Capitão América

Steve Rogers é um rapaz pequeno, magrinho, com pouca força e com vários problemas de saúde.
Devido a isso, apesar de querer muito alistar-se, não consegue ser aceite como soldado americano.

No entanto, Steve Rogers também é corajoso, inteligente e persistente.

Ele aceita participar em experiências para criar um super-soldado americano.
A injeção do soro transforma-o a nível celular. Ele ganha músculos e torna-se mais forte.
A seguir, é inundado por raios-vida (Vita-rays). Consequentemente, ele cresce bastante, passa a correr rápido sem ficar cansado, consegue saltar bastante alto, consegue se regenerar/curar mais depressa do que o resto das pessoas e aparentemente não envelhece.

Para se tornar um super-herói, também lhe dão um enorme escudo de defesa feito de Vibranium. É um escudo super-poderoso, praticamente indestrutível, mais forte que o aço, bastante leve, e que absorve a energia/vibrações que lhe são aplicadas.

Este super-soldado é criado no final da 2ª Guerra Mundial com o objetivo de derrotar os nazis.
E consegue fazê-lo!

Captain America: First Avenger (Primeiro Vingador) é um bom filme.
É um filme que proporciona um excelente entretenimento.

No entanto, tal como no caso de Thor, não gosto mesmo nada deste super-herói.

Adorei que o pai de Tony Stark tenha ajudado a criar a tecnologia para transformar Steve Rogers num super-soldado, e que seja o mesmo Howard Stark a fazer o fato do Capitão América.

Gostei bastante do facto dele estar hibernado no gelo do Ártico durante 70 anos. Não me importava nada também de hibernar 500 anos, e tal e qual Buck Rogers acordar no futuro.

Gostei do cameo de Stan Lee como general.

Gostei bastante da arma que desintegra pessoas, criada pelo vilão nazi.

O vilão nazi, Red Skull, Caveira Vermelha, assemelha-se a um alienígena. Na verdade, anos antes, ele passou pelo mesmo procedimento que Steve Rogers. Mas a coisa correu mal, o procedimento ficou a meio, e ele viu o seu corpo ficar deformado.

O vilão nazi diz que no futuro não existirão bandeiras/países.
O Capitão América diz que o seu futuro não será assim: combaterá sempre pelo país USA.
O vilão está certo. Mas o Capitão América é demasiado nacionalista, patriota, e por isso limitado ao que existe no momento.

Detestei o final, já que é demasiado previsível: o Capitão América ganha.

Em termos científicos, não é explicado o que são “raios-vida”, mas seja lá o que fôr, não faz qualquer sentido ter tantos, e distintos, efeitos benéficos, sem aparentemente ter efeitos negativos.

O Capitão América enfrenta o Soldado de Inverno numa conspiração internacional.

A organização maléfica Hydra, infiltra-se dentro da organização dos super-heróis (S.H.I.E.L.D.) com o objetivo de a destruir.

No final, os bons vencem… como é costume.

Captain America: The Winter Soldier (Soldado de Inverno) é um filme confuso.
Desta vez, além de não gostar do super-herói, também não gostei da história do Soldado de Inverno.
Safa-se somente a parte da história em que a SHIELD é infiltrada. Essa parte, sim, é excelente.
O filme seria excelente se só se concentrasse na infiltração da SHIELD. Ou seja, sem a parte do Soldado de Inverno.

Este filme veio no seguimento do filme Avengers.
No final, até aparecem os gémeos com poderes sobrenaturais.
A seguir, virá o filme Avengers: Age of Ultron.

Mais uma vez, gostei do cameo de Stan Lee como guarda-noturno do museu.

O filme tem algumas citações excelentes.
Por exemplo, o Capitão América diz que os que estão no poder, na sua ânsia por proteger a sua população, apontam armas a todos os outros, e afirmam que isso é para proteção. Na verdade, é um escalar do conflito. Na mesma discussão, ele diz que isto não é zelar pela liberdade dos cidadãos, mas sim incutir-lhes medo.
Também é discutido que existe uma constante criação do caos e propaganda a falsas crises, de modo a permanentemente alimentar o esforço de guerra.

