Gravity é um filme que sairá este ano, e que contará com as participações de Sandra Bullock e George Clooney.
A Estação Espacial é atingida por lixo espacial. Os astronautas morrem, excepto dois. Bullock e Clooney têm que sobreviver em condições adversas no espaço.
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
Gostei da música e dos efeitos sonoros. A “atmosfera” orbital é muito bem recriada.
As imagens da terra são espectaculares. O Nilo é impressionante.
E embora alguns procedimentos estejam “simplificados” e “abreviados” e existam pequenos detalhes puramente técnicos que “não são bem assim” penso que tudo isso são questões totalmente secundárias.
O filme (para alguns) faz com que se fique com vontade de voar no espaço… para outros poderá causar vertigens.
A mensagem de esperança e de vontade de sobreviver, é animadora. O filme é (mesmo) bastante “psicológico”.
A passagem de testemunho entre os “veteranos” e uma nova geração é ilustrada dum modo onírico e criativo.
A nível simbólico, o filme levanta várias questões inquietantes sobre o futuro das missões espaciais tripuladas… e mostra bem como a nossa presença “permanente” em órbita ainda é profundamente frágil.
Muito mais vulnerável do que se costuma pensar.
Os “space debris” e os violentos “danos colaterais” que causam são (demasiado?) reminiscentes de vários outros fenómenos bem palpáveis que ocorrem á superfície da terra.
O facto da cidade do Cairo ser a metrópole mais nitidamente visível poderá ter algum simbolismo?
Para os biólogos, há uma imagem em gravidade zero que lembra uma pessoa antes de nascer, ainda com o cordão umbilical, em “total” segurança, e já quase no fim, (para mim) há uma ligação visual (acidental?) entre as plantas na estufa orbital e ao pé lo lago.
A presença dos sons vindos dos radio-amadores relembra como o espaço orbital está tão longe e tão perto, afinal…
Há muitas perguntas que ficam no ar, sobre a paz e a cooperação no espaço. Sobre a interoperabilidade, etc, etc…
Por exemplo, quando ocorrerá e como será o fim da ISS?
As pirâmides egípcias, por outro lado, ainda lá estão e assim continuarão por muito, muito tempo…
Mais um para apreciar. Só estranho é o George não aparecer na brochura mas sim o Homem de ferro (Robert Downey Jr.) e pelo que vi na imdb ele não entra neste filme.
Privacidade e Cookies: Este site usa cookies. Para saber mais, incluindo como controlar cookies, veja a nossa política de privacidade:
Política de Privacidade
6 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Relativamente ao enredo, (o evento que vai gerar os fragmentos) sugiro estes dois links:
1) The Hidden History of the Soviet Satellite-Killer
http://www.popularmechanics.com/technology/military/satellites/the-hidden-history-of-the-soviet-satellite-killer-16108970?utm_content=buffer80f36&utm_source=buffer&utm_medium=twitter&utm_campaign=Buffer
2) China’s Space Threat: How Missiles Could Target U.S. Satellites
http://www.popularmechanics.com/technology/military/satellites/4218443
Gostei muito do filme.
Gostei da música e dos efeitos sonoros. A “atmosfera” orbital é muito bem recriada.
As imagens da terra são espectaculares. O Nilo é impressionante.
E embora alguns procedimentos estejam “simplificados” e “abreviados” e existam pequenos detalhes puramente técnicos que “não são bem assim” penso que tudo isso são questões totalmente secundárias.
O filme (para alguns) faz com que se fique com vontade de voar no espaço… para outros poderá causar vertigens.
A mensagem de esperança e de vontade de sobreviver, é animadora. O filme é (mesmo) bastante “psicológico”.
A passagem de testemunho entre os “veteranos” e uma nova geração é ilustrada dum modo onírico e criativo.
A nível simbólico, o filme levanta várias questões inquietantes sobre o futuro das missões espaciais tripuladas… e mostra bem como a nossa presença “permanente” em órbita ainda é profundamente frágil.
Muito mais vulnerável do que se costuma pensar.
Os “space debris” e os violentos “danos colaterais” que causam são (demasiado?) reminiscentes de vários outros fenómenos bem palpáveis que ocorrem á superfície da terra.
O facto da cidade do Cairo ser a metrópole mais nitidamente visível poderá ter algum simbolismo?
Para os biólogos, há uma imagem em gravidade zero que lembra uma pessoa antes de nascer, ainda com o cordão umbilical, em “total” segurança, e já quase no fim, (para mim) há uma ligação visual (acidental?) entre as plantas na estufa orbital e ao pé lo lago.
A presença dos sons vindos dos radio-amadores relembra como o espaço orbital está tão longe e tão perto, afinal…
Há muitas perguntas que ficam no ar, sobre a paz e a cooperação no espaço. Sobre a interoperabilidade, etc, etc…
Por exemplo, quando ocorrerá e como será o fim da ISS?
As pirâmides egípcias, por outro lado, ainda lá estão e assim continuarão por muito, muito tempo…
É que o George já teve uma experiencia devastadora no Solaris e pelo que parece esta é outra a juntar no curriculo de astronauta.
Mais um para apreciar. Só estranho é o George não aparecer na brochura mas sim o Homem de ferro (Robert Downey Jr.) e pelo que vi na imdb ele não entra neste filme.
Author
Nos primeiros cartazes vê-se a Angelina Jolie… em vez da Sandra.
Pelo que percebi, a Angelina e o Robert eram o elenco original.
Mas tiveram que mudar, por alguma razao, para o George e a Sandra.
😉
abraços
Estou muito curioso… o realizador é da ‘minha’ confiança, gostei do Children of Men!!!
Abraços