Ready Player One

Ready Player One é um excelente filme.

O filme estreou a 11 de Março deste ano no festival South by Southwest, em Austin, EUA.
Na altura, recebeu inúmeros aplausos.

O realizador Steven Spielberg esteve em Austin e saiu “em ombros”, após a apresentação do filme.

Este filme passa-se no futuro, no ano 2045. E mostra uma visão distópica do mundo.

De modo a “escaparem” do mundo real, as pessoas – sobretudo os mais jovens – refugiam-se no mundo virtual.

OASIS é um espaço de realidade virtual criado por duas pessoas, James Halliday e Ogden Morrow (muito semelhantes a Steve Jobs e Steve Wozniak). Eles chateiam-se, cada um vai para o seu lado, e James Halliday fica como dono único do OASIS.

Quando Halliday morre, ele cria uma corrida mundial em torno de chaves mágicas e portais.
Para concorrer, os avatares de milhões de pessoas têm que ter as ferramentas essenciais: um enorme conhecimento da cultura popular dos anos 1980/90.
O vencedor tem como prémio o controlo do OASIS.

O filme parece um Indiana Jones virtual: cheio de aventuras, desafios e resolução de enigmas.

É excelente que se passe dentro do jogo OASIS e também na realidade. Temos os dois planos.

O filme é uma homenagem ao ambiente geek das décadas 1980/90.
As referências culturais são imensas!
A pop culture está em força neste filme.

Resolvam o Cubo Mágico (de Rubik)!
Enviem o boneco Chucky!
High Five!!!

Existem inúmeras referências a jogos antiguinhos: Jogos de Guerra, Pac-Man, Minecraft, Space Invaders, Donkey Kong, Doom, Dungeons and Dragons, Super Mario, etc.

Existem várias referências a músicas dos anos 80: Duran Duran, Van Halen, The Buggles, Twisted Sister, etc.

Existem muitas referências a filmes dos anos 1980s/90s: The Shining, Back to the Future, Terminator, Jurassic Park, King Kong, etc.

O filme passa várias mensagens sociais:

– a pessoa deve ter amigos.

– só uma pessoa não deve ser dona de tudo: o poder corrompe.

– a realidade é melhor do que o escapismo do virtual.

– as pessoas passam demasiado tempo no mundo virtual e não deviam.

– a realidade é a única coisa que é real.

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