Sinal Boom. É estrela? Satélite? ET?

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Já tivemos um Sinal Wow, agora temos um Sinal Boom.

O Sinal Wow nunca descobrimos o que foi. O Sinal Boom ainda estamos a tentar perceber o que é.

É misterioso. Confuso. Intrigante. E explosivo. Qual é a natureza do sinal? O que é, realmente – estrela de neutrões com um poderosíssimo campo magnético? Satélite espião? Evaporação de um buraco negro? Fenómeno natural que ainda não conhecemos? Mensagem de uma civilização extraterrestre?

Todas as probabilidades estão em aberto, incluindo a origem artificial do fenómeno, mas foram os jornalistas os primeiros a atirar o ET para o colo dos cientistas a ver se estes lhe ofereciam uns rebuçadinhos de especulação.

Desta vez, os cientistas não enxotaram o «bebé» como se fosse uma aranha radioativa. E até alinharam, embora cheios de cautelas e caldos de galinha, com a hipótese alienígena. Já é alguma coisa. A hipótese extraterrestre encontra-se em último lugar na lista de possibilidades, mas mantém-se na discussão. E isto basta para gerar entusiasmo e bons títulos de jornal.

O que confunde então os astrónomos? Explosões captadas no comprimento de onda de rádio que parecem seguir um padrão matemático.

As explosões em si – chamam-lhes Fast Radio Bursts (FRB), explosões rápidas em rádio – não são novidade. Já andam a ser captadas pelos radiotelescópios há 15 anos. Duram milionésimos de segundo e depois irrompem como um vulcão de luz, libertando tanta energia num milissegundo como o sol no espaço de um mês. Sempre foram misteriosas. Agora tornaram-se ainda mais.

Foram analisadas pela equipa de investigadores 11 explosões de rádio – nove delas pelo radiotelescópio Park, na Austrália. Embora os astrónomos não saibam explicar como surgem, a curtíssima duração do fenómeno sugere uma fonte muito pequena, na ordem das centenas de quilómetros. Isto exclui estrelas vulgares.

© Swinburne Astronomy Productions

© Swinburne Astronomy Productions

Explicação para o sentido da vida e do Universo? Número 187.5

Para perceber melhor esta história é preciso explicar o que são medidas de dispersão. As ondas de rádio em frequências mais altas viajam mais depressa do que as ondas em baixa frequência devido à forma como os eletrões se comportam no Espaço. A diferença entre o tempo de chegada de uma onda e de outra é o que os astrónomos chamam de medida de dispersão. Quanto maior for essa diferença, maior é a distância a que se encontram.

E agora o mistério: a diferença – ou medida de dispersão – entre as ondas de alta frequência e as de baixa frequência de cada explosão é sempre um múltiplo do número 187.5. Como se a distribuição do espaço entre cada pulsação tivesse sido medida a régua e esquadro. E nenhum processo natural pode ainda explicar isto.

(Crescemos a pensar que o número para explicar o sentido da vida, do Universo e de tudo o resto era o 42, como nos ensinou Douglas Adams na genial sátira de ficção científica «À Boleia Pela Galáxia». Afinal, o número é outro.)

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O meu reino por uma certeza

Nunca soubemos muito bem o que causava tais explosões e é bom que os entusiastas da vida extraterrestre – eu incluído – as revejam.

Porquê? Para constatar que qualquer uma das hipóteses que se segue é mais plausível do que a dos faróis galácticos extraterrestres.

Temos considerado várias: a catastrófica interação de uma supernova com uma estrela de neutrões; um buraco negro a evaporar-se, o que implicaria a observação, pela primeira vez, dos efeitos da gravitação quântica; uma estrela de neutrões chamada magnetar, com um campo magnético super-poderoso ; uma estrela de neutrões massiva e que roda tão rapidamente que a força centrífuga a impede de colapsar em buraco negro: a hipotética, mas provável, estrela blitzar.

