Omega Centauri não deverá ter vida

O aglomerado globular colorido de estrelas, Omega Centauri.
Créditos: NASA, ESA, e Hubble SM4 ERO Team

O raciocínio lógico diz-nos que em locais com muitas estrelas, existe maior probabilidade de termos planetas e quiçá até em algum deles existir vida (tal como a conhecemos).

Ora, aglomerados globulares de estrelas deverão, então, ser locais propícios à existência de planetas, quiçá até planetas habitáveis.

Uma equipa de cientistas decidiu estudar o denso aglomerado globular Omega Centauri, o maior da Via Láctea, e chegou à conclusão contrária: apesar do aglomerado conter cerca de 10 milhões de estrelas, é improvável que contenha planetas habitáveis.

A explicação é simples: o aglomerado tem 10 milhões de estrelas em somente 150 anos-luz de diâmetro. No seu centro, tem quase meio milhões de estrelas, sendo a maioria anãs vermelhas. Ora, a distância média entre estrelas é 0,16 anos-luz (como comparação, a estrela mais próxima do nosso Sol está a 4,2 anos-luz de distância). Assim, o estudo feito pelos cientistas mostrou que mesmo que temporariamente se formassem planetas na zona habitável das estrelas (anãs vermelhas), eles rapidamente encontrariam gravitacionalmente outras estrelas. Por isso, em menos de 1 milhão de anos, os planetas seriam despedaçados ou expelidos do sistema estelar. Nenhum planeta teria estabilidade suficiente, num período de milhões de anos, para formar e desenvolver vida tal como a conhecemos.

Fontes: Phys.org, artigo científico

1 comentário

    • Selma Lucia Maia on 13/08/2018 at 16:18
    • Responder

    A Vida é tão rara…☆☆☆♡☆☆☆

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