Não é como dizem…

Uma série de imagens para tentar diminuir a enorme quantidade de conceitos errados em biologia, que são facilmente encontrados.

"Cego como um gato", expressão derivada da mesma lógica que originou "cego como um morcego".

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Não há conceito mais ubíquo (e nem por isso menos errado) na biologia que o famigerado “mapa da língua”.

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Um só dia para nascer, fazer várias mudas pré-pupais, empupar, copular e pôr os ovos!

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Vitamina C é imprescindível, mas por outra razão: promover a síntese de colágeno.

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Refrigerantes engordam, mas engordar não é condição suficiente para desenvolver celulite.

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É um conceito tão estúpido que dá até preguiça de tentar desmistificá-lo…

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Beber conhaque numa noite fria de inverno? Só se estiver bem agasalhado.

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A versão mais popular dessa bobagem diz que a memória dos “peixes” dura 3 segundos... Como é que as pessoas chegam a esses números?

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E acampar na amazônia, então, já imaginou que perigo, aquele monte de plantas? O coitado certamente vai se asfixiar de madrugada!

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O nome é “percurso aparente” porque, na verdade, é a Terra que se move (movimento de rotação) e não o Sol.

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3 comentários

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    • Dinis Ribeiro on 07/04/2015 at 09:49
    • Responder

    Quanto á memória dos peixes…

    Ao mergulhar em locais “normais” vemos facilmente que os peixes fogem de nós (desesperados ou aterrados?) talvez com receio dos mergulhadores de caça submarina e talvez também de outras actividades humanas como a pesca com redes…

    … e de facto, o comportamento muito mais calmo e tranquilo, sem medo nenhum da aproximação dos mergulhadores, sendo possível tocar com a mão (ao de leve) em alguns desses peixes, que testemunhei pessoalmente (por exemplo) a 6 metros de profundidade na “cova do sono” na “reserva” subaquática da Berlenga, para mim ilustra bem essa questão.

    Por isso é que não devemos bater com os dedos nas paredes de vidro dos aquários, pois isso causa stress bem visível ao fugirem do vidro e (provavelmente) é muito desagradável e assustador para essas formas de vida…

    Penso nisso quando vejo peixinhos um aquário, também por causa desta questão:

    http://en.wikipedia.org/wiki/Zoo_hypothesis / http://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3tese_do_Zool%C3%B3gico

    O impacto catastrófico de uma civilização evoluída tecnologicamente sobre uma civilização menos evoluída é um dos argumentos científicos que sustentam a Hipótese do Zoológico…

    Hipótese do Zoológico (do inglês Zoo Hypothesis) é uma das diversas conjecturas que surgiram em resposta ao Paradoxo de Fermi, relacionado à aparente falta de evidências que possam confirmar a existência de civilizações extraterrestres avançadas. Foi desenvolvida pelo astrônomo John A. Ball e publicada na revista Icarus: International Journal of Solar System Studies 1 em 1973.

    De acordo com esta hipótese, os extraterrestres, tecnologicamente avançados o suficiente para se comunicar com os terráqueos, já teriam encontrado a Terra, todavia, apenas observam a Terra e a humanidade remotamente, sem tentar interagir, como os pesquisadores observam animais primitivos à distância, evitando o contato direto para não perturbá-los.

    A hipótese ainda sugere que poderiam estar ocorrendo outros estudos, de forma velada, por meio de instrumentos científicos de natureza alienígena, localizados em diversos locais do planeta Terra e em outras partes do Sistema Solar. Também é sugerido que o contacto poderia ser estabelecido no momento em que a humanidade atingisse um determinado nível de desenvolvimento futuro.

    O desenvolvimento desta hipótese é a da Quarentena Galática, na qual as civilizações extra-terrenas esperam um determinado intervalo de tempo antes de contactar a humanidade até que alcance um determinado nível de desenvolvimento.

    Para meditar:

    Do Lobsters Feel Pain?

    Lobsters inspire more compassion than chicken, pork, or other fish because it is one of the few foods that urbanites have to kill themselves when cooking.

    Read more: http://www.businessinsider.com/do-lobsters-feel-pain-2014-5#ixzz3Wbv810Oz

    CRABS AND LOBSTERS PROBABLY DO FEEL PAIN, ACCORDING TO NEW EXPERIMENTS
    http://www.popsci.com/science/article/2013-08/yeah-crabs-and-lobsters-probably-feel-pain-when-you-boil-them-alive

    Pain in crustaceans – http://en.wikipedia.org/wiki/Pain_in_crustaceans

    Pain in crustaceans is contentious as there is debate whether they are capable of the subjective experiences of pain and suffering, or only the non-subjective, reflex response of nociception.

    Most definitions of pain involve the two key components of nociception and suffering.

    The belief that non-human animals might not feel pain in the same manner as humans dates back to at least the 17th-century, when French philosopher René Descartes argued that animals do not experience pain because they lack consciousness.

    Advocates for Animals, a Scottish animal welfare group, stated in 2005 that “scientific evidence … strongly suggests that there is a potential for decapod crustaceans and cephalopods to experience pain and suffering”.

    This is primarily due to “The likelihood that decapod crustaceans can feel pain [which] is supported by the fact that they have been shown to have opioid receptors and to respond to opioids (analgesics such as morphine) in a similar way to vertebrates.”

    Similarities between decapod and vertebrate stress systems and behavioral responses to noxious stimuli were given as additional evidence for the capacity of decapods to experience pain.

    1. Você vai ser professora, só pode ser este o seu futuro, percebi isso na parte “para mim ILUSTRA bem”, ninguém, além de professores, utilizam esse termo dessa forma, parabéns e de lembranças minhas para os alunos de Harvard (quase escrevi “Marte”, hehehe), hehehe! 😉

  1. Fiquei surpresa na primeira, segunda, terceira, oitava, nona e décima primeira, principalmente na terceira, pois eu haveria de ter testado essa informação, mas creio que por causa de nosso controle que o cérebro tem sobre o corpo, nos faz acreditar que estamos sentindo coisas que na verdade não sentimos, que nem eu dizer que tenho uma coceira na cabeça, e quem ler isso vai ter coceira na cabeça, ou no nariz, como em meu caso.

  1. […] Uma série de imagens para tentar diminuir a enorme quantidade de conceitos errados em Astronomia, que são facilmente encontrados (o mesmo já foi feito para biologia, aqui). […]

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