Do infinitamente grande ao infinitamente pequeno

Carlos Oliveira e Manel Rosa Martins em amena cavaqueira, provavelmente a planear os detalhes de como haveriam de surpreender a audiência pouco tempo depois...

Carlos Oliveira e Manel Rosa Martins em amena cavaqueira, provavelmente a planearem os detalhes de como haveriam de surpreender a audiência pouco tempo depois…

A história desta palestra começa no dia anterior ao evento.

O Manel Rosa Martins veio do Alentejo propositadamente para esta palestra em Viana. Como não é todos os dias que o Manel Rosa Martins vem ao norte, aproveitou para vir na véspera e ficar no Porto. O Carlos Oliveira, decidiu então, juntar alguns amigos e colaboradores do AstroPT e fazer-lhe uma surpresa. Jantámos num restaurante perto do Planetário do CAUP e, para sobremesa, tivemos uma sessão de divulgação na confortável cúpula do planetário. Após esta sessão, estava planeado um evento designado “Café Filosófico/Cosmológico”, em que participámos. Não vou tecer grandes comentários acerca deste “Café”. Apenas adianto que não foi exatamente o que estávamos à espera e o que teve a mais de filosófico faltou no cosmológico.

Do Planetário seguimos para um bar onde a conversa se prolongou… e prolongou.

Foi com este espírito descontraído, a que junto a minha curiosidade natural que, no sábado, parti para Viana do Castelo para assistir à palestra. Cheguei à E.S.Tecnologia e Gestão uns 15 minutos antes da hora do evento e deparei-me com corredores praticamente vazios e um auditório às moscas. Mau sinal, pensei eu… Contudo, enquanto tomava um café, várias pessoas surgiram não sei muito bem de onde e, a verdade é que o auditório rapidamente se encheu. Sinal de que a Ciência e a sua divulgação estão em alta e se recomendam.

Não ficaria tudo por dizer se não se mencionasse uma ou outra peripécia ocorrida durante o evento…

Enquanto expunha o seu saber de forma expedita e segura, o Carlos Oliveira, no seu habitual estilo informal, foi passeando o seu micro de lapela por entre a audiência. Assim que passou pela primeira coluna de som, um zumbido ensurdecedor mostrou a todos os presentes que não é por acaso que nos auditórios existe um palco para os oradores…

Carlos Oliveira a passear por entre a audiência...

Carlos Oliveira a passear por entre a audiência…

Felizmente ambos os oradores possuem uma voz suficientemente potente para se ouvir pelo auditório sem amplificação. E assim se resolveu o problema.

Outro pormenor que não passou despercebido ao público das primeiras filas foi o uso das bolas de ténis para ilustrar um ou outro fenómeno. Sentado logo na segunda fila, prestei muita atenção à trajectória de cada bola que saía disparada das mãos do Manel. O meu instinto de sobrevivência a isso me obrigava.

E, ainda mais atenção passei a prestar quando passou a ser o Manel a dissertar sobre Energia e Massa. Aqui já não eram as mãos que impulsionavam as bolas. Era uma raquete. E as bolas estavam irrequietas. Cheguei a temer pela integridade física do Carlos, que dividia o palco com o Manel. Pelo ar pouco tranquilo do Carlos, concluí que também ele duvidava dos dotes desportivos do Manel.

Manel Rosa Martins com uma bola de ténis na mão. Quando ela estava assim segura, não era "perigosa"...

Manel Rosa Martins com uma bola de ténis na mão. Quando ela estava assim segura, não era “perigosa”…

Afinal, tudo correu bem e terminou com uma salva de palmas bem merecida.

Inicialmente, pensei em escrever uma crónica apenas com as minhas impressões gerais, sem entrar muito no conteúdo da palestra. Mas afinal decidi sintetizar a palestra. Quem sabe se algum leitor, vendo o que está a perder ao faltar a estes eventos, não reconsiderará na próxima oportunidade?

