Seria o Aquecimento Global Causado pelo Homem uma Farsa Planetária?

De acordo com o Prof. Dr. Ricardo Augusto Felicio, doutor em Geografia (com especialidade em Geografia Física) e Professor da Universidade de São Paulo (USP), sim. A entrevista abaixo foi concedida semana passada por um veículo de comunicação brasileiro e, dada a importância do tema abordado, dará “muito-pano-pra-manga”.

Como o assunto foi tratado em forma de entrevista e não em forma de palestra, logo senti falta de dados, planilhas contendo gráficos e tabelas que embasassem o que foi dito pelo Prof. Ricardo. Não entrarei em detalhes da entrevista. É preferível que se assista:

 

[youtube id=”winWWplmyMk” w=”640″ h=”360″]

Lembra-me uma entrevista que assisti faz algum tempo do Prof. Luiz Carlos Molion, PhD, pós-doutorado em Hidrologia de Florestas pelo Instituto de Hidrologia de Wallingford (Inglaterra) e atualmente Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Professor de Pós-Graduação da Universidade de Évora (Portugal) e Professor-Visitante da Western Michigan University. Segue a entrevista abaixo:

[youtube id=”Pqz4yMzbwF0″ w=”640″ h=”360″]

E esta aqui, divida em seis partes:

[youtube id=”OnPdU-PY16A” w=”640″ h=”360″]

[youtube id=”u5MJYpSsGk0″ w=”640″ h=”360″]

[youtube id=”G-VhC2nG5hQ” w=”640″ h=”360″]

[youtube id=”PCbWPxWUOg8″ w=”640″ h=”360″]

[youtube id=”60EIlmMnI1I” w=”640″ h=”360″]

[youtube id=”QuFRLiYZ3WE” w=”640″ h=”360″]

Sobre essa problemática, o Carlos e eu já debatemos no campo dos comentários outrora. Não o concluímos justamente porque percebemos que ainda não existia um ponto final acerca deste tema (até que ponto era causado pelo homem; ou pelo Sol; ou um evento cíclico, etc.)

Não conheço pessoalmente, porém acompanho, há algum tempo, o trabalho do Prof. Luiz Carlos Molion e percebo sua seriedade. Este artigo não é para pseudos – que certamente virão a este sítio afirmarem que já sabiam de tudo, com base nos disparates ditos por pseudoscientistas. Apesar dos Professores Ricardo Augusto e Carlos Molion (dentre outros) afirmarem o contrário dos outros pares, estes não saem afirmando balelas por aí (tais como Nibiru, Anunnakis, Terra Ôca e afins). Esta é a diferença entre pseudocientistas e cientistas: os primeiros afirmam tudo e qualquer baboseira não-científica e, de tanto afirmar parvoíces, acabam acertando 1 coisa dentre 1000 afirmativas; os segundos têm cautela e sempre são dignos de atenção quando vêm à público refutarem tal assunto. 

Este artigo é para os verdadeiros leitores do AstroPT – que prezam pelo verdadeiro conhecimento científico. Que, na maioria das vezes, é imutável. E que, por algumas vezes, pode ser mutável.

Deixo no campo dos comentários o debate sobre esse assunto controverso.

99 comentários

1 ping

Passar directamente para o formulário dos comentários,

  1. A conversa esta’ a aquecer! 🙂
    Serenidade aos dois. 😉
    Joao coutinho, nao respondeste a minha pergunta. 😉

  2. Cavalcanti:

    Para terminar, como não está interessado em discutir comigo eu também fecho a loja que não quero obrigar ninguém.

    Preste atenção aos ataques às pessoas.

    cumprimentos.

    1. João Coutinho,

      “Preste atenção aos ataques às pessoas.”

      Estais a se olhar pelo espelho?

      Você se mostrou aquele tipo de pessoa que não se vale a pena debater. Estais com um debate desprovido de bom-senso “(…) um apelo à autoridade, um ad hominem, ou uma confusão onde devem ser apresentados os resultados cientificos e o que é a definição de divulgação“.

      O objetivo proposto foi trazer à vocês entrevistas de duas pessoas respeitadas no cenário científico. Se deseja tabelas, gráficos, números e evidências, pra confirmar ou refutar sua incredulidade, sugiro-lhe uma pesquisa na internet que você os encontra num piscar-de-olhos. Caso queira se aprofundar, faça como nós: compre os livros deles – já que livros assim devem ser como mel, até porque você é nerd né, como você já afirmou outrora.

      Cavalheiro, mal sabe a diferença entre assuntos que simplesmente são o que são e assuntos que tem caráter duvidoso. O referido assunto “Aquecimento Global Antropogênico” é de interesse econômico e valia.

      Antes de apontar uma falha que sequer existe em outras pessoas, vê se aprende a enxergar as suas.

      Cumprimentos.

    2. “E só no clima é que isso faz com que as explicações menos aceites sejam tão boas como as outras ou devemos aceitar também esse argumento conpirativo em relação à relatividade, à evolução, etc? É que eu estou farto de o ouvir e sem mais provas não me parece que valha nada.”

      Quem está refutando tanto a Teoria da Relatividade quanto a Teoria da Evolução? És o único cidadão que está em falácia, jovem! Tens convicção que o Prof. Ricardo Felício e Prof. Molion não possuem aporte suficiente pra estudar o clima? Pensas que estes acordaram um dia e resolveram refutar o sistema vigente?

  3. Miguel Braz:

    “Nao percebo os comentários do joão coutinho. Mas onde é que se fala de conspiraçao aqui? Conspiração é a teoria do aquecimento global antropogénico,”

    Estás a ver. E não és o primeiro a falar em conspiração ou a insinua-la. O problema é que quem produz mais CO2 quer calar os climatologistas que defendem o aquecimento global. Existem provas. Do oposto é que não.

    E depois, o CO2 é produzido em larga escala no planeta mas quem está a causar um aumento rápido somos nós. Mesmo que haja outro nos somos um responsavel. E os melhores modelos não conseguem explicar o aquecimento sem recorrer a esse CO2 que nós depositamos. Claro que dizer que se sabe mais que os modelos é fácil. Mas não vale nada.

  4. Cavalcanti:

    “Pois… Mas deviam. A persuasam e a discussão são parte integral da ciência.”

    Concordo plenamente que tanto a persuasão quanto a discussão estão intrínsecas na ciência. Porém, cada pessoa é cada pessoa na sua forma de viver. E persuasão, cá entre nós, né Coutinho, também tem muito a ver com a “relutância” (leia-se: possível ego) – que, em alguns cidadãos, chega-se a ser diretamente proporcional. Não meça as outras pessoas pela “régua pessoal”.

    Isto é um ad hominem. Está a atacar a minha pessoa fazendo insinuações acerca do meu caracter. Repare que eu não o fiz a si. E depois eu é que sou o mau da fita.

    “Divulgação seria se eu repassasse somente o link para a compra dos livros dos professores citados ou de seus respectivos blog’s. ”

    Não concordo. Estamos a apresentar trabalho cientifico estamos a fazer divulgação cientifica.

    “É ciência porque é embasado em pessoas/cientistas sérios que merecem serem ouvidos.”

    Apelo à autoridade. Isso não é ciência. Ciencia é um programa de estudo consistente com outras ciencias, com um aparato teorico capaz de explicar o que se sabe e fazer previsões testáveis que o vão suportando abrindo portas por sua vez a novos programas. Veja lakatos. Nós aqui não estamos a produzir ou a ultilizar ciencia de outra forma que não seja para divulgar o que se sabe. Divulgação não é ciencia. Pode é ser sobre ciencia.

    “Mesmo que estas venham – em assuntos que não se têm um ponto final – refutar os que hoje estão em evidência. Se você, Coutinho, quer desmerecer esse artigo (como está sendo perceptível nas entrelinhas), vá em frente. ”

    Não é nas entrelinhas. É explicito. Este é um mau artigo. O Cavalcanti é que está a tornar isto uma coisa pessoal como se ve pelas respostas. Quando me disseram que os meus artigos aqui no astro eram demasiado complicados eu pedi ajuda e disse que tentaria fazer melhor. Não a tive. Mas foi o que fiz. Parece que não tenho jeito para divulgador. Mas não me puz a atacar a pessoa que disse isso.

    “Sinceramente, e sei que não perguntou, não dou a mínima. ”

    Não dá a minima em relação a que?

    “Somos todos passíveis de erros: e no momento que ocorrer-me tal, serei o primeiro a perceber e vir de modo humilde, reconhecer tal ato. Ou caso alguém fazer mostrar o verdadeiro erro. Mas penso que neste caso não. Porém, o que não vou admitir é desmerecer trabalhos de homens leais num assunto cabo-de-guerra.”

    Sim possivelmente até mais. Mas eu não estou a pedir que desmereça trabalho de pares. Apenas que não os apresente como sendo algo que esta a par com o que se faz na area. Não está.
    E mesmo sem ver os videos, sei que não há trabalho publicado em revistas de revisão por pares que seja forte o suficiente para considerar essa ciencia alternativa como uma coisa séria. Ou eles estão a apresentar ciencia nova? Se estão, entáo não é o sitio para o fazer. Diga-me onde eles publicaram os trabalhos que refutam o aquecimento global ser antropogénico. Mas eu sei que não existem. Sei que são escassos. Porque tenho acompanhado o tema. Por isso não preciso de ver os videos, a nao ser que não digam o que se espera pelo texto que o acompanha, para saber que são treta. São sobre uma explicação descreditada pela maioria do trabalho publicado e pelo enorme consenso de pessoas na area. São uma explicação de uma minoria, feita com grandes percentagens de especialistas de outras areas e de aposentados. É tipico.

