A leitura a frio – Astrologia, Tarot, Leitura de Auras, etc…Como se faz.

A leitura a frio

cold reading

Introdução

Desde académicos a militares , existe atualmente um conjunto bastante razoável de estudos científicos sobre alegados poderes psíquicos. E o que a Ciência encontrou nestas investigações foi, não um conjunto de energias e poderes apenas dominadas por uma elite, mas sim um conjunto de técnicas que permitem simular que se tem esses poderes. Chama-se a esse conjunto de técnicas “leitura a frio”.

“Aprender a fazer uma leitura psíquica não é uma questão de frequentar cursos para videntes ou para médiuns. Em vez disso, é uma questão de elogiar, fazer afirmações com duplo-sentido, comentários vagos e ambíguos, de usar “fishing and forking”, prever o provável e transformar falhanços em sucessos”.
– Prof. Richard Wiseman, Paranormality.

Antes de explicar o que é isto, uma nota importante: nem todos os que a utilizam podem estar conscientes de a estar a utilizar. Um dos enganados pode ser o próprio executante. Entre o conjunto de razões que levam um “leitor a frio” a ter sucesso em outras pessoas, estão as mesmas que podem fazer com que o próprio se convença que tem a capacidade de conhecer o passado de estranhos, descrever a sua personalidade e prever o seu futuro. Estas técnicas são “assim tão boas”, por explorar vulnerabilidades conhecidas do pensamento humano, tais como o sentimento de sermos únicos, a tendência para nos lembrarmos apenas dos resultados positivos, para acreditar no que é ou parece bom, para procurar significado para as coisas (mesmo quando ele não está lá), etc. Por isso nem todos são aldrabões, alguns podem acreditar que têm mesmo uma capacidade especial.

Como sabemos que é tudo uma questão de leitura a frio? Como disse anteriormente, existem bastantes estudos e eles mostram que (para além destas técnicas estarem a ser usadas sistematicamente), os alegados videntes não são capazes de fazer corresponder uma determinada leitura a uma determinada pessoa. Ou seja, são inespecíficos, não estão a dizer nada acerca de uma pessoa em particular (sem que a pessoa forneça essa informação, claro). Por outro lado, a experiência de replicar os resultados dos alegados possuidores de poderes psíquicos recorrendo à aprendizagem e execução destas técnicas de leitura a frio tem tido o sucesso esperado. Ou seja, resultados apenas compatíveis com poderes psíquicos não foram encontrados (consegue-se o mesmo com leitura a frio), por mais que se tenha procurado. Por isso, se andam para aí verdadeiros médiuns, então estão muito bem escondidos e, no caso de pensar ter um pela frente, assegure-se que não está a ser vítima de leitura a frio. A evidência acerca de poderes psíquicos ficou reduzida a evidência anedótica. Um outro aparte ainda antes de explicar as várias técnicas da leitura a frio. A investigação no terreno e aquisição de informação através de outros meios físicos que não em frente-a-frente é chamado por brincadeira de “leitura a quente”. Existem testemunhos de que a leitura a quente e o tráfico de informação entre médiuns, videntes e astrólogos existe, mas este “post” não é sobre isso.

 

Criar um ambiente propício

Embora não seja indispensável, já que a leitura a frio pode ser feita pela rádio, por email, em programas ao vivo, etc., a leitura a frio beneficia muito da colaboração do sujeito a ser “lido”, por isso um conjunto de mecanismos de sugestão e capazes de propiciar a colaboração são utilizados se possível. Criar empatia e mostrar simpatia, fazer as pessoas sentirem-se bem recebidas e confortáveis, dizer que muita gente importante recorre a videntes ou astrólogos (ou o que seja) e que já ajudou muita gente a resolver problemas, decorar o ambiente apropriadamente (não esquecendo uns quantos livros sobre o assunto à vista e uns símbolos adequados aqui e ali), etc. são os aspetos a considerar.

 

Os pontos chave

 

1 – A arte do elogio.

É por aqui que se deve começar. O poder de dizer às pessoas o que elas querem ouvir vai não só manifestar-se na predisposição certa para o resto da sessão, como causar a perceção de “tiros na mouche” quase garantidos. As qualidades sugeridas a mencionar são: personalidade equilibrada, sentido de ética, honestidade, responsabilidade, educação, simpatia, criatividade e intuição (e que seria capaz até de ser um bom astrólogo/vidente/médium/etc). São coisas que quase todos achamos que fazem parte de nós e que temos em doses acima da média. Tal como grande sentido de humor. Não se pode no entanto atirar isto a seco. É preciso ir metendo a coisa no meio do jargão típico da pseudociência escolhida, para dar credibilidade à cena. Algo como:

“Nasceu sob o signo da Balança e posso ver como tem uma personalidade equilibrada, típico dos Balança, mas no seu caso mais marcada ainda por um forte sentido ético e de dever, devido à influência de Júpiter na quinta casa, e blá, blá, blá.”

Não vem na bibliografia consultada mas eu arriscaria ainda a inteligência entre essas qualidades, já que como Descartes dizia “a inteligência parece ser a coisa mais bem distribuída do mundo pois ninguém parece queixar-se da pouca que tem”.

Ah, e não esquecer de fazer um elogio à mente aberta.

 

2 – Produzir afirmações duplas (e contraditórias) ou como diz o povo, “dar uma no cravo e outra na ferradura”.

Para tirar partido do facto das pessoas notarem mais o que lhes faz sentido do que o resto, é boa técnica dizer uma coisa e o seu oposto de uma assentada. É uma das técnicas mais importantes e mais usadas.

Se por um lado a tendência das pessoas é só “ouvirem” o que interessa, por outro lado a maioria das características da natureza humana podem de facto manifestar-se de maneiras diferentes em diferentes alturas. Desde que não se quantifique ou especifique demasiado, a coisa vai soar bem. Claro que, como sempre, deve ser bem embrulhado no jargão típico da pseudociência em causa.

Os traços de personalidade a abordar são os “grandes 5”: a abertura, a conscienciosidade, a extroversão, a amabilidade e o neuroticismo. Como se disse o que se faz é dar uma no cravo e outra na ferradura:

“A mensagem que estou a receber é de que é uma pessoa muito sociável e que preza a amizade mas por vezes prefere dedicar algum tempo a si própria ou passar o tempo na companhia de um bom livro”. Ou “ Apesar de ser uma pessoa criativa e com muita imaginação é bem capaz de ser pragmática e terra-a-terra noutras alturas quando se torna necessário.”

Os anglófonos chamam a isto popularmente “rainbow ruse”. Não há como errar. São “hits” garantidos.

 

3 – Fazer afirmações vagas e dar tiros de caçadeira

Afirmações vagas são afirmações que podem ser interpretadas de diversas maneiras ou são tão abrangentes que provavelmente incluem uma ponta de verdade algures.

O leitor pode ainda pedir à pessoa que está a ser “lida” que o ajude a retirar sentido das imagens que está a “ver” e pode depois ir aumentando a especificidade do que diz:

“Estou a ver uma viagem, talvez pessoal ou de alguém próximo, está a ver a que me refiro?”

“Tenho aqui alguém que quer falar contigo, parece-me um homem, um familiar, talvez um avô ou um tio, ou um amigo da família…”

“Estou a ver uma coisa vermelha, talvez um lenço, talvez uma camisa… Estou a ver alguém a mexer nela, isto faz sentido para ti? “

Ou então afirmações completamente abstractas: “estou a ver um círculo a fechar-se, sabes a que se refere?”. Alguns leitores a frio conseguem acertar em coisas que nunca chegam eles próprios a saber o que são! Mas um “hit” é um “hit”.

No “tiro de caçadeira” isto é conseguido com muitas propostas feitas de uma só vez em vez de uma só abrangente. É como se fossem vários tiros de uma vez. Por exemplo, o clássico:

“É uma pessoa que se chama algo como Salomé, Sandra, Sara, Lara, Luísa, Luís… – Luísa, diz a pessoa – Sim, Luísa, não é? Era uma amiga próxima, uma familiar talvez. Sim, era a avó, claro que consigo ver claramente que era a avó, é uma pessoa já com alguma idade, mas com um ar muito afável…”

Nota: Ocasionalmente pode-se avançar com uma afirmação específica. Se se acertar, porreiro, é algo que ninguém esquece tão cedo. Se falhar, é minimizar a coisa, e passar à frente. Não será lembrado. Há ainda uma terceira técnica que consiste em insistir numa afirmação algo específica e se vai insistindo até a que pessoa seja capaz de encontrar algo na sua vida a que ela se possa referir. O Ian Rowland chama-lhes “Push Statements” (ver técnica 6).

 

4 – “Fishing and forking”: Andar à pesca e ramificar.

Andar à pesca é como o tiro de caçadeira mas mais lento. Largar perguntas com mais calma e observar a reação das pessoas. É o atirar o barro à parede a ver se cola. Depois de colar, não largar e aprofundar. Agir como se se tivesse sempre tido isso em mente.

Enquanto não há nenhum sinal de se ter acertado muda-se de tema, ramifica-se, e vão-se deitando mais umas hipóteses para o ar.

O sinal de se ter acertado pode vir conscientemente ou não, mas pode-se contar com ele. Toda a gente faz isso normalmente numa conversa se não tiver atenção específica para não o fazer – e não é preciso pensar em algo complexo como o que se passa no poker – uma pessoa pode por exemplo ir abanando a cabeça negativamente muito suavemente até de repente parar e lançar um sorriso quando ouve a coisa certa, ou manter uma expressão tensa e relaxar de repente, etc. O que é certo é que as pessoas reagem quase sempre quando é dito algo com significado. Esta é a razão pela qual muitos videntes preferem estar a segurar a mão da pessoa – ajuda muito. Mas muitas pessoas vão mantendo o diálogo aberto, mesmo verbalmente. E a leitura a frio é isso mesmo. Um diálogo. Mas um em que as pessoas não notam que estão a contribuir significativamente.