Polaris

Passemos então ao que interessa:

Por iniciativa da Polaris – Associação de Astronomia de Viana do Castelo, decorreu, no passado dia 12 de Abril, no grande auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viana do Castelo, uma palestra intitulada “Do Infinitamente Grande ao Infinitamente Pequeno“.

O organizador e anfitrião do evento, Luís Gonzaga, teve a boa ideia de convidar 2 colaboradores do AstroPT para este evento. Julgo que não se arrependeu. A avaliar pela afluência do público, pela atenção que a audiência demonstrou, ao colocar ocasionais perguntas pertinentes e pela quantidade de pessoas que, no final, rodearam os oradores com mais dúvidas, perguntas e pedidos de esclarecimento, a palestra foi um sucesso.

Mas comecemos pelo princípio…

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Carlos Oliveira começou por nos mostrar que não estamos, de modo nenhum, numa posição privilegiada no Universo. O nosso planeta é apenas um ponto perdido na vastidão do cosmos. Para ilustrar isso, partiu dos objetos e lugares que nos são comuns e guiou a audiência pelo Sistema Solar, seguiu para a Galáxia, desta para o Grupo Local, para o Superaglomerado da Virgem e, daqui, para a estrutura filamentar formada pelos superaglomerados de galáxias.
Apresentou-nos a mais recente imagem obtida pelo telescópio espacial Planck, da Agência Espacial Europeia, que nos revela as pequeníssimas flutuações de densidade e temperatura na distribuição da radiação cósmica de fundo em micro-ondas.

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Legenda: Esta é uma imagem da primeira luz (radiação eletromagnética) que surgiu no Universo, quando este tinha apenas 380.000 anos de idade.

Isto serviu de mote para explicar a diferença entre a idade e o tamanho do Universo:
A idade, segundo os mais recentes refinamentos é de 13,82 mil milhões de anos.
Quanto ao tamanho, há que distinguir entre o Universo observável (uma esfera de espaço, com um raio estimado em 46 mil milhões de anos-luz, em que qualquer objecto nela contido pode, teoricamente, ser observado. Ou seja, desde o Big Bang até ao presente momento, já decorreu tempo suficiente para que a radiação emitida pelo objeto, movendo-se à velocidade da luz, nos tenha alcançado) e o verdadeiro tamanho do Universo que, provavelmente, é muito maior que aquele, mas sem um tamanho determinado.

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Ficou também claro o porquê de um Universo com apenas 13,82 mil milhões de anos poder ter uma dimensão de pelo menos 92 mil milhões de anos-luz de diâmetro: O Universo está em expansão a um ritmo superior à velocidade da luz. Esta circunstância não viola qualquer lei da Física porque as galáxias ou os grupos de galáxias não se estão a afastar umas das outras a velocidades superiores à velocidade da luz. É o próprio “tecido” do espaço que se está a expandir, fazendo com que as galáxias se afastem umas das outras.
Para ilustrar isto, suponhamos que temos um elástico em repouso e, com uma esferográfica, desenhamos várias marcas a intervalos regulares ao longo do elástico. Se em seguida puxarmos as pontas do elástico e o esticarmos, verificaremos que cada marca continua no mesmo ponto do elástico em que foi desenhada. Contudo, as várias marcas estarão a afastar-se umas das outras.
Poderá até dar-se o caso, como também foi explicado (e ilustrado com bolas de ténis), que um objeto, situado próximo ao limite do Universo observável, emita um fotão na nossa direção e, enquanto o fotão viaja até atingir o nosso telescópio, o objeto se desloque para além do limite do Universo observável.

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O segundo orador, Manel Rosa Martins, com a sua descontração habitual, preencheu a segunda parte da palestra.

Começou por uma retrospetiva histórica dos conceitos de Energia Cinética e da Teoria da Luz. Dissertou acerca das rivalidades e diferentes abordagens por parte de figuras históricas bem conhecidas, como Newton, Leibniz e outras que a História não favoreceu, como Mme Émile du Châtelet.

