Investigação do IA sobre luz refletida por exoplaneta galardoada

AstroPT_Gago CoutinhoA deteção direta do espetro da luz refletida pela atmosfera do exoplaneta 51 Pegasi b, feita por uma equipa internacional liderada por Jorge Martins do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), está na lista das 10 maiores descobertas de 2015 da revista Physics World e foi galardoada com o Prémio Internacional Gago Coutinho 2015.

O presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, o Professor Luís Aires-Barros, atribui o prémio Gago Coutinho 2015 ao Doutor José Afonso, coordenador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), em representação dos vencedores. Crédito: Sociedade de Geografia de Lisboa

O presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, o Professor Luís Aires-Barros, atribui o prémio Gago Coutinho 2015 ao Doutor José Afonso, coordenador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), em representação dos vencedores.
Crédito: Sociedade de Geografia de Lisboa

O prémio Gago Coutinho foi atribuído a Jorge Martins, Nuno Santos e Pedro Figueira (IA e Universidade do Porto), e Cláudio Melo (ESO). Martins, um aluno de doutoramento da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), mas atualmente a desenvolver a sua tese no ESO (Santiago, Chile), comentou: “É uma grande honra para nós ver a nossa investigação galardoada com o prémio Gago Coutinho, bem como figurar no Top Ten Physics Breakthroughs of 2015 da Physics World”.

O prémio Gago Coutinho é atribuído a cada dois anos pela Sociedade de Geografia de Lisboa. Esta sociedade, fundada em 1875, completa este ano 140 anos de existência. O prémio, com um valor monetário de três mil euros, destina-se a galardoar trabalhos originais de investigação no âmbito das Ciências da Terra e do Espaço, que contribuam para o avanço do conhecimento nessa área científica

Acerca deste trabalho, Martins acrescentou também que: “A deteção do espetro da luz refletida pela atmosfera de um exoplaneta é um enorme passo para a caracterização dos exoplanetas, em particular das suas atmosferas.

Os resultados desta investigação foram recentemente publicados na revista Astronomy & Astrophysics.

1 comentário

    • Sérgio Luiz Pansonatto on 16/12/2015 at 12:16
    • Responder

    Muito bom essa descoberta!

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