Esta é uma das técnicas mais importantes da leitura e frio e a usada mais vezes em espetáculos televisivos do género.

Por exemplo, o leitor a frio pode dizer “Ele está a apontar para o peito, talvez pulmões ou talvez mais abaixo, o estômago, ou…” ao que a pessoa interrompe “sim, morreu de ataque cardíaco” e o leitor continua, fazendo sua a resposta dada, como se tivesse sempre sabido de que era assim: “sim, morreu de ataque cardíaco, está a apontar para o coração, e….”

 

5 – A Ilusão da originalidade – Efeito Forer

A maior parte de nós não sabe o suficiente sobre uma data de coisas em que afinal somos todos iguais. Ou quase. E sente no seu íntimo que ninguém é realmente como ele próprio. O tipo de coisas que nos levam a achar que somos excelentes condutores, que temos um sentido de humor acima da média, etc, leva-nos a achar que de certo modo somos únicos e especiais. Mas aqui a técnica em questão não é o elogio para conseguir acertar, mas dizer aquelas coisas que dizem qualquer coisa a quase qualquer pessoa. O dom especial que era admirado quando éramos crianças e que nunca desenvolvemos, a caixa das fotografias desorganizadas, a peça de roupa que se rasgou ou o salto do sapato que se partiu numa altura inconveniente, etc. Existe uma lista deste tipo de coisas prontas a usar aí pela Internet. E raios, como é que eles sabiam que eu tinha ainda guardada aquela chave que já nem sei o que é que abre?

E há sempre os dados estatísticos para aumentar as probabilidades de acertar só por saber a idade, o género, as tendências atuais, a classe social, etc.

O efeito Forer, que é o efeito em causa nas “afirmações tipo Barnum”, consiste então em tirar partido deste sentimento de originalidade e da tendência de dar sentido específico e pessoal a afirmações vagas. É a tendência das pessoas acharem que algo é com elas.

Muitas vezes as afirmações tipo Barnum aparecem numa classe à parte nas técnicas de leitura a frio e em vez da ilusão de originalidade. Eu segui a classificação do Prof. Richard Wiseman. Distingue-se da técnica do tiro de caçadeira porque não é tanto o caráter geral da afirmação que lhe dá o “hit”, mas o facto da pessoa lida percecionar algo na afirmação como uma coisa única referente a si ou à sua vida.

Para além dos exemplos anteriores, posso acrescentar algo como: “estou a ver muita gente preocupada com uma doença ou acidente na sua infância, mas depois estão todos aliviados, foi só susto não foi? Não era assim tão grave, mas na altura todos estavam muito aflitos.”

 

6 – Transformar limões em limonada. A arte de fazer o falhanço transformar-se num “hit”

Conforme se vão dizendo asneiras, é preciso ir reagindo apropriadamente. Falhou, é passar rapidinho à frente:

“Não. Claro que não, não me parecia mesmo, nem era nada o seu género, que é uma pessoa tão sensata” ou “Não? Pois, bem me pareceu, mas era para tirar aqui uma coisa a limpo, continuando…”.

Mas existem mais estratégias, e nem todas servem para as mesmas coisas. Outra estratégia será ir aumentando a inespecificidade da afirmação, tipo de uma viagem ao Porto passar para uma viagem ao Norte até ser apenas uma viagem a uma outra cidade. Outra ainda é dizer que era uma afirmação metafórica, que por exemplo no caso da viagem não queria dizer viagem no sentido físico. Explicar por exemplo que se podia referir a uma alteração no curso da vida ou uma experiência. Há um grande número de fugas e correções possíveis.

Como no “push statement”, o executante da leitura a frio pode mesmo manter-se relativamente agarrado ao erro e insistir nele até que a outra pessoa faça sentido dessa frase. Se finalmente a pessoa descobrir qualquer coisa em que essa afirmação possa encaixar é um êxito extraordinário já que dá a sensação que era algo que nem o próprio estava a compreender. Como já referi, podemos quase sempre confiar na capacidade das pessoas de verem significados e pormenores pessoais em coisas que não têm nada a ver consigo. Às vezes é só insistir, já que se pedirmos para que percam tempo com isto se fazem verdadeiros milagres. Se não funcionar, pode-se sugerir que pode ter sido com uma pessoa próxima e/ou mandar ir pensar para casa porque alguma coisa deve ser, já que “estou a ter uma imagem tão forte de…”. Dentro de umas horas será esquecido. Ficará apenas na memória o que estava certo. Como em tudo o resto.

O alegado psíquico pode ainda fazer um sumário da sessão mesmo antes de finalizar relembrando todos os “hits”, o que vai fortalecer ainda mais a tendência para memorizar os resultados positivos, passando uma borracha psíquica sobre todas as tentativas que falharam.

O Ian Rowland sugere que em casos extremos de pessoas desconfiadas e quando a coisa começa a entornar se pode fazer uso das falácias conhecidas mas usá-las ao contrário: apelos à ignorância, a “wishful thinking” e explicar como “uma mente aberta pode tornar todos muitos mais felizes”. Ele acrescenta que muitos alegados psíquicos quando a coisa começa a complicar ainda mais podem dizer algo como “existem muitas coisas a bloquear, como isto e aquilo, e a leitura não vai funcionar consigo” e devolver o dinheiro prontamente.

 

Acabamentos extra

O mesmo Ian Rowland acrescenta uma série de outras técnicas, não mencionadas pelo Richard Wiseman de que eu penso valer a pena a menção de pelo menos três:

1 – Afirmações não falsificáveis, ou seja, que não podem errar por serem do tipo: “deve” ou “deverá”, como em “deve ter cuidado com a sua saúde”.

2 – Dizer às pessoas o que elas querem ouvir. Mas sem ser o elogio. Tipo: “vai tudo correr bem”.

3- Self fulfilling prophecies (pelo menos enquanto forem lembradas, que é o que interessa), como por exemplo: “Vai passar a ter mais cuidado com a alimentação”.

 

BIBLIOGRAFIA:

Ian Rowland, The Full Facts of Cold Reading

Richard Wiseman, Paranormality (no qual vem sugerida a leitura do livro de Rowland para saber mais sobre cold reading).

Rational Wiki em: http://rationalwiki.org/wiki

howtobeapsychic

54 comentários

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  1. Que epopeia!

    Achei certa “piada” ao facto do Wagner nem reparar em quem era o autor do texto que tanto criticava…

    O resto, já foi mais que explicado…os argumentos de sempre! :p

  2. Recomendo não se perder mais tempo com o Wagner.
    É mais um vigarista que gosta de vir para aqui fazer de troll.
    http://www.astropt.org/2011/02/20/tyche-planeta-gigante-nos-confins-do-sistema-solar/comment-page-1/#comment-45198

    Evidência?

    Gosta de andar em clonagens para hipocritamente dizer mal do conhecimento científico.

    Como sei?

    Reparei que ele também assina (mesma origem) como “Last Man” para dizer tretas similares anti-conhecimento:
    http://www.astropt.org/2008/08/22/2012/comment-page-4/#comment-47443

  3. A todos:

    Não li as respostas ao Wagner. Não tenho tempo. Lamento se me repeti ou se passei por cima de coisas importantes. Penso no entanto que respondi a tudo o que foi questionadoo que era pertinente.

    Se alguem encontrar alguma falha no meu teste das cores para cegos diga, penso que está bem desenhado no geral.

  4. Wagner:

    Existem estudos que mostram que a wikipédia é razoavelmente fiável. Eu sou grande fã dela. Em comparações com a Britanica num estudo da nature ficou um pouco atrás, muito pouco. A Britanica é o topo das enciclopédias. Outros estudos mostram que vandalismo dura muito pouco tempo. Existem erros, mas esses existem em todo o lado.

    “Onde está seu doutorado em História? Não estou vendo. Pois bem, o que você sabe sobre Nostradamus que não tenha lido de orelhada? E a sua formação em Parapsicologia ? O quê você sabe sobre mediunidade?”

    Não é preciso pelas razões que eu expliquei. Nao é preciso conhecer toda a história para ver que há erro de re-intrepretação de alegações vagas. Na realidade basta ver as alegações na maioria dos casos e no caso de nostradamos nem precisamos fazer uma contagem de Hits/erros. São demasiado vagas para terem valor previsivo testável e sem isso valem o mesmo que outras afirmações quaisqueres. É preciso haver uma maneira de distinguir afirmações quanto à veracidade.

    “Mas no tocante a Nostradamus, não passa de uma opinião leiga, fundamentada no achismo e sem credibilidade alguma.”

    Se falar sobre a vida dele , sim. Se falar sobre a sua incapacidade de prever o futuro não. Isso não esta provado de modo seguro e não é um campo de especialidade. É indistinguível da treta e como tal assim será tratada.

    “Quanto a mediunidade, saiba que não é nem um privilégio,e sim uma aptidão. “~

    Isso não é verdade. DEpois de se tentar provar isso tantas vezes não haver resultados positivos fortes é conclusivo de ser falso.

    “Assim como há aptidão para as ciências, para as artes ou o esporte, ela também existe para o imaterial, ”

    Falta provar que isso existe para além da nossa crença. E depois provar que há pessoas que fazem melhores previsões que outra e que ainda podem ensinar isso.

    “mas como eu disse antes é como tentar explicar as cores a um cego, ou as notas musicais a um surdo. Eu não disse que era impossível, só que era muito difícil.”

    Já respondi.

    “A religião que melhor explica a mediunidade, em todos os seus aspectos, embora não seja esse um assunto restrito às religiões, é o Espiritismo, que talvez seja a única religião do mundo que diz que a salvação de um indivíduo está unicamente no seu melhoramento pessoal e na prática do amor, da tolerância e da caridade. O que isso tem a ver com controlar o povo? Mais uma prova de que você não sabe o que diz.”

