O Mistério do Triângulo das Bermudas

 

O Triângulo das Bermudas é designação para a área máxima correspondente à 3.950.000 km2 (três milhões, novecentos e cinquenta mil), situada em seus vértices as Ilhas Bermudas, Fort Lauderdale e Porto Rico. Pelo “grande número” de desaparecimentos, desde pequenas embarcações a aviões comerciais, que ocorreram e continuam a ocorrer nesta área (assim com em várias outras regiões marítimas ao redor do globo), tem atraído a atenção de especialistas de todo mundo – e, como não podia deixar de ser, dos mais variados tipos de pseudos…

Os relatos de desaparecimentos são inúmeros: nuvens “perseguindo” bimotores, aviões desparecendo dos radares em pleno ar, embarcações à deriva, carga intacta, velas recolhidas e, segundo algumas “estórias”, nenhuma pessoa a bordo! Parecem verdadeiras histórias de terror.

 

 Os Primeiros Relatos

Os primeiros relatos que se tem notícia remotam aos tempos de Cristóvão Colombo, durante as Grandes Navegações (séculos XV – XVII). Durante suas passagens pela área, Colombo narrou ter visto uma bola de fogo nos céus (já agora, está confirmado este fenômeno como sendo um meteoro). Eis o relato anotado em seu livro de bordo – datado de 11/10/1492:

A terra foi avistada pela primeira vez por um marinheiro (Rodrigo de Triana), embora o Almirante às 10 horas dessa tarde no convés viu uma luz, mas tão pequeno era o corpo que ele não podia afirmar tratar-se de terra; chamando Pero Gutiérrez, tratador dos cavalos e do vestuário do Rei, contou-lhe que tinha visto uma luz, e que esta lhe indicava um caminho, transmitiu a mesma informação a Rodrigo Sánchez de Segóvia, a quem o Rei e a Rainha tinham enviado como superintendente. O Almirante mais uma vez afirmou, que uma luz parecida com uma vela de cera movia-se para cima e para baixo, como que indicando uma presença de terra. O que levou o Almirante a ter a certeza de que a terra estava próxima…

O mito recebe essa denominação porque nos arredores das ilhas que fazem parte do arquipélago de Bermuda – território pertencente ao Reino Unido – existem recifes que “barram” a passagem de embarcações. Interessante também como se deu sua colonização. Para saber mais, clique aqui.

 

– O Caso do Vôo 19 (Flight 19)

 

 

O primeiro relato dos nossos tempos sobre desaparecimentos na área das Bermudas data de 5 de dezembro de 1945. Uma esquadrilha de cinco aviões do tipo Grumman TBF Avenger deixou a base aérea de Fort Lauderdale, estado da Flórida. O plano designava que a patrulha realizasse exercícios de treinamento militar sobre as ilhas Hens and Chikens Shoals e, após manobras, retornassem à sua base seguindo uma trajetória pré-definida. Entretanto, após uma série de fatores, os 14 tripulantes dos cinco aviões se perderiam para todo o sempre em algum lugar do oceano Atlântico. Até hoje, nunca se encontrou vestígios do avião tampouco os corpos dos tripulantes do Vôo 19.

 

– Charles Carroll Taylor

Taylor era tenente e comandante da patrulha. Terminada a II Grande Guerra, na qual participou de vários combates aéreos, tinha sido transferido para a base aérea localizada em Fort Lauderdale. Apesar de não conhecer a região das ilhas Bermudas, tinha experiência de vôo – inclusive fazendo pousos forçados no oceano Pacífico em outras ocasiões. Após o fim dos exercícios nas ilhas Hens and Chikens Shoals, a esquadrilha sofreu uma forte corrente de ar, levando-os para o norte da costa leste americana, não permitindo que os pilotos fossem capazes de enxergar a ilha Cistern Cay, que serviria como referência de um dos vértices de sua rota. Acabaram por confundir estas com as ilhas Abaco, centenas de quilômetros à frente e, após chegarem às ilhas Abaco, mudaram sua rota para o norte – acreditando estarem indo em direção à ilha Grand Bahama. O erro de interpretação do comandante que, uma vez já desviados de sua rota original, viram uma grande extensão de terra à sua direita – ao invés de visualizarem uma grande extensão de terra à sua frente – o fez acreditar que suas bússulas de vôo estavam quebradas. Inclusive Taylor reportou à torre que estas se encontravam sem funcionamento.

