Astrónomos descobrem cometas! – Não é um título suficientemente apelativo?

… então que tal dizer que os cientistas descobriram mega-estruturas extraterrestres no espaço?
É mentira! Mas é muito mais apelativo!

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Quando existe algo um pouco mais estranho no espaço (ou até nada estranho! Mas fazendo de conta que é…), os génios conspirativos do costume revertem para a sua crença: só pode ser devido a alienígenas! Poderiam dizer que foi Deus ou o Pai Natal / Papai Noel. A resposta tem o mesmo significado: 0. Tem 0 de conhecimento, 0 de ciência e 100% de crença religiosa.

E porquê? Em parte porque o conhecimento científico se baseia em probabilidades e não em possibilidades, como já foi explicado neste artigo.

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Afinal, o que se passou?

O programa Planet Hunters permite que curiosos que gostem de estudar estrelas em busca de exoplanetas, o possam fazer de forma voluntária. Tal como o mais famoso programa SETI@Home, também com o Planet Hunters, qualquer pessoa em casa pode doar parte do tempo do seu computador para analisar dados de estrelas.

Após os voluntários terem analisado os dados colectados durante quatro anos da estrela KIC 8462852, esta foi classificada como intrigante. Afinal, os dados eram mesmo interessantes: mostravam enigmáticas flutuações de luz.

Foi aí que “entrou em campo” uma equipa de astrónomos “caçadores de planetas”, liderada por Tabetha Boyajia. A equipa analisou cuidadosamente os dados colectados pelo Telescópio Espacial Kepler, de forma profissional.

A estrela KIC 8462852 é uma estrela normal, de classe F3 (mais maciça, mais quente, mais luminosa e com um período de vida menor que o Sol), que se encontra a cerca de 1.480 anos-luz de distância da Terra.

Verem-se oscilações de luz é normal. É isso que acontece quando o Kepler “observa” um trânsito de um exoplaneta – o planeta a passar à frente da sua estrela, pela nossa perspectiva. O que acontece nesse acaso, é a luz da estrela diminuir, evidentemente.

No entanto, existiam dois problemas nos dados colectados da observação desta estrela:
– a diminuição de luz por vezes era enorme: nem que o planeta fosse enorme e muito maciço conseguiria tamanha diminuição de luz. Nem 20 vezes Júpiter conseguia tamanho feito!
– a diminuição de luz era irregular: por vezes, diminuía de brilho durante meses, outras vezes durante alguns dias. Nenhum planeta poderia ter este comportamento. A não-periodicidade constitui um enorme problema.

Qual razão poderia explicar estas observações?

1 – A estrela poderá variar de luminosidade. Isto é algo normal. Até existe um nome para estas estrelas: estrelas variáveis!

2 – Manchas estelares, que tal como as manchas solares, podem causar uma aparente diminuição de luminosidade.

3 – Poderão existir vários planetas, em vez de só um. Por isso, por vezes a estrela parece diminuir de luminosidade mais fortemente ou com uma maior duração (supondo que existem vários trânsitos simultâneos). Novamente, isto é algo normal.

4 – Quiçá a estrela tem um disco de poeira ao seu redor, sinal de formação planetária, de anel de asteróides, ou de colisão catastrófica. Nesse caso, é óbvio que o brilho da estrela iria diminuir de forma não regular, já que partes do disco de poeira seriam mais densas e outras menos densas – além de que poderíamos ter o disco de poeira na nossa linha de visão por vezes e outras vezes não. Mas se fosse poeira, muito do brilho recebido seria em infravermelho – haveria esse excesso de calor -, e isso não era observado.

Basicamente, o que estou a dizer é que as hipóteses para explicar o observado eram variadas… e totalmente naturais.
A equipa de astrónomos avaliou todas as hipóteses (incluindo de que os instrumentos de medição estivessem com problemas), vendo os prós e os contras de cada uma, até chegar à hipótese mais provável, à explicação mais consistente.