    Wishfull Thinking?

    “Agora eu fiquei curioso, se você diz ser possível explicar a um cego de nascença como é o amarelo, o vermelho ou verde, você é um gênio. O problema é que você não explicou como, estou esperando a resposta.”

    Veja a minha resposta. Está lá.

    “Eu não neguei conhecimento algum, foi você que confundiu mediunidade com religião. Eis a prova definitiva da sua ignorância sobre esse assunto.”

    Isso é pouco importante. Têm as suas semelhanças, suficientes para serem referidas no mesmo folego. Ambas requerem fé acima de tudo.

    “Pra finalizar, só gostaria de dizer que os espíritos são uma força da natureza e estão por toda parte. ”

    Nope.

    “Muito cuidado com certas brincadeiras, você pode ter surpresas desagradáveis.”

    Agradeço que não ameace ninguém, isso é crime.

  5. Wagner:

    Eu sei que o Carlos Oliveira já lhe respondeu mas como o autor do post sou eu e não tinha participado até agora da discussão cá vai:

    “As previsões de Nostradamus são interpretativas, ele as escreveu em versos para fugir das perseguições da época, por isso são passíveis de erro de interpretação. ”

    O problema é que seja porque razão for torna essas afirmações que ele faz intestáveis. Faz com que não seja possível distingui-las de outras feitas ao acaso de um modo seguro.
    À posteriori é relativamente fácil fazer afirmações vagas e metafóricas encaixarem com dados conhecidos, sobretudo se tivermos o mundo todo para procurar. Chama-se a isso confirmatio bias em Inglês e é o suficiente para considerar fraco Nostradarmos como prova de prever o fututo. Ja nem lia essa alegação há imensos anos.

    “Você citou o fim do mundo em 97, porque não Hitler? A ascensão de Franco? A morte de John Kennedy? Essas são só algumas que ele acertou. Vergonhoso é alguém que não tem explicação para um dado fenômeno fechar os olhos para todos os fatos que o corroboram só para não ter o seu mundinho abalado.”

    Porque ele nunca disse nada disso de um modo que pudéssemos considerar claro. Pelas razões acima. À posteriori é fácil fazer re-interpretação das afirmações e fazê-las encaixar na história . Depois, só para acrescentar mais uma coisa, é preciso ver quantas não têm ponta por onde se pegue para não cair no erro de só olharmos para as coisas que ele acertou (há sempre coisas em que se acerta quase só à sorte).

    “Quanto a Chico Xavier ser uma fraude, não merece nem resposta. Como ele poderia ser uma fraude se suas psicografias já foram usadas até mesmo em julgamentos? Logo se vê que você não sabe o que diz. Vou repetir, deixe a mediunidade para os que entendem do assunto.”

    Se não merece resposta e não quer discutir não vale a pena… Mas o que acrescenta a seguir não ajuda também. A mediunidade não se provou cientificamente. Se os juizes aceitam isso é asneira. São apelos a autoridade para um campo que não se provou ser real. Não há autoridade em campos que não se provaram que são campos de investigação cientifica.

    “Para um médium verdadeiro, explicar a mediunidade para uma pessoa normal, é como tentar explicar as cores para um cego. Você sabe que elas existem, mas como explicá-las? Como explicar o verde, o vermelho ou o amarelo? Não dá, é preciso ver. Imagine uma assembléia de cegos pedindo provas científicas da existência das cores, pois é exatamente o que você está fazendo.”

    Mas eu posso provar para um cego que vejo cores. Peço para eles fazerem vários cubos com um chip dentro para se indentificarem mais tarde. Depois eu dou-lhes tintas de cores diferentes para eles pintarem os cubos (se fosse eu eles poddiam dizer que escrevi qualquer coisa) , um de cada cor até algumas 20 cores e eles os baralham. Depois mostro que consigo acertar sempre na cor do cubo e que os cubos são iguais em todos os outros aspectos menos no numero do chip (que eu não posso ler) e a cor. E esta demosntrado. E posso então explicar o que são e fornecer o encaixe teórico. Da mesma maneira que posso provar a um surdo que ouço, etc. O mediun devia ser capaz de mostrar que é capaz de dar resultados de coisas que só poderia dar através de mediunismo.

    “Um médium é um indivíduo capaz de sentir, em vários níveis distintos, a presença de inteligências incorpóreas ou, como chamamos, espíritos. Um médium é, portanto, uma ferramenta da qual o espírito se utiliza para transmitir informações ou mesmo atuar no mundo corpóreo, como ocorre nos rituais Umbandista e Candomblecistas. O médium não controla os espíritos, os que dizem que o fazem são mentirosos. Logo, um teste de laboratório não provaria nada, pois não depende do médium e sim do espírito, que pode não querer se submeter a tal experiência.”

    Se não há maneira de distinguir isso da fantasia também não há razões para acreditar. Afinal se tudo acontece como se não fosse verdade, se calhar a melhor explicação é que não é verdade. Mas vá-lá. Acha mesmo que devemos aceitar que os espiritos sempre que se mete uma experiencia controlada se afugentam? Parece-me pouco razoável e um apelo à credulidade irracional.

    Qualquer pessoa que conhece o mínimo sobre mediunidade, sabe que aqueles que se apresentam como tendo o poder de controlar, de fazer, de descobrir, etc, são embusteiros. Um médium verdadeiro tem total noção da sua condição, sabe que não é mais do que uma ferramenta na mão dos espíritos.

    “Mas se você quer uma explicação científica, pesquise Ian Stevenson, o homem que provou cientificamente a EXISTÊNCIA de algo além da percepção normal. Aí vai o link da universidade da Virgínia:

    http://www.medicine.virginia.edu/clinical/departments/psychiatry/sections/cspp/dops

    Um homem sozinho não pode provar a existência de uma nova área de ciência. Tem de haver confirmação independente. Pensa que Einstein e Newton não passaram por isso? É passaram. Ele pode estar enganado, pode estar a mentir, etc.

  6. Wagner:

    Olá. Creio que não compreende o essencial da questão.

    “Então como vocês explicam Nostradamus e Chico Xavier? ”

    Do mesmo modo que os outros. Afirmações não falsificáveis, passíveis de ser interpretadas a gosto e feitas encaixar em factos passados e futuros, incapacidade de produzir afirmações claras, consistentes com verificação independente, exploração de matérias prováveis, etc.

    “Mas Chico Xavier é um caso à parte, durante sua vida obteve, por meio da mediunidade, uma quantidade enorme de informações sobre pessoas que não conhecia e que depois, SEMPRE, vieram a confirmar a veracidade dessas informações. Informações estas de cunho pessoal, que não poderiam ter sido obtidas de outra forma, senão pelo uso da mediunidade.”

    Pois, mas não basta dizer que isso aconteceu. É preciso ser capaz de mostrar que se é capaz de fazer em condições onde a unica maneira de obter essa informação seja o mediunismo. E repeti-lo para verificações independentes. Afirmaçoes extraordinárias requerem provas extraordinárias. Que acredite que esse Chico Xavier era um medium é consigo mas não existem evidencias suficientes para considerar isso um facto. Se não venham eles.

    “È claro que embusteiros sempre irão existir, isso em todos os seguimentos, inclusive no seu, o que não desmerece a sua ciência. Por quê então desmereceria a mediunidade?”

    Porque no meio de todas as alegações e depois de tanto tempo não temos um unico caso que seja capaz de mostrar os seus dons perante vários paineis independentes de avaliardores.

    “Aconselho você a pesquisar mais a respeito do assunto ao invés de simplesmente generalizar, principalmente pelo fato da sua autoridade no assunto ser a mesma que um médium que nunca foi a universidade teria sobre física nuclear, ou seja, nem uma.”

    Se me apontar um caso que seja capaz de repetir o feito em ambientes controlados para eliminar fraude e capaz de repetir essa capacidade perante paineis independentes estou disposto a mudar de ideias e considerar-me um aprendiz nessa matéria. Neste momento, e dado a investigação que fiz, não há nada que sugira que tais fenomenos existam, pelo contrário, existe uma maneira extramamente simples é muito mais plausivel de mostrar que as pessoas podem estar iludidas por diversas razões e ou haver fraude. A mecanica quantica demonstrou o seu encaixe com a realidade através de inumeras experiencias confirmadas independentemente, é um estudo cientifico legitimo e com um campo de especialistas. O mediunismo não. Por isso esse apelo à autoridade é falacioso.

    “Se estuda planetas, fale sobre eles. Se estuda biologia celular, fale sobre regeneração de tecidos. Deixe a mediunidade para aqueles que compreendem o assunto.”

    Eu estudo também o que é e não é matéria de facto. Aliás aqui toda a gente procura fazer isto. A mediunidade, a vida depois da morte e outros pressupostos vossos não são matéria de facto. E são demasiado complexos e implausiveis para serem aceites pela simples alegação de que são verdade.

  7. Para que não haja dúvidas:

    Definição de hermenêutica no dicionário priberam

    s. f.
    1. Interpretação do sentido das palavras.
    2. Arte de interpretar leis, códices, textos sagrados, etc.

    De salientar o uso da palavra ARTE

  8. Marcos Felipe:

    “Pois são Wagner, e tão vagas que podem ser utilizadas para descrever praticamente o que quer que seja, e nos casos que não dá, pode-se trocar ou mesmo alterar letras dos versos até se obter a “profecia” que se quer, prática corrente dos “nostradamianos”. Estranhamente nenhuma dessas profecias que citou impediu os eventos de acontecerem, só foram “descobertas” depois. Não vejo aqui nenhum poder adivinhatório, apenas o poder da imaginação humana.”