«Há uma possibilidade de 5 em 10 mil que este alinhamento estatístico seja uma mera coincidência» – afirma John Learned, da Universidade do Havai, um dos cientistas envolvidos na análise aos dados. – «Se o padrão for real, é muito, muito difícil de explicar.»

Se todas as explicações naturais falharem, será então necessário «considerar uma fonte artificial, humana ou não-humana.»»

Objetos astronómicos podem produzir dispersões a intervalos regulares: os pulsares, por exemplo, restos incrivelmente densos de estrelas que emitem explosões de raios gama – mas não de forma tão regular como as FRB.

Talvez estrelas ainda mais densas produzam uma matemática exótica e igualmente densa, difícil de meter até na cabeça dos especialistas. Os telescópios podem estar a captar vestígios de atividade humana, satélites espiões camuflando-se com «sinais do espaço exterior». Para todos os efeitos, até pode ser interferência de uma central de redistribuição de chamadas por telemóvel.

Os investigadores, contudo, acham que algumas destas FRB estão localizadas na Via Láctea.

Até agora só se tinha falado na origem extra-galáctica destas explosões. Em 2007, D.R. Lorimer identificou um FRB de cinco milissegundos como sendo proveniente da Pequena Nuvem de Magalhães, uma galáxia-anã situada a uma distância de 200 mil anos-luz.

Portanto o mistério permanece denso como uma estrela de neutrões. E igualmente confuso, para nós e para eles.

Jill Tarter, ex-diretora do Instituto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence), não esconde o entusiasmo: desde que as FRB foram descobertas, sentiu-se intrigada com a possibilidade de serem «um sinal criado artificialmente – uma prova da existência de tecnologia extraterrestre». Portanto, quanto a esta história, sugere que nos mantenhamos todos «sintonizados». Na Rádio ET?

O astrónomo Seth Shostak, o atual diretor do SETI, ressalva a possibilidade do fenómeno natural, mas adianta que tais explosões rádio podem ser «wake up calls» de outras sociedades, tentando provocar uma resposta de uma vida inteligente equipada com tecnologia rádio.

Estão a seguir-me? Cientistas observam um fenómeno. Cientistas não fazem ideia qual é a origem do referido fenómeno.

Conclusão: serviço de despertar extraterrestre.

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Uma civilização capaz de semear estrelas e recolher radiações

Se estes sinais são provenientes da Via Láctea, têm de ser tão poderosos que só uma civilização super-avançada poderá reunir a energia necessária para os emitir, especula a New Scientist. Uma civilização do Tipo II, segundo a classificação imaginada por Kardashev.

O contexto: Nikolai Semenovich Kardashev, astrofísico russo e percursor de investigações do tipo SETI, propôs a existência de três tipos de civilizações:

Tipo I (capaz de usar os recursos energéticos do planeta onde habita, ou seja, a nossa);

Tipo II (capaz de capturar toda a radiação de um sol, lançar material sobre um buraco negro para «recolher» a radiação libertada, viajar de planeta em planeta);

finalmente, Tipo III, exploradores dos recursos da própria galáxia como um todo – civilização de semi-deuses, aos nossos olhos de meros primatas.

«Type 2», Equiliari @DeviantArt

«Type 2», Equiliari @DeviantArt

Pulsares encandeiam, mas não são faróis

Michael Hippke – outro dos cientistas envolvidos – é obviamente cauteloso: «Há qualquer coisa de verdadeiramente interessante que precisamos de entender. Uma nova Física, um novo tipo de pulsar ou, por fim, quando tivermos excluído tudo o resto, um ET.»

Há boas razões para evitar conclusões apressadas. E um bocadinho de História na fervura ajuda sempre.

Em 1967, a astrofísica Jocelyn Bell Burnell (então estudante de graduação) descobriu uma fonte de rádio extremamente potente e regular que não podia ser atribuída a nenhum tipo de deturpação de ruído.

Extraterrestres? Kardashev, o tal astrofísico que classificou civilizações em tipos, disse que sim e propôs que o sinal vinha de uma civilização milhares de milhões de anos mais avançada que a nossa.