    “Quem assistiu os vídeos, por completo, viu que o tanto o Prof. Ricardo quanto o Prof. Molion foram diretos no assunto. O Prof. Molion, cá agora, foi muito mais. Mas você, como já afirmou com todas as letras, nem assistiu os vídeos. Portanto, é perfeitamente compreensível. São pessoas? De fato. São doutores? De fato. São experientes no assunto? De fato.”

    E depois? Estão a defender ideias desacreditadas pela maioria dos cientistas da area. E que vão contra a maioria das evidencias. Deixe o apelo à autiridade para la.

    “(…) e sei que eles não são ninguém na climatologia no panorama mundial.”

    Com todo o respeito que dispenso, mas você não é ninguém na área de Física no “panorama mundial” e nem por isso deixei de absorver suas correções em um outro post que, por um momento, abordou Física Quântica.

    Não preciso de ser. Tento apresentar aquilo que o consenso diz e não fazer ciencia em blogues. E criticar quando se pretende passar à frente de uma série de coisas que deviam ser standard na divulgação cientifica. Quer apresentar explicações minoritárias faça-o. Mas diga que são minoritárias, que não têm apoio da comunidade de especialistas dessa area e que o trabalho publicado a suportar essa explicação é pouco e incompleto.

    “Existem alguns cientistas, em conversa cá de bastidores, e que o público vê em evidência, por motivos nada ortodoxos e por financiadores menos ainda. Muitos destes só conseguem trabalhar, com todo o aparato necessário em laboratório, se existir financiamento. E, por diversas vezes, se não estiverem em Instituições Públicas Federais, este financiamento vem de pessoas que têm interesse 0,0 pela ciência em si – cujo objeto é tão somente o lucro pessoal. Não há qualquer problema nisso: eles adquirem o necessário para desenvolverem suas pesquisas e financiadores retém os lucros destas.”

    E só no clima é que isso faz com que as explicações menos aceites sejam tão boas como as outras ou devemos aceitar também esse argumento conpirativo em relação à relatividade, à evolução, etc? É que eu estou farto de o ouvir e sem mais provas não me parece que valha nada.

    “Mas isto é um abuso que não retrata o que se passa no meio cientifico da area.”

    Keep calm, rapaz: não no meio científico. No meio da mídia corporativa.

    Mas afinal, não percebo. O que importa mais? É os bastidores ou o que é publicado? A evidencia anedottica ou a sistematica?

    “Primeiramente, ler, caso queira, o parágrafo acima. Segundo: como se deu ao trabalho de escrever vosso comentário, e como todos nós aqui (você e eu inclusos ) nos damos ao trabalho de procurar, ir à alguns livros de Química, Matemática e Física para tirar alguma dúvida ou pesquisar na internet alguma outra coisa, faça o mesmo para buscar os artigos que você citou, ok? Posso lhe assegurar: em um minutinho você encontra-os.”

    Sim, são uma pequena percentagem em importancia e em numero. Desacreditados pelo paradigma actual.

    ““Quanto a ganhar discussões é consigo não as querer ganhar. Eu ganho sempre. Quando tenho razão é porque consigo presuadir acerca de uma melhor ideia, quando não tenho razão aprendo com isso.”

    Pobre mortal… por mim não. Não nos damos a esse tipo de coisa. 😉 Para mim e para nós, isso é um sentimento pequeno oriundo de pessoas pequenas. 😉 Com relação à você ter razão, nesse assunto em questão, sinceramente, não se sabe se o senhor está correto. 😉 Você ganha sempre? Que bom pra você, jovem.”

    Não lhe parece bom conseguir persuadir das ideias que consideras correctas? Não lhe parece bom aprender quando está enganado? Não estou de acordo.

    “Se você acha que reconhece seus erros, seria bom revisar esse ponto-de-vista.”

    Porque estou criticando uma post seu que poe pseudociencia climatica ao nivel de ciencia a sério devia aceitar esta critica sua? Deixe as criticas de caracter para outra altura. Isso é uma falácia.

    “O mais impressionante é que essa sua atitude não é nenhuma surpresa. Estou ciente de outras “discussões” suas.”

    Qual atitude? Defender aquilo que acho correcto? Abster-me de fazer criticas ao caracter dos outros?

    “Vou andar ocupado e terei de me forçar a prestar atenção a isto.”

    Veja que incrível, rapaz: eu também. 😛 E vejo que estou a perder meu tempo escrevendo esse comentário. Eu tenho, assim como quase todos aqui, mulher e filho. Uma famiglia pra cuidar e gerir. Eu teria, ou qualquer um dos meus, assim como sua pessoa, que me forçar a prestar atenção para dirigir-lhe algum email de interesse pessoal.

    Votos amistosos.

    Afinal deu-se a esse trabalho todo sem ter produzido nenhum argumento a favor do seu post que não fosse um apelo à autoridade, um ad hominem, ou uma confusão onde devem ser apresentados os resultados cientificos e o que é a definição de divulgação.

    Se temos os dois outras coisas para fazer, convinha não perder tempo com tretas.

  5. Carlos:

    Dizes:

    “Tu afirmas que nem viste os vídeos. Ou seja, tu não queres saber do que lá diz.
    Não sabes assim qual a ciência que é lá falada, não queres ver os argumentos científicos que lá constam.
    Não sabes assim se estão ou não de acordo com o texto.”

    Eu repito. Não me interessa ver os videos. É como perguntares se eu li a obra de kardec para poder criticar. Não é relevante. Seja o que for que digam eu sei por outros meios e anos de atenção ao assunto que é pseudociencia. E é aqui apresentado como exemplo de ciencia. Não é. Tal como faz este artigo, a controversia é mais na divulgação que nos climatologistas. E eu estou a criticar este tipo de divulgfação.

    “Estás simplesmente a argumentar de forma falaciosa que passa por atacar a divulgação de algo, sem ter sequer visto essa divulgação, e sem sequer argumentar cientificamente para os argumentos científicos lá expostos.”

    E que falácia é essa queres me dizer? É que falácia não é apenas algo que te parece mal. E se é um non-sequitur já te disse que não pega, porque eu estou a criticar a apresentação de algo que não é ciencia consensual como sendo algo que esta a par com o que fazem a maioria dos cientistas na area. Nao está. Podemos discutir as evidencias noutro momento, aqui estou a discutir a apresentação enganadora de uma questão publica mais que cientifica.

    “Tu estás a cometer os mesmos erros dos pseudos que entram aqui a comentar, sem terem lido os posts, sem terem visto os links, sem sequer terem prestado atenção às explicações dos vídeos, mas resolvem comentar só atacando sem saberem do que está lá.”

    Não. Tu é que estás a criticar a minha critica sem prestares atenção ao que estou a dizer. Leste a obra de kardec toda? Leste todos os tratados de Reiki? Fizeste cursos de astrologia? Leste algum tratado de criacionismo? Precisas mesmo de voltar a ver cada video novo sobre estas coisas para argumentares que são treta e que não devem ser apresentadas como sendo ciencia alternativa? Ou basta teres um acompanhamento do que se vai publicando em revistas acreditadas e conheceres a ciencia básica por detras para poderes dizer que é má divulgação.

    “Mas penso que esta tua frase diz tudo:
    “Quanto a ganhar discussões é consigo não as querer ganhar. Eu ganho sempre.”

    O teu objectivo é ganhar as discussões e não saber se o que as pessoas dizem é verdade ou não.”

    Aqui está uma verdadeira falácia. Quote mining. Eu depois explico porque ganho sempre. É porque ou convenço o opositor de uma melhor ideia ou porque se não tiver razão aprendo. E tenho aprendido imenso em discutir. Estás a ver, não creio que estejas a ler o que eu escrevo.

    “É a diferença entre pensamento argumentativo (que passa por argumentar só porque sim) e pensamento competente (que não cai nessa falácia de argumentar só por querer essas discussões para ganhar).”

    Isso dificilmente será uma falácia. Mas eu estou a argumentar porque acho que é má divulgação apresentar tretas como sendo uma coisa que os especialistas ainda se debatem. Se achas que sabes mais sobre as minhas intenções que eu próprio sugiro que pelo menos te abstenhas de o referir. Não faz falta para as discussões. Torna-as pessoais e isso não me interessa. Eu não ando a discutir contra uma série de coisas publicadas neste blog e isso diz algo sobre eu discutir apenas porque gosto. Isso é um disparate. Eu discuto porque tenho ideias que acho que valem a sua defensa com o custo que isso representa. Lamento que não compreendas isso. Verdadeiramenta. Vejo que nem te preocupaste em ler o que eu escrevo para me criticar. É pena.

    Por outro lado, a verdadeira refutação da minha critica, que é dizer que eu estou enganado, que isto é ciencia mainstream, e que existem imensas publicaçoes em boas revistas (em percetagem) que sugerem o aquecimento global não seja antropogénico, isso não veio. Apenas o apelo à autoridade dos videos! É pouco. Muito pouco.

    1. “Não me interessa ver os videos.”

      Precisamente. Só te interessa atacar os cientistas, sem ouvires o que eles têm para dizer.
      E, já agora, deixa-me sublinhar: cientistas.

      “É como perguntares se eu li a obra de kardec para poder criticar.”

      É precisamente isso.
      Tu não queres ver os vídeos de cientistas, porque, segundo a tua argumentação, compara-los a pseudos.
      Brilhante.
      Para ti, cientistas ou pseudos estão ao mesmo nível, logo não precisas de ouvir nenhum dos lados.
      Afinal, para quê ouvir cientistas, se tu próprio já tiraste as tuas conclusões sem os ouvires?

      Penso que só isto dá para perceber a tua posição irracional. Argumentativa como sempre, mas irracional.

      “porque eu estou a criticar a apresentação de algo que não é ciencia consensual como sendo algo que esta a par com o que fazem a maioria dos cientistas na area.”

