Todas as estrelas deslocam-se no Universo. E deslocam-se juntamente com os seus sistemas.
Ao deslocarem-se, nota-se uma direcção nelas, e vemos as “caudas” que elas vão deixando à medida que avançam na direcção contrária.
O Sol, obviamente, também se desloca pelo espaço, e leva consigo todo o sistema solar.
Astrónomos extraterrestres que estejam a ver o nosso Sol, também vêem uma “cauda”.
Mas nós não a conseguíamos detectar… até agora.
O satélite IBEX (Interstellar Boundary Explorer) mapeou as partículas do espaço profundo que colidem com as fronteiras do Sistema Solar e desta forma conseguiu criar um mapa dessa mesma fronteira. Ao fazê-lo, deu-nos a perceber que de um dos lados, encontra-se uma “cauda” composta maioritariamente por plasma do vento solar e campo magnético. Ou seja, de um dos lados temos o prolongamento da heliosfera, uma heliocauda.
O Sol, e todo o sistema solar, move-se pelo espaço quase como um cometa, “largando” uma “cauda” que gradualmente se vai “desintegrando” na escuridão espacial.
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