Lua nadadora

Crédito: P. Horálek / ESO

Crédito: P. Horálek / ESO

O famoso deserto árido do Atacama pode parecer um lugar estranho para a Lua dar um mergulho, mas nesta imagem intrigante, obtida pelo Embaixador Fotográfico do ESO Petr Horálek, é isso mesmo que parece acontecer!

Inicialmente alta no céu, o crescente da Lua desce lentamente através do límpido céu chileno, até chegar às regiões mais espessas da atmosfera, situadas mesmo por cima do horizonte.

Foi aqui que começou uma “peça de teatro rara”, diz Horálek. O fino crescente da Lua distorceu-se opticamente, tomando uma “estranha forma serpenteante”, à medida que a sua luz passava através de camadas de ar com diferentes densidades, causadas por diferentes pressões, temperaturas e humidade. A Lua perdeu as suas curvas suaves, aparecendo-nos com uma forma em zig-zag — “como se nadasse”. O efeito das diferentes camadas de atmosfera próximas fez com que diferentes partes da imagem da Lua fossem refractadas de modo diferente, à medida que esta desaparecia por baixo do horizonte.

Todas estas imagens foram obtidas no Observatório de La Silla do ESO, na direção do oceano Pacífico.

Este é um artigo do ESO, que pode ser lido aqui.

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