O Céu de Inverno

No próximo dia 6 de JANEIRO (uma sexta-feira), pelas 21:30, Guilherme de Almeida fará uma palestra especialmente dedicada ao reconhecimento do céu de Inverno.
É totalmente diferente das sessões habituais do Planetário. Não é uma repetição da palestra anterior, que foi referente ao céu de Outono. A entrada é livre (grátis) e estão desde já todos(as) convidados(as) a comparecer. Se lhe interessar, anote na sua agenda.

Admiram a beleza e imponência de um céu estrelado?
Gostariam de aprender a reconhecer estrelas e constelações?
Pensam que é muito difícil fazer essa aprendizagem?

A palestra começa mesmo às 21:30 e é feita a convite da Direcção do Planetário Gulbenkian, contando com a presença de membros da Associação Nacional de Cruzeiros (ANC). O conteúdo da palestra vai indicado seguidamente.

TÍTULO E RESUMO DA PALESTRA

Título: “Como conhecer o céu nocturno — O Céu de Inverno“.

Resumo:
Quem é que nunca desejou saber identificar uma estrela, ou reconhecer uma constelação no céu? Ou localizar a constelação cujo nome está associado ao seu signo pessoal (por exemplo: Carneiro, Touro, Gémeos, Caranguejo, Leão, etc.)? Contrariamente ao que possa parecer, estas identificações são simples e acessíveis desde que seja seguida a técnica própria, fácil de aprender. A curva de progressão desta aprendizagem é rápida.

A palestra é constituída por duas partes:
1. Abordagem breve das técnicas e procedimentos, recomendações e métodos de identificação.
2. Aplicação prática ao céu de Inverno, com exemplificação, dos métodos e procedimentos referidos, utilizando o magnífico céu que o Planetário permite reproduzir.

Na palestra serão abordadas algumas lendas sobre constelações, assim como a sistematização do céu ao longo dos tempos e algumas vantagens práticas associadas a esse conhecimento.

As técnicas acima referidas serão mostradas e aplicadas relativamente ao céu desta estação do ano. A palestra incluirá ainda diferentes métodos de orientação, assim como alguns conceitos úteis sobre o céu nocturno e a sua observação. Haverá oportunidade para que todos os interessados possam colocar perguntas ou esclarecer dúvidas.

Destinatários: todas as pessoas que sempre sonharam conhecer o céu nocturno e identificar estrelas e constelações com eficácia e segurança. Ou que desejam ampliar esses conhecimentos.

Duração aproximada: 45-55 min.

Identificação do local: o Planetário Calouste Gulbenkian-Centro Ciência Viva fica em Belém, em frente do Centro Cultural de Belém.

Há lugar para 330 pessoas confortavelmente sentadas.
Anote na sua agenda. Aguardamos a sua presença e dos seus amigos, seja por curiosidade pessoal ou por interesse profissional.

5 comentários

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  1. A constelação de Touro tem quantas estrelas?
    E quais os nomes delas?

    1. https://pt.wikipedia.org/wiki/Taurus

      abraço

  2. O professor Guilherme de Almeida enviou-me o feedback sobre o que foi esta palestra.
    Passo a transcrever as suas palavras:

    ————————————————

    RESULTADOS DA PALESTRA
    CONHECER O CÉU NOCTURNO: O CÉU DE INVERNO

    A palestra teve enorme afluência e não houve problema nenhum com o facto de ser Dia de Reis. Receava que essa data restringisse o número de participantes, mas não foi o caso. A Sala encheu e foi pequena de mais para tanto entusiasmo. Ficaram cerca de 30 pessoas de fora, pois já não cabiam nos 330 lugares disponíveis no Planetário. O meu filho já não conseguiu entrar (embora tenha chegado pouco antes das 21:30), e foi por ele que tomei conhecimento de tal facto.

    O número de pessoas presentes até foi maior do que das outras vezes. No final houve mais de meia hora de interessantes perguntas (tempo que eu já não posso controlar e que é determinado pelo crescente entusiasmo das pessoas presentes), a que eu fui respondendo, alongando ainda mais o evento, que acabou por durar 1 h 20 min em vez dos 55 min previstos. E alguns mais resistentes ainda vieram para o exterior utilizar o telescópio Dobson de 8 polegadas que estava montado no exterior da cúpula do Planetário.