Acreditando estar na rota correta, Taylor, confundiu a sucessão de pequenas ilhas à norte da ilha Great Abaco com as ilhas Florida Keys e novamente mudou sua rota. Por fim, pensando estar sobrevoando as proximidades do Golfo do México e descrente do pleno funcionamento de suas bússulas contidas no avião, Taylor mudou por diversas vezes sua rota em busca de terra firme, ignorando os alertas de seus subordinados e instruções de sua base, conduzindo seus homens para cada vez mais longe da terra firme e das ondas terrestres de rádio. Por diversas vezes, controladores em terra pediram ao comandante que mudasse a banda de rádio para a frequência de emergência (3000 kHz). Entretanto, Taylor não o fez. Talvez pelo fato de pensar na probabilidade dos outros aviões não serem capazes de se manter na mesma frequência e a esquadrilha, consequentemente, não conseguir permanecer junta. Caso ele tivesse mudado de frequência, não só se livraria da estática produzida pela rede de Cuba, como também poderia obter mais ajuda em vários pontos situados em diversas áreas. Ao anoitecer, após horas sobrevoando o oceano e já provavelmente sem combustível, Taylor e seus homens, não tiveram alternativa a não ser arremeterem-se na escuridão do oceano Atlântico. Ao contrário dos outros aviões que o Taylor estava habituado, o Grumman TBF Avenger não estava projetado para flutuar e, ao chocar-se, afundou nas águas.

De modo esquematizado:

(…)

É difícil analisar as emoções humanas – o porquê de um homem ter recusado diversos alertas de seus pares. Até mesmo para um tenente experiente, às vezes, falta a frieza em lidar com as situações mais adversas.

 

– O Avião de Resgate (Martin Mariner)

Tão inóspito quanto o “desaparecimento” da esquadrilha norte-americana foi o grupo designado para fazer seu resgate – um hidroavião de Patrulha, Busca e Salvamento, Martin Mariner, composto por 13 tripulantes. Contudo, apesar de todas as conspirações-pseudo, não teve nada de sobrenatural acerca deste caso. Imediatamente após a confirmação do desaparecimento do tenente Taylor e seus homens, o Comando Aéreo enviou, a partir da Base Aeronaval do Rio Banana, às 19 horas e 27 minutos, horário militar, o bimotor Martin Mariner. Tanto o Bimotor quanto seus tripulantes foram para nunca mais voltarem. Entretanto, este modelo era conhecido como Tanque de Óleo que Voa, devido ao seu escapamento de gás contido no interior. Relatos em terra confirmam as suspeitas: explosão nos céus na mesma coordenada do radar na qual o hidroavião desapareceu – sendo que vestígios de óleo no oceano também foram encontrados.

 

Outros Casos

Ao longo do século XX, diversos casos foram noticiados e documentados acerca dos desaparecimentos. Os conspirólogos-de-plantão, como não podiam deixar de ser, também embarcaram nessa e o que se viu foi desinformação misturada com informação. James Randi, o desmascarador de pseudos (sim, aquele mesmo que paga US$ 1.000.000,00 a quem provar que possui poderes sobrenaturais), publicou um livro intitulado Flim-Flam! Psychics, ESP, Unicorns, and Other Delusions que, dentre alguns assuntos, pesquisou sobre o que é verdade e o que é mito acerca do mistério de Bermudas. Randi fez um mapeamento de alguns supostos “desaparecimentos” e o resultado pode-se conferir abaixo:

Fazendo uma breve visualização e provendo-se de média aritmética para analisar o espaço amostral, percebe-se que, entre desaparecidos e embarcações encontrados à deriva, aproximadamente 13% de fato ocorreram na área do Triângulo das Bermudas. Ou seja, muitos dos relatos relacionados a esta área, em sua maior parte, é falsa. Outro que defende esse ponto-de-vista é o escritor norte-americano Larry Kusche, autor do livro The Bermuda Triangle Mystery – Solved. Kusche, inicialmente, acreditava que ocorria algo sobrenatural na região (antes de escrever seu primeiro livro sobre o assunto). Todavia, à medida que suas investigações aprofundavam-se, afirmou que praticamente todos os incidentes foram causados por tempestades ou acidentes; outros desaparecimentos ocorreram fora do perímetro do Triângulo das Bermudas – e vários outros careciam de provas concretas que tivessem de fato ocorridos. Concluiu então que o mito Mistério no Triângulo das Bermudas fora “construído” – sustentado por informações dúbias e, deliberadamente, falsificação de inúmeros acontecimentos.

