Nebulosa em 3D

Crédito Científico: W. Steffen (UNAM), M. Teodoro, T.I. Madura, J.H. Groh, T.R. Gull, A. Mehner, M.F. Corcoran, A. Damineli, K. Hamaguchi Crédito da Imagem: NASA, Goddard Space Flight Center/SVS - Inset: NASA, ESA, Hubble SM4 ERO Team

Crédito Científico: W. Steffen (UNAM), M. Teodoro, T.I. Madura,
J.H. Groh, T.R. Gull, A. Mehner, M.F. Corcoran, A. Damineli, K. Hamaguchi
Crédito da Imagem: NASA, Goddard Space Flight Center/SVS – Inset: NASA, ESA, Hubble SM4 ERO Team

Esta nuvem cósmica bipolar e empoeirada tem cerca de 1 ano-luz de diâmetro e envolve a estrela binária Eta Carinae. Chama-se Nebulosa do Homúnculo e pertence à Nebulosa Eta Carinae (Nebulosa da Carina), que se encontra a cerca de 7.500 anos-luz de distância da Terra.

7.500 anos antes de 1841, Eta Carinae sofreu a Grande Erupção. Mas nesse ano, a luz chegou à Terra e Eta Carinae tornou-se a segunda estrela mais brilhante no céu noturno (Sirius é a estrela mais brilhante). A Grande Erupção ejetou entre 10 e 40 vezes mais massa que o Sol e teve como resultado a Nebulosa do Homúnculo.

O novo modelo 3D da Nebulosa do Homúnculo, que se encontra em expansão a uma velocidade de 2,1 milhões de km/h, revela cavidades e protuberâncias no interior da nebulosa, através da poeira.

Animação 3D do modelo da Nebulosa do Humunculo. Crédito: NASA Goddard's

Animação 3D do modelo da Nebulosa do Homúnculo. Crédito: NASA Goddard’s

O sistema binário Eta Carinae é incrivelmente massivo, um dos mais massivos conhecidos no Universo.
A estrela menor possui 30 vezes mais massa e pode ser 1 milhão de vezes mais luminosa que o Sol.
A estrela principal possui 90 vezes mais massa e emite 5 milhões de vezes mais energia que o Sol.

Esta estrela binária continua e continuará a sofrer novas erupções.

No final, ambas as estrelas de Eta Carinae terminarão as suas vidas em espetaculares supernovas. Os dias estão contados… e nos próximos milhões de anos esse fim chegará.

1 comentário

  1. Parabéns, pros criadores desta arte, que continuem seu progresso espetacular.

    Quem sabe a quantidade de informações aliada a capacidade da recriação da realidade torne o ato de teletransporte algo prático de maneira virtual

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