Dawn completa primeira órbita de mapeamento da superfície de Ceres

Ceres_FC_Dawn_040515O hemisfério norte de Ceres visto pela sonda Dawn, a 4 de maio de 2015.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA.

A Dawn concluiu no passado sábado uma órbita com um período de 15 dias dedicada às primeiras observações científicas da superfície de Ceres. Localizada a uma altitude de 13600 quilómetros, esta primeira órbita permitiu a realização de uma análise preliminar à variedade de formações geológicas identificadas pela equipa da missão durante a fase de aproximação.

A imagem de cima foi captada pela Dawn na semana passada e mostra as duas proeminentes manchas brilhantes do hemisfério norte de Ceres, numa resolução aproximada de 1,3 km/píxel. A imagem revela que as duas estruturas são, na realidade, compostas por numerosas manchas mais pequenas. Permanece, contudo, por esclarecer a sua verdadeira natureza.

“Os cientistas da Dawn podem agora concluir que o intenso brilho destas manchas se deve à reflexão da luz solar por materiais altamente refletivos na superfície, possivelmente gelo”, explica o investigador principal da missão Christopher Russell.

Dawn viaja agora em direção à sua segunda órbita de mapeamento, que se iniciará a 6 de junho, quando a sonda atingir uma altitude de 4400 km. De acordo com os responsáveis da missão, a Dawn deverá efetuar duas pausas durante a descida para captar imagens ainda mais detalhadas da superfície de Ceres.

4 comentários

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    • Manuel Rosa Martins on 12/05/2015 at 19:19
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    Aqui neste post retratasse um PLANETA-anão, não uma anã-branca, que é um tipo de estrela.

    Esse objecto que propõe teria de ter cerca do valor da raiz quadrada de 333 mil a dividir por 28 o que dá um tamanho parecido com o do Sol, ou seja ~107 o tamanho da Terra. As bitolas serão a Terra, o Sol e Sirius B, uma ESTRELA anã-branca

    Mas como esse objecto teria também 1/333.000 a densidade do Sol seria uma nuvem molecular sem temperatura nem pressão para entrar em acreação e atingir eventualmente o equilíbrio hidrostático. apenas se essa massa fosse comprimida por um violenta onda de choque poderia fazer o que fez: uma anã-branca.

    Ou seja as estrelas existem nos seus diversos tipos derivadas de leis da física bem definidas, se não as cumpre não há estrelas para ninguém, a Natureza não se compadece com cálculos incompletos. ela racionaliza com os números de forma metódica, e pura e simplesmente não faz o que não lhe é possibilitado pela matemática.

    Tem de calcular acima com a raiz quadrada dado a lei do inverso da distância na intensidade da força gravítica a partir do centro.

    • Samuel Junior on 12/05/2015 at 17:39
    • Responder

    Me lembrou o planeta do livro O pequeno príncipe. 😛

    Aliás, por uma mera curiosidade, se fosse calcular, qual seria o tamanho ideal de uma anã branca para ter, exatamente, a mesma gravidade terrestre? 🙂

    1. Samuel, Ceres não é uma anã branca, mas sim um planeta-anão.

      abraços!

        • Samuel Junior on 12/05/2015 at 19:59

        Sim eu sei, só fiz um exercício de imaginação ao comparar com o pequeno príncipe que vivia em um planeta minúsculo e com gravidade semelhante a da Terra. 😛

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