 

Uma Nova Teoria

Com relação à conclusão do Kusche – de que todos os incidentes foram causados por tempestades ou acidentes dentro do Triângulo das Bermudas – surgiu, após 37 anos, um artigo publicado na American Journal of Physics (estudo que dá luz sobre quais acidentes seriam estes).

O artigo (publicado em 2010), intitulado Can bubbles sink ships? cujo autor é Michael A. Hueschen (Universidade de Palo Alto, Califórnia), procura estabelecer uma relação entre a força de empuxo (E) e a força de arraste (não confundir com força de Arrasto (R), uma das quatro forças envolvidas na Física de Vôo) que atua paralelamente ao empuxo e sinal contrário à força-peso do corpo flutuante. As forças de arraste agem sobre um objeto flutuante quando as bolhas de gás (neste caso, o CH4) estão subindo por um corpo de água, aumentando seu diâmetro ao chegar à superfície – provocando, de acordo com simulações, a perda da flutuabilidade de pequenas, médias e grandes embarcações – e, tratando-se de grandes bolhas de gás, pode causar a diminuição da densidade do ar, retirando a sustentabilidade em aviões. O sustentamento do avião no ar, pela Aerodinâmica, é devido à Equação de Bernoulli:

p + (ρ/2)v2 +ρ.g.z = cte , no qual:

p = pressão ao longo do recipiente (N/m2);

ρ = massa específica do fluido (kg/m3);

v = velocidade do fluido (m/s);

g = aceleração da gravidade (m/s2); e

z = direção do escoamento.

Em suma, bolhas deste gás provocam redução da densidade da água do mar (ρmédio = 1,025g/ml a 25 ºC); produzindo grande força de arraste, atuadas para cima sobre o objeto flutuante, causando por fim, o naufrágio. É sabido que na região do Atlântico Norte, assim como outras regiões do planeta, existe uma grande quantidade de hidratos de metano e locais de erupção – o metano pode escapar através de fissuras situadas no fundo do oceano.

Quem deseja aprofundar sobre este tema, pode-se comprar este artigo no sítio do Jornal Americano de Física clicando aqui.

O custo é de US$ 30.

Já agora, existe um estudo semelhante, publicado anteriormente (2004) por David Deming, da Escola de Geologia e Geofísica (Universidade de Oklahoma). Pode-se ler este artigo clicando aqui.

O Livro que deu Origem ao Mito

A publicação do livro The Bermuda Triangle, em 1974, pelo escritor e arqueólogo americano, Charles Frambach Berlitztornou o fenômeno das Bermudas em um mito. No livro, Berlitz trata dos “misteriosos” casos, em sua maioria, supostamente ocorridos no Triângulo das Bermudas, correlacionando-os a outros mistérios, tais como a civilização perdida de Atlântida; “antigos astronautas”; Experimento Filadélfia; extraterrestres, etc. A julgar por tais elementos, não é de se admirar este livro tenha vendido mais de 20 milhões de cópias no mundo inteiro – transformando fenômenos perfeitamente normais em acontecimentos sobrenaturais…

 

* Em memória ao tenente Charles Carroll Taylor e seus aviadores-alunos – pelo incrível ato de disciplina, permanecendo fiéis ao seu comandante;

* Em memória aos 13 tripulantes do Martin Mariner – que morreram no cumprimento do seu dever; e

* Em memória a todas as outras pessoas que morreram no Triângulo das Bermudas – que, infelizmente, não conseguiram vencer as forças da natureza.

