Hubble Desvenda Mistério da Formação de Estrelas no Universo Primordial

Créditos: NASA, ESA, e STScI

Quando você une o poder natural das lentes gravitacionais, um telescópio espacial como o Hubble, e técnicas inovadoras de análise de dados, você tem a receita perfeita para fazer uma grande descoberta.

E foi isso que os astrônomos fizeram.
Eles utilizaram o Hubble e conseguiram por meio da lente gravitacional observar uma galáxia como ela era há 11 bilhões de anos atrás, ou seja, 2.7 bilhões de anos depois do Big Bang.

Graças à lente gravitacional, a galáxia foi ampliada mais de 30 vezes.

Com um código computacional especial, os astrônomos conseguiram remover as distorções causadas pela lente gravitacional e revelaram o disco galáctico como ele apareceria normalmente.

A imagem reconstruída revelou duas dezenas de aglomerados de estrelas recém-nascidas, cada um se espalhando por cerca de 200 a 300 anos-luz.

Essa descoberta é muito importante, pois os modelos sugeriam que as regiões de formação de estrelas no chamado universo primordial eram muito maiores, com cerca de 3000 anos-luz de tamanho.
A diferença talvez tenha sido causada por ainda não se ter um código capaz de reconstruir a galáxia como ela era, e por isso as análises eram feitas na imagem distorcida.

Os astrônomos esperam agora pelo James Webb.
Com ele, será possível investigar estrelas mergulhadas na poeira, que o Hubble ainda não consegue detectar; além de detectar estrelas mais antigas e mais avermelhadas, ou seja, poderemos detalhar ainda mais como eram as condições no universo primordial.

Esse avanço tecnológico, aliado ao avanço das técnicas de análise de dados, faz com que possamos a cada dia que passa entender melhor como o universo evoluiu até o que temos hoje.

Fonte: Hubblesite

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