    Saiu no jornal “Sol” de ontem (pp 32-33) um enorme artigo, escrito por uma jornalista que foi lá assistir a uma pré-sessão que fiz para isso. Por outro lado, na quarta-feira dei uma entrevista sobre a palestra na Antena 2 (das 9:20 às quase 10 h), onde pude intervir durante cerca de meia hora de rádio. Valeu bem a pena.

    Agradeço as vossas presenças.

    A próxima palestra, do céu da Primavera, já está marcada para o dia 30 de Março de 2012 (também às 21:30). Se vos interessar, marquem nas vossas agendas. Lá nos encontraremos de novo.

    Guilherme de Almeida

    —————————————–

    • Dinis Ribeiro on 07/01/2012 at 03:14
    • Responder

    Fui lá e gostei bastante.

    O planetário estava completamente cheio!

    Fiquei com curiosidade adicional sobre o M51, e gostei da comparação (e dos gráficos) entre a delimitação de fronteiras entre os países e a delimitação das fronteiras entre as constelações.

    Mesmo há bocado estive a ver o Cão Maior, que está muito bonito. O cão menor está bem vísivel. A partir de Orion, localizei as pleiades, que tal como a constelação do Touro, embora bastante ofuscadas pelo brilho da Lua, ainda estão muito visíveis. A lebre estava já muito pouco visível devido ao luar nas brumas e humidade mais junto do horizonte. Há uma zona do céu que já tem muitas nuvens, mas mesmo assim o “carro das almas” está muito visível.

    Gostei do facto de que os deuses tenham acabado por decidir “manter a separação” entre o escropião e orion, e gostei da ideia do caçador rodeado de lebres e cães de caça.

    Gosto também da “imagem” de que por cada estrela que se “põe”, há uma estrela que “nasce”.

    Surpreendeu-me a ideia de que (se ouvi bem) a ollho nú só vemos cerca de 2700 estrelas.
    http://www.universetoday.com/24310/how-many-stars-can-you-see/
    Pensava que o céu era muito mais “estrelado”…

    Não fiquei até ao fim da parte final de perguntas e respostas, mas por causa de uma resposta dada sobre onde se pode ver bem as estrelas, fiquei a saber da existência de uma reserva de “dark sky”:

    http://www.cm-alandroal.pt/pt/conteudos/noticias/Alandroal%20vai%20ter%20uma%20Reserva%20Dark%20Sky.htm

    Segundo Apolónia Rodrigues, presidente da Rede de Turismo de Aldeia do Alentejo, “o Dark Sky é um projecto de observação astronómica nocturna, pioneiro em Portugal, que visa implantar no território uma reserva onde seja possível ter o céu o mais escuro possível à noite, o que implica diminuir todo o tipo de poluição luminosa”.

    Segundo estudos recentes a crescente poluição luminosa está a fazer com que, em muitos pontos do globo, já não seja possível ver as estrelas.

    Por isso mesmo, em 2007 a UNESCO aprovou uma declaração que vem institui o direito a visualizar um céu estrelado.

    Uma Reserva Dark Sky será um local onde existe um compromisso de defender a qualidade do céu nocturno e onde o acesso à luz das estrelas tenha sido estabelecido, sendo que a sua principal função será a de preservar a qualidade do céu nocturno, e respectivos valores, sejam eles culturais, científicos, astronómicos, naturais, ou relacionados com a paisagem.

    Jafar Jafari, professor catedrático da Universidade do Algarve e Think Tank da Rede de conhecimento UNWTO, explicou que “actualmente, o maior problema que se coloca ao turismo é um problema comum a todas as áreas, a sustentabilidade.

    É preciso recordar que muitas das experiências que vendemos em turismo estão relacionadas com a natureza, no entanto, estamos gradualmente a destruir esse bem precioso que é a natureza. A poluição que criamos, seja sonora, do ar ou luminosa, está a destruir a natureza”.

    Mais info: http://pt-br.facebook.com/Alqueva

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