E a explicação foi encontrada: muito provavelmente trata-se de partes de um enorme cometa que orbitava a estrela e se fragmentou (ou quiçá até um grupo de exocometas).
O transito dos objetos é aleatório, e não emitem fortemente em infravermelho (caso fosse somente poeira).
A órbita dos objetos parece ser consistente e excêntrica.
Além disso, existe uma anã vermelha relativamente perto, que ajudará a que cometas “caiam” na direcção da estrela KIC 8462852. Da mesma forma que uma anã vermelha que passe perto da Nuvem de Oort, perturbará essa nuvem de cometas e fará com que alguns deles “caiam” para perto do Sol. Alguns deles poderão ser enormes. E ao chegar perto do Sol, vão-se fragmentar, como tem acontecido com vários exemplos de cometas que passam perto do Sol. Esses fragmentos ficarão na órbita original do cometa, ao redor do Sol. Temporariamente, existirá um “anel de fragmentos de cometa”. Nesse caso, um astrónomo extraterrestre a milhares de anos-luz de distância a observar o Sol pelo método dos trânsitos, veria a nossa estrela a diminuir de luminosidade de forma irregular.

E pronto: mistério resolvido.
A explicação mais provável foi encontrada, como sempre acontece em ciência.
(isto não inviabiliza que a estrela continue a ser estudada e os dados continuem a ser colectados de modo à explicação ser ainda mais consistente, com mais evidências, como sempre se faz em ciência)

Shield+construction+small+2

Notem que a explicação mais provável é fabulosa e maravilhosa: fragmentos de um enorme cometa detectados através da diminuição de luz da estrela. Parece ficção científica de tão magnífico que é!

No entanto, há quem não se contente com isto. Há sempre quem pense que “isto é demasiado normal”, por isso é preciso pensar no absurdo. Por não se maravilharem com a vida e com o Universo, precisam de gerar hipóteses menos plausíveis.

Há quem possa dizer, por exemplo, que poderá ser um grupo de renas do Pai Natal / Papai Noel que parou para se re-abastecer, porque, como toda a gente sabe, essas renas voadoras usam combustível estelar. Essa seria uma explicação dada, obviamente, por um elfo do Pai Natal / Papai Noel.
Também há quem possa defender tratar-se de um grupo de unicórnios voadores invisíveis. Sendo invisíveis, ninguém os vê. Essa seria a explicação dada por um criptozoólogo.
Um padre da igreja católica poderia dizer tratar-se de um conjunto de anjos, certamente reunidos numa grande missa estelar. Até poderia dizer que a estrela em questão é muito importante na religiosidade cósmica (daí os anjos se reunirem lá).

Todas estas “explicações por cenários” são uma falácia. Baseiam-se somente no desejo pessoal da pessoa. Nada tem de ciência. Pelo contrário. Na verdade, é a típica explicação religiosa: tenta-se explicar algo com base nas crenças pessoais, sem qualquer evidência.

Da mesma forma, se perguntarem a alguém do SETI (Procura de Vida Extraterrestre Inteligente), provavelmente a pessoa dirá que são sinais de extraterrestres avançados.
E foi precisamente isso que aconteceu!
Foi perguntado isso a Jason Wright, proponente do SETI, que obviamente disse que poderia quiçá, ser uma mega-estrutura feita por extraterrestres avançados e conhecida como Esfera de Dyson. Na verdade, teria que ser algo bem mais primitivo: um anel de colectores da energia da estrela, mas que não estivessem ligados numa enorme esfera, porque senão não existiria flutuações da luz da estrela – na verdade, nem se via qualquer luz! Ou seja, seria “somente” um grupo de painéis solares enviados para orbitar a estrela.
Apesar desta crença, deste desejo pessoal, Jason Wright foi sóbrio o suficiente para alertar: “Aliens should always be the very last hypothesis you consider (…)” (A hipótese extraterrestre deve ser a última a ser considerada). Os cientistas são uns desmancha-prazeres! Alertam as pessoas que aquilo que estão a dizer é a sua opinião pessoal, e não a provável explicação.

