Cometa ISON sensacional aos olhos da STEREO
Temos mostrado aqui as imagens tiradas pela sonda SoHO.
Vejam agora as animações feitas com fotografias tiradas pela missão STEREO, que consiste de duas sondas, nos dias 28 e 29:
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
5 comentários
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Dos cometas que já vi, esperava mais do ISON, foi tão falado, mas perde de longe para o Hale Bopp de 1997, não consegui ver esse cometa até agora, já o Hale Boop até hoje lembro da cauda naqueles fins de tarde.
Mais uma vez valeu pelos esclarecimentos, obrigado.
Carlos, quando a astronomia faz os cálculos sobre a trajetória de um astro, a citar o Ison, a margem de acerto é de mais de noventa por cento ? Por que esta pergunta ? Olhando o cometa Ison a passar próximo ao sol se observa que ele pode sofrer um grande desvio certo ? Dentro desta analise pode se dizer que não somente o Ison ,como um outro astro, poderia nos atingir por passar por uma instabilidade de trajetória muito grande ? Até mesmo a questão de se fragmentar.Tenho minhas dúvidas no episódio do meteorito que caiu na Rússia e o Asteroide Aphofises. Vejo como possível ser um fragmento daquele astro ou até mesmo uma influencia da sua presença levando a outros objetos a serem lançado sobre á Terra. . Isto é possível ?
Author
Todos os corpos sofrem “desvios” perto do centro de massa. Isto é compreendido e é calculado com equações matemáticas 😉
Qualquer astro que conhecemos neste momento tem as órbitas calculadas e nenhum nos vai atingir.
Uma das dúvidas é o asteróide Apophis que refere. Isso deve-se ao “intervalo de confiança” (margem de acerto) que também mencionou e que no caso do Apophis ainda permite ter um pouco de dúvida sobre alguns efeitos menores sobre os asteróides. São efeitos menores, mas no caso do Apophis é suficiente para o colocar em dúvida.
O meteoro da Rússia nada tinha a ver com o Apophis 😉 . Existem milhares (milhões?) de pequenas pedras a andarem livremente pelo sistema solar. Por vezes, algumas delas, apanham a Terra pela frente… 😉
abraços
Com essas imagens dá pra perceber que o Sol está em fúria!