    Podem parecer vagos para aqueles que não conhecem a ciência da hermenêutica. Pode acreditar, existe muita informação ali, para quem sabe ler. Existem, inclusive, algumas quadras cuja a precisão com acontecimentos futuros é inegável, só não vê quem não quer. Quanto a mudar o futuro, aí já é outra história. Talvez o futuro não possa ser mudado, o que não significa que você não deva estar preparado para ele.

    “Também acho, mas quem nesta história está a fazer isso realmente?”

    Eu sou uma pessoa de mente aberta para as coisas. O dia em que for provado cientificamente que o sobrenatural não existe, eu aceitarei humildemente esse fato. O problema é que essa prova não existe, e ainda sim muitas pessoas falam como se a tivessem. Que provas você tem de que o sobrenatural não existe? Lembrando que “sobrenatural” é apenas uma palavra, usada para definir aquilo que não sabemos explicar, porque na prática tudo o que existe no universo é natural.

    “Há muitas coisas que é possível testar, incluindo a mediunidade, basta meter o suposto médium e um voluntário para a “consulta” em condições onde não exista a possibilidade de aplicar a leitura a frio, por exemplo, o médium não pode fazer perguntas nem ver a reacção do voluntário àquilo que diz, pois até dos movimentos corporais é possível extrair informação. Bastante simples. Dizer que é impossível saber ou testar algo é desistir de saber a verdade, é contentar-se com o que gostaria que fosse verdade. É nada mais do que preguiça mental.”

    “Eu também posso escrever um texto sobre como funciona a sociedade dos elfos, como se processa a infecção de uma dentada de um zombie, ou ainda o mecanismo funcionamento de “tiaras quânticas”

    “Então afinal você concorda que é possível testar as afirmações do sobrenatural? Que estranho, parece ser apenas quando a investigação lhe agrada.”

    Felipe, vê se você entende, UM MÉDIUM NÃO É UMA PESSOA COM SUPER PODERES, ELE NÃO INVOCA ESPÍRITOS, ELE NÃO OS CONTROLA, ELE NÃO OS UTILIZA PARA FAZER ESPIONAGEM. Um médium é apenas UMA FERRAMENTA NA MÃO DOS ESPÍRITOS. Os espíritos se utilizam do médium para a realização de tarefas no plano físico, como trazer mensagens, ou mesmo curar pessoas, como ocorre no caso das cirurgias espirituais. Não é o médium, e sim o espírito. Uma experiência controlada, ela teria de ser combinada com os espíritos, que não estão nem um pouco interessados em provar aos céticos a sua existência, pois tem trabalhos importantes a fazer e não podem perder tempo com coisas que só serviriam para entretenimento de massa. Não obstante, existem os casos de obsessão e possessão, onde é possível comprovar, por meios científicos, a existência de inteligências incorpóreas, chame-as de elfos gnomos, fadas, o que quiser, eu as chamo de espíritos.

    “Novamente, faça o teste do James Randi (http://www.randi.org/site/index.php/1m-challenge.html), humilhe os cépticos ignorantes de mente fechada.”

    Mesmo que um espírito se submetesse aos testes aos quais você se refere, mesmo assim haveriam aqueles que diriam ser fraude, truque, que não acreditariam, ou optariam em não acreditar afim de não terem suas convicções abaladas.

    É por isso que eu prefiro ter idéias e não convicções. Pois uma idéia, você governa, uma convicção te governa.

    1. “ciência da hermenêutica”

      A hermeneutica não é uma ciência.
      Só por você dizer que é, ela não passa a ser.
      A única coisa que você demonstra é não saber o que é hermeneutica, nem saber o que é uma ciência.

      Comparar a hermeneutica à física por exemplo, é de uma ignorância atroz.

      “Pode acreditar”

      Não, não pode.
      Nem a ciência, nem o conhecimento, nem a verdade, se faz de alguém acreditar em algo. Isso é pura crença pessoal. Nada mais.
      Este local não é de crenças, sejam suas, minhas, do Marco, ou de quem quer que seja.
      Este local é de conhecimento objetivo, que não depende de acreditar.

      “Existem, inclusive, algumas quadras cuja a precisão com acontecimentos futuros é inegável”

      Não, não existem.
      Existem interpretaçoes feitas à posteriori dos eventos…
      Qualquer pessoa pode ser vidente… basta ler história e “ver” acontecimentos que já passaram.

      “Talvez o futuro não possa ser mudado, o que não significa que você não deva estar preparado para ele.”

      O futuro é todos os dias. Você todos os segundos anda para o futuro.
      Prepare-se.

      “Eu sou uma pessoa de mente aberta para as coisas.”

      Não, não é.
      Você tem demonstrado que está fechado nas suas crenças pessoais.

      “O dia em que for provado cientificamente que o sobrenatural não existe, eu aceitarei humildemente esse fato.”

      Isto só prova que você não sabe o que diz.
      Não é a ciência que deve “desprovar” algo, mas sim quem diz que tem provas extraordinárias que as apresente. Você é que tem o ónus da prova.
      E como o Marco disse, todos os que tentaram apresentar, foram denunciados como vigaristas, porque estavam a usar truques simples.
      Essa é a verdade.

      De resto, o objetivo da ciència não é desprovar coisas…
      Se passasse o tempo nisso, em todos os vigaristas, então não havia tempo para criar computadores, electricidade, a internet… para você depois andar a dizer disparates.

      A ciência não prova que o Pai Natal não existe. Só lhe diz que é muito pouco provável que um velhinho de barbas brancas ande com renas voadoras a entregar todas as prendas do mundo numa noite.
      Percebe as diferenças?

      A ciência não pode provar que os unicórnios voadores invisiveis que eu vejo não existem.
      Mas pode-lhe dizer que se o seu carro parou de repente, poderá ser da gasolina, e não desses unicórnios.
      Percebe?

      Você pensa desta forma, científica, milhares de vezes ao dia:
      http://www.astropt.org/2011/05/21/profecias-da-ciencia/

      Infelizmente, quando se fala das suas crenças, você prefere fechar-se e só dizer disparates sobre o conhecimento científico.

      “Um médium é apenas UMA FERRAMENTA NA MÃO DOS ESPÍRITOS.”

      Não. Um médium é alguém que anda enganado sobre si próprio.
      Imagina que está a falar com espíritos, quando afinal está a ser comandado por unicórnios invisíveis voadores, que por sua vez são comandados por mim.
      Vocês são patéticos…

      “Uma experiência controlada, ela teria de ser combinada com os espíritos, que não estão nem um pouco interessados em provar aos céticos a sua existência, pois tem trabalhos importantes a fazer e não podem perder tempo com coisas que só serviriam para entretenimento de massa.”

      Tem toda a razão. Daí os espectáculos dos auto-proclamados espíritas… isso já não é entretenimento de massas.

      Mas tem razão no que diz.
      Eu digo o mesmo sobre os unicórnios invisíveis voadores. Os mauzóes não querem dar espectáculo e aparecer a toda a gente. São tímidos, coitaditos.

      E nem sequer imagine que eu estou a gozar!!!
      Eles existem!
      Abra a sua mente para a sua existência.

      “Não obstante, existem os casos de obsessão e possessão, onde é possível comprovar, por meios científicos, a existência de inteligências incorpóreas, chame-as de elfos gnomos, fadas, o que quiser, eu as chamo de espíritos.”

      Claro que sim. Só falta dizer que esses meios científicos deram sempre como resultado que não havia prova da sua existência.
      Mas isso é um mero pormenor…

      “Mesmo que um espírito se submetesse aos testes aos quais você se refere, mesmo assim haveriam aqueles que diriam ser fraude, truque, que não acreditariam, ou optariam em não acreditar afim de não terem suas convicções abaladas.”

      Claro que sim.
      Afinal não é isso que acontece em ciência?
      Quando se descobre algo, não é logo aplicado… não… por isso é que você vive em cavernas, sem electricidade, sem internet, sem rovers noutros planetas, sem saber o que são nebulosas, etc… porque o conhecimento que abala é escondido… LOLLLL
      Ridículo.

      “É por isso que eu prefiro ter idéias e não convicções.”

      Você tem uma crença para a qual não tem provas (ou tem as mesmas provas que eu tenho para os unicórnios invisíveis voadores) e por isso prefere vir para locais de conhecimento argumentar de forma falaciosa para ver se há quem caia…

      Curioso que agora o Ian Stevenson já não é importante.
      Só o é quando se pretende enganar alguém… porque quando é exposta a verdade dos seus resultados, então isso depois já não interessa aos crentes.
      Enfim….

    2. O Wagner é livre de acreditar naquilo que quiser. É até livre de continuar a chamar-me de “Marcos Felipe” que não me importo.

      Deixou claro que para si o que está provado por defeito é a hipótese mais extraordinária, o sobrenatural. Mas quando se defende uma teoria que é apresentada como sendo impossível de testar, dificilmente se pode sentir ofendido por outros não acreditarem nela, especialmente num sítio de ciência, frequentado por cientistas e amantes da ciência, para quem o teste, a reprodutibilidade dos resultados e sobretudo a tentativa de desmontar as teorias é essencial. Ignorar simplesmente os problemas que foram apontados à sua teoria, afirmando que não têm credibilidade mas sem apontar os erros, continuando depois a repetir a mesma coisa até à exaustão, dificilmente fará esta conversa avançar de forma positiva.

      Novamente, podem existir realmente espíritos a falar através dos médiuns mas: 1) Não existe nenhuma evidência objectiva disso (testemunhos pessoais não são evidência objectiva); 2) Existe uma alternativa mais simples e que funciona, a leitura a frio.

      Cumprimentos

  9. Carlos:

    Escreveu um texto extenso, pena que 90% resume-se em ataques à minha pessoa ou em ironias que não esclarecem em nada a discussão.

    Querer utilizar a Wikipédia como fonte viável de alguma coisa, sem comentários, simplesmente não há o que dizer.

