Virou Rotina: a Quinta Detecção de Ondas Gravitacionais

Créditos: LIGO / Caltech / Sonoma State (Aurore Simonnet)

Parece até que é algo fácil!

O LIGO e o VIRGO detectaram outra onda gravitacional.
Denominada de GW170608, essa onda gravitacional foi detectada pelos interferômetros a laser no dia 8 de Junho de 2017 às 23:01, hora de Brasília.

Se você olhar para a data, verá que essa detecção aconteceu antes das outras, mas o atraso na divulgação se deu devido ao facto do processamento dos dados ter demorado mais, já que dessa vez, a onda gravitacional detectada foi gerada por buracos negros de massa estelares bem pequenos, um de 7 e outro de 12 massas solares.

Essa fusão gerou um buraco negro final com massa equivalente a 18 vezes massa do Sol, significando que a energia equivalente a 1 massa solar foi emitida em forma de onda gravitacional após a fusão.

De acordo com os pesquisadores, a detecção dessa onda gravitacional contou com a sorte, já que ela foi detectada durante um momento em que depois de uma pausa os sensores estavam sendo religados e preparados para entrar novamente em operação.

Esse é o par menos massivo de buracos negros em fusão já detectado pelo LIGO e VIRGO o que é importante pois vai completando a faixa de massa de buracos negros já detectados em fusão.

Os astrônomos poderão comparar as propriedades de todos esses buracos negros já detectados em fusão, e também poderão comparar esses buracos negros detectados por meio de ondas gravitacionais com aqueles detectados por meio de emissão de raios-X e tentar encontrar um elo de ligação entre essas duas classes de buracos negros.

Atualmente o LIGO e o VIRGO estão desligados, sendo atualizados e melhorados, e devem voltar a funcionar no início de 2018.
Os pesquisadores agora ficarão atentos, pois durante os testes iniciais de religação dos detectores, outras detecções podem ocorrer.

Enquanto isso, existem dados para os cientistas analisarem, dados esses obtidos durante o programa de observação chamado de O2.

É a festa da ciência na detecção de ondas gravitacionais!

Fontes: Phys.org , artigo científico

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