Guerra nas estrelas?

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O Departamento de Estado dos EUA acusou na semana passada (25 de Julho) a China de realizar um outro teste anti-satélite (ASAT) na quarta-feira 23 de Julho. A China respondeu às acusações afirmando que tinha realizado um teste de interceção de mísseis. A distinção entre as duas operações pode ser difícil de fazer e continua a haver controvérsia nos círculos ocidentais quanto ao número de testes ASAT que a China já realizou.

Todos concordam que, em 2007, a China destruiu um de seus próprios satélites com uma arma ASAT. O teste foi condenado internacionalmente por causa da grande nuvem de detritos que criou na órbita baixa da Terra cerca de 3.000 peças (o número exacto muda já que algumas peças reentram na atmosfera terrestre e novas peças são criadas por colisões dentro da nuvem de detritos) que ameaça todos os satélites operacionais naquela órbita

Há também um consenso de que a China realizou testes em 2010 e 2013, mas se eles eram de interceção de mísseis ou testes ASAT é uma questão de debate nos círculos ocidentais. Embora alguns analistas ocidentais consideram que foram testes ASAT, o governo dos EUA não os tem caracterizado oficialmente dessa forma.

Portanto, esta é apenas a segunda vez que o governo dos Estados Unidos acusou diretamente a China de realizar um teste ASAT e exortou a China a abster-se de acções desestabilizadoras que ameaçam a segurança de longo prazo e sustentabilidade do meio ambiente do espaço exterior, de que todas as nações dependem”.

 

Podem ler o comunicado na íntegra aqui.

Para mais informação sobre a China e os testes ASAT podem ler os artigos que foram publicados aqui.

2 comentários

    • BetinhoFloripa on 31/07/2014 at 12:30
    • Responder

    mais detalhes

    http://www.aereo.jor.br/2014/07/28/eua-china-testa-sistema-anti-satelite/

    • Samuel Junior on 28/07/2014 at 19:35
    • Responder

    Para mim parece claro que interceptações de satélites futuramente será algo muito cogitado em eventuais conflitos armados se acontecerem no futuro. Os EUA a cada dia que passam informatizam mais ainda seus equipamentos e é questão de poucas décadas para que seus equipamentos militares (aviões, tanques, veículos de modo geral, etc) sejam pilotados a distância com auxílio de satélites para isto. Isto sem cogitar a eventual inteligência artificial que estão desenvolvendo para que não seja sequer necessário o fator humano na execução da ação (mesmo pilotando a distância).

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