No entanto, a sobriedade dos cientistas não é suficiente quando estamos a lidar com a embriaguez do actual jornalismo, ajudada pela viciante droga que são as redes sociais.

estrutura

De um lado, temos a vigarice de muitas páginas nas redes sociais, a estupidez de muitos websites e a ignorância dos jornalistas;
Do outro lado, temos o artigo científico sobre esta investigação à estrela, aqui (onde não consta qualquer menção a engenheiros extraterrestres).

O Sérgio Sacani, do Space Today, explicou essa problemática nesse vídeo:

24 comentários

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  1. É possível reconstruir a tecnologia e os métodos utilizados para as imagens mais antigas e repetir as observações, e comparar os resultados com equipamentos e métodos modernos?

    1. Métodos utilizados sim… reconstruir tecnologia não faria muito sentido, porque essa tecnologia deu as observações que constam… 😉

      Comparar observações e resultados sim, faz-se muito 😉

        • Andreei on 28/01/2016 at 23:43

        Me expressei mal, depois que eu percebi rsrsrsrs.
        Não sou muito bom em inglês, mas ele só usou 2 outras estrelas como comparação? Isso não seria pouco?

      1. Está a falar de qual parte agora? 🙂

        No artigo que coloquei em comentário, diz:

        “Thus Hippke’s criteria for study are F-stars from the Kepler field of view, from which photometry is studied for the 3 most quiet F-dwarfs and 25 bright F-dwarfs in the Harvard DASCH (Digital Access to a Sky Century @Harvard) archive.”

        abraços

  2. Afinal, foram erros de medição…

    http://www.centauri-dreams.org/?p=34927

    http://arxiv.org/abs/1601.07314

    • Samuel Junior on 29/10/2015 at 19:22
    • Responder

    Gostaria de saber da tréplica que fiz ontem. Ainda não foi publicada.

    1. Não percebi. Está a falar de quê?

    • Samuel Junior on 21/10/2015 at 13:52
    • Responder

    A única coisa que fico a pensar é pq os cientistas acham que apontando as antenas naquela região poderiam detectar ondas de rádio de suas transmissões. Sejamos sinceros, ondas de rádio devem ser, caso os aliens existam e sejam tecnologicamente avançados, tecnologia da idade da pedra.

    Daí vc pode me perguntar “Ok senhor especialista, vc poderia imaginar que tipo de transmissão eles poderiam usar no lugar do rádio”?. Eu posso cogitar que o entrelaçamento de partículas com o efeito fantasmagórico a distância possa ser usado para transmitir informações e isto não seria detectável com nossa tecnologia.

    1. Na verdade, provavelmente seria algo que nem conseguimos imaginar… 😉

        • Samuel Junior on 22/10/2015 at 18:45

        Sim, o que cogitei é baseado no conhecimento que temos até agora, mas pode ser que exista algo ainda mais rápido para a transmissão de informações. 😛

        Mas acho que seria muito mais interessante para uma civilização alienígena construir um Cérebro de Matrioska. 😀

      1. Eu diria que poderiam construir algo infinitamente mais complexo… como um Cérebro de Carlos 😛 ihihihihihih 😛

        • Samuel Junior on 23/10/2015 at 21:23

        Sua humildade é impressionante Carlos. 😛

      2. Prefiro o realismo 😛 eheheheheheh LOL 😀

    2. Rádio é a maneira mais eficaz de comunicação. Por mais avançada que seja a ‘eventual civilização’ sempre usará o rádio. É uma questão de custo e benefício. Simples como isso.

      Contudo, sim, as antenas do SETI serão apontadas para analisar essa estrela. Os cientistas estão cogitando isso. Mas, obviamente, vão apenas comprovar as hipóteses já existentes, as ocultações são causadas por fenômenos naturais.

        • Jaculina on 25/10/2015 at 21:07

        “Rádio é a maneira mais eficaz de comunicação.”