      E no entanto, o Cavalcanti teve o cuidado de escrever que estes vídeos poderiam dar pano-para mangas, e até referiu que isto é uma problemática que eu e ele já discutimos no passado. Ou seja, quem ler, percebe que ele deu bem a entender que estes vídeos não estão de acordo com o que é consensual.
      Mas vou-te deixar ler novamente o post…

      “Leste a obra de kardec toda? Leste todos os tratados de Reiki? Fizeste cursos de astrologia? Leste algum tratado de criacionismo?”

      Novamente, achas que os cientistas que estudam isso estão ao mesmo nível dos pseudos, só porque argumentam contra o mais consensual actualmente.
      Enfim… torno a dizer que isto demonstra perfeitamente a tua posição irracional.

      Sabes que os cientistas costumam se ouvir entre si, e até avaliam as publicações pelos seus pares.
      Não me parece que o Kardec, os moços do Reiki, ou a Maya se sujeitem a isso. Digo eu. Mas tu achas que é a mesma coisa.

      “É porque ou convenço o opositor de uma melhor ideia”

      Podes ser muito bom a convencer, e nota-se que és muito bom na área argumentativa, mas isso não quer dizer que estejas certo…

      “Eu não ando a discutir contra uma série de coisas publicadas neste blog e isso diz algo sobre eu discutir apenas porque gosto. ”

      Como sabes, as pessoas que gostam de discutir, também têm preferências de temas…

      “e que existem imensas publicaçoes em boas revistas (em percetagem) que sugerem o aquecimento global não seja antropogénico”

      Como sabes, a verdade na ciência, a verdade dos factos, não se chega recorrendo ao número de pessoas que segue determinada ideia.

      “a verdadeira refutação da minha critica, que é dizer que eu estou enganado, que isto é ciencia mainstream,”

      Mas ninguém disse que estavas enganado em relação a isso. Nem eu nem o autor do post nem outros críticos às tuas palavras. Penso que o que se discutiu foi a forma como o fizeste e o facto de aqui e ali escreveres coisas que são erradas.
      Exemplo: se queres falar mal desses cientistas, ouve primeiro os argumentos *científicos* (sublinho o científico) que eles utilizam. Se queres mesmo ser um ás da argumentação, não compares cientistas ao Kardec e à Maya, e em vez de fazeres esses ataques no ar a cientistas, discute sim os argumentos científicos que eles utilizam.

      A verdade é que cometeste erros de argumentação que apontas aos outros.
      Em vez de veres os vídeos e discutires os argumentos científicos, preferiste atacar os cientistas com formas Ad Hominem e argumentos de autoridade (de outros).

      Argumentaste contra a publicação deste post que, pelas palavras do Cavalcanti, interpretei que era precisamente para provocar diálogo/discussão sobre o tema.
      Ele próprio escreveu “dará “muito-pano-pra-manga””.
      E qual foi o resultado? Está a dar.

      Ou seja, na minha visão das coisas, tu provaste que o Cavalcanti estava certo ao dizer que este post e estes vídeos deveriam ser discutidos. 😉

      abraços!

  6. Parece-me que houve um problema com os vídeos. Tive que refazer o artigo.

  7. Já agora, o deGrasse foi “convidado” a tecer um comentário sobre a questão do Aquecimento Global:

    http://www.youtube.com/watch?v=lHoNWZfziA0&feature=relmfu

    Com exceção da falta de educação por parte do entrevistador com o ex vice-presidente da General Motors, percebi que o tema: “Aquecimento Global Antropogênico”, não era o foco da entrevista com o deGrasse. Notem que, mesmo assim, o deGrasse não é especialista neste assunto. Não é sua área de formação. E notem também que é necessário uma perspicácia bastante aguçada para compreender seu ponto-de-vista sobre o tema.

    O Bob Lutz não percebeu a ironia na parte final do comentário do deGrasse.

    O Neil deGrasse é uma pessoa fantástica. E isso é consenso. 😉

    • Renato Romão on 15/05/2012 at 17:31
    • Responder

    Boas,

    Ontem vi uma noticia sobre um fenómeno meteorológico que despertou a minha atenção, gostaria saber se existe uma explicação?

    http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/article1546547.ece

    Abraços

    1. A neve que se registou na Europa, não foi “anormal”: 😉
      http://www.usatoday.com/news/world/story/2012-02-06/europe-weather-snow-cold/52992316/1

    2. Aqui no Texas também temos de vez em quando mudanças bruscas no Tempo… tem dias 😛
      http://www.kansascity.com/2012/05/14/3609282/heavy-snow-surprises-bosnians.html
      http://www.accuweather.com/en/weather-news/summer-to-snow-in-bosniaherzeg-1/65150

      Por vezes está um Sol fantástico, e praticamente “de repente” vê-se imensas nuvens e começa a chover torrencialmente…. 😉

      E passado pouco tempo… torna a estar um Sol e um calor que não se pode estar 😛

        • Renato Romão on 15/05/2012 at 18:22

        Obrigado Carlos, vou ler os links. 😉

        Abraço

    3. Renato,

      Não tem muito a ver com sua pergunta, mas penso que seria ímpar se mostrado…

      Recebi, por email, um notícia acerca das atuais manifestações do James Lovelock (os meios-de-comunicação atribuem ao Lovelock como sendo o “Pai do Aquecimento Global”. O Lovelock é criador da Hipótese de Gaia – acredito eu que já foi tratado no AstroPT)

      Segue o link abaixo:

      http://worldnews.msnbc.msn.com/_news/2012/04/23/11144098-gaia-scientist-james-lovelock-i-was-alarmist-about-climate-change?lite

      Agora à noite, em observação e leitura, vi este artigo escrito pelo jornalista brasileiro Reinaldo Azevedo – cujo sítio está hospedado no VEJA.com.

      http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/77126/

      Obviamente, o Azevedo não é cientista e sim jornalista. Entretanto, assim como o Marco Santos, o Azevedo demonstra respeito e reverência pelas áreas da Ciência não-correlatas de suas graduações. 😉

      Abraços.

        • Renato Romão on 27/06/2012 at 17:59

        Caro Cavalcanti,

        Obrigado por partilhar estes artigos. Não vou fazer nenhum comentário sobre os mesmos pois sou leigo. No entanto, tenho também os meus pensamentos, onde estes ficarão talvez para uma conversa de café. Quem sabe? 🙂

        Gostaria apenas de salientar uma frase do Azevedo, “O fim do mundo lhes permitia impor a agenda que bem entendessem.”. 😉 🙂

        Excelente contexto entre estes dois artigos. 😉

        Só hoje é que os consegui ler. 🙂

        Abraços! 🙂

      1. Olá Renato 😉

        Não tem o que agradecer. Entendo seu posicionamento, porém mesmo se declarando “leigo” no assunto, reafirmo que fique à vontade para expor sua opinião sobre este. 😉 Não sei qual sua posição sobre o tema proposto, entretanto tenho a segurança que você o fará de maneira não-pseuda, educada e pertinente. 😉

        É bom que possa ler alguns artigos inseridos no campo dos comentários (perdão, porém não irei salientar o IPCC – devido não à este em si, mas dos relatórios que lhe chegam).

        Quando eu for por algum compromisso à Portugal terei o grato prazer em sentar-se à mesa e passarmos uma boa tarde conversando e debatendo sobre assuntos em comum ou não. Obrigado pelo convite. 😉

        Abraços cordiais.

        • Renato Romão on 28/06/2012 at 00:28

        Ou eu, quando for ao Brasil terei o mesmo gosto.

        Este é a minha opinião.
        Precisamos de conjugar imensas variáveis para termos a certeza da evolução meterológica a médio ou longo prazo.
        A quantidade de ciências exactas e os seus conhecimentos é tal, que para chegarmos aos valores concretos, teremos de construir melhores superes computadores.
        No entanto, sem as ferramentas ideais teremos de dar a voz a todos os cientistas. É tão natural neste “sistema” terem opiniões divergentes.
        Necessitamos de mais conhecimento.
        Até lá, teremos de saber a totalidade (e na totalidade) das variáveis correctas.
        O que é quase, que percebermos como funciona a Terra em toda a sua plenitude.

        Não consigo chegar a outro pensamento (leigo) que não seja este.

        Aquele Abraço.

  8. Nao percebo os comentários do joão coutinho. Mas onde é que se fala de conspiraçao aqui? Conspiração é a teoria do aquecimento global antropogénico, o artigo e videos aqui apresentados são mesmo ciencia, dura e pura. Muita gente tem interesse em que vários países sejam controlados, não é tanto uma questao ambiental, mas sim de influencia e dinheiro. O dioxido de carbono é quase irrelevante na temperatura do planeta Terra, sendo o vapor de agua (nuvens) o gás mais importante no aprisionamento de calor na terra, e o maior gerador de nuvens é mesmo o sol, o sol em maior actividade provoca mais calor na Terra. Mas o sol tem alguma influencia na temperatura da Terra? aquela estrela super quente que está tão proxima? nao pode ser… A teoria do aquecimento global provocado pelo homem é ridicula, está cheia de erros crassos do ponto de vista cientifico, e não percebo como é ensinada nas escolas como verdade unica, é uma vergonha. Vamos assumir que é o dioxido de carbono do homem que está a provocar tal aquecimento. O homem é facilmente ultrapassado pelo dioxido de carbono dos vulcões, vegetaçao ou animais mortos. Há tanto com que nos preocupar e andam voces preocupados com o dioxido de carbono num planeta feito de carbono. ridiculo

    1. Foi dada tanta ênfase em uma palavra que inseriram num assunto que, de fato, é científico (mas já foi afirmado que aqui não foi colocado dessa forma – perfeitamente compressível para aqueles que se posicionaram de modo educado), mas é por demais alardeado por sítios conspiracionistas (por estarem sempre contra a maior parte do sistema – e, com relação à governos, têm lá suas razões, possuímos tal consciência), que até o sentido do artigo foi modificado para possível cunho pessoal. Um cidadão afirmar que não está aqui para atacar os Professores e suas argumentações. Mas em várias passagens no comentário, não é só destacado a “pouca” (colocada anteriormente como sendo “nenhuma”) importância destes no cenário científico internacional como também é questionada a especialização em outras áreas.