Adorei a citação engraçada do Falcão: “I do what he does, just slower. – Eu faço o mesmo que ele, Capitão América, mas só que o faço mais devagar.

O Projeto Insight é muito interessante: através do algoritmo Zola é possível avaliar o passado de uma pessoa de modo a prever o seu futuro.
Isto é parecido com o Minority Report (que apanha os criminosos antes deles combaterem os crimes), mas com muito mais contexto científico e psicológico: uma forma de prever os comportamentos futuros de uma pessoa, é saber quais os seus comportamentos no passado.

Não faz qualquer sentido que o Capitão América tenha o escudo em casa, mas não tenha o seu próprio fato.

O diretor de SHIELD, Nick Fury, é assassinado. Infelizmente, posteriormente, percebe-se que está vivo.
Um dos problemas destes filmes é que ninguém que interessa, morre.
Isto obviamente é absolutamente irrealista.

O Soldado de Inverno é, sem surpresa, um amigo do Capitão América.

O vilão principal é, sem surpresa, Pierce.

Após Avengers: Age of Ultron, os governos (de Humanos) passam leis para regular as atividades dos super-heróis.

Quando os super-heróis lutam contra os vilões, infelizmente, matam muitas vítimas civis inocentes.
Isso passou a ser intolerável para os Humanos, já que se calhar paga-se um preço demasiado alto para se ter super-heróis a protegerem-nos.

Assim, os super-heróis passam a estar sob a supervisão da ONU.

Isto leva a duas fações (opiniões) nos Avengers: os que concordam com o Capitão América e os que concordam com o Iron Man.
O Iron Man defende a supervisão externa.
O Capitão América confia mais em si próprio, do que no governo (ou políticos da ONU).

Os super-heróis, que previamente eram aliados, passam agora a lutar entre si, divididos em duas fações antagónicas.

Gostei bastante deste filme.

Captain America: Civil War é um filme com muita ação.
Essa ação é por vezes confusa, já que são muitos super-heróis a lutar simultaneamente.

Gostei deles terem opiniões divergentes.

Pessoalmente, ficarei sempre do lado do Iron Man, do Black Panther, do Ant-Man, e do Deadpool. Esses são os super-heróis que gosto mais, até porque me identifico mais com eles (do que com os outros).
No entanto, Ant-Man está do lado do Capitão América. E eu até estou mais de acordo com a opinião do Capitão América (confio mais em mim do que nos políticos).

Tony Stark é, neste filme, levado várias vezes pela emoção.
Enquanto Steve Rogers é mais racional. Apesar de também ser levado pela emoção, quando protege o seu amigo, mesmo antes de existirem provas que o absolviam.

Não considero que exista verdadeiramente uma guerra civil.
Parece-me simplesmente um desentendimento entre eles, que leva ao extremar de duas posições.

Tal como disse o Capitão América no último filme, também neste filme o super-herói Vision diz que o poder dos super-heróis convida os desafiantes a serem cada vez mais poderosos. Isso provoca um escalar do conflito, que leva a batalhas enormes que podem acabar com o mundo.
Ou seja, em parte a culpa pela destruição que se vê no mundo, é dos super-heróis.

Gostei, obviamente, do cameo de Stan Lee como correio da FedEx.

Gostei do novo Homem Aranha. É mais novo e tem piada. Mas fala muito.
Continuo a preferir Peter Parker representado por Tobey Maguire.

Supostamente existiam 5 super-soldados de Inverno (Winter Soldiers).
Mas eles não serviram para a história. Assim, foi irrelevante referi-los.

Uma das citações mais importantes do filme é do Black Panther: “Vengeance has consumed you. It’s consuming them. I am done letting it consume me.” – A vingança consumiu-te. E está a consumir os Vingadores. Eu não deixo que a vingança me consuma mais.
A vingança foi o pecado que consumiu a vida dos Vingadores e os levou a tomar decisões erradas.

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