Passou em seguida para o Espectro Eletromagnético: a representação do conjunto de todas as frequências das ondas eletromagnéticas, desde as enormes ondas Rádio (com frequências da ordem das centenas de metros) até aos pequeníssimos Raios Gama (frequências com extensão semelhante a um núcleo atómico). Como curiosidade, ficámos a saber que a parte que é visível aos nossos olhos é apenas uma ínfima parte do espectro.
Em seguida presenteou-nos com o Princípio da Incerteza de Heisenberg: como consequência da nossa ação, enquanto observadores e porque o acto de medir ou observar implica uma interferência no objeto observado, verifica-se que, a nível quântico, não é possível medir com rigor a velocidade e a posição de uma partícula. Quanto mais precisa for uma grandeza, mais imprecisa será a outra. E esta característica da matéria e da energia serviu de mote para introduzir a complementaridade onda-partícula e o modelo atómico atual.

A partir daqui, continuou para o Modelo-Padrão e para possíveis aplicações da Física de Partículas, como por exemplo, o Microscópio electrónico e o Pet-scan. Realçou que o desenvolvimento do Pet-scan conta com contributos de cientistas e técnicos portugueses e que esta tecnologia de imagiologia médica resultou da investigação pura no CERN.

Modelo-Padrão

Sem dúvida uma palestra interessantíssima. Afinal, o “Infinitamente grande” não é infinitamente grande e, o “Infinitamente Pequeno” também não é infinitamente pequeno. Nem no espaço nem no tempo.

Por muito avassaladora que seja a escala do muito grande, há limites. Tanto temporais (13,82 mil milhões de anos) como espaciais (92 mil milhões de anos-luz para o Universo visível).
Para o muito pequeno, também há limites. Quer temporais (Tempo de Planck: 10^-43 segundos) quer espaciais (comprimento de Planck: 1,6×10^-35 metros).

Mas isto já é assunto para uma outra palestra…

14 comentários

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    • Adérito Veloso on 04/10/2017 at 12:04
    • Responder

    Gostaria de ter estado presente. Tenho que estar mais atento a este tipo de eventos…

    1. Caro Adérito,

      Ainda na semana passada, ocorreu a Noite Europeia dos Investigadores, com actividades e palestras um pouco por todo o lado.

      As várias universidades do país oferecem, ocasionalmente, palestras ou conferências abertas ao público sobre os mais variados temas.
      Por exemplo, nos últimos anos, o departamento de Física da Universidade de Aveiro tem levado a cabo um ciclo de palestras. Habitualmente as palestras decorrem durante o mês de Março. Os temas podem por vezes ser um pouco densos mas os oradores têm em consideração que são abertas ao público em geral, pelo que utilizam linguagem acessível.
      Também o CAUP (Centro de Astrofísica da Universidade do Porto) tem várias actividades ao longo do ano…
      Etc…

      Cumprimentos

  1. Os meus parabéns Rui Costa, pela reportagem, que traduz na generalidade o que efetivamente ocorreu, naquele dia 12 de Abril, do corrente ano.

    Como os oradores se referem à minha pessoa, tendo em conta a responsabilidade que me cabia no convite que em boa hora lhes enderecei, desejava partilhar com todos vós a alegria imensa que senti não só no dia do evento mas também nos dias que o antecederam, acompanhada de uma tensão, pressão e ansiedade.
    Todos estes sentimentos tem a ver com o culminar de um esforço gigantesco, impossível de descrever ou quantificar, quando há 18 anos após a minha aposentação como inspetor tributário e no fim da minha carreira como chefe das finanças, me atirei para a estrada do conhecimento que obsessivamente me acompanhou desde menino na descoberta dos segredos que a matéria encerrava.

