A Expressão Numérica Clássica (1+1=2) na Visão dos Engenheiros

Desconheço a autoria, não deixando de ser menos interessante – principalmente para nós.

 

1+1=2 na visão dos Engenheiros…

 

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Qualquer Engenheiro aprende a notação matemática, segundo a qual a soma de dois números reais, como por exemplo,

 

1+1 = 2

 

pode ser escrita de maneira muito simples. Entretanto, essa forma é errada devido à sua banalidade, e demonstra falta total de estilo.

Desde a primeira aula de matemática, aprende-se que…

 

1 = ln(e)

 

… e também que:

 

1 = (sen2 (p)+cos2(p))

 

 

Além disso, todos nós sabemos que:

 

2 = ∑ (1/2), n = [0,+∞[

 

Portanto, a expressão numérica clássica,

 

1+1 = 2

 

pode ser reescrita de forma mais elegante:

 

ln(e)+(sen2(p)+cos2(p)) = ∑ (1/2), n = [0,+∞[

 

A qual, como vocês podem facilmente observar, é bem mais compreensível e científica. 😉

É sabido que

 

1 = cosh(q)*root((1-tanh2(q)),2)

 

e que

 

e = lim(1+(1/z))z(q), quando (z—>∞)

 

D’onde resulta:

 

ln(e)+(sen(p)+cos2(p)) = ∑ (1/2), n = [0,+∞[

 

Que ainda pode ser reescrita de forma ainda mais clara e transparente:

 

ln[(lim(1+(1/z))2]+(sen(p)+cos2(p)) = ∑ cosh(q)*root((1-tanh2(q),2)
/ 2n  (eq. i)

 

Tendo-se em conta que

 

0! = 1 (exp. ii)

 

e que a matriz inversa da matriz transposta é igual a matriz transposta da matriz inversa (considerando espaço unidimensional), temos que:

 

(ẊT)-1–(Ẋ-1)T = 0 (exp. iii)

 

Igualando (ii) e (iii), naturalmente obtemos:

[(ẊT)-1–(Ẋ-1)T]! = 1 (exp. iv)

 

Aplicando a expressão e as equações acima em (i), obtém-se uma equação totalmente elegante, legível, sucinta, e de fácil compreensão para qualquer cidadão:

ln{lim[((ẊT)-1–(Ẋ-1)T)!*(1+(1/z)2))]}+(sen(p)+cos2(p)) = ∑ cosh(q)*root((1-tanh2(q),2) , (z—>∞); n = [0,+∞[

 

Que, convenhamos, é muito mais profissional que a expressão de origem:

 

1+1 = 2

 

Fácil, não? 😛

 

 

 

 

19 comentários

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  1. buguei **/

    • Antonio Peruzzi on 21/03/2013 at 23:34
    • Responder

    Brincadeira interessante. Mas 1+1 é uma soma de nºs naturais (IN), ie, por exemplo, quem tem uma maçã e lhe derem outra, fica com duas maçãs. Não tem a ver com logaritmos, nem com exponenciais, etc… Não vale a pena complicar o que a matemática tem de mais simples.

    1. Antonio,

      Penso que a Matemática é, também, uma expressão linguística (com a permissão da frase) que pode ser escrita de várias formas.

      Existem infinitas maneiras de expressar o número 1, corretamente, por exemplo: 1^0; 1*1; 10/10; log 10; tg 45; sen 0 + cos 0; cos^2 + sen^2, etc. Como pode ver, há infinitas maneiras de expressar o mesmo número. E é precisamente neste ponto que existe o que é mais belo nesse ramo da Ciência: a capacidade da simplificação diante de um arsenal sem fim de números, equações algébricas, teoremas e definições.

      Essa capacidade que a Matemática permite a todos nós em manipular os números (como ocorreu com o presente artigo e a continuação deste gerando o necessário-saudável embate que se vê nos comentários entre os jovens) é o que permite descobrir coisas novas, como sabemos ao lermos a História das Ciências e presenciando nos últimos tempos as descobertas nesta área e as outras que necessitam um suporte matemático.

