Telescópio Spitzer “observa” uma colisão de asteroides

Ilustração artística que mostra a consequência do impacto de um grande asteroide na NGC 2547-ID8, uma estrela semelhante ao Sol e com 35 milhões de anos de idade. O Telescópio Espacial Spitzer observou um incremento enorme na poeira ao redor da estrela, o que deverá ter como causa a colisão entre 2 asteroides. Crédito: NASA/JPL-Caltech

Ilustração artística que mostra a consequência do impacto de 2 grandes asteroides ao redor de NGC 2547-ID8, uma estrela semelhante ao Sol e com 35 milhões de anos de idade. O Telescópio Espacial Spitzer observou um incremento enorme na poeira ao redor da estrela, o que deverá ter como causa a colisão entre 2 asteroides.
Crédito: NASA/JPL-Caltech

O Telescópio Espacial Spitzer detetou um enorme aumento de poeira ao redor da jovem estrela NGC 2547-ID8.
A causa deverá ter sido a colisão entre 2 grandes asteroides. Essa colisão levou à existência de uma enorme nuvem de poeira, que está neste momento a distanciar-se da estrela.

Esta é a primeira vez que os cientistas conseguiram ter dados antes e após uma colisão num disco planetário. Assim, a “observação”, em infravermelho, foi obviamente indireta. São evidências indiretas da colisão.

Este é o tipo de colisão que pode levar à formação de planetas. Se existirem muitas colisões, se os asteroides não forem destruídos, e se os diversos pedaços coalescerem, claro. Quiçá ao redor desta estrela, daqui a 100 milhões de anos teremos proto-planetas.

NGC 2547-ID8 é uma estrela jovem e poeirenta. Tem somente 35 milhões de anos de idade e encontra-se a cerca de 1.200 anos-luz de distância da Terra.
A estrela tem um disco de poeira à sua volta. O que prenuncia a existência de planetas… daqui a algumas centenas de milhões de anos.

Leia o artigo na NASA, aqui.

O aumento de poeira ao redor da estrela NGC 2547-ID8. No gráfico, o brilho infravermelho está representado no eixo vertical e o tempo está no eixo horizontal. Crédito: NASA/JPL-Caltech/University of Arizona

O aumento de poeira ao redor da estrela NGC 2547-ID8. No gráfico, o brilho infravermelho está representado no eixo vertical e o tempo está no eixo horizontal.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/University of Arizona

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