    No café “Coral” junto à Praia da linda cidade de Viana do Castelo, contei aos dois convidados e ao padrinho do Carlos que quando adquiri o primeiro livro, sem critério algum, com o título E=mc2, a biografia da Equação mais Famosa do Mundo, da autoria de David Bodanis, não imaginava as dificuldades e os obstáculos tremendos, na compreensão de matérias totalmente virgens e no meu ponto de vista revolucionárias.
    As Finanças durante cerca de 39 anos acrescentou-me muito conhecimento, na compreensão e interpretação das Leis Fiscais e inúmeros livros com aquela matéria relacionada que constituiu no meu ponto de vista a aprendizagem de uma Universidade, principalmente nas relações Humanas, indispensáveis à gestão de conflitos permanentes e contraditórios das partes em presença, elementos que garantiram o conhecimento de um todo invejável na consolidação de muita esperteza, inteligência e exercício mental, que me convenceram e me formaram com uma auto-estima de muito saber.
    Que estúpido e ignorante que eu era! Não tenho vergonha em dizer, que demorei cerca de dois anos e meio a perceber os segredos do atomismo, com ameaças inúmeras de desistência, apetecendo-me muitas vezes atirar o livro pela janela. Num belo dia, num instante (tempo de Plank) fui iluminado pela luz do conhecimento sendo invadido por uma alegria impossível de descrever, passando com um entusiasmo jamais sentido a adquirir livros, agora com bastante critério, totalizando hoje mais de 130, orgulhando-me, da sua assimilação e compreensão que me permitiu com bastante à vontade ministrar 30 palestras em diversos locais, com um êxito assinalável (hoje refletidas julgo eu, com a assistência presente no Auditório, do Instituto Politécnico) com o único objetivo de divulgar a ciência e passar a mensagem dos problemas do aquecimento global e defesa do meio ambiente, matéria que sempre me atormentou e continua a preocupar-me, sendo certo que algumas vitórias assinaláveis consegui, com ações concretas, no poder autárquico, durante mais de 15 anos, como presidente da Junta da minha freguesia, logo após o 25 de Abril.

    Esta pequena história tem a ver com a realização do evento ocorrido no dia 12, que para mim significa o culminar, repito, de uma partilha, com duas personalidades que felizmente conheci, através do AstroPT, em algumas questões que coloquei e omissas nos livros de que sou titular e que sem dúvida me acrescentaram muito saber e mais valia.

    Aproveito para dizer ao Carlos, que no dia 3 do próximo mês, vou colocar na assembleia geral da minha Associação de Astronomia “Polaris”, propostas para eventuais e futuras manifestações culturais ligadas a estas áreas científicas.

    Com muita consideração e estima e o desejo de muita saúde para todos.
    Luís Gonzaga.

    1. Obrigado amigo Luis!!!

        • Manel Rosa Martins on 20/04/2013 at 09:50

        Olá Luís, um abraço de Amizade, boa sorte para os próximos eventos eMuito Obrigado por tudo 🙂

        • Manel Rosa Martins on 20/04/2013 at 09:50

        Olá Luís, um abraço de Amizade, boa sorte para os próximos eventos e Muito Obrigado por tudo 🙂

    2. Caro Luís Gonzaga, eu limitei-me a ser um relator da palestra a que assiti.

      Regozijo-me pelo interesse e vontade que demonstra na divulgação da ciência e do conhecimento. É bom saber que por esse país fora existem associações de astrónomos amadores e até pessoas isoladas que, por sua iniciativa, promovem o conhecimento e não param de me surpreender pelo dinamismo e dedicação.
      Um bem haja.

      Cumprimentos.
      Rui Costa

    • Graciete vVrgínia Rietsch Monteiro Fernandes on 19/04/2013 at 14:50
    • Responder

    Gostaria de ter lá estado.
    Pelo que li deve ter sido uma maravilha, não só pelas palestras em si mas pela simplicidade e descontração dos investigadores.Os verdadeiros cientistas são assim. Simples apesar dos seus elevados conhecimentos e estudo permanente.
    Um abraço.

  2. Belo resumo, Rui!

  3. Já agora, em termos de feedback:

    Em termos gerais, penso que as pessoas adoraram. Gostaram da interação entre nós, da descontração, da forma como comunicamos, da interacção com o público, etc. Penso que as pessoas saíram (e ficavam lá até agora! :P) extremamente satisfeitas.