      Agradeço vosso comentário. 😉

      Abraços.

  9. Ratifico que de nenhuma maneira aqui defende-se a poluição à torto e a direita. O homem tem a capacidade de mudar o ambiente local (a ver smog fotoquímico e influências nas inversões térmicas). Mas até que ponto mudanças locais sobrepõem mudanças cíclicas?

  10. Agradeço às pessoas que deram opiniões favoráveis e contrárias à este post. Que não é meu – apenas foi posto para um embate. Que é do AstroPT. Agradeço ao Rosa Martins pela sua postura e proeza. Agradeço à Ana Guerrero pelo comentário bem vindo 😉 e colocados de forma bastante sincera, educada e pertinente. Agradeço ao Carlos Oliveira que entendeu os objetivos do artigo. E que existe um outro objetivo: o de mostrar opiniões, de especialistas sérios e não pseudocientíficos e experientes no assunto, de um tema altamente controverso, para que leitores desta casa pudessem também se interessar (até mesmo comprando os livros) pelo assunto em questão. Agradeço a todos que colocaram suas posições de modo educado e não-impertinente acerca de algo que, na verdade, infelizmente, ao meu ver, ainda não tem ponto final. E penso que nem cedo terá. Os meus melhores agradecimentos.

  11. NASA, IPCC e agora em Portugês da ESA, da Ag~encia Espaial Europeia.

    http://www.esa.int/esaCP/SEMHX0R08ZE_Portugal_0.html

  12. Em Português há algumas avaliações, mas o relatório em vigor (2007) da IPCC completo só em Inglês.

    >Translation in Non-Un languages

    >Portuguese

    http://www.ipcc.ch/publications_and_data/publications_and_data_reports.shtml#6

  13. Também coloco aqui outras fontes a considerar. São leituras extensas e em Inglês, lamento esse facto.

    http://climate.nasa.gov/evidence/

    http://www.ipcc.ch/publications_and_data/publications_and_data_reports.shtml#1

  14. Boa noite a todos,

    Nem vou tentar dar a minha opinião sobre o assunto, pois não me sinto habilitado para tal e esta é uma matéria sensível. Mas como cientista (de outra área) sei que muitas vezes os dados podem ser estatiscamente insuficientes para provar uma teoria, ou noutros casos erradamente interpretados, por vezes propositadamente. Temos de aceitar que dogmas pertencem à religião, não à ciência, e por isso o questionar e o levantar teorias só pode ser bom, mesmo que estas por vezes pareçam ser estapafúrdias.

    De qualquer maneira, o meu comentário foi mais para dizer que o escritor (e também médico) Michael Crichton era defensor da teoria da “farsa”, e inclusive escreveu um livro (em forma de romance) sobre o assunto, “Estado de Pânico”, o qual deu polémica e foi criticado de todas as maneiras e feitios nos EUA há uns bons aninhos…

    Cumps a todos

    1. João, agradeço seu comentário.

      Abraços.

  15. O Michael Crichton era defensor desta teoria, e inclusive escreveu um livro (em forma de romance) sobre o assunto, “Estado de Pânico”, o qual foi criticado de todas as maneiras e feitios nos EUA…

    • Renato Romão on 10/05/2012 at 21:19
    • Responder

    Caro Cavalcanti,

    Sempre ouvi numa visão macro ambiental, que um vulcão quando entra erupção poderá emitir mais CO2 que os humanos em toda a sua história. É verdade esta hipótese?

    Penso (leigo), que a Terra tem o seu ciclo e que algumas das fases deste ciclo sejam hostis ao ser humano, assim como para outros seres vivos, isto numa visão macro ambiental. Lembrando ainda por exemplo uma mini-série de tv chamada “ICE”, onde o Homem provoca um cataclismo ambiental (penso que exagerada). Na minha opinião, o homem deverá se preocupar mais com os ciclos da Terra e tentar viver de uma forma mais sustentável possivel.
    É tão bom… O amor e uma cabana… Com vista para o mar, aquecimento central, internet e uma cozinha bem equipada. 🙂

    Numa visão micro ambiental, aí sim, penso que o Homem tem uma importância elevada no ambiente que lhe rodeia. Como exemplo, coloco em questão as zonas industriais (caso BP), ou então das suiniculturas quando vazam as suas “águas” para os rios.

    O que interessa mais para toda a população mundial, os € ou a natureza imaculada? Penso que seja o equilibrio.

    Abraços

    1. Olá Renato, 🙂

      Quanto à sua primeira pergunta, existem cientistas que defendem que não; em contrapartida, outros defendem que sim.

      Por coincidência, essa dúvida é mais um assunto que, ao que parece, não existe ponto final no presente momento.

      Deixo um periódico publicado na Scientific American Brasil:

      http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/humanidade_polui_mais_que_vulcanismo.html

      Uma coisa, no mínimo curiosa, que vi na notícia acima (outra coincidência) foi acerca do último parágrafo:

      “(…) Pesquisadores britânicos publicaram um artigo na Nature, no ano passado, mostrando como a atividade vulcânica pode contribuir para o derretimento da capa de gelo da Antártida ─ mas não como consequência de qualquer emissão humana ou natural. (…) acreditam que vulcões subterrâneos podem estar derretendo camadas de gelo de baixo para cima, da mesma forma que temperaturas mais elevadas das emissões geradas por humanos na superfície estão dissolvendo as camadas de cima para baixo.”

      Porém, note que existem diversos gases lançados para a alta atmosfera devido às erupções vulcânicas, a saber (e não somente CO2):

      – H2O (v);
      – CO2;
      – SO2;
      – H2S; e
      – H2.

      Quando forma aerossóis, são os mais importantes:

      – H2SO4;
      – HF; e
      – HCl.

      Abraços.

      1. Renato,

        Em tempo:

        “Numa visão micro ambiental, aí sim, penso que o Homem tem uma importância elevada no ambiente que lhe rodeia.”

        Já ouviu falar em “Ilhas de Calor”? Penso que este tópico, em particular, te interessará… 😉

        Abraços cordiais.

        • Renato Romão on 11/05/2012 at 20:36

        Obrigado pelo link Cavalcanti, muito interessante. Lá está o SO2.

        Relativamente às “Ilhas de Calor”, já tinha lido sobre o assunto e com uma relação muito interessante entre camadas, dado que a poluição com origem no solo (fábricas, viaturas, entre outras) e a poluição originada no ar (aviões). O resultado é uma estufa (na maioria de poluição) para todos os seres vivos residentes.

        Já agora, lembra-se do post do Triângulo das Bermudas, onde dada altura refere a hipótese das tais “bolsas” de gás metano, pois fui fazer uma pesquisa sobre essa hipotese e deparei-me com as tais consequências para o ambiente e para um Ice Age. A Terra tem os seus próprios ciclos e um/vários torna-se ou tornam-se durante esse período, no equilibrio necessário a um “Golden Age” para os humanos.
        Peço desculpa pela ousadia de colocar a minha opinião num post que tem tudo de cientifico e nada de leigo. 😉

        Nós humanos somos tão “pequenos” quantos os outros seres vivos na Terra. 😉

        Estimado Cavalcanti, aquele abraço.

      2. Sim, lembro-me das bolsas de CH4. Fiz uma referência, de modo sutil, à essas, noutros comentários aqui. 😉

        E não tem nada para pedir desculpas. Palavras educadas, vindas de leigo ou não, quando também o respeito é dado à esse leigo, e está correto, são sim muito bem-vindas.

        Estudo é ouro. E educação é nobre, amigo Renato. 😉

        Estimado amigo, também abraços.

        😉

        P.S.: O Marco Santos afirmou bem, certa feita: “Educação é ouro”.

        • Renato Romão on 12/05/2012 at 20:41

        Grato pelas palavras Cavalcanti.

        Sempre apreciando com gosto os seus posts. Onde estes alimentam o meu conhecimento.

        “Estudo é ouro. E educação é nobre…”, palavras sábias.
        Abraço

  16. Gostei do post , especialmente do primeiro video.
    Mais uma vez dou os parabens ao AstroPt pelo debate de um tema tao controverso como este.
    Como o Cavalcanti disse, e bem, é preciso ter muita cautela e seriedade no tema.
    Os climatologistas que aqui falam, terão certamente dados cientificos que justificam as palavras usadas, nao esquecendo que é completamente PROIBIDO manipular estas palavras de forma a justificar a destruicao do planeta. isso ficou bem claro no video.
    Acabo o meu comentario dizendo apenas que todos sabemos que o planeta está em constante transformacao á milhoes de anos e assim vai ser no futuro, A nivel planetario nao existe “o bem ou o mal” mas sim adaptacao… Ninguem aqui está a dizer que o aquecimento global é uma farsa. o que se diz é que existem “Transformaçoes” no planeta que antes eram consideradas de origem humana, e que na verdade sempre existiram .

    Abraços

    1. Agradeço, Alves.

      Abraços.

  17. Mais de 1700 cientistas britânicos assinaram uma declaração em que reafirmam que o aquecimento global é causado pelo Homem, numa resposta ao caso dos “e-mails” de peritos suspeitos de manipular dados para exagerar o fenómeno climático.
    Num texto hoje divulgado pelos serviços meteorológicos britânicos (Met Office), os investigadores declararam ter “a maior confiança nas provas do aquecimento global e nas bases científicas que permitem concluir que o fenómeno é principalmente devido à actividade humana”.

    http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=37834&op=all

    1. A notícia é datada de 2009. Hoje, já se tem mais estudos sobre o tema: tanto daqueles que estão contra quanto aqueles que estão a favor.

