Este pequeno filme mostra um vôo virtual sobre o planeta Mercúrio.
Foi feito com imagens e dados recolhidos pela sonda MESSENGER, que orbitou o planeta mais próximo do Sol entre 2011 e 2015.
Mercúrio parece-se muito com a nossa Lua, com um terreno cinzento escuro carregado de crateras de impacto.
A sonda MESSENGER descobriu que Mercúrio deverá ter gelo de água nas zonas de sombra nos polos.
Mercúrio roda tão lentamente ao redor do seu eixo, que completa somente três rotações (3 dias) por cada duas voltas ao redor do Sol (2 anos).
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
Recentemente vi um documentário que informava o motivo de que Mercúrio ter um núcleo desproporcional ao planeta.
E o motivo seria que ele teria sofrido o impacto de outro planeta que lhe retirou a massa superficial.
Mas eu duvido que tenha ocorrido isto.
Se ocorresse, haveria uma distorção na distribuição da massa, sendo que o lado que recebesse o impacto diretamente teria um núcleo mais interno ao planeta.
A minha hipótese é que teria sido o próprio sol que ‘descascou’ a superfície de Mercúrio.
Teria ocorrido a muito tempo, uma época que o Sol tinha menos gravidade e portanto maior volume.
Mercúrio teria passado a orbitar ‘por dentro’ da coroa solar.
Sofrendo fortemente as ações do vento solar.
Causando a situação que vemos hoje.
Privacidade e Cookies: Este site usa cookies. Para saber mais, incluindo como controlar cookies, veja a nossa política de privacidade:
Política de Privacidade
1 comentário
Recentemente vi um documentário que informava o motivo de que Mercúrio ter um núcleo desproporcional ao planeta.
E o motivo seria que ele teria sofrido o impacto de outro planeta que lhe retirou a massa superficial.
Mas eu duvido que tenha ocorrido isto.
Se ocorresse, haveria uma distorção na distribuição da massa, sendo que o lado que recebesse o impacto diretamente teria um núcleo mais interno ao planeta.
A minha hipótese é que teria sido o próprio sol que ‘descascou’ a superfície de Mercúrio.
Teria ocorrido a muito tempo, uma época que o Sol tinha menos gravidade e portanto maior volume.
Mercúrio teria passado a orbitar ‘por dentro’ da coroa solar.
Sofrendo fortemente as ações do vento solar.
Causando a situação que vemos hoje.