    Onde está a sua autoridade para se referir as profecias de Nostradamus como sendo ” “parvoíces interpretativas “? O quê você sabe sobre Nostradamus? Você mesmo deixou claro que é formado na área de exatas:

    Carlos F. Oliveira é astrônomo e educador científico. Licenciatura em Gestão de Empresas. Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Estudante de doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas em Austin nos EUA. Trabalhou no Maryland Science Center nos EUA e no Astronomy Outreach Project no Reino Unido, recebeu dois prémios da ESA, e realizou várias palestras e entrevistas nos media. Criou e lecciona um inovador Curso de Astrobiologia na Univ. do Texas

    Onde está seu doutorado em História? Não estou vendo. Pois bem, o que você sabe sobre Nostradamus que não tenha lido de orelhada? E a sua formação em Parapsicologia ? O quê você sabe sobre mediunidade?
    Acéfalos são pessoas que sem o conhecimento devido, ainda assim, se prestam a falar sobre o que desconhecem, e é o que você está fazendo. Qualquer coisa que você diga a respeito de planetas, estrelas e micróbios deve ser levada em conta, pois trata-se da sua especialidade. Mas no tocante a Nostradamus, não passa de uma opinião leiga, fundamentada no achismo e sem credibilidade alguma.

    Quanto a mediunidade, saiba que não é nem um privilégio,e sim uma aptidão. Assim como há aptidão para as ciências, para as artes ou o esporte, ela também existe para o imaterial, mas como eu disse antes é como tentar explicar as cores a um cego, ou as notas musicais a um surdo. Eu não disse que era impossível, só que era muito difícil.

    “É uma religião com os seus shamãs… que gosta de controlar o “povo”.

    A religião que melhor explica a mediunidade, em todos os seus aspectos, embora não seja esse um assunto restrito às religiões, é o Espiritismo, que talvez seja a única religião do mundo que diz que a salvação de um indivíduo está unicamente no seu melhoramento pessoal e na prática do amor, da tolerância e da caridade. O que isso tem a ver com controlar o povo? Mais uma prova de que você não sabe o que diz.

    “Mas é simples arranjar essa prova.
    Mas que sei eu? Afinal só está a falar de física.
    Por isso, em vez de lhe dar a resposta, que é muito simples, vou deixá-lo perguntar aos seus amigos médiums… eles saberão certamente qual a resposta tão fácil à sua pergunta.”

    Agora eu fiquei curioso, se você diz ser possível explicar a um cego de nascença como é o amarelo, o vermelho ou verde, você é um gênio. O problema é que você não explicou como, estou esperando a resposta.

    “Wagner, este local é de ciência.
    Se quer continuar a debitar ignorância religiosa, baseada nas suas crenças pessoais, tem certamente outros sites para o fazer.”

    Mas foi você quem começou com o assunto. Eu é que não consigo entender como alguém com a sua formação resolve fazer um post sobre um assunto do qual não tem o mínimo de conhecimento. Nem alguém com meio neurônio faria isso.

    “Aqui só demonstra uma coisa: é hipócrita por usar o conhecimento científico e simultaneamente negá-lo.”

    Eu não neguei conhecimento algum, foi você que confundiu mediunidade com religião. Eis a prova definitiva da sua ignorância sobre esse assunto.

    Como você mesmo disse, “esse é um blog de ciência sobre astronomia”, DEIXE A CIÊNCIA DA MEDIUNIDADE PARA AQUELES QUE COMPREENDEM O ASSUNTO. Fale sobre o que você realmente sabe e pare de especular sobre coisas das quais você não conhece, isso não é científico.

    Pra finalizar, só gostaria de dizer que os espíritos são uma força da natureza e estão por toda parte. Por toda a parte eles existem e por toda parte eles influenciam o comportamento das pessoas, goste você ou não, isso é uma realidade. Vocês não podem vê-los, assim como um cego não pode ver as cores, mas isso não muda o fato de que eles estão lá, o tempo todo nos observando, analisando e, para o bem ou para o mal, nos influenciando. Como disse Alan Kardec, “Se fosse possível levantar o véu que os esconde, veríamos uma imensa população vivendo ao nosso redor”- O Principiante Espírita.

    Muito cuidado com certas brincadeiras, você pode ter surpresas desagradáveis.

    1. “Escreveu um texto extenso, pena que 90% resume-se em ataques à minha pessoa ou em ironias que não esclarecem em nada a discussão.”

      Claro que esclarecem.
      Esclarecem que você é um hipócrita que utiliza a internet dada pelo conhecimento científico para negar esse conhecimento científico ao andar a vigarizar as pessoas com as suas crenças pessoais.

      “Querer utilizar a Wikipédia como fonte viável de alguma coisa, sem comentários, simplesmente não há o que dizer.”

      E no entanto, a wikipedia tem as suas fontes como eu disse em cima, além de ter dado várias outras fontes.
      Mas não se espera que você seja honesto, obviamente.

      “Onde está a sua autoridade para se referir as profecias de Nostradamus como sendo ” “parvoíces interpretativas “?”

      Vários anos a falar sobre ele…

      “Onde está seu doutorado em História?”

      Onde está o seu? Não o estou vendo…

      No entanto, lembrou-se de entrar num sítio de ciência cheio de certezas sobre algo que não sabe.

      Por outro lado, eu ensino pensamento crítico, algo que pode ser aplicado a tudo, incluindo as chamadas profecias de Nostradamus…
      Já você demonstra só querer saber das suas crenças, ignorando o pensamento crítico.

      “E a sua formação em Parapsicologia ?”

      Já lhe expliquei atrás.

      “O quê você sabe sobre mediunidade?”

      Já lhe expliquei atrás.
      Realmente tem toda a razão: não fiz qualquer curso dado por vigaristas.

      E você? Fez algum curso do James Randi ou preferiu crer cegamente em vigaristas?

      Bem, tendo em conta que você entrou aqui, não colocou em causa qualquer informação que consta no post, e decidiu simplesmente seguir a estratégia da “aura de mistério” própria dos vigaristas sobre os disparates que se dizem sobre Nostradamus e Chico Xavier, percebe-se bem que para si as suas crenças fundamentalistas estão acima de quaisquer factos.

      “Acéfalos são pessoas que sem o conhecimento devido, ainda assim, se prestam a falar sobre o que desconhecem”

      Precisamente o que você fez.
      Sem nada perceber do post, sem querer sequer saber do post, limitou-se a a dar uma aura de mistério a algo que está perfeitamente explicado, bastando para isso ter 1 neurónio.
      Assim, demonstrou ser acéfalo.

      A acefalia ainda é pior tendo em conta que não percebe que está num local de conhecimento a fazer figura de hipócrita.

      “não passa de uma opinião leiga, fundamentada no achismo e sem credibilidade alguma.”

      Como pode ver em vários comentários meus, quando eu dou a minha opinião, eu digo que é somente a minha opinião.
      Sobre Nostradamus não dei qualquer opinião.
      Assim como se eu disser que 2 + 2 = 4, isto não é uma opinião minha… mesmo que a sua seita religiosa ignore os factos.

      “Quanto a mediunidade, saiba que não é nem um privilégio,e sim uma aptidão.”

      Claro. Assim como eu tenho aptidão para ver os unicórnios invisíveis voadores.
      É a minha aptidão.

      “O que isso tem a ver com controlar o povo? Mais uma prova de que você não sabe o que diz.”

      Vocês, coitados, gostam de se sentir especiais… de modo a poderem controlar o que os outros pensam, inclusivé sobre as vossas vigarices.
      São do género de shamãs nas tribos do passado, que se achavam especiais por fumarem drogas, e achavam que eram superiores ao comum dos mortais.
      Coitaditos…

      “Mas é simples arranjar essa prova.
      Mas que sei eu? Afinal só está a falar de física.
      Por isso, em vez de lhe dar a resposta, que é muito simples, vou deixá-lo perguntar aos seus amigos médiums… eles saberão certamente qual a resposta tão fácil à sua pergunta.”

      “Agora eu fiquei curioso, se você diz ser possível explicar a um cego de nascença como é o amarelo, o vermelho ou verde, você é um gênio. O problema é que você não explicou como, estou esperando a resposta.”

      Não sou um génio. A resposta é fácil.
      Não precisa esperar pela minha resposta. Peça a resposta aos seus espíritos… algum deles deve ter inteligência, não? É certo que não têm cérebro, mas se até falam consigo, devem ter uma traqueia fantástica por baixo do lençol branco (segundo o Chico Xavier)…
      Não me diga que eles sabem tudo menos o mais básico do conhecimento…

      “Eu é que não consigo entender como alguém com a sua formação resolve fazer um post sobre um assunto do qual não tem o mínimo de conhecimento. Nem alguém com meio neurônio faria isso.”

      Eu percebo que você não saiba ler. Já demonstrou isso várias vezes.
      Mas tente olhar para as letras… para os desenhos das letras… veja o nome no final do post e depois compare com o nome no meu comentário… são as mesmas letras? São os mesmos desenhos ocidentais que representam letras?
      Se chegar à conclusão que não são, então é porque não fui eu que escrevi o post…

      Por outro lado, o post é sobre Literacia Científica, explicando algumas falácias que vocês, vigaristas, usam muito. Percebendo essas estratégias falaciosas, qualquer pessoa pode ser um pseudo.

      Eu percebo que esse tipo de conhecimento vos afecte, porque vos pode tirar clientes… e por isso, entram em locais de conhecimento a tentar vender a continuação de mistérios onde eles não existem.

      “Eu não neguei conhecimento algum, foi você que confundiu mediunidade com religião. Eis a prova definitiva da sua ignorância sobre esse assunto.”

      Existem vários formas de se seguir uma seita religiosa.
      Eu penso é que você não entende que segue as suas próprias crenças… e crença é própria de religião.

