A Nebulosa do Caranguejo é o primeiro objeto catalogado na famosa lista de Charles Messier de coisas que não são cometas: M1.
Na verdade, a Nebulosa do Caranguejo é o remanescente de uma explosão de supernova: uma nuvem de detritos em expansão, gerados pela explosão de uma estrela maciça.
O violento nascimento da Nebulosa do Caranguejo foi testemunhado por astrónomos chineses e árabes no ano 1054.
Ela encontra-se a cerca de 6500 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação do Touro.
Atualmente, ela tem aproximadamente 10 anos-luz de diâmetro, e continua a expandir-se a uma taxa de 1.000 km/s.
A expansão registada na última década pode ser vista neste vídeo em time-lapse.
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
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