    2. Não sei como é que este comentário do Alexandre passou, mas penso que o sistema de SPAM do blog teve um glitch qualquer.
      O Alexandre entrou numa casa de conhecimento e armou-se em troll. A seguir foi cobardemente dizer mal de nós para outros lados.
      Obviamente, até se saber portar com um mínimo de educação, não é bem-vindo a esta casa de conhecimento.

  18. Eu sou sincero: não percebo os comentários 😉

    O 1º vídeo diz que é Climatologista, por isso é da área de que se está a falar.
    Penso que a História que ele divulga, é importante, para se perceber o nosso geocentrismo temporal.

    Não sei quem é o Miguel, que o Manel escreveu 😉

    Parece-me que é importante ouvir o 1º vídeo… de que o geocentrismo temporal civilizacional sempre existiu no passado… e hoje continuamos fechamos em nós próprios a dizer as mesmas coisas.
    E oiçam sobre a relatividade das mudanças…

    A verdade é que o post é sobre a influência Humana, e o Homem não é superior ao planeta Terra. A Terra tem ciclos de milhões de anos… e nós só temos civilização industrial há somente 200 anos.
    Novamente, só falamos dos efeitos no Homem (exemplo: subir o nivel do mar e afectar as cidades costeiras), mas para a Terra isso não é nada.

    Interessante o que ele diz sobre a importância do Sol no clima.
    A seguir os Vulcões…
    E depois os oceanos.
    Tudo o resto, depende disso.
    O que me permite concluir: fico com pena do ego dos Humanos, que não são perdidos nem achados, apesar da auto-importância que se dão a si próprios.

    Por último, o $$$ referido nos comentários: se as energias renováveis dessem mais $$$ que o petróleo, as petrolíferas viravam logo para elas. Como empresas, o único objectivo é $$ obviamente.

    E para finalizar, no 1º vídeo penso que é errado ter feito generalizações conspiratórias, e meter tudo no mesmo saco (dizendo que todos os cientistas vêm da guerra fria). Fora isso, as coisas científicas que ele diz, parecem-me ser o mais importante de discutir e aprender.

    1. Obrigado, Carlos. Foi percebido, neste caso, o “espírito” do post:

      “A verdade é que o post é sobre a influência Humana, e o Homem não é superior ao planeta Terra. A Terra tem ciclos de milhões de anos… e nós só temos civilização industrial há somente 200 anos.
      Novamente, só falamos dos efeitos no Homem (exemplo: subir o nivel do mar e afectar as cidades costeiras), mas para a Terra isso não é nada.”

      • Manel Rosa Martins on 10/05/2012 at 23:00
      • Responder

      Sim, enganei-me e queria nomear o João Clérigo.

      Respeito todas a vossas opiniões.

      Calvacanti, claro, o tempo que por muito bem achares e for preciso, aliás são documentos longos e têm lá uns tantos especialistas, sim, são mesmo da especialidade.

      Carlos, em relação à industria do petróleo. No sub-sector de distribuicção e de vendas do produtos acabados.

      A industria do petróleo tem volumes enormes e margens pequenas nos combustíveis, no caso, que é o que referes ( e não os muitos milhares de outros produtos derivados do petróleo.

      Assim, as grandes petrolíferas e as grandes empresas de geração de energia, que ainda usam o fuel e o carvão como principal combustível são os grandes apostadores nas energias renonáveis.

      Exactamente porque a lucratividade a médio e longo prazo é mais elevada, e os custos relativos bastante menores. É de capital de risco e não de capital intensivo.

      Mas para ajudar as contas dos subsídios à industriai do petróleo vejam quantos subsídios há à construção das estradas (alcatrão é petróleo) e quanto tiveram que pagar os estados nos desastres do Exxon Valdez, do Golfo do México, ou do petroleiro ilegal Prestige. Ou, no século XX, o desastre com centenas de mortos esturricados em Porth Arthur, no Texas. Foi de fazer a cidadã daquela cidade, a Janis Joplin, cantar essa tristeza.

      Depois, segundo os especialistas financeiros da Shell Portugal e do estudo da The Economist sobre a matéria, o produto semi-acabado mais lucrativo para a indústria petrolífera é o Hidrogénio liquido, conhecido entre nós por Ar Líquido.

      AOs maiores apostadores nas energias renováveis são as empresas privadas do petróleo, mas estas não são, nem de longe, as maiores produtoras.

      As maiores produtoras são as empresas estatais. Têm 90% da extracção. As privadas cerca de 10%.

      Os privados do petróleo têm todos os incentivos financeiros para investir, e investem. Exemplos mais evidentes: Shell, BP, Exxon, e outros nomes muito conhecidos nas bolsas.

      E como investem estas produtoras, porque são elas de longe os maiores investidores nas renováveis?

      Eu sei que parece um mundo de loucos, mas é assim: os combustiveis no postos de abastecimentos normais de todos os dias têm percentagens de combustiveis renováveis e de reciclados de diversas origens, desde oleaginosas da agricultura até algas da aquacultura. Até óleo que foi usado para fritar batatas.

      Assim, devido ao enorme volume de transacções da distribuição, os volumes financeiros obtidos são de longe os mais importantes das energias renováveis.

      Os pagamentos dessas percentagens são as maiores receitas das renováveis, podes é chamar-lhe, aceito, uma receita indirecta cobrada à cabeça por terceiros.

      Mas a tesouraria final é dos produtores dessas pertes do cumbustível. Ainda na semana passada foi aberto o debate em Portugal sobre aumentos da percentagem das renováveis nas gasolina passar de 5% para uma percentagem maior, dado que isso vai reduzir custos nos tarifários que são pagos nas contas das vendedoras de energias (diferente de combustíveis).

      O João Clérigo estará, porventura, a queixar-se dessa parte da conta mensal, é uma queixa legítima dum consumidor, e a tarifa de electricidade doméstica é um tema muito polémico em Portugal, um tema político.

      Quanto aos vídeos, propõem uma abordagem que é correcta, por se livrar do antropocentrismo, e tiram conclusões em sede de opinião. Ou seja, caiem na falácia que se propõem sacudir.

      E são em tom e em conclusão conspiracionista, francamente não fazem o meu género, para ser sincero, acho uma forma de comunicação velada duma declaração política que, se não se importam a deselegância, prefiro nem comentar.

      1. Sr. Rosa Martins, agradeço a generosidade. Em ambiente-de-trabalho, não podemos organizar ambientalizações num outro assunto. 😉

        Meus cordiais abraços.

      2. E são em tom e em conclusão conspiracionista, (…)”

        Bom, penso que isso é somente uma opinião. Penso também que esta pode não refletir a realidade. Assim como também pode pensar o INPE – do qual o Prof. Molion fez parte do corpo docente até as conclusões de seu trabalho.

        Abraços.

    2. “A verdade é que o post é sobre a influência Humana, e o Homem não é superior ao planeta Terra. A Terra tem ciclos de milhões de anos… e nós só temos civilização industrial há somente 200 anos.
      Novamente, só falamos dos efeitos no Homem (exemplo: subir o nivel do mar e afectar as cidades costeiras), mas para a Terra isso não é nada.”

      Claro. O planeta vai cá ficar. O problema é que não é preciso destruir tudo para que a nossa vida se complique muito.

      Esse argumento de que o homem não é nada comparado com a Terra sempre me pareceu um bocado ingénuo. Basta ver a quantidade da superfície do planeta que já alteramos. E os níveis de CO2, etc. para ver que somos capazes de causar grandes alterações na Terra.

      A faixa de condições em que nós prosperamos não é assim tão larga e não é assim tão impossivel de mudar.

      E é isso que está em causa.

    • Manel Rosa Martins on 10/05/2012 at 14:36
    • Responder

    Caro Calvancati,

    A “problemática” como lhe chama, está bem resumida nestes 2 links que tenho o grato prazer de indicar, masi abaixo.

    Este post dá voz a um conspiriacionista.

    O Miguek pors eu turno afiram que as energias renováveis são mais caras do que a queima de animais e plantas fosseis, que o petróleo e que o carvão.

    Com todo o devido respeito e preço pessoal, isso é falso. Basta verificar a quantidade colossal de apoios e de subsídios directos e indirectos que as energias “classicas” beneficioou ao longo de todo o século 20 e beeficia ao longo de todo o século 21.

    Quais são, por exemplo, os benefiios fiscais duma nova refinaria? Qual a é a compenente fiscal que os estados vaõ colectar através das facilidades que condedem à indútsria do petróleo.

    Não são o petróleo é mais caro como é muito mais caro, pois os estados têm que suportar os custos de saúde das doenças pulmonres associadas à poluição.

    O petrólo é objectivamente, quantitativamente, brutalmeente mais caro, directa e indirectamente do que qualuqer renovável, simplesmente é precio ter aprendido, e isso não é fácil nem muito acessíve, a fezer acontas com a contabilidade completa de Economia- energias sutentáveis.

    Por exemplo contar com os custos totais da vida dum produto, O miguel não conta por exemplo os cutos de reciclagem dos lubrificanes, que são os produtos com maisor margem de lucratividade das refinarias.

    Já deixo de parte,para o Miguel se entreter com esa contabiliade, os custos que incorremos em tensão política, especulação financeira com os derivados e com as guerras.

    Só a do Iraque já vai em 1 trilião de USD, pagos pelos contribuintes cidadãos.

    Enfim, bast ter-se uma perspectiva completa do ciclo de vida dum produto para desmitificarmos com facilidade ese mito tantas vezes repetido sem fundamento. A reflectir, de novo, friso, com todo o apreçlo e consideração pessoal.

    tenho pena e lamento esta abordagem a um tema que é polémido em sede discussão política e em sede de crenças mas que é pacífico em sede de Ciência.

