Formação de estrelas no Universo declinou 97% em 11 mil milhões de anos

“Uma equipa internacional de astrónomos concluiu, com base no maior estudo de sempre do género, que a taxa de formação de novas estrelas no cosmo é actualmente 30 vezes menor do que foi no seu auge, que se terá provavelmente verificado há 11 mil milhões de anos.
(…)
Comentando os novos resultados, David Sobral, citado no comunicado da RAS, não resiste a estabelecer um paralelo com a crise financeira actual que assola vários países europeus, entre os quais Portugal. “Poderíamos dizer que o Universo tem sofrido uma longa e grave “crise”: o PIB cósmico de hoje corresponde a apenas 3% do que era no auge da produção estelar!”
E essa situação poderá manter-se indefinidamente, acrescenta, reflectindo que, “se o declínio continuar, isso significa que menos de 5% das estrelas se irão formar no que resta da história do cosmo, mesmo que esperemos para sempre”. Os resultados sugerem, salienta ainda, “que vivemos num Universo dominado por estrelas velhas”, metade das quais nasceram há 11 mil a 9 mil milhões de anos. Mas, apesar de o futuro “poder parecer sombrio”, David Sobral privilegia um registo mais optimista: “De facto, temos a sorte de viver numa galáxia saudável, produtora de estrelas, que deverá contribuir fortemente para a formação de novas estrelas”. (…)”

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1 comentário

  1. Inicialmente só existia hidrogênio, então as primeiras estrelas formaram os primeiros elementos mais pesados, os primeiros da tabela periórica.
    Houveram super-novas, e depois novas estrelas, com menos hidrogênio disponível, e mais outros elementos.
    A cada ciclo isto se repete, cada vez menos hidrogênio disponível e mais outros elementos, cada vez mais pesados.

    Mas e quando não existir mais hidrogênio disponível para se que uma estrela como as conhecidas surja, “se acenda”?

    Pode ser que outros tipos de estrelas surjam, afinal o processo que forma uma estrela, a princípio pode ser feito com qualquer outro gas, acumulo de matéria – aumento de pressão – inicio da fusão nuclear

    Quem sabe daqui a trilhões de anos, não teremos em vez de estrelas de Hidrogênio, estrelas de Hélio, Oxigênio, etc

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