A Gaivota e o Pato

Na direção da constelação de Canis Major, vemos algumas nebulosas que, por pareidolia, nos parecem animais.

No centro para cima, vemos duas nebulosas de emissão que, em conjunto, se parecem com a forma de uma gaivota. A brilhante NGC 2327 forma a cabeça da gaivota, enquanto que a mais ténue IC 2177 forma o corpo e as asas. A cerca de 3800 anos-luz de distância, as asas da “gaivota” têm um comprimento de 250 anos-luz!

Na secção inferior direita, a Nebulosa do Pato encontra-se a cerca de 15000 anos-luz de distância da Terra. Esta nebulosa está catalogada como NGC 2359, no entanto o seu nome mais popular é Capacete de Thor.

Fonte: APOD

3 comentários

    • Enio Jorge Malema on 02/04/2018 at 13:54
    • Responder

    Muito obrigado Prof. Carlos mais uma vez por esclarecer muitas duvidas podem parecer irrelevnates para quem estuda astronomia mas mim so apenas um curioso e amador de astronomia minha formação esta muito longe da paixão que tenho pela astronomia. Abraços

    • Enio Jorge Malema on 21/03/2018 at 14:03
    • Responder

    Boa tarde Prof. Carlos Oliveira, tenho uma dúvida, gostaria de saber como os telescópios conseguem ver as galáxias muito distante sabendo que nas proximidades existem tantos outros ou seja os objectos mais próximos não ofuscam para ver as outras ou por outro lado não chegam a tapar impedindo que vejam as outras bem distantes,
    Por Ex eu tenho binóculos quero mirar um objecto num determinado ponto e no percurso existem árvores e outros obstáculos, como faria para ver esse tal objecto tendo em conta os vários obstáculos?

    1. A diferença é que no espaço não existe nada sólido – por exemplo, árvores – para evitar que observemos objetos lá longe.
      Quando existe alguma coisa pelo meio, só vemos isso e não o que está por trás.

      Por exemplo, não conseguimos ver as estrelas por trás do Sol, porque o Sol está no meio. Só conseguimos ver a luz desses objetos por trás durante um eclipse solar total.

      Se pesquisar “lente gravitacional”, percebe que se baseia nessa dificuldade. Só conseguimos ver objetos por trás de outros objetos maciços devido à curvatura da luz e mediante certas condições. Senão, não os conseguimos ver precisamente porque o que está no meio nos bloqueia a vista do que está por trás.

      De qualquer modo tem que considerar que o espaço é muito grande. Por isso, é fácil ver algo lá longe se só apontarmos para isso. Faça esta experiência: peça a um amigo seu para estar próximo de si. Coloque várias lanternas de lado. Pegue nos seus binóculos. Aponte a uma borbulha ou a um sinal na cara do seu amigo. Consegue ver o sinal? Sim. Porquê? Porque apesar de existir muito ar entre si e o seu amigo, até pode existir poeira. Até pode existir um mosquito a passar. E apesar de existirem muitas lanternas de lado, como se fossem estrelas. A verdade é que os binóculos são tão precisos naquele ponto que querem ver, que tudo o resto é como se não existisse.

      abraço!

      P.S.: essa é uma dificuldade para ver no plano da Via Láctea. Existe tanta poeira e tantas estrelas que não vemos nada para além do que está na nossa galáxia. Por isso, para se ver galáxias distantes, temos que olhar “para cima” e “para baixo”, longe do plano da Via Láctea.

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