      “DEIXE A CIÊNCIA DA MEDIUNIDADE PARA AQUELES QUE COMPREENDEM O ASSUNTO.”

      A Mediunidade não é uma ciência.
      Você mesmo o disse ao dizer que não era testável.
      Ou seja, mais uma vez, você se contradiz com disparates.

      “Fale sobre o que você realmente sabe e pare de especular sobre coisas das quais você não conhece, isso não é científico.”

      Nós falamos sobre o que sabemos.
      O post é sobre estratégias pseudo. Você só tem provado que ficou chateado por as suas estratégias serem divulgadas por toda a gente.

      “Pra finalizar, só gostaria de dizer que os espíritos são uma força da natureza e estão por toda parte. Por toda a parte eles existem e por toda parte eles influenciam o comportamento das pessoas, goste você ou não, isso é uma realidade. Vocês não podem vê-los, assim como um cego não pode ver as cores, mas isso não muda o fato de que eles estão lá, o tempo todo nos observando, analisando e, para o bem ou para o mal, nos influenciando.”

      Exactamente como os unicórnios invisíveis voadores.
      E são eles que me dizem que os seus espíritos não existem, e a sua ideia é completamente patética, de ter seres invisíveis que nem interagem com a matéria seguirem dia após dia a órbita da Terra em órbita do Sol, só porque querem falar com vigaristas em vez de explorarem todo o Universo. Patético.

      “Alan Kardec”

      Esse jogador do Benfica foi provado como impostor.
      Mas percebe-se que você só acredite em impostores.

      “Muito cuidado com certas brincadeiras, você pode ter surpresas desagradáveis.”

      LOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
      Já faltava a ameaça.
      Fantástico! Acabou de provar que as suas crenças não passam de vigarices religiosas com base no medo, para burlarem as pessoas.
      O Harold Camping, o Ronald Weinland, e muitos outros fazem o mesmo: “acreditem em mim, ou então vai-lhes acontecer uma coisa má!” LOLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
      LOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL

      O que me vale a mim é que estou protegido com bandoletes quânticas, e tenho aqui um unicórnio invisível voador já a tirar o seu IP para lhe fazer uma visitinha… LOLLLLL

      Enfim… coitados… como toda a gente pode fazer o que vocês fazem, bastando para isso seguir alguns passos simples… e como isso vos faz perder clientes… então ameaçam quem diz a verdade às pessoas…
      http://www.astropt.org/2011/06/01/como-criar-pseudociencia/

      1. O Wagner enviou novo comentário cheio de Caps Lock, que é próprio de quem não tem educação… por isso, nem li e enviei direitinho para SPAM, para onde irão todos os comentários subsequentes.

        Como não tem argumentos… grita… enfim… coitadito.

        E a patetice é tanta que continua a querer defender ideias contra a ciência e contra as experiências, em locais de internet feitos com essa mesma ciência. A hipocrisia não tem limites.

  10. quando disse materia sobre chico xavier seria um post tipo do harold camping pois o chico é muito respeitado aqui no brasil por quase unanimidade

    1. O Harold Camping também era respeitado pelos seus… isso vale 0.

        • edson soares on 12/01/2012 at 19:05

        desculpe carlos mas no caso do chico xavier num pais com 180 milhoes de habitantes ele é quase unanimidada. harold camping usa o medo das pessoas para se destacar,chico destacou-se naturalmente pelo amor ao proximo

      1. Eu posso ter muita empatia com as pessoas, e a seguir dizer-lhes que conheço pessoalmente o Pai Natal.
        Se as pessoas acreditarem em mim porque sou boa pessoa… para si, isso prova a existência do Pai Natal.
        Como se prova, os seus argumentos não servem… 😉

    2. Olá Edson,

      Vou dizer o mesmo que já disse ao Wagner em cima, não existem apenas “médiuns genuínos” e “médiuns vigaristas”, isso é uma falsa dicotomia, há também as pessoas que são tão boas a aplicar a leitura a frio que se convencem de que são médiuns genuínos, mesmo não o sendo. Existem portanto 3 e não 2 hipóteses possíveis.

      Eu não estou a chamar o Chico Xavier de vigarista ou embusteiro (ao contrário do Carlos acho até que o próprio Harold Camping acreditava naquilo que dizia, é apenas uma opinião). Eu estou a exigir provas extraordinárias antes de acreditar em algo extraordinário, acho que é de bom senso, especialmente quando sei que mentalistas conseguem fazer exatamente o mesmo, só que não afirmam ter poderes sobrenaturais.

      O Chico Xavier pode ter sido a melhor pessoa do mundo, pode ter feito muitas coisas boas e a sua obra trazer conforto a milhares, no entanto, isto em nada prova que ele tinha poderes sobrenaturais e que estava realmente a receber mensagens dos mortos, que é a questão sobre a qual estamos a debater, tudo o resto é irrelevante neste contexto. De igual forma, em nada prova “180 milhoes de habitantes” acreditarem nele, até podia ser a população da Terra toda. O apelo à popularidade de algo não prova nada (http://www.astropt.org/2011/05/28/apelo-a-popularidade-e-apelo-a-antiguidade/)

      Cumprimentos

        • Edson Soares on 16/01/2012 at 17:15

        Marco Felipe, você entendeu,que bom.
        cientistas se dividem :
        Psicose,eplepsia,criptomnésia,telepatia,
        Ta na materia que o Carlos postou da super abril.
        Ele insiste em fraude. paciência.

  11. Para Carlos Oliveira:

    As previsões de Nostradamus são interpretativas, ele as escreveu em versos para fugir das perseguições da época, por isso são passíveis de erro de interpretação. Você citou o fim do mundo em 97, porque não Hitler? A ascensão de Franco? A morte de John Kennedy? Essas são só algumas que ele acertou. Vergonhoso é alguém que não tem explicação para um dado fenômeno fechar os olhos para todos os fatos que o corroboram só para não ter o seu mundinho abalado.

    Quanto a Chico Xavier ser uma fraude, não merece nem resposta. Como ele poderia ser uma fraude se suas psicografias já foram usadas até mesmo em julgamentos? Logo se vê que você não sabe o que diz. Vou repetir, deixe a mediunidade para os que entendem do assunto.

    Para Marcos Felipe:

    Para um médium verdadeiro, explicar a mediunidade para uma pessoa normal, é como tentar explicar as cores para um cego. Você sabe que elas existem, mas como explicá-las? Como explicar o verde, o vermelho ou o amarelo? Não dá, é preciso ver. Imagine uma assembléia de cegos pedindo provas científicas da existência das cores, pois é exatamente o que você está fazendo.

    Um médium é um indivíduo capaz de sentir, em vários níveis distintos, a presença de inteligências incorpóreas ou, como chamamos, espíritos. Um médium é, portanto, uma ferramenta da qual o espírito se utiliza para transmitir informações ou mesmo atuar no mundo corpóreo, como ocorre nos rituais Umbandista e Candomblecistas. O médium não controla os espíritos, os que dizem que o fazem são mentirosos. Logo, um teste de laboratório não provaria nada, pois não depende do médium e sim do espírito, que pode não querer se submeter a tal experiência.

    Qualquer pessoa que conhece o mínimo sobre mediunidade, sabe que aqueles que se apresentam como tendo o poder de controlar, de fazer, de descobrir, etc, são embusteiros. Um médium verdadeiro tem total noção da sua condição, sabe que não é mais do que uma ferramenta na mão dos espíritos.

    Mas se você quer uma explicação científica, pesquise Ian Stevenson, o homem que provou cientificamente a EXISTÊNCIA de algo além da percepção normal. Aí vai o link da universidade da Virgínia:

    http://www.medicine.virginia.edu/clinical/departments/psychiatry/sections/cspp/dops

    1. Wagner,

      Sabe que este local é de ciência, certo?
      Aqui privilegia-se a verdade e o pensamento crítico.

      O Wagner tem direito às suas crenças, mas não tem direito a divulgar verdades pessoais contrárias aos factos.

      Eu poderia citar tudo de Nostradamus. Tudo é parvoíces interpretatórias de vigaristas, que depois são obcecadamente defendidas por crentes acéfalos, como o Wagner.
      Nostradamus não acertou em nada. Porque nada do que ele fez foram profecias.

      Profecias não são situações que já se passaram, que alguns vigaristas vão ao passado imaginar como proféticas.
      Esse é um truque muito comum nos pseudos, mas que qualquer pessoa com pelo menos 1 neurónio percebe que prever algo que já aconteceu não é qualquer dom. Infelizmente, o Wagner demonstra não ter nem sequer esse neurónio.

      Vergonhoso é alguém assumir que não existe explicação para esse “mistério”, quando já está tudo explicado. Mas para vocês, crentes fundamentalistas, é mais fácil fechar os olhos para todas as explicações objectivas só para não terem o vosso mundinho abalado.

      Quanto a Chico Xavier ser uma fraude, a explicação também já foi dada. Basta saber ler. Mas eu sei que vocês, crentes fundamentalistas, têm graves problemas de leitura, em que só lêem aquilo que vos serve à crença só para não terem o vosso mundinho abalado.

      Vou repetir, deixe o pensamento crítico para os que entendem do assunto.

      “Para um médium verdadeiro, explicar a mediunidade para uma pessoa normal, é como tentar explicar as cores para um cego.”

      Claro que sim.
      Afinal, eles são “deuses” que os simples humanos não conseguem atingir.

      É o mesmo de quem diz que um carro pára devido à passagem de unicórnios voadores invisíveis. Para quê olhar para o sinal da gasolina e perceber que o carro parou devido à sua falta? Mais vale continuar a divulgar o mistério dos unicórnios voadores invisíveis, que só podem ser vistos por alguns “eleitos”.
      É uma religião com os seus shamãs… que gosta de controlar o “povo”.

