Muita água em TRAPPIST pode ser prejudicial para a vida

Crédito: NASA/JPL- Caltech

Você já ouviu falar que tudo em excesso faz mal?
Então, até água em excesso faz mal para a vida…

Um novo estudo publicado na revista Nature Astronomy mostra isso em relação ao sistema TRAPPIST-1.

Anteriormente, foi possível fazer uma melhor caracterização dos exoplanetas: foi possível calcular a densidade, massa, entre outras propriedades.

Crédito: ASU

Com esses novos dados um grupo de pesquisadores foi estudar o sistema e encontrou o seguinte:

Os pesquisadores descobriram que os planetas possuem muita água: cerca de 50% da sua massa é água (na Terra apenas 0.2% da sua massa é água).
Isso pode significar que os planetas não tenham terra exposta, de modo que um ciclo geoquímico não pode acontecer e assim o planeta não teria uma atmosfera.
Além disso, um planeta totalmente coberto por água, geraria uma pressão extrema no manto, evitando que a rocha se erga, ou seja, sem essa movimentação não teríamos a chance de ter vida também.

Todo resultado, toda simulação é importante pois pode ter implicações sobre como os planetas se desenvolvem.
No caso do TRAPPIST-1, todos os planetas estão dentro da chamada Linha de Neve. Mas o modelo mostra que os planetas externos provavelmente se formaram além dessa linha e migraram para dentro dela.
Ou seja, todo estudo é importante para entender como os exoplanetas se formam e evoluem.

Fonte: Phys.org

2 comentários

  1. Discordo, atmosfera sempre existiria em um planeta envolto por agua.
    É devido as características da agua e sua evaporação constante.
    Pode ter uma atmosfera de vapor de agua apenas, no mínimo..

    Outra coisa é que não podemos afirmar que seja totalmente necessário existir uma superfície seca para a existência da vida.
    Tanto que aqui na Terra há hipótese de que a vida pode ter surgido em chaminés submersas.

    Além de que podem existir diversos materiais que podem flutuar, criando ilhas sem contato com uma terra firme abaixo.
    Como ocorre atualmente com nossas ilhas de lixo plástico.

    Ou em ilhas temporárias que se formam no Mar de Sargaço.
    Que plantas se acumulam na superfície do mar e com o tempo se acumula areia sobre elas e chega a crescer plantas de terra firme nelas.
    Mas as ilhas não chegam a durar um ano devido as tempestades que as afundam, por isso aqui, são temporárias.

    1. De um ponto de vista astrobiológico… penso que tem razão 😉

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