Os alienígenas, defendeu, comunicavam através de uma espécie de farol galáctico. Entusiasmado e com sentido de humor, batizou a observação astronómica de Burnell com a sigla LGM-1 (Little Green Man, alusão aos alienígenas da ficção científica).

O sonhador Kardashev tinha metido os pés pelas mãos, claro. Jocelyn Bell Burnell não descobrira homenzinhos verdes, mas a radiação emitida por uma estrela de neutrões incrivelmente densa e pequena cuja existência até então desconhecíamos: uma estrela do tipo pulsar, assim batizada devido ao facto de a sua radiação nos chegar numa série regular de pulsações eletromagnéticas.

Por isso, vamos esperar que os cientistas façam o seu trabalho enquanto a pandilha das «mentes abertas» espalha a desinformação.

Ou então – se acreditarmos na duvidosa palavra de «um escritor de não-ficção» chamado Rupert Matthews – nem sequer vale a pena esperar: os ET não estão interessados.

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«Caro ET, pode responder-nos em código Morse?»

Rupert Matthews é uma máquina de fazer livros: dos OVNI aos fantasmas vitorianos, não há mistério que lhe escape. Junta palavras e histórias com a subtileza de uma betoneira a misturar pedra, areia e cimento, e está convencido de que os livros que produz resistem tão bem à passagem do tempo como túneis de betão.

Penso que Rupert poderá ter razão, pois uma das suas obras de não-ficção – «Alien Encounters: True-Life Stories of Aliens, UFOs and Other Extra-Terrestrial Phenomena» – continua a ser tão hilariante hoje como era em 2009, quando foi publicada pela primeira vez.

Conta o livro que na década de 80 um astrónomo da NASA ao serviço do SETI (cujo nome não se pode mencionar, claro) testemunhou um contacto direto com alienígenas estacionados numa das luas de Júpiter: Ganimedes.

Como o sinal proveniente de Ganimedes só foi detetado durante um breve período de tempo, os cientistas concluíram que os ET só deviam estar de passagem. Infelizmente, ninguém conseguira ainda decifrar a mensagem extraterrestre.

Ora, fazer figura de parvo não é tão humilhante como deixar de comunicar com uma civilização extraterrestre por mero orgulho, por isso os cientistas lá tiveram de admitir o falhanço, informar o falecido Ronald Reagan e aguardar as instruções presidenciais.

Reagan achou que se devia conversar. Ficou combinado que uma mensagem em código Morse seria enviada para a localização de onde proviera o sinal. A mensagem dizia qualquer coisa como «não conseguimos decifrar o vosso sinal; por obséquio, poderiam responder-nos usando este código de transmissão?»

Durante semanas os cientistas ficaram com a expressão deslumbrada e ansiosa que se costuma ver nos grandes planos dos filmes do Spielberg, à espera de uma resposta que teimava em não chegar. Teriam recebido a mensagem a tempo? Teria sido enviada demasiado tarde? Poderia a Humanidade ter perdido uma oportunidade de ouro para contactar outra civilização?

Um mês e meio depois, a resposta chegou. Provinha do mesmo local em Ganimedes onde o astrónomo da NASA de serviço ao SETI captara a primeira mensagem. E a missiva – segundo o relato de Matthews – dizia o seguinte: «Não estamos a falar com vocês».

13 comentários

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    • jesuila mendes bezerra on 10/07/2015 at 15:52
    • Responder

    Bem, mas se somarmos os números 1+8+7+5 e multiplcarmos por 2 dá 42! 😉

    rsrsrsrs

  1. Epá, confesso que o 187,5 e os seus múltiplos deixaram-me um bocado entusiasmado 🙂

    Vamos lá ver se isso se confirma na próxima observação, que em caso afirmativo vai baixar ainda mais a probabilidade de ser uma causa natural (e aumentar exponencialmente o interesse)…

    De qualquer forma aqui vai uma pequena dúvida:

    Se através da medida de dispersão conseguimos saber se a fonte está longe ou perto, porquê que ainda não descobrimos sequer se cada sinal vem de dentro da nossa galáxia? Não é possível saber pelo menos a distância aproximada? Nem com uma simulaçãozinha matemática?