 

 

 

 

22 comentários

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    • Renato Romão on 04/05/2012 at 21:52
    • Responder

    Também eu meu caro, como já referi anteriormente.
    A questão prende-se com o respeito pelos outros. Uma coisa é acreditar em algo e argumentar, ou então, constactar factos e evidências, outra é entrar no espaço como o astroPT e “insultar” alguém que pensa o contrário.
    A nossa liberdade termina onde começa a liberdade do próximo.
    O respeito é um dos principais valores da educação.

    Abraço, estimado amigo.

    1. Sim, penso que tens razão.

      😉

      Abraços.

  1. Engraçado,vcs escrevem mais sobre aquilo que não acreditam do que sobre aquilo em que acreditam,,será o medo de descobrir que estão errados? Claro,, vcs todos aí são genios, sabem até por onde formiga mija, e claro, sabem onde foram parar todas as aeronaves e navios desaparecidos. Os comentarios dos ‘irmãos’ aí são sempre recheados julgamentos sutis como se vcs fossem donos absolutos da verdade. E tudo isso só pq manjam um pouco de ciencia empirica. Deve ser duro acreditar em Deus,e ao mesmo tempo viver negando possiveis ‘mistérios’, acontecimentos fantasticos, realidades ocultas, aí nesse caso a boa e velha ciencia explica tudo.
    Já q a ciencia explica tudo,vc ja deve saber q cigarro faz mal. (trecho editado) vcs ja deve ter uns 80 anos.

    1. Caro “Toupeira”,

      Não tenho 80 anos de idade. Está a precisar de óculos.

        • Cavalcanti on 03/05/2012 at 21:04

        E, cá agora, sei perfeitamente que o cigarro faz mal. É um péssimo vício – não há como negar. 🙁 Contudo, no ato de fumar, afasto-me das pessoas afim de não prejudicá-las.

        Abraços.

    2. Caro Toupeira,

      Se não fosse burro lia os outros posts e percebia que a ciência, o conhecimento, não depende de se acreditar ou não em algo.
      E para perceber isso basta fazer a experiência do Dawkins: atirar-se do topo de um edifício de 20 andares e acreditar que vai conseguir voar.
      Se acha que a Gravidade é uma questão de acreditar, faça a experiência.

      Quanto à ciência explicar ou não explicar tudo, isso também já foi explicado por aqui dezenas de vezes. Sugiro que leia os artigos em vez de perder tempo a fazer comentários ignorantes.

      • Renato Romão on 03/05/2012 at 21:32
      • Responder

      Já reparamos porque se fez identificar por Toupeira!

      Quando chegar ao topo da crosta terrestre e (se conseguir) olhar em seu redor, irá ver uma realidade bem diferente!

      Tenho realmente “pena” de quem vive neste “submundo”.

        • Cavalcanti on 04/05/2012 at 02:24

        Renato, existem diversas pessoas que andam pelo mundo pseudocientífico (eu mesmo já tive neste “mundo” durante um bom tempo), mas se revelam pessoas excelentes, carinhosas para com os seus. Eu possuo diversos amigos de mesa-de-bar, onde conversamos sobre isso de maneira bem amigável. 😉

        Portanto, “take it easy”, meu bom amigo Renato. 😉

        Abraços.

        • Renato Romão on 04/05/2012 at 21:42

        Também eu meu caro, como já referi por diversas vezes.
        A questão prende-se com o respeito pelo próximo.
        Uma coisa é acreditar em algo e argumentar, ou então, constactar factos e evidências, outra é entrar num espaço como o astroPT a “insultar” quem pensa o contrário.
        Todos são livres de acreditar no que quiserem, desde que a sua liberdade não interfira com a liberdade do próximo.
        É tudo uma questão de respeito e “coluna vertebral”.

        Seja com quem for, o respeito pelos outros é um dos principais valores na base da educação!

        Abraços, estimado amigo.

    • Renato Romão on 21/02/2012 at 20:31
    • Responder

    Mais um excelente post!!! Como é natural do meu amigo!!!

    Vou ficar a aguardar pelo post do triângulo do dragão, no mar do Japão. A sério, estou mesmo à espera. 🙂

    É em muito similar, mas com umas histórias de OSNI´s pelo meio e uns barcos de cientistas japoneses e russos.

