Astrônomos descobrem aglomerados de Galáxias Anãs

Imagem na luz visível de um dos grupos de galáxias. As secções avermelhadas são emissões que denotam formação estelar recente.
Créditps: Kelsey E Johnson, Sandra E Liss, e Sabrina Stierwalt

Como as galáxias cresceram no universo até chegar no tamanho que observamos hoje?

O modelo mais aceite até ao momento é que depois do Big Bang (que aconteceu há cerca de 13.8 bilhões de anos), as pequenas coisas começaram a se juntar formando coisas cada vez maiores.

Mas não se consegue observar o que se precisa: existem poucas observações de galáxias anãs.
O problema dessas galáxias é que elas são muito difíceis de serem observadas, são muito apagadas e não mais do que uma dúzia delas foram identificadas pelos astrônomos na última década.

O ponto principal pode estar aí, o segredo para a formação da Via Láctea e também a resposta para a matéria escura.

Agora, usando dados de arquivos do Sloan Digital Sky Survey e os telescópios do Observatório Apache Point e no Observatório de Las Campanas, um grupo de astrônomos resolveu tentar começar a resolver esse mistério.

Eles descobriram algo espetacular: aglomerados de galáxias anãs.
Na verdade, foram descobertos 7 aglomerados contendo entre 3 e 5 galáxias cada um, sendo essas galáxias de 10 a 1000 vezes menores que a Via Láctea.

Esses grupos de galáxias compactas eram só hipótese até então e nunca tinham sido observados antes.

Essa descoberta pode ajudar na identificação e entendimento da matéria escura.
Se comparada com as galáxias maiores, as galáxias anãs tendem a ter mais matéria escura, e isso faz com que seja um pouco mais fácil tentar identificar a misteriosa substância do universo.
Além disso, como essas galáxias são velhas, elas possuem poucos detritos, como gás e poeira. A presença de gás e poeira prejudica a caça pela matéria escura.

O que será feito então? Um grupo de astrônomos utilizará telescópios de raios gama para pesquisar essas galáxias.
Mas porquê raios gama? Porque a matéria escura deve produzir raios gama à medida que ela decai ou se aniquila no espaço.

Resta esperar.
Enquanto isso, as pequenas gigantes nos ajudam a entender cada vez mais o nosso universo.

Fontes: Phys.org, Artigo Científico

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Verified by MonsterInsights