      “Imagine uma assembléia de cegos pedindo provas científicas da existência das cores, pois é exatamente o que você está fazendo.”

      Mas é simples arranjar essa prova.
      Mas que sei eu? Afinal só está a falar de física.
      Por isso, em vez de lhe dar a resposta, que é muito simples, vou deixá-lo perguntar aos seus amigos médiums… eles saberão certamente qual a resposta tão fácil à sua pergunta.

      “Um médium é um indivíduo capaz de sentir, em vários níveis distintos, a presença de inteligências incorpóreas ou, como chamamos, espíritos.”

      Exacto. Porque em todo o enorme Universo, os espíritos passam o tempo num pequeno pedaço de pó sempre à espera que um vigarista fale com eles.
      Esses espíritos devem ser muitos tristes e patéticos.

      Eu também costumo falar com os unicórnios voadores invisíveis que só eu vejo. E você não me venha dizer que não vejo, porque não o consegue provar.
      E são esses unicórnios que me dizem que os seus espíritos não existem.
      E agora? Em qual dos seres invisíveis vai acreditar?

      “O médium não controla os espíritos, os que dizem que o fazem são mentirosos. Logo, um teste de laboratório não provaria nada, pois não depende do médium e sim do espírito, que pode não querer se submeter a tal experiência.”

      Tenho o mesmo problema com os meus unicórnios voadores invisíveis.
      Nunca aparecem quando quero.

      “Mas se você quer uma explicação científica, pesquise Ian Stevenson, o homem que provou cientificamente a EXISTÊNCIA de algo além da percepção normal. Aí vai o link da universidade da Virgínia:
      http://www.medicine.virginia.edu/clinical/departments/psychiatry/sections/cspp/dops

      Curioso que o departamento de psiquiatria é claro ao dizer que nada existe para além da percepção das pessoas.
      É como os OVNIs.
      Ou seja, não se nega que as pessoas acreditam nisso nem se nega o efeito que isso tem nas pessoas… nega-se é a explicação que vocês dão.
      Infelizmente, vocês nem ler os resultados sabem só para não terem o vosso mundinho abalado.

      Já agora, eu já fiz experiências, e tenho percepção acima do normal. Consigo acertar em 3 vezes mais coisas que os astrólogos, por exemplo.
      Só não ando a vigarizar as pessoas com isso. Pelo contrário, explico-lhes os meus “truques”, que são simples e qualquer pessoa pode fazer.

      Wagner, este local é de ciência.
      Se quer continuar a debitar ignorância religiosa, baseada nas suas crenças pessoais, tem certamente outros sites para o fazer.

      Aqui só demonstra uma coisa: é hipócrita por usar o conhecimento científico e simultaneamente negá-lo.

      abraços

        • edson soares on 12/01/2012 at 20:24

        Carlos disse:

        Quanto a Chico Xavier ser uma fraude, a explicação também já foi dada.
        Onde? Wikipédia?
        Alega-se que funcionários do centro espírita conversavam com os presentes antes das psicografias. Quem alegava?
        Um sobrinho alcoólatra disse que o tio era impostor (bela testemunha, também tenho destes problemas na família).
        Um repórter disse ter visto assessores de Chico borrifarem perfume no ar. Que repórter?
        Estuda- se a possibilidade de Chico ter plagiado obras literárias que escrevia quem estuda. Essa falta de referencias já foi e com toda razão muito criticada aqui no astropt quando feitas pelos ditos crentes fundamentalistas.
        “Dois pesos e duas medidas???”

      1. http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Xavier#Insinua.C3.A7.C3.B5es_de_fraude

        A wikipedia tem fontes que permitem ver que é tudo uma industria de fazer dinheiro.
        http://super.abril.com.br/religiao/investigacao-chico-xavier-561667.shtml

        O Marco também deu outra fonte, mas nesse site existem muitos outros textos:
        http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/5974/psicografia-de-chico-xavier-colocada-prova
        http://www.ceticismoaberto.com/paranormal/3417/chico-xavier-e-a-fraude-de-otlia-diogo-a-irm-josefa
        http://www.ceticismoaberto.com/ceticismo/1707/o-caderno-de-chico-xavier
        Mas há muitos mais. Pesquise.

        http://lineuoateu.blogspot.com/2010/04/chico-xavier-o-homem-o-mito-fraude.html
        “Há, entretanto, uma enxurrada de provas e evidências mostrando que, na verdade, tudo nunca passou de uma fraude bem construída e defendida a unhas e dentes por toda a vida do caridoso espírita.
        Mensagens psicografadas de pessoas vivas, mensagens enviadas por pessoas que nunca existiram e foram inventadas por jornalistas, fotografias de fantasmas (sim, com lençol branco na cabeça e tudo), textos plagiados, livros repletos de tolices (como o que descreve a vida em Marte) e inúmeras informações falsas sobre sua biografia (a mais evidente é a que dizia ser Chico uma pessoa iletrada, procurando com isso justificar que os textos só poderiam ser escritos por espíritos). Sem falar no sobrinho que pouco antes de morrer em um acidente de carro deu entrevistas às revistas Manchete e Realidade contando que na verdade os textos eram escritos pelo próprio Chico e muitas vezes por ele mesmo, o sobrinho!”

        http://www.youtube.com/watch?v=7YJXSSlSHgo
        http://www.youtube.com/watch?v=Kvp1JPZp0a0

        Tem muitas mais. Pesquise.

        Por último, temos vários textos aqui no astroPT a explicar como é fácil enganar as pessoas com estas tretas.
        Leia os textos.

        • Edson soares on 14/01/2012 at 17:47

        (comentário editado)

        Tem varios. pesquise.

      2. Edson,

        O seu comentário foi editado por 2 razões:
        – fez uma pergunta e foi-lhe dada a resposta científica. Se quer continuar a crer em parvoíces, o problema é seu. Há outros sítios que lhe darão elogios pelas suas crenças irracionais.
        – o astroPT não é o sítio para andar a enviar vídeos do Youtube de programas como este:
        http://www.astropt.org/2010/07/09/depois-da-vida/
        se para si, programas desses de entretenimento são credíveis cientificamente, só tenho que ter pena de si. Mas o que conta aqui é que o astroPT não serve para andar a divulgar irracionalidades.

        O assunto está obviamente encerrado.
        Se não aceita a razão, a racionalidade, nada mais há a falar.

        abraço

    2. “As previsões de Nostradamus são interpretativas”

      Pois são Wagner, e tão vagas que podem ser utilizadas para descrever praticamente o que quer que seja, e nos casos que não dá, pode-se trocar ou mesmo alterar letras dos versos até se obter a “profecia” que se quer, prática corrente dos “nostradamianos”. Estranhamente nenhuma dessas profecias que citou impediu os eventos de acontecerem, só foram “descobertas” depois. Não vejo aqui nenhum poder adivinhatório, apenas o poder da imaginação humana.

      “Vergonhoso é alguém que não tem explicação para um dado fenômeno fechar os olhos para todos os fatos que o corroboram só para não ter o seu mundinho abalado”

      Também acho, mas quem nesta história está a fazer isso realmente?

      “Para um médium verdadeiro, explicar a mediunidade para uma pessoa normal, é como tentar explicar as cores para um cego.” […] “um teste de laboratório não provaria nada, pois não depende do médium e sim do espírito, que pode não querer se submeter a tal experiência.”

      Há muitas coisas que é possível testar, incluindo a mediunidade, basta meter o suposto médium e um voluntário para a “consulta” em condições onde não exista a possibilidade de aplicar a leitura a frio, por exemplo, o médium não pode fazer perguntas nem ver a reacção do voluntário àquilo que diz, pois até dos movimentos corporais é possível extrair informação. Bastante simples. Dizer que é impossível saber ou testar algo é desistir de saber a verdade, é contentar-se com o que gostaria que fosse verdade. É nada mais do que preguiça mental. Dizer que “um teste de laboratório não provaria nada, pois não depende do médium e sim do espírito, que pode não querer se submeter a tal experiência.” é inventar desculpas ad hoc. Estranho que os espíritos apenas se mostrem tímidos quando algum cientista “chato” entra em cena, tirando isso, estão dispostos a escreverem cartas, a falar diante de plateias cheias e até a aparecer na televisão.

      “Um médium é um indivíduo capaz de sentir, em vários níveis distintos, a presença de inteligências incorpóreas […] ”

      Eu também posso escrever um texto sobre como funciona a sociedade dos elfos, como se processa a infecção de uma dentada de um zombie, ou ainda o mecanismo funcionamento de “tiaras quânticas” (http://www.astropt.org/2011/06/01/como-criar-pseudociencia/), mas hão-de continuar a faltar as evidências objectivas (que toda a gente possa analisar) para suportar as minhas afirmações.

      “Mas se você quer uma explicação científica, pesquise Ian Stevenson, o homem que provou cientificamente a EXISTÊNCIA de algo além da percepção normal. Aí vai o link da universidade da Virgínia: ”

      Então afinal você concorda que é possível testar as afirmações do sobrenatural? Que estranho, parece ser apenas quando a investigação lhe agrada. Recolher testemunhos é uma forma muito básica de fazer ciência, se é que se pode chamar disso, uma vez que utilizando os métodos de Ian Stevenson a hipótese do sobrenatural já ganhou à partida (http://www.skepdic.com/stevenson.html). Por demasiadas vezes já se viu cientistas inteligentes a ingressarem pelo caminho da pseudociência por se recusarem a aplicar os mesmos critérios de rigor às suas crenças pessoais. Ficaria mais convencido se visse um médium ultrapassar um teste semelhante ao que descrevi em cima. Novamente, faça o teste do James Randi (http://www.randi.org/site/index.php/1m-challenge.html), humilhe os cépticos ignorantes de mente fechada.