        A menos que alguém consiga enviar mensagens em velocidade FTL…

        • Samuel Junior on 27/10/2015 at 13:38

        Com todo respeito a sua opinião Ricardo e ao seu conhecimento, que provavelmente é superior ao meu, eu considero uma opinião como a tua bem arrogante não no sentido de querer humilhar os outros, mas no sentido de que parece que o conhecimento adquirido até agora pela ciência é muito alto. Na minha humilde opinião nós estamos apenas engatinhando quando se trata de conhecimento científico e existe muita coisa a ser descoberta. Aliás uma opinião como a tua não parece ciência, parece doutrina, a abordagem mais correta, considerando um conhecimento científico constantemente mutável a medida que se adquire mais conhecimento é “O rádio, no atual momento, é a maneira mais eficaz de comunicação. No momento não consigo imaginar uma outra maneira de transmitir informações de maneira mais eficiente por uma suposta civilização alienígena avançada”.

        Por isto que eu considero que tua opinião sobre o rádio não é válida, visto que, na minha opinião, uma civilização alienígena não usaria isto como meio de comunicação, ou como bem disse o Carlos, poderia utilizar algo ainda inimaginável pela ciência atualmente.

        E sobre este assunto constantemente existem debates e experimento a respeito da velocidade universal da luz e a possibilidade de algo superar a velocidade da mesma, como no link a seguir (não é pseudo-ciência):
        http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=einstein-contestado-deus-joga-dados-possivel-superar-velocidade-luz&id=010130151027#.Vi9swYUUNb4

      1. Samuel,

        Sejamos razoáveis. Por que pensar em meios de comunicações inimagináveis e obviamente muito mais custosos para substituir o uso eficaz das ondas-de-rádio? A física em todo o Universo é a mesma.

        Obviamente, existem outros métodos mais sofisticados de transmitir informação, através da luz visível (fibras óticas já fazem isso), raios ultravioleta, etc. Mas tais meios, embora tenham maior capacidade, requerem equipamentos muito mais sofisticados (e caros) e muito maior energia. Isso custa recursos! Esses tipos de comunicações mais sofisticadas são usadas em situações específicas, obviamente, onde uma taxa de dados muito maior tem que ser usada.

        Isso não é o caso das transmissões corriqueiras comumente usadas (exemplos: telefonia móvel, wi-fi, televisão, rádio AM/FM/ondas curtas, satélites, transmissão pelo espaço entre espaçonaves e sondas, etc etc etc).

        O rádio faz o papel dele com baixos recursos. É isso que conta, seja para nós humanos, seja para quaisquer seres inteligentes que venham a se tornar tecnológicos.

        Devemos ser realistas e práticos e aceitar os fatos, Samuel.

        • Samuel Junior on 28/10/2015 at 15:00

        Como falar de custos se os custos de algo como transmissão de informações pode ser irrelevante para uma civilização alienígena avançada for capaz de construir uma esfera de Dyson? Os custos energéticos seriam mínimos para uma civilização que consegue construir uma esfera de Dyson. Os custos de materiais seriam irrelevantes se ela for avançada suficiente para conseguir minerar todo um sistema solar para construir tal estrutura. Sobre isto Star Trek está recheado de exemplos de civilizações avançadas, óbvio que tudo é no campo da especulação, mas uma especulação com bastante base científica maioria das vezes. E uma civilização de tamanho “solar” precisa se comunicar mais rápido, a velocidade da luz já é considerada lenta para uma escala de sistema solar como a nossa. A luz do sol demora 9 minutos para chegar até o nosso planeta, 9 minutos é uma eternidade para quem deseja comunicações quase instantâneas como é a nossa internet a nível planetário. É bem provável que uma civilização que consiga construir uma esfera de Dyson tenham meios de comunicação mais eficientes e rápidos do que o rádio e por isto reitero: rádio seria tecnologia da idade da pedra pra eles (caso existam) e vai ser inútil apontarem os telescópios que captam ondas de rádio naquela região, não vão captar nada de “estranho” vindo deles (caso existam).

      2. Eu acho que ambos estão a dizer o mesmo…

        O Ricardo diz que o rádio é a forma de comunicação mais eficaz, devido à economia de recursos. E tem razão!