    Também, de novo, Caro Cavalcanti, com todo o respeito que o seu trabalho me merece, envio então os links científicos relevantes sobre este tópico.

    Par ser franco e sincero, este post tem um perspectiva não científica, é antes uma declaração política, respeitável e legítima nessa sede, mas não é um post sobre Ciência.

    É aceitável porque o tema é muito político por natureza, apenas estou a distinguir os foruns.

    É que de nada adianta um debate científico, sequer encetá-lo e, sede de Ciência, caso não se inclua (ou seja, se tenha lido) o reltório do Consenso científico.

    São leituras que são prolongadas e que exigem bastante atençõ aos detalhes, é, por natureza um tema complexo.

    Não procuro qualquer resposta a este meu comentário, apenas procuro que leiam os documentos da Ciência.

    Obrigado e um abraço os 2.

    Manel

    http://climate.nasa.gov/evidence/

    http://www.ipcc.ch/publications_and_data/publications_and_data_reports.shtml#1

    1. É relevante seu comentário, porém, quem afirma o contrário não são dois cientistas pseudos e sim dois climatologistas de respeito nacional – apesar de apresentarem-se como pessoas simples. E sim, o post tem perspectiva científica (porém, como você bem afirmou, está por imerso em debate político) porém não é somente imersa neste (caráter político). Isso até foi debatido entre o Carlos e eu em comentários noutros post’s, por exemplo, e foi percebido que não houve conclusão porque existem algumas perguntas a serem respondidas.

      Se o artigo em questão fosse com base nas declarações de Al Gore, por exemplo, então deixa de ser científico e passa a ser político (conhecemos bem o Al Gore).

      Note que foi exposto os depoimentos de dois climatologistas e não foi inserido no artigo nenhum posicionamento a respeito deste tema. Como você já afirmou, é justamente por envolver diversas esferas sociais que este assunto é altamente complexo.

      Se o artigo dá voz à conspirações, isso já foi pensado. Porém, estes homens não o são. Entretanto, penso que isso não deve preocupar-nos, já que ideias pseudocientíficas acertam assuntos científicos, 1 em 1000 (como foi colocado no artigo) ou 1 em 1.000.000 ou 1 em 1.000.000.000 – de tanto que eles “chutam”. Este tema está ainda um pouco longe de se chegar à um ponto final. Penso que todo artigo aqui no AstroPT é minimamente pensado e trazido à todos nós com muita seriedade acerca dos temas abordados. Se não o fosse, não teria a projeção que este está tendo ultimamente… 😉

      Todos nós sabemos que a ciência é uma dúvida que, de modo natural, se confirma ou não se confirma.

      1. De qualquer modo, penso que aqui não há espaço para o amadorismo. Um artigo escrito por uma pessoa que faz parte das ciências exatas (maioria esmagadora aqui) não significa, necessariamente, a expressa opinião do sítio em questão. Todavia, o que é certo é que nenhum administrador, ou colaborador, sairá afirmado baboseiras ou fomentando teorias da conspiração. 😉

        Somos e devemos ser maiores que estes assuntos.

        Abraços.

      • Manel Rosa Martins on 10/05/2012 at 18:13
      • Responder

      Caro Cavalcanti, na verdade apenas concluo que não leu os links.

      E eu não me considero das ciências exactas, sou Físico de Partículas, por isso não me considero, tal como os meus mestres e colegas, parte duma coisa que não existe.

      Abraço

      Manel

      1. Caro Manel,

        Peço paciência. Estou no meu trabalho, dotado de um notebook, e podendo hoje acompanhar os comentários. Quando eu chegar em minha residência, olharei tais links.

        Cordialmente.

      2. De início, desejo-lhe uma boa noite.

        Inicio com uma opinião sobre o link da NASA que o cavalheiro bem expôs. O gráfico nos mostra a quantidade, em ppm, de CO2, lançada para a atmosfera ao longo dos milênios. E só. Isso por si só, em minha opinião, não explica a relação Atividade Industrial/Aumento na Temperatura Média Global.

        Na nota contida no gráfico, está escrito a seguinte frase: “For 650.000 years, atmospheric CO2, has never been above this line… until now”.

        Frase inconclusiva. Não explica – mesmo o CO2 em quantidades abaixo da camada de 300 ppm -, as épocas de Aquecimento e Resfriamento outrora que já são mais do que conhecidas na comunidade científica? Pergunta que de modo pessoal faço: não o CO2 lançado pelas chaminés de nossas fábricas, mas poderia outro gás ser não somente o, mas um dos principais responsáveis pelas épocas de Aquecimento? Estamos fazendo medições em todo o globo terrestre de modo concreto que, de fato, possa representar o Aquecimento Médio Global provocado pela ação do homem? Ou estamos fazendo-os com base em pontos específicos (tais como cidades cada vez mais industriais, conhecidas por agora como “Ilhas de Calor”)? Se este último for o caso, penso que medições em cidades, por exemplo, não podem ser transladadas para todo o globo terrestre. Não se sustenta. Assim como as notícias mais recentes sobre algumas regiões próximas ao Himalaia: na cordilheira Karakoram, pertencente ao K2, houve um pequeno aumento na camada de gelo, porém amplas variações nas geleiras individuais – embora o fenômeno ainda não é entendido. O artigo foi publicado na Nature Geoscience (mês passado) e pode ser conferido aqui:

        http://www.nature.com/ngeo/journal/v5/n5/full/ngeo1456.html

        Custo de US$ 18,00.

        Entretanto, quando vemos notícias como essa (recentemente):

        http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/satelite-mostra-rapido-degelo-na-antartica

        Pode-nos induzir ao erro de que toda a região do continente Antártico está sofrendo degelo. Não é bem dessa forma. Existem algumas regiões (já agora, penínsulas) que, de fato, a temperatura média aumentou em até 2,5 ºC. Porém, diversas outras regiões desta não. Enquanto o gelo antártico continental está apresentando diminuição, o gelo antártico oceânico está aumentando:

        http://www.sciencemag.org/content/311/5768/1754.abstract

        Apesar do artigo acima ser mais antigo que a notícia veiculada numa revista de grande circulação nacional – dá-nos a abrangência que mesmo notícias recentes, não totalmente informadas, pode-nos até hoje induzir ao erro.

        Em suma, penso, de modo particular, que ainda é cedo para podermos apontar os dedos para algum/alguém responsável pelo Aquecimento Global.

        Abraços…

        ——————–

        Se você não se “considera” das Ciências Exatas, penso que isso só a ti pertence. Portanto, respeito e considero sua opinião.

        Porém, não é passível para mim o seguinte trecho: “(…) parte duma coisa que não existe.”

        Perdono. Existe por duas razões-chave:

        1) Em qualquer natureza de trabalho, deparamos com coisas exatas: estas coisas são denominadas números. Sejam estes oriundos de integrais, derivadas, série de potências, campos vetoriais da vida, determinação de spins do férmion, carga elétrica do pósitron, etc.; e

        2) Não sei em Portugal, mas neste país, o Brasil, por exemplo, existe alguém com formação acadêmica em Física (bacharel ou licenciado) – e com mestrado (especialidade), doutorado (especialidade) ou pós-doutorado (especialidade) em n-áreas – é, segundo nossas legislações, pertencente às Ciências Exatas. O ramo da Física é pertencente à estas, segundo o MEC:

        http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/consulta_exatas.pdf

        Portanto, aqui no Brasil, um acadêmico é graduado em Física, porém, com especialização em Física das Partículas. Não deixa de ser das Ciências Exatas.

        ——————–

      3. Penso que debates, ao longo dos comentários, de modo educado como estão sendo realizados, são deveras importantes na cultura multidisciplinar de todos nós. Agradeço bastante ao Manel por expressar seu ponto-de-vista – já agora, bastante respeitado por minha pessoa.

  19. Observem que a pauta não é acerca do Aquecimento Global. Isso já é consenso entre todos. A problemática é se esta seria provocada pela ação humana ou se este evento é cíclico – ou seja, o homem tem pouco ou nenhum “peso” nesta.

  20. Para que petroquímica é que esse professor Felicio trabalha?
    Digam-lhe que se calhar o pai do capitão Cook em 1780 ainda não tinha nascido.

  21. Quem está a vender as energias alternativas são os mesmos que andam a vender as outras.
    E ao que parece foram desse grupo também os que financiaram estudos para desprovar o aquecimento global:

    http://www.guardian.co.uk/environment/2009/jul/01/exxon-mobil-climate-change-sceptics-funding

    Quanto a haver especialistas para tudo, é um facto. Nem a evolução tem 100% de apoiantes entre os biólogos (é para aí 98 ou 99 um pouco menos entre geólogos).

    Não é boa ideia escolher a dedo os que dizem o que queremos ouvir e dar-lhes o mesmo valor que ao resto. Há neste artigo um apelo à autoridade explicito pelo relevo dado ao currículo das personagens e não a outros argumentos, e isso é falacioso.

    Chamem-me pseudo se quiserem. Mas “a polémica” é muito mais alimentada por leigos ou cientistas de outras areas do que pelos especialistas do clima. É um dos consensos mais alargados que há.

    Reparem outra coisa: Se não houvesse consensos como sabiamos que estavamos a chegar a algum lado e não estavamos todos loucos? Ao fim e ao cabo é esse o valor da confirmação independente e a importancia de haver consensos em ciencia.

    1. João Coutinho,

      Não somente pelo currículo, pois também é assim que medimos nossos pares. Mas também o Prof. Dr. Ricardo foi à Antártida e o mesmo também tem feito medições contemporâneas.

      Uma coisa que não foi explicitada, mas já agora está o sendo, é a surpresa com relação à entrevista do Prof. Ricardo ser feita por esta emissora.

