Viagem pela Nebulosa de Orion a bordo do Hubble

Créditos: NASA, ESA, F. Summers, G. Bacon, Z. Levay, J. DePasquale, L. Frattare, M. Robberto e M. Gennaro (STScI), e R. Hurt (Caltech/IPAC)

Provavelmente todos vocês conhecem a Nebulosa de Orion.
A Nebulosa de Orion é uma nebulosa que pode ser vista até mesmo a olho nu.
Ela fica localizada na constelação de Orion, abaixo do cinturão de Orion, que são as 3 Marias, e é como se fosse a espada do caçador.
Essa nebulosa está a cerca de 1350 anos-luz de distância da Terra e tem uma idade de apenas 2 milhões de anos.

Devido à sua proximidade e à sua idade, ela é o laboratório ideal para se estudar estrelas jovens e estudar como as estrelas se formam.
Ela pode muito bem, nos dar uma ideia do que pode ter acontecido com o Sol quando ele nasceu há cerca de 4.6 bilhões de anos atrás.

Devido à sua beleza e à sua proximidade, ela é um dos objetos mais fotografados do céu, seja por astrônomos amadores ou profissionais.
Além disso, os grandes observatórios da NASA também fazem imagens da nebulosa de Orion, com o intuito de entender a formação de estrelas e também de apreciar a beleza desse objeto.

Mas dessa vez, os grandes astrônomos deram um passo mais a frente.
Os astrônomos utilizaram dados do Telescópio Espacial Hubble e do Telescópio Espacial Spitzer, ambos da NASA, para montar uma espetacular visualização tridimensional da Nebulosa de Orion.

Enquanto que o Hubble observa objetos que brilham na luz visível, que normalmente têm milhares de graus, o Spitzer é sensível a objetos mais frios com temperaturas de apenas centenas de graus.

Para criar essa maravilhosa visualização da Nebulosa de Orion foi escrito um código especial de renderização para poder combinar todas as dezenas de milhões de elementos semi-transparentes representando todo o gás presente na nebulosa.
Alguns componentes da nebulosa como estrelas, discos protoplanetários, ondas de choque, e o gás em frente da nebulosa, foram tratados de forma isolada e modelados separadamente.

Essa visualização demonstra o poder da astronomia multi-espectral, o que será usado para ajudar o público em geral entender como a ciência é feita e o porquê dos astrônomos usarem frequências diferentes para imagear um determinado objeto.
É uma maneira diferente de se interpretar as imagens feitas pelos telescópios.

Os pesquisadores pretendem utilizar essa visualização para aproximar o público da astronomia.
O vídeo será exibido em quase 200 museus e planetários nos EUA em qualidade máxima onde os visitantes poderão também explorar as imagens feitas pelos telescópios e que foram usadas no vídeo.

Embora não tenha um caráter tão científico assim, essas visualizações tridimensionais da Nebulosa de Orion são espetaculares.

Fonte: HubbleSite

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