        O Samuel diz que poderá haver formas de comunicação ainda mais eficazes que ainda não conhecemos, e também pode ter razão. Vamos supôr que no Universo, existe radiação no espectro eletromagnético com uma menor frequência que o rádio, com uma mais longa wavelength, e assim que tenha ainda menos energia… despendendo assim ainda menos recursos.
        Claro que isto é bastante improvável…
        Aliás, mesmo que descobrissemos isso, provavelmente até continuaríamos a chamar rádio… o que faria o Ricardo continuar a ter razão 😉
        Por outro lado, pode-se descobrir outras formas de comunicação, neste momento inconcebíveis. Vamos supôr que conseguimos utilizar o entrelaçamento quântico a nosso favor. Isso seria um enorme salto para as comunicações.

        Ou seja, parece-me que ambos têm razão…

      3. Samuel,

        Uma Civilização tipo II, que utilize uma Esfera de Dyson, continua a ter problemas de economia de recursos. Daí não ser uma civilização tipo III, ou IV, ou V, ou por aí além.
        Qualquer civilização, e até qualquer ser, por mais primitiva ou avançada que seja, depende dessas “condições de mercado”. Quanto mais avançada fôr, mais energia precisa, por isso mais recursos precisa para satisfazer as suas necessidades.

        Os meus avós não gastavam tanta electricidade como eu gasto atualmente por exemplo. A sociedade, ao evoluir tecnologicamente, fez com que as pessoas precisem de mais eletricidade para os seus afazeres diários.

        Isto faz parte da evolução.
        Aliás, há quem interprete a Evolução (qualquer que seja ela, desde biológica como tecnológica) precisamente como uma necessidade crescente de energia. E sendo assim, tudo depende da economia de recursos. 😉

        O problema de Star Trek (que adoro!!!) é que é ficção 🙂
        Note que mesmo as comunicações deles, que são em FTL, por subspace, mesmo assim são de rádio 😉
        http://memory-alpha.wikia.com/wiki/Subspace_communication
        Chama-se subspace radio.

        Só não transmitem em espaço normal 😉
        http://memory-alpha.wikia.com/wiki/Subspace

        abraços!

        • Andreei on 11/11/2015 at 13:56

        Sem contar que uma Esfera de Dyson demandaria recursos e tempo gigantescos para construí-la e mantê-la.
        Uma civilização com a tecnologia capaz de levá-la a viajar com facilidade pelo seu sistema solar ou mesmo para estrelas mais próximas estaria em um nível muito alto de consumo de energia, seria bem mais prático e eficaz suprir essa demanda de energia com antimatéria ou fusão.

  3. Só porque Jason Wright, astrônomo da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos EUA, especulou que o padrão de luz incomum é consistente com “megaestruturas” e ainda disse que era uma possibilidade remota.
    Ajudou em muito no alarido desses sites apelativos.

    1. Exato 🙁

  1. […] IFLS, Blog da Equipa da Tabby, artigo científico, AstroPT, AstroPT, AstroPT, AstroPT, […]

  2. […] Podem ler sobre essa história, neste nosso artigo. […]

  3. […] No entanto, essa descoberta deu para os vigaristas escreverem artigos em websites pseudo, e partilharem no Facebook e Twitter que os astrónomos tinham descoberto uma esfera de Dyson feita por extraterrestres. Note-se que os descobridores (os astrónomos) não o disseram. Ou seja, quem descobre e estuda estas coisas diz uma coisa. Os vigaristas inventam depois mentiras sobre essas descobertas. Podem ver o meu artigo sobre isto, aqui. […]

  4. […] Seria uma família de cometas passando na frente da estrela? […]

  5. […] sobre vida extraterrestre de carácter  mais técnico: primeiro foi a megaestrutura alienígena (KIC 8462852), depois associou-se a descoberta do exoplaneta Próxima Centauri b à possibilidade de ser um […]

  6. […] parvas do SETI, devíeis ter vergonha nessas lentes. Andastes a procurar estruturas alienígenas em estrelas distantes e tínheis uma mesmo diante do nariz de vossos telescópios: a […]

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