      Não há defesa de nenhum lado, no presente momento. Por gentileza, este assunto não é imutável quanto nossas Leis da Termodinâmica; ou as Leis de Newton e Gravitação Universal; tampouco quanto às evidências, porém por demais sólidas, da Teoria da Evolução. O que é diferente. O objetivo não é trazer tendências nem obscurantismos. Mas, de fato, estes dois são especialistas em climatologia, porém podem não ser tão destacados quantos outros nesta área. Mas não menos importantes seus estudos.

      Quando falamos em “destacados”, devemos ter a prudência, em certos casos, de quem financia. O Manel, em seu comentário, expôs seu posicionamento, e discorda também totalmente do artigo e do assunto em questão.

      Mas, neste tema, existem diversos interesses políticos e econômicos – e isso é ímpar ressaltar.

      1. Não vejo em que a sua resposta retire a pertinência do meu comentário.

        No texto que acompanha os videos não refere que estas pessoas estão nas franjas da ciência no que dizem. Isso é importante num contexto de divulgação.

        A falácia não é só o apelo à autoridade em si, já que no texto não refere que são climatologistas aceites pelos pares. É escolher a dedo as autoridades que convém para um determinado fim – que é propor a “controverisa”. É que autoridades as há para tudo.

        Eu nem vi os videos. Não me estou a dirigir ao que eles dizem. Apenas ao que está no texto que acompanha.

        Ficou claro?

      2. “Não vejo em que a sua resposta retire a pertinência do meu comentário.”

        Por mim não tem problema. Minha resposta não é pra retirar a pertinência do seu comentário. Não sou do tipo de homem que quer vencer algum debate, Coutinho. Se o fosse, nem me cansava em agradecer suas contribuições no artigo “A Irracionalidade dos Pseudos”. No mais, agradeço novamente.

        “Eu nem vi os videos. Não me estou a dirigir ao que eles dizem. Apenas ao que está no texto que acompanha.

        Ficou claro?”

        Ficou: que você pouco se importa com o assunto em questão. Os vídeos são a parte mais importante do artigo. Minhas poucas palavras no texto são o que menos importa.

        Aconselho ao senhor cuidado nesse seu tom.

        “No texto que acompanha os videos não refere que estas pessoas estão nas franjas da ciência no que dizem.”

        Nos nomes de cada um existe um link que vai direto para a Plataforma Lattes, que cada um destes cidadãos possuem. Os respectivos currículos provam que cada um sabe exatamente o que está a se referir. E aqui temos um grande respeito por cada deste dois cidadãos. Se deu ao trabalho de ir?

      3. “(…) já que no texto não refere que são climatologistas aceites pelos pares.”

        E com certeza, tanto o Prof. Ricardo quanto o Prof. Molion não estão nem um pouco preocupados em serem aceitos por alguns de seus pares – pares estes mais “evidenciáveis” da atualidade. O Prof. Ricardo desenvolve um excelente trabalho na USP e o o Prof. Molion tem um currículo muito valorizado em nosso meio acadêmico, do qual terminou por se aposentar, nada mais, nada menos, que no INPE.

        Assim como foram vários outros cientistas de épocas outrora. Infelizmente, hoje, algumas questões são menos evidenciáveis por se ter muito mais questão monetária envolvida. Um grupo de homens não gostam de ver política de bastidores infectando a Ciência.

      4. “Ficou claro?”

        Ficou: que você pouco se importa com o assunto em questão.”

        Errou. Eu importo-me e não faz sentido tirar essa conclusão só porque eu não vi os videos. Eu estou a criticar a apresentação deles e o post.

        Por estar interessado no assunto é que sei que isto não é o que diz a literatura publicada na sua esmagadora maioria e sei que eles não são ninguém na climatologia no panorama mundial.

        É como se me pusesse aí uns videos de criacionistas e os apresentasse como cientistas reputáveis de outras areas (com exceção de um) dando um valor imenso à discussão de ideias que isso envolve.

        Já ficou mais claro? Não me interessam os videos, estou a criticar a apresentação com nuances de autoridade sobre aqueles senhores para passar a mensagem de uma “controvérsia” que é na realidade uma corrente minoritária.

        Ainda acrescente que não há maneira de saber quem tem razão no proprio texto – que repito, é o que estoua criticar.

        Quanto a rabo preso, será que é um apelo à conspiração?

        É que teorias da conspiração normalmente são maus argumentos.

        Por exemplo, porque raio de carga de agua voces acreditam que as petrolificas não querem vender petroleo? É que elas é que têm interesse em que não se fale em aquecimento global antropogenico.

        Quanto a literatura, e artigos a suportar que o aquecimento é antropogenico eu tenho imensos. Mas eu não entrei por aí.

        Entrei pela deturpada apresentação que este post faz do que se passa na ciencia neste campo. E logo uma coisa tão imporante.

      5. “E com certeza, tanto o Prof. Ricardo quanto o Prof. Molion não estão nem um pouco preocupados em serem aceitos por alguns de seus pares”

        Pois… Mas deviam. A persuasam e a discussão são parte integral da ciencia.

        E já agora. O que estamos a fazer aqui não é ciência. É divulgação.

        A ciência não se faz pondo videos de pessoas a divagar sobre assuntos.

        O que fazemos aqui é divulgação. E podemos e devemos apresentar outras opiniões e a própria mutabilidade da ciencia.

        Mas isto é um abuso que não retrata o que se passa no meio cientifico da area.

        Mas…. Se quer discutir os detalhes do clima, eu topo. Faça um post sobre isso, apresente os argumentos que quer avançar e vamos a isso.

        Se quer usar os argumentos deste video, porreiro. Transcreva-os, cite os artigos em que se baseiam, onde foram publicados e por mim serve.

        Assim, não.

        Quanto a ganhar discussões é consigo não as querer ganhar. Eu ganho sempre. Quando tenho razão é porque consigo presuadir acerca de uma melhor ideia, quando não tenho razão aprendo com isso.

        Sugiro que faça o mesmo.

        Mande-me um email se fizer o tal post. Vou andar ocupado e terei de me forçar a prestar atenção a isto.

      6. Mesmo em relação ao Molion, claramente dentro da area, há razões para não o considerar uma grande autoridade na climatologia.

        Porque publica contra o consenso, por um lado. E por outro porque é pouco claro que experiencia tem como climatologista:

        Meteorologia e fisica e hidraulica e desalinização da agua e energias renovaveis e alterações climaticas!

        É um pluri-especialista diria eu. Estando contra o consenso na area da climatologia levanta bandeiras vermelhas.

        “Luiz Carlos Baldicero Molion

        Possui graduação em Fisica pela Universidade de São Paulo (1969), PhD em Meteorologia, University of Wisconsin, Madison (1975), pós-doutorado em Hidrologia de Florestas, Institute of Hydrology, Wallingford, UK (1982) e é fellow do Wissenschftskolleg zu Berlin, Alemanha (1990). É Pesquisador Senior aposentado do INPE/MCT e atualmente Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas, professor visitante da Western Michigan University, professor de pós graduação da Universidade de Évora, Portugal. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Dinamica de Clima, atuando principalmente em variabilidade e mudanças climáticas, Nordeste do Brasil e Amazonia, e nas áreas correlatas energias renováveis, desenvolvimento regional e dessalinização de água.É membro do Grupo Gestor da Comissão de Climatologia, Organização Meteorológica Mundial (MG/CCl/WMO).
        (Texto informado pelo autor)”

      7. Quero ainda reparar outra coisa.

        Sendo isto divulgação e não ciencia, eu não estou a atacar nenhum dos professores.

        Estou mesmo a atacar o uso deles! E o texto que acompanha os videos.

        Eu sei que me estou a repetir, mas é melhor deixar claro.

      8. Deixa-me entrar nesta discussão:

        Tu afirmas que nem viste os vídeos. Ou seja, tu não queres saber do que lá diz.
        Não sabes assim qual a ciência que é lá falada, não queres ver os argumentos científicos que lá constam.
        Não sabes assim se estão ou não de acordo com o texto.

        Estás simplesmente a argumentar de forma falaciosa que passa por atacar a divulgação de algo, sem ter sequer visto essa divulgação, e sem sequer argumentar cientificamente para os argumentos científicos lá expostos.

        Tu estás a cometer os mesmos erros dos pseudos que entram aqui a comentar, sem terem lido os posts, sem terem visto os links, sem sequer terem prestado atenção às explicações dos vídeos, mas resolvem comentar só atacando sem saberem do que está lá.

        Mas penso que esta tua frase diz tudo:
        “Quanto a ganhar discussões é consigo não as querer ganhar. Eu ganho sempre.”

        O teu objectivo é ganhar as discussões e não saber se o que as pessoas dizem é verdade ou não.

        É a diferença entre pensamento argumentativo (que passa por argumentar só porque sim) e pensamento competente (que não cai nessa falácia de argumentar só por querer essas discussões para ganhar).

      9. Pois bem.

        “Pois… Mas deviam. A persuasam e a discussão são parte integral da ciência.”

        Concordo plenamente que tanto a persuasão quanto a discussão estão intrínsecas na ciência. Porém, cada pessoa é cada pessoa na sua forma de viver. E persuasão, cá entre nós, cidadão, tem muito a ver com a “relutância” (leia-se: possível ego) – que, em alguns cidadãos, chega-se a ser diretamente proporcional. Não meça as outras pessoas pela “régua pessoal”.

        “E já agora. O que estamos a fazer aqui não é ciência. É divulgação.”

        “A ciência não se faz pondo videos de pessoas a divagar sobre assuntos.”

