answers.yahoo.com/question/index?qid=20110630021903AADKAwt

      Pois… e ainda por cima, são hipócritas 😉

      abraços 😉

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