    Marco, tens 2 parágrafos seguidos repetidos. O que começa com “Porquê? Para constatar que…” e o seguinte “Temos considerado várias: a catastrófica…”

    Abraços

    1. Kuato, tem toda a razão!

      Pedimos desculpa pelo erro, que entretanto já corrigimos.

      Quanto à sua pergunta, note que são várias e diferentes explosões. Algumas estarão na Via Láctea, outras estão muito distantes da nossa galáxia:
      http://www.astropt.org/2013/07/13/foram-detetadas-misteriosas-explosoes-no-espaco/
      http://www.sciencemag.org/content/341/6141/53

      abraços

    2. Obrigado pelo alerta, Kuato 🙂

    • Dinis Ribeiro on 04/04/2015 at 14:27
    • Responder

    Quanto a este aspecto:

    … E a missiva – segundo o relato de Matthews – dizia o seguinte: «Não estamos a falar com vocês». …

    Penso que talvez seja (em parte?) um certo plágio duma história curiosa publicada em 1971 pelos (conhecidos?) irmãos Strugatsky , a de que no caso duma “visita” os “visitantantes” iriam ignorar-nos totalmente e tudo o que deixariam na terra seria “lixo”, como nós deixamos quando vamos fazer um picnic no campo, ou deitamos lixo pela janela do carro…

    http://en.wikipedia.org/wiki/Roadside_Picnic

    http://en.wikipedia.org/wiki/Arkady_and_Boris_Strugatsky

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Irm%C3%A3os_Strugatsky

    Seu romance mais famoso Piknik na obochine foi traduzido em inglês como Roadside Picnic em 1977 e filmada por Andrei Tarkovsky sob o título Stalker.

    Eu li o livro na tradução em Françês em 1982, e gostei muito….

    Roadside Picnic is a work of fiction based on the aftermath of an extraterrestrial event (called the Visitation) which simultaneously took place in half a dozen separate locations around Earth for a two-day period. Neither the Visitors themselves nor their means of arrival or departure were ever seen by the local population who lived inside the relatively small (a few square kilometers) area of each of the six Visitation Zones. Such zones exhibit strange and dangerous phenomena not understood by humans, and contain artifacts with inexplicable, seemingly supernatural properties.

    The name of the novel derives from an analogy proposed by the character Dr. Valentine Pilman who compares the extraterrestrial event to a picnic.

    A picnic. Picture a forest, a country road, a meadow. Cars drive off the country road into the meadow, a group of young people get out carrying bottles, baskets of food, transistor radios, and cameras. They light fires, pitch tents, turn on the music. In the morning they leave. The animals, birds, and insects that watched in horror through the long night creep out from their hiding places. And what do they see? Old spark plugs and old filters strewn around… Rags, burnt-out bulbs, and a monkey wrench left behind… And of course, the usual mess—apple cores, candy wrappers, charred remains of the campfire, cans, bottles, somebody’s handkerchief, somebody’s penknife, torn newspapers, coins, faded flowers picked in another meadow.

    In this analogy, the nervous animals are the humans who venture forth after the Visitors left, discovering items and anomalies which are ordinary to those who discarded them, but incomprehensible or deadly to those who find them.

    This explanation implies that the Visitors may not have paid any attention to or even noticed the human inhabitants of the planet during their “visit” just as humans do not notice or pay attention to grasshoppers or ladybugs during a picnic. The artifacts and phenomena left behind by the Visitors in the Zones were garbage, discarded and forgotten without any preconceived intergalactic plan to advance or damage humanity. There is little chance that the Visitors will return again, since for them it was a brief stop for reasons unknown on the way to their actual destination.

    The novel is set in a post-visitation world where there are now six Zones known on Earth (each zone is approximately five square miles/kilometers in size) which are still full of unexplained phenomena and where strange happenings have briefly occurred, assumed to have been visitations by aliens.