        Divulgação seria se eu repassasse somente o link para a compra dos livros dos professores citados ou de seus respectivos blog’s. E pelo que sei, não constam no artigo. De início, peço autorização do Carlos, que é o dono deste sítio científico, ou dos administradores deste blog, para possível divulgação de livros de outros cientistas. E com todo o respeito que todos, administradores e colaboradores, cabem e merecem. Vou repetir: é ciência, não porque sou eu que digo. É ciência porque é embasado em pessoas/cientistas sérios que merecem serem ouvidos. Mesmo que estas venham – em assuntos que não se têm um ponto final – refutar os que hoje estão em evidência. Se você, Coutinho, quer desmerecer esse artigo (como está sendo perceptível nas entrelinhas), vá em frente. Sinceramente, e sei que não perguntou, não dou a mínima. Somos todos passíveis de erros: e no momento que ocorrer-me tal, serei o primeiro a perceber e vir de modo humilde, reconhecer tal ato. Ou caso alguém fazer mostrar o verdadeiro erro. Mas penso que neste caso não. Porém, o que não vou admitir é desmerecer trabalhos de homens leais num assunto cabo-de-guerra.

        Quem assistiu os vídeos, por completo, viu que o tanto o Prof. Ricardo quanto o Prof. Molion foram diretos no assunto. O Prof. Molion, cá agora, foi muito mais. Mas você, como já afirmou com todas as letras, nem assistiu os vídeos. Portanto, é perfeitamente compreensível. São pessoas? De fato. São doutores? De fato. São experientes no assunto? De fato.

        “(…) e sei que eles não são ninguém na climatologia no panorama mundial.”

        Com todo o respeito que dispenso, mas você não é ninguém na área de Física no “panorama mundial” e nem por isso deixei de absorver suas correções em um outro post que, por um momento, abordou Física Quântica. Existem alguns cientistas, em conversa cá de bastidores, e que o público vê em evidência, por motivos nada ortodoxos e por financiadores menos ainda. Muitos destes só conseguem trabalhar, com todo o aparato necessário em laboratório, se existir financiamento. E, por diversas vezes, se não estiverem em Instituições Públicas Federais, este financiamento vem de pessoas que têm interesse 0,0 pela ciência em si – cujo objeto é tão somente o lucro pessoal. Não há qualquer problema nisso: eles adquirem o necessário para desenvolverem suas pesquisas e financiadores retém os lucros destas. 😉

        “Mas isto é um abuso que não retrata o que se passa no meio cientifico da area.”

        Keep calm, rapaz: não no meio científico. No meio da mídia corporativa. Nos bastidores da ciência, as conversinhas são outras em algumas coisas (e, para pseudos, não tem nada a ver com planetas errantes em rota de colisão, extraterrestres nos governos, e outras baboseiras verdadeiramente pseudocientíficas).

        “Mas…. Se quer discutir os detalhes do clima, eu topo. Faça um post sobre isso, apresente os argumentos que quer avançar e vamos a isso.”

        Pelo que sei, este não é meu objetivo com você. E, sinceramente, a ver como algumas coisas estão a ser tratadas, de nenhum modo toparia. Go ahead. 😉 Se o fosse, o título do artigo não terminariam da seguinte forma:

        “Seria o Aquecimento Global causado pelo Homem uma Farsa Planetária?”

        Terminaria da seguinte forma:

        “Seria o Aquecimento Global causado pelo Homem uma Farsa Planetária? (Parte I)”

        Os dados e estudos escritos, e não à boca, como estão nas entrevistas, estão nos livros dos respectivos autores, que estão à venda, e não disponíveis grátis – como artigos que se encontram facilmente na internet. Eu os tenho para uso pessoal e de engrandecimento multidisciplinar (pois minha área de formação atual é a belíssima Engenharia) e sugiro que você possa fazer o mesmo.

        “Se quer usar os argumentos deste video, porreiro. Transcreva-os, cite os artigos em que se baseiam, onde foram publicados e por mim serve.”

        Primeiramente, ler, caso queira, o parágrafo acima. Segundo: como se deu ao trabalho de escrever vosso comentário, e como todos nós aqui (você e eu inclusos 😉 ) nos damos ao trabalho de procurar, ir à alguns livros de Química, Matemática e Física para tirar alguma dúvida ou pesquisar na internet alguma outra coisa, faça o mesmo para buscar os artigos que você citou, ok? Posso lhe assegurar: em um minutinho você encontra-os.

        “Quanto a ganhar discussões é consigo não as querer ganhar. Eu ganho sempre. Quando tenho razão é porque consigo presuadir acerca de uma melhor ideia, quando não tenho razão aprendo com isso.”

        Pobre mortal… por mim não. Não nos damos a esse tipo de coisa. 😉 Para mim e para nós, isso é um sentimento pequeno oriundo de pessoas pequenas. 😉 Com relação à você ter razão, nesse assunto em questão, sinceramente, não se sabe se o senhor está correto. 😉 Você ganha sempre? Que bom pra você, jovem. 😉

        Se você acha que reconhece seus erros, seria bom revisar esse ponto-de-vista.

        O mais impressionante é que essa sua atitude não é nenhuma surpresa. Estou ciente de outras “discussões” suas. 😉

        “Vou andar ocupado e terei de me forçar a prestar atenção a isto.”

        Veja que incrível, rapaz: eu também. 😛 E vejo que estou a perder meu tempo escrevendo esse comentário. Eu tenho, assim como quase todos aqui, mulher e filho. Uma famiglia pra cuidar e gerir. Eu teria, ou qualquer um dos meus, assim como sua pessoa, que me forçar a prestar atenção para dirigir-lhe algum email de interesse pessoal.

        Votos amistosos.

      10. Desculpem entrar assim nesta discusão,
        Joao Coutinho@ Apenas uma pergunta : Sabes por que é que o Cavalcanti escreveu no final do post “Este artigo é para os verdadeiros leitores do AstroPT”?? era mesmo para evitar este tipo de discussões…
        Antes de “disparar” em todas as direçoes criticando o post, há que ver os videos, links e analisar as diversas opiniões. Sinceramente senti-me um pouco perturbado pelos teus comentarios, nao por ser a favor ou contra a tua opiniao, mas por achar que nao entendeste o verdadeiro ojectivo deste post.
        O melhor aliado de um cientista ou engenheiro é “analisar dados antes de falar” seja contra ou a favor do tema (subjectividade fica fora, sempre!!!)
        ou vais me dizer que eras o primeiro a queimar Galileu??

      11. Agradeço suas palavras, Alves. 😉

        A verdadeira ciência é uma ponte segura entre dois vales: de um lado, deste, daqueles que acreditam em tudo. Do outro, daqueles que não acreditam em absolutamente nada. A palavra “acreditar”, neste caso, está em um sentido ambíguo. 😉 Como sempre defende o Carlos Oliveira, e com razão, a ciência não se faz acreditar. E cá agora, a não ser acreditar nos próprios sonhos.

        Em suma (que o Alves bem colocou): é difícil manter a perspicácia entre o que pode ser duvidoso e o que simplesmente é o que é.

        Abraço cordial.

  22. Farsa ou não, a energia chamada “verde”, não é mais barata como muitos apregoam, é na verdade muito mais cara, mas alguém anda a encher bem os bolsos com isto tudo.

    De qualquer forma, eu costumo seguir o Blog (http://clima-virtual-vs-real.blogspot.pt/) do Prof. Igor Khmelinskii, que também têm ideias muito criticas sobre o dito aquecimento global.

    1. Na verdade não posso concordar com o que é dito. Nem pelo professor em questão nem pelo professor Igor K. O Professor Igor K é quimico-fisico, não é biólogo, nem geólogo, nem climatologista. Conheço as afirmações dele e não concordo com ele por uma simples razão: porque não está a ver o panorama global, está somente a olhar para uma perspectiva fisico-quimica e não a está a enquadrar em termos biológicos nem biotecnólogos. Foi-lhe recusado, inclusive, um paper pela Nature, por os seus pares concluirem que não tinha fundamento científico.

      Claro que há sempre quem ganhe com as energias verdes. Haverá sempre quem ganhe com tudo.

      Daí a dizer que o aquecimento global é uma farsa, vai um grande passo.

      E eu conheço o Prof Igor, bem como a sua especialidade, e não concordo de maneira nenhuma com ele. Metade do que ele diz não tem fundamento na área de climatologia, biologia, geologia. É brilhante na sua área. É, Mas falha qd se trata de uma abordagem inter-disciplinar. E tem tendência para o conspiracionismo, com todo o respeito que lhe é merecido.

      Há demasiadas, repito, demasiadas provas para considerar q o aquecimento global é uma farsa. Senão, praticamente toda a comunidade científica anda muito enganadinha. Isso é quase o mesmo que dizer que a terra é oca e plana.

      Obviamente que o debate é sempre bem vindo. Mas aconselho muito,mas muito cepticismo no que respeita às afirmações do Prof Igor. Com todo o respeito que merece, pois é um especialista… da sua área. Não o é fora dela e peca muito por falta de interdisciplinariedade e por alguma dose de conspiracionismo. (como eu disse, eu conheço-o pessoalmente)

      1. Estimada Ana,

        Ainda não tomarei nenhum posicionamento. Farei apenas uma ressalva. Nestes trechos do seu comentário:

        “(…) não posso concordar com o que é dito. Nem pelo professor em questão nem pelo professor Igor K.”; e

        “O Professor Igor K é quimico-fisico, não é biólogo, nem geólogo, nem climatologista.”

        Desconheço, de modo mais profundo, os trabalhos do Igor Khmelinskii. Porém, ficou um tanto “dúbio” os dois períodos já destacados do comentário. Tanto o Prof. Dr. Augusto Felicio quanto o Prof. Dr. Carlos Molion são climatologistas, de renome em nosso meio acadêmico. Todavia, acompanho mais o trabalho do Molion.

        Sei que não se referiu 😉 e posso assegura-lhe, de antemão: este senhor sabe o que está falando.

        Contudo, continuaremos a discussão… 😉

        Cordialmente.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Verified by MonsterInsights