    Pessoalmente, penso que começamos mal porque o sistema de som estava a dar demasiado ruído/feedback. Mas desde que tirei o microfone, passou a estar o som perfeito, porque conseguimos projetar bem a nossa voz.
    Ao olhar “para trás”, não respondi bem à pergunta sobre galáxias e furacões na Terra: primeiro porque não a entendi já que uma coisa nada tem a ver com a outra… e por outro lado, não expliquei bem que o sentido de rotação é uma convenção humana.
    De resto, penso que tudo o resto correu muito bem.

    Já a palestra do Manel, era intrinsicamente mais difícil que a minha. Seria mais complexa, mais confusa, etc. Ou seja, o nível de dificuldade para o Manel seria muito maior do que para mim. Isto devido ao assunto em causa: as partículas elementares; com todas as suas aparentes “contradições” da quantica.
    Mas o Manel esteve muito bem, com uma energia inesgotável!!! 😀

    De resto, o facto das pessoas se conservarem lá quase 2 horas após a hora estipulada, mostra que o interesse era muito e que parece que conseguimos transmitir a informação que nos propusemos 😉
    (aliás, Rui Costa, tu não tiraste notas nenhuma durante a palestra! O facto de te lembrares de tanto, diz bem sobre o facto da informação ter sido transmitida e recebida por ti! :D)

      • Manel Rosa Martins on 19/04/2013 at 00:59
      • Responder

      O facto de no final ainda virem muitas pessoas ao palco para fazer mais perguntas também atesta do grande interesse que a Ciência desperta no público, e isso mesmo sem temerem que uma bola de ténis, ou outra, pudesse saltar disparada caso não houvesse gravidade suficiente para a manter numa órbita circular (a parte da matéria-escura foi muito divertida) . 🙂

      Na parte do Modelo-padrão terei sido um pouco teórico demais, já que este é de facto complexo, mas disseram-me depois que a parte das aplicações práticas da Física do muito pequeno em saúde (imagiologia médica) interessou bastante as pessoas.

      Nós combinámos (era um segredo mas agora fica toda a gente a saber) que nos apresentaríamos de forma descontraída e com um conteúdo tão divertido e acessível quanto a plausibilidade e o rigor permitissem.

      Julgo podermos dizer “missão cumprida,” pelas críticas muito positivas que temos ouvido, incluindo as de Docentes de Física, que naturalmente compreenderão serem para nós extremamente importantes pela aferição que encerram, pelo Ensino e pela Divulgação das Ciências.

      E Obrigado Rui por este excelente resumo 🙂

      1. Obrigado pelas palavras, Carlos e Manel. Acho que estiveram ambos muito bem. Creio que ninguém achou a palestra longa nem deu o tempo por perdido. Pensem na possibilidade de repetir ou, quem sabe, aprimorar esse modelo de palestra, “a dois” 😉

  4. Em nome do AstroPT, gostava de agradecer a organização e os convites da Polaris, e em particular a amabilidade do Luis Gonzaga que nos fez companhia durante todo o dia.

    Da nossa parte, só espero que tenha sido tudo do vosso agrado 😉
    Tendo em conta que as palestras eram para acabar às 23 horas… mas era meia-noite e meia e ainda estavamos lá a responder a perguntas e com sala quase cheia (algo que pelo que nos disseram nunca tinha acontecido), então infiro que as pessoas estavam a gostar bastante 🙂

    Obrigado!

      • Manel Rosa Martins on 19/04/2013 at 00:45
      • Responder

      Subscrevo o agradecimento do Carlos Oliveira à Organização da Polaris, tanto ao seu Presidente Dr. João Sintra Coelho como ao Luís Gonzaga, que lançou o desafio aqui mesmo em comentário no AstroPT, pela forma inexcedível como nos receberam na vossa cidade de Viana do Castelo, bem como em Santa Marta de Portuzelo, famosa pelo Grupo Folclórico de Santa Marta de Portuzelo.

      Muito Obrigado! 🙂

      Quanto às palestras só posso adiantar que é emocionante ter um público tão interessado, que colocou muitos desafios e grandes momentos de plena satisfação, um Muito Obrigado também a todos os que estiveram presentes.

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