Tarja Desaparece e Nibiru Surge no Google Sky?

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Nos idos de 2012, no meio da euforia do fim de um dos ciclos do calendário maia, o Astrônomo e Educador Científico Carlos Oliveira, PhD, elaborou um artigo no qual responde vários questionamentos sobre um objeto estranho visualizado no Google Sky – de igual maneira, como funciona o tratamento de imagens. 

Algumas regiões no Google Sky continham alguns “mistérios”, dentre estes, áreas celestes contendo tarjas, o que, naturalmente, impossibilitaria melhor “entendimento” destas regiões no espaço sideral:

Recentemente, começaram a surgir questionamentos, por parte dos leitores, acerca de um objeto que “surgiu” após a retirada de uma dessas (tarjas), fato este que teria ocorrido no presente ano. Abaixo, pode ser vista a região desse objeto, que, a princípio, possui características peculiares  (coordenadas: 5 h 42m 21.0s ——– 22 ° 36 ‘45,7 “):

Crédito: Sloan Digital Sky Survey Consortium. (2015)

Crédito: Sloan Digital Sky Survey Consortium. (2015)

Com destaque.

Imagem ampliada.

Apesar do objeto em questão não ser catalogado, até o momento [1], a região a que pertence é bastante conhecida: trata-se da Constelação de Touro, no qual podemos observar, acima e à direta, a estrela HD 37784, que situa-se à 110,132 parsecs ou 359,2102 anos-luz (1 parsec = 3,26163344 anos-luz).

Utilizando o Google earth, encontra-o nas coordenadas abaixo:

Nova imagem (1)

Entretanto, no YouTube, pode-se ver um vídeo de 2013 onde já mostra sua localização:

Em outras palavras, a distância assegura que este astro não produza qualquer interferência gravitacional com as órbitas dos planetas que pertencem ao nosso sistema solar, tampouco provocando quaisquer cataclismos. Mais que um planeta que possa produzir catástrofes das mais variadas em nosso planeta, Nibiru parece ser uma (vã) esperança…

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[1] Errata: o objeto está catalogado. Trata-se duma estrela T Tauri sob código RNO 54 (Catálogo de Tycho: TYC 1861-1988-1):

Nova imagem (2)

Sua morfologia pode ser explicada por erupções de poeira e gás no envelope da jovem estrela. (Reipurth e Aspin 2004)

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