      O que pode representar dificuldades “visuais” para nós, não é ou não foi absolutamente nada para cidadãos de hoje e outrora, como por exemplo, Grigory Perelman, Leibniz, Friedrich Gauss, Poincaré, Newton, Tesla, Leonhard Euler, Ludwig Boltzmann e tantos outros que enxergaram muito mais que um simples 1+1=2.

      Ainda bem.

  2. Muito bom, mas falta o ! de fatorial na última expressão. Deveria ser ln{lim[((ẊT)-1–(Ẋ-1)T)!* …

  3. Claro que também se pode demonstrar que 2 = 1 ….

    Seja a=b
    Então,
    1. a^2 = ab
    2. a^2 + a^2 = a^2 + ab
    3. 2a^2= a^2 + ab
    4. 2a^2 – 2ab = a^2 + ab – 2ab
    5. 2a^2 – 2ab = a^2 – ab
    6. 2(a^2 – ab) = 1(a^2 – ab)
    7. Cortando (a^2 – ab) nos dois termos — 2 = 1

    1. pois… se a^2-ab 0 , o que contradiz o ponto de partida “seja a=b”

        • Johann on 21/03/2013 at 23:24

        Não, a^2 – ab = 0, se a=b é igual a a^2 – aa = 0, logo não é esse o ponto errado não.

        • Amilcar on 22/03/2013 at 13:02

        o que eu queria dizer era:
        se a^2-ab diferente 0 mas usei o símbolo “menor” e “maior” que por um motivo que não percebo não aparecem no texto. Vou escrever outra vez a ver se aparecem a^2-ab 0

      • Carlos Martins on 22/03/2013 at 00:16
      • Responder

      Eu explico… o passo errado é o último (7) porque se a=b então, como muito bem disseram, a^2 – ab = 0 (aqui não há erro), mas não se pode anular estes termos porque estaríamos a dividir por zero!

    • Jorge Almeida on 21/03/2013 at 00:27
    • Responder

    ou ainda como j^2 + 3 = 2 😀 (j ou i sendo o número imaginário , eu uso o “j” para não confundir com o “i” de corrente instantânea.)

    A simbologia dos (i), (ii) , (iii) pode ser confusa porque pode dar a ideia que fazem parte da expressão e deviam estar muito separados das expressões.

    4*sin(pi/4)*cos(pi/4) = 2

    ou ainda um integral impróprio de -infinito a ln(2) de e^x * dx = 2 em que “e^x” é uma função exponencial

    1. Reformulei as notas da numeração das equações algébricas e expressões e suas cores para não mais confundir.

    2. Está correto, as numerações teriam que ficar afastadas das equações e expressões. Porém, se fizer isso, os termos expressos sairão do modo “centralizado”.

  4. (trecho editado) owioeiwoeiwoewi
    Interessante essas expressões. Eu sabia que todas resultavam em 1+1=2

  5. Você poderia vetorizar ainda \o

    • A Babo Garcia on 20/03/2013 at 14:41
    • Responder

    Ainda mais elegante, se bem que muito mais simples:

    1+1=10

    Agora acertem na base…

    1. Cálculo Numérico:

      Binário: 10 = 2^3 + 0^2 + 2^1 + 0^0 = 1 0 1 0

      Não binário: 1+0+1+0 = 2

      1+1 = 10

      Correto?

      • Jorge Almeida on 22/03/2013 at 23:18
      • Responder

      isso é fácil.

      1+1=2 na base decimal

      2 na base binária é 10. 🙂 1*2^1+0*2^0 = 2

      1
      +1
      ___
      10

  6. “e = lim(1+(1/z))2(q), quando (z—>∞)”

    lim(1+(1/z))^2, z—>∞ = 1

    lim(1+(1/z))^z, z—>∞ = e

    1. Bem notado.

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