John Carter

Revi recentemente este filme, baseado na história A Princess of Mars, de Edgar Rice Burroughs.

John Carter é transportado para Marte.

O transporte não é explicado, mas é feito com uma chave-medalhão.

O planeta Marte (Barsoom) encontra-se em guerra civil, e está à beira da ruína.
John Carter é obrigado a lutar pela sobrevivência da civilização marciana.

O filme providencia um bom entretenimento.
E é visualmente bom.

Adorei a parte inicial em que John Carter tem que aprender a andar em Marte. Como Marte tem menos gravidade que a Terra, ele tem que andar quase aos saltos.
Além disso, devido à menor gravidade, os saltos dele são muito mais altos.
E, claro, ele também tem muito mais força em Marte, quando por exemplo atira pedras.

Também gostei da ideia de Therns manipularem as civilizações de diferentes planetas.
É uma ideia conspirativa que funciona bem.

Gostei igualmente do tradutor universal que é líquido: quando ele bebe água/leite, passa a saber a língua nativa de Marte.


Gostaria de ter visto uma explicação de como o transporte é feito.

Como o filme é baseado na história de 1912, é normal que pensassem que Marte fervilhava de vida avançada… como é mostrado no filme.
No entanto, a vida não era assim tão avançada, já que tinha os mesmos defeitos e atitudes dos humanos.

Também devido à data da história, é normal falaram de um nono raio, com energias desconhecidas.
Na altura, ainda se estava a descobrir o espectro eletromagnético.
Hoje, isso já não faria sentido.

No filme é dito que a guerra planetária dura 1000 anos.
Parece-me inconcebível uma guerra durar tanto tempo.
E também me parece inconcebível que durante todo esse tempo não tenha existido um desenvolvimento da civilização marciana, uma evolução cultural.

Chateia-me bastante as supostas “civilizações extraterrestres” serem constantemente retratadas como sendo humanoides.

Não gostei da desresponsabilização dos humanos.
No filme, as guerras e outros “pecados” da humanidade, são atribuídos aos Therns – já que é defendido que são eles que nos manipulam.

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