  12. Acho que este cartoon ficava bem aqui: http://fossaceptica.blogspot.com/2011/01/como-ser-um-vidente-fantastico.html

    1. Era uma boa ilustração, sim sr!! 😉

    • edson soares fontes coelho on 11/01/2012 at 21:17
    • Responder

    carlos gostaria de ver aqui no astropt uma materia sobre o chico xavier

    1. Já está respondido em cima 😉

  13. Então como vocês explicam Nostradamus e Chico Xavier? Nostradamus pode estar um pouco fora do contexto, levando em conta que suas profecias não eram feitas cara à cara e muitas delas se aplicam a acontecimentos amplos, voltados para um público maior e não para um indivíduo específico. Mas Chico Xavier é um caso à parte, durante sua vida obteve, por meio da mediunidade, uma quantidade enorme de informações sobre pessoas que não conhecia e que depois, SEMPRE, vieram a confirmar a veracidade dessas informações. Informações estas de cunho pessoal, que não poderiam ter sido obtidas de outra forma, senão pelo uso da mediunidade.

    È claro que embusteiros sempre irão existir, isso em todos os seguimentos, inclusive no seu, o que não desmerece a sua ciência. Por quê então desmereceria a mediunidade? Aconselho você a pesquisar mais a respeito do assunto ao invés de simplesmente generalizar, principalmente pelo fato da sua autoridade no assunto ser a mesma que um médium que nunca foi a universidade teria sobre física nuclear, ou seja, nem uma.

    Se estuda planetas, fale sobre eles. Se estuda biologia celular, fale sobre regeneração de tecidos. Deixe a mediunidade para aqueles que compreendem o assunto.

    1. Quanto a Nostradamus, falou sobre a época dele. Vigaristas posteriores gostam de interpretar as coisas sempre para a época deles…
      O que não entendo é como ainda há pessoas que não têm vergonha de falar de Nostradamus, após tantos vigaristas terem ficado ricos a dizer que ele profetizava o fim do mundo para 1997.
      Qualquer pessoa com vergonha na cara, nunca mais falaria publicamente de Nostradamus…
      … mas enfim… as pessoas têm a memória curta.

      Quanto ao Chico Xavier, até a wikipedia explica…
      http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Xavier#Insinua.C3.A7.C3.B5es_de_fraude

      Eu recomendo que o Wagner siga o seu conselho e deixe o pensamento crítico para quem compreende o assunto…

      1. O portal brasileiro Ceticismo Aberto tem vários artigos sobre Xico Xavier, esta análise aqui também é interessante.
        http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/5974/psicografia-de-chico-xavier-colocada-prova

        • edson soares on 12/01/2012 at 12:27

        quando falamos em fraude imaginamos benefiçios como carros de luxo viagens etc. na vida do chico o que se viu foi caridade e amor aos nescessitados

      2. Eu posso-lhe fazer a carta astrológica de graça.
        Não prova que a astrologia acerte nalguma coisa… mas há estudos que provam o contrário sobre a astrologia… e no entanto, faço-lhe de graça.

      3. Edson,

        Conheço muito pouco dessa personagem, aliás a primeira vez que ouvi falar nele foi à pouco tempo aqui : http://www.umsabadoqualquer.com/category/chico-xavier/

        Mas não me digas que não ter de trabalhar, ser famoso, e viver bem qb não são recompensa suficiente?

        • Edson soares on 14/01/2012 at 21:20

        Cláudio Tereso, pesquise sobre esse “personagem” você vera que ele trabalhou e foi muito, ficou famoso pela bondade, vida simples sem apego material
        Mas pesquise de maneira isenta. olhar apenas alguns sites que tentam difama-lo que são poucos e vazios não é pesquisa.

      4. Repetindo:
        Eu posso ter muita empatia com as pessoas, e a seguir dizer-lhes que conheço pessoalmente o Pai Natal. Se as pessoas acreditarem em mim porque sou boa pessoa… para si, isso prova a existência do Pai Natal.
        Como se prova, os seus argumentos não servem…

        Quanto à “vida simples”, veja a indústria dele que foi criada com base em pessoas por baixo de lençóis que ele andou a divulgar como se fossem espíritos…

        E repito-lhe o que lhe disse mais abaixo: fez uma pergunta e foi-lhe dada a resposta científica. Se quer continuar a crer em parvoíces, o problema é seu. Há outros sítios que lhe darão elogios pelas suas crenças irracionais.

        abraços

    2. Olá Wagner,

      Leia novamente o texto, se o fizer vai compreender que o conjunto de técnicas que compõem a chamada “leitura a frio” servem precisamente para o suposto médium obter “uma quantidade enorme de informações sobre pessoas que não conhecia e que depois, SEMPRE [conhece os casos todos?], vieram a confirmar a veracidade dessas informações.” Leia com especial atenção a parte que fala do efeito de Forer, uma falha da percepção humana.

      E as hipóteses em cima da mesa não são apenas “médiuns genuínos” e “médiuns vigaristas”, há também as pessoas que são tão boas a aplicar a leitura a frio que se convencem de que são médiuns genuínos, mesmo não o sendo. Nunca se deve subestimar a capacidade do ser humano para auto-ilusão, nenhum de nós é imune. Para mim continuam a faltar provas sólidas de que se passa realmente algo de sobrenatural, e o facto de ilusionistas/mentalistas conseguirem fazer o mesmo que qualquer médium, torna a hipótese do sobrenatural ainda mais remota.

      De qualquer das formas, se conhece médiuns que acredita serem genuínos pode sempre sugerir-lhes que se sujeitem ao teste do ilusionista James Randi, que é feito num ambiente controlado onde a possibilidade de fraude é eliminada. Ganhariam simultaneamente um prémio de um milhão de dólares e ainda a oportunidade de humilhar os cépticos.

  14. Vou usar seu blog para escrever um artigo pra minha coluna no grupo do Inape http://www.inape.org.br/colunas/si-belle-la-science ok?
    Parabéns, sempre divulgo o blog de vcs
    Abços

    1. Sim, claro 🙂

  15. Diana,

    Acho que a explicação mais plausível é todos acharem que isto não é com eles. Os espiritas não são mediunicos, os mediunicos acham que os outros são os aldrabões e por aí fora.

    É uma troope complexa.

    1. Deve ser isso…nenhum se dá por aludido :p

  16. Por acaso acho que me enganei. Pensando bem troquei as coisas. Há imensos videos do Randi no you tube a desmanchar videntes e companhia (alguns tirados do ar por causa de copyright talvez) mas pensando bem , acho nenhum dele a reproduzir os resultados de leitura psiquica com recurso a leitura a frio. O Ian Rowland conta que faz isso constantemente e sei que isso foi feito em ambientes controlados. My bad.

  17. E claro, mesmo com essas dicas todas, quem não tiver habilidade para a leitura a frio, pode sempre optar por ser médium de animais de estimação. É uma aposta segura, uma vez que os animais não podem contradizer, e ainda assim bastante rentável.

    Um exemplo de muitos que se vê na net: http://thepetpsychic.com/

    Clip de um episódio do Penn&Teller: http://www.youtube.com/watch?v=q7vD3c0xzwI

    1. 😀 😀 😀

  18. O Michael Shermer também meteu o seu pezinho na leitura a frio 😉

    Neste vídeo:

    http://youtu.be/jJTijWsfeq0

    E, claro, Dawkins também analisa esta técnica no documentário “Enemies of Reason”. Este é o princípio do segmento:

    http://youtu.be/hQDf0rj6nXc

    João, será que os espíritos dos espiritas estão com medo de nós?! :p

  19. Obrigado ao @alamuss, à mariana e à Diana

    Estava à espera de uma inundação de espíritas e outros que tais e se bem que me preocupe esta aparente calma (Que lhes aconteceu? Estão doentes?), até dá jeito que não tenho sempre vontade de estar no bate bola.

    @alamuss

    Eu vi foi os do Randi. Há vários dele a fazer isso. Mas obrigado pela dica.

  20. Muito legal.

    Tenho esse livro do Ian Rowland, mas ainda não o li com a devida atenção.

    Lembro de uma série muito interessante que passou em um famoso programa de TV no Brasil, em que um ilusionista treinou um ator para utilizar técnicas de leitura fria, e então realizar um show “paranormal” para uma platéia. Procurem no YouTube por “Operação Bola de Cristal”. 😉

  21. Parabéns pelo post! Está muito bem escrito e é 100% esclareçedor.
    É um pouco assustador perçeber o quanto acabamos por ser vulneráveis a este tipo de afirmações.

  22. Já agora, sobre este assunto podem ler um folheto baseado no livro do Ian Rowland feito pela The Skeptic Society aqui :
    http://www.skeptic.com/downloads/10_Easy_Psychic_Lessons.pdf

    e a tradução feita por mim, aqui:
    http://pt.scribd.com/doc/38394283/Aprenda-a-ser-um-Vidente-em-10-Licoes

    1. Nota sobre a minha tradução: traduzi “cold reading” para “leitura fria”. É uma das coisas que não gosto na minha tradução e está na lista de “TODOs” passar para “leitura a frio”…e fico contente por ver que o João também traduz assim 🙂

      1. Olá.

        Obrigado pelos links e pela tradução, complementam bem o meu post 😛

        Quanto a leitura fria, foi coisa da minha editora doméstica. Ela é que me fez a revisão e esse foi um dos pormenores que emendou. Ela mostrou-me que na wikipedia em brazileiro eles usam assim. Eu por mim tanto me faz, mas ela é que tem sensibilidade para estas coisas.

        Entretanto como usou um editor de texto que não estava habituada acrescentou uns erros. Corrijo assim que tiver tempo.

  23. Excelente João!
    Grande pesquisa 😉
    Vou espalhar links por todo o lado…

  1. […] enganados em relação a eles/as nestes 8 anos de AstroPT, como podem ler aqui, aqui, aqui, acolá, ali e ainda […]

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