    World governments and the UN try to keep tight control over them to prevent leakage of artifacts from the Zones, fearful of unforeseen consequences.

    A subculture of stalkers, thieves going into the Zones to get the artifacts, evolves around the Zones.

    The novel is set in and around a specific Zone in Harmont, a town in a fictitious Commonwealth country, and follows the main protagonist over an eight-year period.

    ….

    Writing the novel and Soviet censorship:

    The story was written by the Strugatsky brothers in 1971 (the first outlines written January 18–27, 1971 in Leningrad, with the final version completed between October 28 and November 3, 1971 in Komarovo.)

    It was first published in the Avrora literary magazine in 1972, issues 7-10.

    Parts of it were published in the Library of Modern Science Fiction book series, vol. 25, 1973. It was also printed in the newspaper Youth of Estonia in 1977-1978.

    In 1977, the novel was first published in the United States in English.

    Roadside Picnic was refused publication in book form in the Soviet Union for eight years due to government censorship and numerous delays.

    The heavily censored versions published between 1980 and 1990 significantly departed from the original version written by the authors.

    The Russian-language versions endorsed by the Strugatsky brothers as the original were published in the 1990s.

    1. Muito bem visto, Dinis. E acredito sinceramente que tenha sido essa a «fonte».

    2. Excelente história 🙂

      Mas eu vou ainda mais longe… 😉

      Ou existe total indiferença cósmica, como diria o Heinlein:
      http://www.astropt.org/2013/01/06/indiferenca-cosmica/

      Ou nem sequer reconheceríamos que sequer existe vida, como diria a NAS:
      http://www.astropt.org/2007/07/09/vida-estranha/

      Ou seja, na história:
      “In this analogy, the nervous animals are the humans who venture forth after the Visitors left, discovering items and anomalies which are ordinary to those who discarded them, but incomprehensible or deadly to those who find them.”
      Eu mudaria para: nem sequer reconheceríamos os objetos como sendo objetos ou estranhos 😛

      abraços!

  2. Kkkkkkk. Ri demais com o final aqui. Muito bacana o texto Roca.

  3. Em amostras pequenas não é tão difícil descobrir ‘padrões’ ou ‘coincidências’.

    There are only 10 bursts, and they fit into just five groups. “It’s very easy to find patterns when you have small-number statistics,” says McLaughlin. “On the other hand, I don’t think you can argue with the statistics, so it is odd.” em New Scientist —> http://www.newscientist.com/article/mg22630153.600-is-this-et-mystery-of-strange-radio-bursts-from-space.html?page=1#.VR845PnF98F

  4. False News Report
    Over the weekend a false news report from a known source of false news reports reported that we had detected an extraterrestrial signal. Of course, if we had, known sources of real news reports would also be carrying the story.

    In other words, no such luck. 31 Mar 2015, 15:17:01 UTC · Comment

    Busted!!!

    1. Já se percebeu que sabe fazer copy-paste:
      http://setiathome.berkeley.edu/

      Falta-lhe saber ler o artigo e perceber que não tem nada a ver com isso…

    2. kepler186b, parabéns. Nunca vi ninguém a fazer uma tal figura de parvo ao mesmo tempo que tentava fazer os outros de parvos.

      Mereces cada ponto de exclamação que gastaste neste comentário.

      Toma lá mais três para a tua coleção:

      Busted!!!

  5. Não li o livro de que falas no final 🙂

    Mas mais coincidência do que o Número 187.5 é em Ganimedes existir um ser que fez como o Morse e criou um código igualzinho. Isso sim, merecia ser investigado 😛 ihihihihihi 😛

  1. […] não tão terrena assim. Descobriu-se que o peryton – sinal de origem misteriosa semelhante aos «Fast Radio Bursts» (FRB), explosões rápidas em rádio – é tão real como a criatura mitológica que lhe deu […]

  2. […] exemplo, os astrónomos captaram explosões rápidas em rádio que parecem seguir um padrão matemático. Ninguém sabe porquê. E embora a hipótese «extraterrestre» não apareça no documento original […]

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