    1. Obrigado, Renato.

      Você é um bom amigo e sempre a prestigiar.

      Já agora, desconfio que o que ocorre no Mar do Japão é semelhante ao que ocorre no Triângulo das Bermudas. Mas sua sugestão está anotada. 😉 Apenas contactarei, mais adiante, com algumas pessoas para darem suporte ao conhecimento em forma de futuro artigo.

      Abraços cordiais.

        • Renato Romão on 22/02/2012 at 02:30

        Oba!

        No entanto, os pescadores japoneses consideram esse pedaço de mar tão perigoso como a restante costa da Ilha! 😉

        Abraço

  2. Muito bom!

    O caso do vôo 19 é um triste exemplo de que ao contrário do que as pessoas gostam de acreditar, a intuição humana serve para pouco mais do que saber a que horas comer e às vezes nem isso. Em vez de seguir os instrumentos Taylor decidiu seguir a sua intuição. Independentemente da experiência, qualquer um pode desorientar-se sem pontos de referência.

    Abraço

    1. Concordo plenamente, Filipe.

      😉

      Abraços.

    • Lawrence Paiva on 12/02/2012 at 16:09
    • Responder

    Grande matéria!!!
    Parabéns Cavalcanti!

    1. Obrigado Lawrence.

      😉

  3. Para mim há aqui 3 elementos principais, referidos pelo Cavalcanti:

    O pseudo Berlitz criou o mito do Triângulo devido à acefalia de tanta gente em querer acreditar nas mais fantásticas falsidades em vez de ter um mínimo de espírito crítico.
    Já dizia Goebbels (ministro da propaganda do Hitler): quanto mais disparatada fôr a mentira, mais as pessoas caem nela.
    Os pseudos, como o Berlitz, seguem essa máxima para enganar o maior número de pessoas que caem nas esparrelas deles.

    Grande parte dos relatos ligados a essa área são falsos. Não tem nada a ver com essa zona.
    Quando caiu o avião da Air France, muito longe dessa área, também houve centenas de websites a dizer que tinha sido… nessa área.
    http://www.astropt.org/2009/06/02/aviao-da-air-france/
    Enfim… é só vigaristas na internet e os crentes vão cegamente atrás. Depois, claro, criam-se mitos em torno de algo absolutamente normal.
    A verdade é só uma: estatisticamente, o desaparecimento de objectos nesta área é similar a qualquer outra área do globo onde passa o mesmo volume de tráfego.

    Quanto às bolhas de metano, penso que as conclusões não são finais, apesar de que as experiências realmente são muito interessantes 😉
    http://www.astropt.org/2010/09/27/misterio-do-triangulo-das-bermudas-desvendado/
    Claro que os pseudos levam estas explicações ao exagero, e já afirmam que o mundo vai acabar devido à explosão destas bolhas!
    http://www.astropt.org/2010/08/24/bolha-de-metano-vai-acabar-com-o-mundo/
    Enfim…

    abraços! 😉

    1. Com relação à dissertativa sobre os elementos principais do artigo, excelente perspicácia do Carlos.

      Sem contar que temos os estudos do Randi – o desmascarador de pseudos. Evidentemente, para estes, contos-da-carochinha são mais confiáveis que fenômenos perfeitamente explicáveis.

      😉

      Abraços.

      1. Esqueci-me de dizer em cima: excelente artigo 😉

        E com os principais exemplos concretos que se vêem relacionados com essa zona. 😉

      2. Obrigado, Carlos.

        😉

        Abraços.

  4. Aqui está a prova:
    http://www.youtube.com/watch?v=MSmAXp_BHcQ

    Abraços

    1. Curioso os comentários no tal Youtube – as simulações provam a teoria das bolhas de gases que emergem do oceano podem causar naufrágio – e, mesmo assim, ainda não é o suficiente…

      Abraços.

  1. […] Depois da Vida. Terra Plana. Terra Ôca. Fósseis de Humanos Gigantes. Abominável Homem das Neves. Triângulo das Bermudas. Lula gigante. Megalodon. Partos na Lua Cheia. Mitos da Lua Cheia. Grávida de Chimpanzé. Barbies […]

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